Superwholock - Os Suspeitos Incomuns escrita por time lady


Capítulo 1
Episódio I - Esse cara é maluco?


Notas iniciais do capítulo

Hey pretty peoples! Esqueci de deixar alguns avisos entao aqui vai :
—> Essa é minha primeira fic de verdade então comentarios com criticas, elogios ou sugestões sao muito bem-vindos.
—> Os capitulos são grandes mas isso nao quer dizer que a historia é chata a̶i̶n̶d̶a̶ ̶m̶a̶i̶s̶ ̶c̶o̶m̶ ̶ ̶S̶a̶m̶ ̶e̶ ̶D̶e̶a̶n̶ ̶W̶i̶n̶c̶h̶e̶s̶t̶e̶r̶
—> E agradeço a lariihbernikov pela ajuda com as coisas de sobrenatural e ás pessoas divas que tirarem o tempo para ler e comentar também. Enjoy :)

**Mudança de ultima hora** - Como o 1 cap ficou grande demais resolvi dividi-lo em quatro. Na verdade esse 1 cap é o primeiro episodio da historia. Ou seja a historia será dividida em episódios e cada episodio terá 4 capítulos. Enteram? xD



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Os Suspeitos Incomuns

Dean se jogou no sofá, chutou os pés em cima da mesa de café no centro da sala e começou a remexer no saco de papel branco pegando um dos quatro cheeseburgers de bacon com molho extra que ele comprou em uma tenda na rua. Ele estava prestes a dar uma mordida quando olhou para cima e viu Sam olhando para ele por cima do seu laptop.

– O quê?

–Esquecendo-se de alguma coisa? – ele perguntou

Dean fez uma pausa. Olhou para a saco em seu colo, o hambúrguer na mão, a bolsa em cima da mesa, depois de volta para o hambúrguer. - Ah! Certo - Ele colocou o hambúrguer de volta na mesa, correu através do quarto para o mini-frigorífico e agarrou uma cerveja. Se inclinou sobre a mesa que Sam estava trabalhando e abriu a tampa. Ao olhar no rosto de Sam, Dean fez uma careta.

–O quê? Quer um?

–Você é um perdedor - Sam murmurou, empurrando a mesa e deixando que a rodas da cadeira o levasse para a mesinha do café, onde ele pegou o saco com a sua parte da comida.

Dean tomou um gole. - Isso é um não, então?

–Não bebo durante as horas de trabalho Dean. Lembra? - disse Sam, empurrando a cadeira de volta pra mesa. -Eu estive trabalhando em um caso.

– Hey - Dean murmurou. - Eu tenho trabalhado também, ok?

Sam lhe deu uma olhada.

– Ir para o bar e ficar avaliando traseiros não significa que está trabalhando em um caso. - desdobrou um guardanapo, em seguida, despejou as batatas fritas nele. - E eu não acho que Cas apreciaria isso.

– Eu não fiquei avaliando ninguém - disse Dean, dando duas mordidas no sanduiche - Andei por aquele beco por onde passamos verificado as ruas laterais, os esgotos...

– Você encontrou alguma coisa?

Dean balançou a cabeça

– Tudo limpo como um assobio - disse com a boca cheia de hambúrguer. Ele levou um momento para mastigar e engolir, e depois acrescentou:

– Que tipo de metamorfo se altera, mas não deixa nada pra mostrar que estava mudando?

– Sim, ainda estou tentando descobrir isso - Sam suspirou. -Até agora, a lista do que não é, é maior do que a do que poderia ser.

–Então, o que não é?

Sam clicou em outra janela. - Bem, não há sobra de nada quando ele muda, e não há mudança da lente nas filmagens de segurança que eu peguei, por isso não é um metamorfo. Ele correu para fora do prédio em chamas como se fosse um passeio de manhã...

– Um vampiro?– perguntou Dean.

Sam balançou a cabeça. –Não, ele fez foi incendiar o prédio, não comer as pessoas...

– Talvez esteja guardando pra mais tarde.

–Então por que matar todo mundo? - perguntou Sam. - Quero dizer, ele simplesmente não faz qualquer sentido.

–Mas não podemos descartá-lo, certo?- Dean contestou - Então, da próxima vez que vê-lo, Bam. Espingarda na cabeça, facão no pescoço numa boa medida.- Ele se mudou para dar mais um mordida, depois hesitou. - Ei... você acha que talvez isso seja uma coisa nova? Como algo que ainda não encontramos, ou...

Sam não fez mais do que olhar por cima do seu laptop. -Nós não estamos nomeando outra espécie.

–Ah, vamos! - Dean gemeu. - Jefferson Starships? Esse é um nome perfeito!

–Não é exatamente um nome legal - Sam murmurou. -Além disso, eu acho que as chances de nos depararmos com algo que nenhum caçador jamais deparou são mais do que pequenas.

Dean assentiu para si mesmo. - OK, está bem. Você falou com Bobby sobre isso?

– Sim, ele deu uma procurada, mas ele não ... ele não viu nenhum ... nada que pudéssemos ... - Sam estava olhando para fora do estacionamento. - Cara... vem olhar isso.

Dean suspirou. -Hey. Estou tentando desfrutar de um hambúrguer.

–Eu sei, eu sei, só ...- Ele apontou para fora da janela e Dean se aproximou e ficou ao seu lado. – Você vê o que eu estou vendo?

Havia um homem alto e magro vestido em um terno azul bem ajustado e um longo sobretudo marrom vagando no estacionamento e virando de lugar em lugar. De vez em quando, ele puxava um item do bolso e o movia nas portas. A coisa brilhava, ele olhava para ela, e então voltava a vaguear.

