Superwholock - Os Suspeitos Incomuns escrita por time lady


Capítulo 4
Suspeitos Incomuns


Notas iniciais do capítulo

Hello Sweeties!
Pessoal,á partir desse capitulo ( o ultimo do episodio um,graças a deus) as coisas vão começar a fazer mais sentido.
Queria agradeçer e dizer as pessoas que deixaram reviews no caps anteriores : vocês merecem uma viajem com o Doutor,sério >.< Ainda nem decidi se vou continuar a escrever a fic daqui em diante, mas enfim...
Espero que vcs curtam. Ah e se preparem pra dar um oizinho pros personagens que irão parecer no começo e no final da historia...~
Ok,vou para de dar spoilers.Bye u3u



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/528022/chapter/4

O Doutor pulou até o final do telhado, agarrou uma lona azul e deu-lhe um puxão. Ele a amassou em uma bola e jogou pro outro lado.

– Tã-dã!

Os Winchesters se entreolharam. -Oq ...- Sam virou a cabeça para o lado. - Que isso?

– Uma nave espacial – John respondeu.

Dean continuou encarando o estranho e elegante veiculo – Isso é obvio né cara . Mas ... por que estamos trazendo um membro do grupo “homem azul solitário” pra nave espacial? Vamos apenas deixar o carinha voar pra longe?

– Que isso, não - disse o Doutor. - Eu disse que estávamos trazendo ele à justiça, lembra? - Ele sorriu, com as mãos nos quadris enquanto olhava por cima da nave – Isso é um Justicarn.

– Justicarn? - Sam ecoou.

– Sim! - O doutor disse. - Justicarn! Uma prisão portátil, típica da Região Talosariana, milhões de presos, quatro entradas, todas elas a bordo apenas com esse Justicarn.

– É minúscula -,disse Dean analisando a coisa. - Não é nem mesmo o tamanho de uma van hippie, como é que vai ser uma prisão?

– Você já viu a cabine de polícia dele? - John perguntou, sorrindo.

– Sim.

– Então, basicamente a mesma coisa. - Ao olhar Sam e Dean o encarando, ele deu de ombros. - Eu já ... já passei por isso antes também .

– Então, é outra TARDIS? - Perguntou Dean.

O Doutor estalou a língua e começou a explicar rapidamente - Não é a mesma coisa. Mesma idéia, sim, mas diferente quanto a implementação. Como você pode ver, a TARDIS é uma dimensão individual, um não-lugar no espaço e tempo, enquanto a entrada do Justicarn é uma série de portas para um lugar em um conjunto que define o tempo, sem variação, nenhuma variável, apenas ... - ele se virou para ver os três seres humanos e um alienígena, todos o olhando com expressões um tanto vagas. Ele limpou a garganta. - Certo. Sim. Justicarns.

Ele andou em círculo em torno do pequeno transporte de metal. - Então, essa nave tem uma porta. Uma porta para uma prisão de milhões e milhões de anos. A prisão possui todos os presos da Força Nacional de Tarefa e Segurança Talosariana, a FNTST, sigla agradável, muito chique. De qualquer forma, a Região Talosariana é atormentada com gangues, máfias e outras coisas, então eles construíram uma mega prisão . O problema é que se você construir uma mega prisão numa cidade super tecnológica, você está apenas pintando um alvo maior nas costas, dizendo às pessoas exatamente onde elas podem ir tentar fazer a justiça com seus maiores traficantes ou os bagunceiros,e assim por diante. Então, ao invés dessas megas prisões a melhor opção foi construir essas naves.

O Doutor colocou uma mão na extremidade traseira da nave espacial. -Quatro portas. Em quatro naves. Elas estão sempre em movimento. Só um pouso para reabastecer, mudar o guarda, e / ou para levar novos prisioneiros. Sistema brilhante. Esses Justicarns são impossíveis de rastrear, indetectáveis, e a própria prisão é vigiada com os melhores dos melhores dos melhores guardas do mundo. Mas tem só um problema. - Ele se virou para os outros. –Eles não estavam esperando uma invasão... que viesse de dentro da nave.

John fez um gesto para Sam. – Me deixa apenas levar ele de volta pra dentro. - Ele pegou o Talosarian , e começou a arrastá-lo para o interior da nave.

Sam observou John um momento, depois se virou para o Doutor. - Espera, se esses guardas não conseguiram , porque colocar todos de volta vai ajudar em alguma coisa?

– A segurança na porta agora é de 24 horas de patrulha. Bem... 79 horas de patrulha, o período de um dia inteiro pros Talosarianos. Nós vamos escoltá-los de volta e os guardas que sobraram na prisão cuidam do resto, mas esse é apenas um problema temporário. O porta, essa porta não é segura até pegarmos de volta as outras peças do radar dimensional e-

Dean levantou uma mão. – Espera um pouco... então quer dizer que todos esses problemas estrangeiros, alienígenas , pessoas morrendo ... tudo isso é apenas por causa de uma prisão intergaláctica que foi destruída?

– Não é apenas uma prisão destruída, é a prisão destruída - disse o Doutor, os olhos se iluminando. – A Prisão destruída do século. Era indestrutível ate que os três grandes senhores do crime escaparam. Claro que há outros... como o que acabamos de pegar, mas ... –ele suspirou, inclinando a cabeça. - Três das pessoas mais perigosas do universo... estavam presas aqui.

– Aqui? - Sam repetiu quando John saiu da nave e agarrou a lona no chão. – E de onde veio essa coisa?

–A nave simplesmente caiu aqui – o Doutor disse, encolhendo os ombros – Talvez outra tenha caído no estacionamento do hotel onde vocês estavam. Esse é o problema ... eles poderiam estar em qualquer lugar-

– Ou eles poderiam estar aqui em Londres.

Os Winchesters se viraram para ver um homem andando em direção a eles. Cachos escuros emoldurados num rosto anguloso e olhos azuis. Seus lábios eram finos e sua expressão era seria, seus olhos, assustadoramente pálidos, fixaram-se sobre os dois, piscando para cada um dos irmãos sem descansar até que eles se voltaram para Dean. Ele estendeu a mão.

– Fuga difícil?

– O quê?

A expressão do homem se manteve inalterada. - Nada.

Os olhos de Dean se estreitaram e ele olhou para a mão de Sherlock antes de pegar e sacudir. Ele apontou para ele com a mão livre, sorrindo. - Você deve ser o único com bom humor aqui.

A boca do homem se contorceu em algo parecido com um sorriso de escárnio , e ele se virou para Sam, estendendo novamente a mão dele.

– Sherlock Holmes, detetive consultor.

O irmão mais alto pegou sua mão. - Sam Winchester ... - Sam fez um gesto. - Esse é meu irmão Dean.

– O irmão mais velho, não é? - Sherlock perguntou, ou melhor, afirmou.

Os olhos de Dean se estreitaram. -Sim. - Ele olhou para o Doutor. - Acho que todos vocês se conhecem né?

O Doutor concordou, balançando para frente e para trás sobre os calcanhares.

– Ah sim, nós três somos bons companheiros. Bem, bons companheiros há dois dias. Ok, não exatamente companheiros que nem aqueles casais-

– Colegas, - Sherlock explicou, ainda com a mesma expressão.

Isso mesmo – o Doutor assentiu - Colegas. Esbarramos da mesma maneira. Eles estavam rastreando um dos presos, igual vocês dois, nós esbarramos e ... ele me tirou de uma espécie de fosso-

– Sim, um fosso – Sherlock repetiu, em seguida, virou-se e caminhou em direção ao Doutor. - Isso é o que eu estava querendo dizer pra você no SMS que enviei. Aquele fosso subterrâneo. Tinha plasma escaldante lá embaixo, uma sujeira perturbadora nas janelas externas, caixas movimentadas, algumas arrombadas. Voltei esta manhã por volta das três e nada. Tudo limpo. Eles estão em movimento, mas ainda estão procurando por alguma coisa.

Dean estava balançando a cabeça. - Me desculpa, eu perdi algo?

Sherlock levantou a mão para Dean, os olhos ainda sobre o Doutor. - Pare de falar. Eles estão aqui. Os outros também. Fiz algumas anotações sobre eles no laptop-

– ele quer dizer que eu digitava anotações no laptop enquanto ele falava, - John murmurou.

–Mas esses outros não são importantes. Os três, os três grandes, eles ainda estão aqui. Em Londres. E eles estão planejando algo. Algo terrível e grande.

– Mas o quê será? - perguntou o Doutor.

Sherlock soltou um longo suspiro. - Essa parece ser a questão.

Sam pigarreou. - Desculpem, mas... o que está acontecendo?

– Você não estava ouvindo?- Sherlock se virou para Sam -. A prisão foi destruída, três grandes criminosos escaparam e agora eles estão planejando algo. E, se não começarmos a dar um jeito nisso e rápido vamos perdê-los.

– Parece que vocês precisam de uma mãozinha - disse Sam com um encolher de ombros.

John sorriu um pouco, com uma expressão surpresa - Você está se oferecendo para ajudar?

– Sim - Sam franziu a testa. - Quer dizer, não é apenas um problema... britânico, é um problema humano, certo?

– Olha meus camaradas,nós gostaríamos de ajudar - disse Dean, jogando um braço sobre os ombros de Sam. – Mas temos nossos próprios problemas pra resolver em casa. Sabe, só porque você parou um apocalipse, não significa que você salvou o mundo, certo? Então, se não for um incomodo, nós gostariamos de pegar a nossa passagem só deida pra casa. Na cabine azul. Agora.

O Doutor arqueou uma das sobrancelhas - Tem certeza? - ele perguntou, o olhar louco e entusiasmado pairando sobre Dean. - Quer dizer... mistério, caos, o fim do mundo ... você não quer entrar nisso?

– Como eu disse nós temos nossos próprios problemas, muito obrigado - disse Dean, quando Sam o puxou de volta.

Sam baixou a voz, virando as costas para os outros. – Hey Dean... , quer esperar? Vamos... pense nisso um segundo.

– Pensar sobre o que? - Dean cruzou os braços. - Sam, isso não é da nossa conta, ok? Não é problema nosso

– Só porque uma nave não caiu no quintal de algum fazendeiro no Texas? Qual é Dean...

– Nós temos nossos próprios problemas - Dean rosnou. – Crowley, o fim do mundo, e ainda tem meu carro que ficou lá, lembra? Isso é o que nós precisamos estar focando.

Sam passou a mão sobre o rosto com um suspiro. - Tudo bem ... tudo bem, olha, então ... - Ele encolheu os ombros. -Nós não temos pistas agora, certo? Bobby ainda esta dando um jeito-

– Sim, e daí?

– E dai? - Sam ecoou. - Dean, esse é um trabalho .O que fazemos enquanto Bobby trabalha em encontrar para nós o que precisamos?

Dean suspirou. – Trabalhamos.

– Nos trabalhamos - Sam repetiu. - Então... a minha sugestão? Até que Bobby não termine o que esta fazendo... nós ficamos com esse caso. Precisamos chegar em casa em 1 minuto? O Doutor nos leva pra casa de volta, certo?

Dean ficou um pouco verde ao pensar na viajem. Ele deu a Sam um olhar de soslaio. - Você tem certeza de que podemos confiar nesses caras?

Sam deu de ombros. - Até agora, não vejo razão pra não confiar.

Dean olhou para ele um longo momento antes de começar a esfregar os olhos com a palma da sua mão.

– Tudo bem. Tudo bem , vamos ficar por aqui. Mas quando o Bobby chamar-

–Estamos dentro! - Sam exclamou, voltando-se para os outros.

John deu um pequeno grito, sorrindo quando o Doutor bateu palmas, saltando no ar e dançando em um círculo antes de correr na direção deles, pegando no rosto dos dois.

– Os Irmãos Winchester, brilhantes. Absolutamente brilhantes!- Ele girou ao redor, o seu sobretudo voando junto- Olhe para nós! Os irmãos Winchester, Sherlock Holmes, John Watson, e o Doutor. Não, espera - Ele parou imediatamente, passando a mão no cabelo arrepiado - Não, isso não é cativante, precisamos de algo cativante.

–Você tá dando um nome pra equipe? - Dean o encarou - Tá falando sério?

– Bem, Wincholmsontor quase não sai pra fora da língua, né? – ele pensou uns instantes - Não. Não, isso soa como uma fã maluca - Ele acenou com as duas mãos ao grupo. – Pensem, qual seria um bom nome?

– Bem, o que agente tem comum? - John disse. - Quer dizer, nós todos somos detetives... em certo sentido, quero dizer.

– Eu não chamaria eles de detetives - Sherlock murmurou, examinando o chão.

Dean deu um passo adiante. –Come que é?

– Não, ele tá certo – o Doutor, apontou para Sherlock. - Detetive é um pouco ... exclusivo demais. Não é exatamente o que a maioria de nós faz, é mais parecido com o que Sherlock faz.

– Obrigado, - Sherlock murmurou.

– Não, nós somos um pouco maiores do que isso - o Doutor continuou como se não tivesse ouvido. - Talentos maiores, habilidades maiores, assim como as formas de fazer as coisas. Tem que ser alguma coisa. Algo que todos nós temos em comum.

– Nenhum de nós tem nada em comum.- disse Sherlock.

John suspirou. - Sherlock...

– O quê? - Sherlock perguntou, franzindo a testa. - Nós não somos exatamente suspeitos comuns, não é?

A cabeça de Sam virou de lado. – Então nós somos suspeitos incomuns.

Houve um momento de silêncio, enquanto todos os olhos se voltaram para ele.

John repetiu lentamente. - Os suspeitos incomuns - Um sorriso lento se espalhou sobre seu rosto enquanto ele balançava a cabeça.

A boca de Sherlock se contraiu. – Pelo amor de deus...

– Os Suspeitos Incomuns,é isso, - o Doutor disse, sorrindo para Sam. Ele colocou a mão em seu ombro e no de Dean. – Bem vindos ao clube Winchesters.

– Só até surgir algo... - disse Dean, levantando um dedo.

– Ok, certo, com certeza - o Doutor assentiu. - Naturalmente.

– Bem, se eles vão mesmo fazer parte desse “clube” – Sherlock disse, com as mãos nos bolsos e caminhando rapidamente em direção à porta do apartamento - que eu poderia argumentar que está se tornando grande demais pra trabalhar de forma eficiente, então seria melhor informá-los sobre o caso até agora. Ou casos, em vez disso, já que nós temos pelo menos três outros detentos além dos chefões que já desapareceram.

O Doutor fez uma careta. - Dois.

– Três - Sherlock repetiu.

O Doutor balançou a cabeça. -Não, dois, nos acabamos de pegar-

Três– Sherlock se virou bruscamente para enfrentar os outros.- É óbvio, basta olhar pra isso.

Todos eles olharam de volta para a nave, agora recoberta com a lona. John foi o primeiro a falar, a testa franzida com a confusão. - Desculpe, olhar para o que?

Sherlock soltou um longo suspiro. - Deus, é como se eu fosse o único aqui com um cérebro funcionando. Tenho as amostras no andar de baixo em cima da mesa. Encontrei um conjunto de marcas que coincidem com as que vimos no lado do ...- Sua voz desapareceu quando ele desceu as escadas para o apartamento.

O queixo de Dean trabalhou um momento. - É só eu, ou aquele cara é um ignorante?

O Doutor suspirou. - Ele é brilhante. E que ele é... Não é exatamente legal, e nem paciente , mas ... ele é brilhante.

John deu aos dois irmãos um pequeno sorriso. –Isso vai melhorar. Não muito, só que ... mais cedo ou mais tarde vão começar a aturar ele. - Ele suspirou, olhando para a porta do apartamento. -Isso não significa que ele vai ser agradável de qualquer jeito, mas ... vão começar a ter paciência com ele.

– Sim, ansioso pra isso - Dean resmungou, e começou a descer para o lugar.

Sam suspirou, vendo seu irmão desaparecer no apartamento abaixo. Ele olhou para John e o Doutor, dando um sorriso cansado. - Vocês vão começar a ser pacientes com Dean também. E ele pode realmente ficar mais agradável.

O Doutor sorriu. - É bom ter você aqui Sam Winchester.

– Obrigado. É bom poder ajudar. - disse Sam com um sorriso.

John abriu a porta, acenando para as escadas. - Vamos. Vou pedir a Sra. Hudson pra colocar uma panela no fogo e fazer alguns biscoitos.

***

Um conjunto de alicates de metal foi colocado em uma tigela de água. O material escuro e pegajoso se desprendia dos metais sujos, manchando o líquido com sangue. As luvas de látex estalaram quando eles foram retirados de um par de mãos e colocados ao lado da tigela. Ao lado da tigela, e ao lado das luvas, um celular estava tocando.

O celular foi atendido. - É melhor que seja muito importante. Estou no meio de algo... - uma pausa. - Encontrou o quê? - As mãos seguraram uma bandeja próxima a ele. - Encontrou o quê caramba?

Ele se virou, pegando uma pequena lâmina da bandeja e segurando-a contra a luz.

– Bem, por que você está me ligando, se você não sabe que porra encontrou? - A lâmina pegou o brilho florescente, refletindo-se através das paredes brancas. Depois de um momento, o homem a deixou cair a seu lado. - Novo? Como novo? É Sério? Londres é um pouco longe pra essa operação e pra ir rastrear algo que pode, ou não, ser o que estamos procurando... Tem certeza? Você tem certeza absoluta? Porque se você não tiver ... -

Uma pausa. - Sério?! Você tem então? Beleza, então sim, absolutamente! Por que ainda estamos discutindo isso? Mande alguém lá em baixo ...não. Não, espera ... quer saber? Não mande ninguém....- outra pausa - não, NÃO! Eu disse, não mande ninguém! Você é um burro surdo?Ele suspirou. - Não, não, eu vou buscá-lo eu mesmo. Vou até lá sozinho. Mande alguns dos garotos logo, pra ver se eles podem colocar as mãos em um desses ... o que quer que sejam. Ah, e diga a eles que se foderem isso de qualquer forma, eu não vou só picotar suas cabeças. Vou acabar com eles. Vou queimar todos. E então eu vou traze-los e fazer isso de novo, entendeu?

Houve uma pausa. O homem sorriu. -Fico feliz em ouvir isso.- Ele virou a lâmina na mão. - Não. Isso é tudo por agora. Estarei por perto em... - Ele olhou para o relógio. - Vinte minutos. Já tem isso pronto?

O homem fechou o celular e começou a roer o interior de sua bochecha. Guardou o celular e fez um gesto com a faca para a mulher amarrada á mesa médica , sorrindo. – Sorte sua, sorte sua, querida - ele murmurou. – Pense sobre o que nós falamos aqui hoje.

A mulher sacudiu a cabeça. -Por favor ... - Sua voz era fina e rouca, os lábios rachados e cobertos de sangue. - Por favor, eu não sei onde ele está ...

Ele sorriu. - É melhor trocar de música no momento em que eu voltar, docinho. E...- Ele apertou a faca contra a pele de sua clavícula, pressionado até que um pouco de sangue saisse. A mulher começou a gritar quando ele continuou, com a voz suave e no mesmo tom - Sinto muito mais hoje eu não estou sendo muito gentil...

Crowley esfaqueou a coxa da mulher com um pequeno suspiro. - Garotos, peguem meu casaco. Papai está indo pra uma viagem de negócios.

Dois demônios pegaram a mulher e começaram a arrasta-la para fora, enquanto outros dois começaram a limpar o equipamento, e um entragava o casaco a ele. - Você precisa de mais alguma coisa chefe?

–Mande alguém trazer o carro lá fora por favor...

– O senhor vai tirar umas férias?

Crowley suspirou. – Quem me dera meu filho. Essa é uma viagem

de negócios.

–Pra onde senhor?

Crowley sorriu, encolhendo os ombros em seu casaco. -Inglaterra.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

- Fim do Episodio Um