O sujeito coçou a parte de baixo do queixo e girou em um círculo antes de se virar em outra direção em uma estranha mistura de salto e foxtrote. Depois deu uma parada súbita, lambeu o dedo e o ergueu para o vento. Sam riu.

– O que diabo é isso tudo?

– Um viciado em metanfetamina com uma vara de luz azul - Dean murmurou. – A cidade é cheia de doidos e você está surpreso? - O homem, de repente gritou algo e saiu correndo. Dean se inclinou e observou-o correr num raio em torno do prédio.

– Sim, lá vai ele. - Ele estendeu a mão e puxou as cortinas fechando-as e olhou para Sam. - Eu ver um pouco o que ele está tendo e comer isso aqui, certo? – ele deu outra mordida no hambúrguer e um gole na garrafa de cerveja.

– Você já tem mais o que fazer - disse Sam, dando em Dean um pequeno empurrão. – Termina esse hambúrguer logo pra gente verificar o armazém.

– Armazém? Que armazém?

Sam fez um gesto. – O que fica a uns dois quarteirões daqui. Foi abandonado por anos, mas um dos vigilantes do prédio ao lado disse que havia luzes estranhas piscando lá dentro. - Sam sorriu. – E não há mais energia circulando pelo edifício então...

–... então você acha que é a nossa cara. - completou Dean.

Sam deu de ombros. – Acho que isso tem alguma ligação com o incidente do incêndio. Além do mais, todo mundo precisa de um lugar pra dormir, certo?

– Certo, certo, - Dean murmurou. - Ok, me deixa terminar esses meninos maus e nós vamos pegar a estrada.

Sam fechou o laptop e começou a guardar suas coisas. - Eu vou começar a ligar o carro.

Dean viu seu irmão guardando suas coisas em silêncio. Sam estendeu a mão para a porta e Dean estalou os dedos.

– Hey! - Ele esperou que Sam o olhasse. - Não pegue nenhum doce ou bastão de luz de estranhos ou viciados em metanfetamina, ok? Eu não preciso que você fique mais derpy .

Sam fez um careta, - Imbecil.

– Imbecil lindo - Dean corrigiu, mas Sam já tinha fechado a porta.

****

Dean estacionou o Impala do outro lado do edifício. Lançaram um saco de equipamentos (duas espingardas de cano serrado, dois facões, uma lata de sal e uma garrafa de Dasani com água santa apenas para o caso de precisarem dela, além de outras coisas essenciais) por cima da cerca, então após o cortarem o arame farpado para trás , subiram um em cima do outro .

Dean já estava entregando a Sam uma das espingardas e pegando o saco quando o jovem caiu de cima do muro. Ele manteve sua voz baixa enquanto xingava e puxava a mini lanterna do bolso lateral da mochila.

– Ok, então onde tem uma porta nesse lugar?

–Lado leste -, disse Sam, verificando as rondas na arma antes de fecha-la de volta.

Dean assentiu. – Ótimo.

Eles caminharam tão suavemente quanto possível sobre o cascalho solto, parando apenas uma vez quando ouviram algo sussurrando no outro lado da cerca. Sam mirou a lanterna antes de Dean sequer virar em sua direção. O brilho pegou os olhos de um coelho, transformando-os em uma mudança vibrante de roxo, amarelo e verde, tudo em um instante, e, em seguida, a criatura tinha desaparecido no escuro.

Dean soltou um suspiro de alivio. Não tinha percebido que estava se segurando.

– Droga de animais!

Sam revirou os olhos. - Okay, olha, tem uma porta bem ali , então continue...-

Ambos os irmãos pararam quando a lanterna de Dean iluminou a porta; e do nada o homem alto e magro com o terno ajustado e um sobretudo marrom que viram no estacionamento do hotel apareceu, agachou-se em frente da porta e apontou aquela coisa brilhante na maçaneta. Ele olhou para eles uma vez, depois uma segunda vez antes de se levantar. Era mais alto do que Dean, mas não tão alto quanto Sam. Sorriu para eles, os olhos escuros se iluminando.

– Oh! Locais! Adoro locais! Olá locais, bela noite não é?

As sobrancelhas de Dean subiram quando ele se virou para olhar para Sam. -Cara, olha isso - ele murmurou por entre os dentes. - O viciado em metanfetamina é britânico.

Sam olhou para o sujeito. - Hum... não somos os habitantes locais.

– Ah,nem eu - disse o homem de um jeito engraçado. Dean deu a ele um sorriso inexpressivo. – É obvio.

– Oh, olhe para isso -, o cara arquejou, seu sorriso desaparecendo. - Você trouxe armas.

Sam se lembrou da espingarda que ele ainda estava segurando na mesma posição de quando ele caiu do muro.

– Eh, sim. Nós estamos...

–FBI - disse Dean, sem perder a oportunidade - Tentando encontrar pistas com um... caso de drogas . Então, se você não se importa-

– Armas. O-deio armas.– o homem murmurou com uma voz solene, desviando o olhar da arma de fogo do Sam.

– Sim. Bem, considerando que estamos em uma missão oficial, eu vou ter que pedir para se afastar...

Os olhos escuros do homem desviaram para Dean, e ele olhou entre os dois irmãos, passando a mão pelo topete bagunçado.

–Bem, isso é... não vai ser necessário, como eu ... am ... - Ele começou a cavar através de seus bolsos internos, finalmente puxando uma capa de couro desgastada e mostrando um distintivo a eles. – Estou aqui pelo mesmo caso.

Sam e Dean piscaram para o papel . Depois de um momento, Dean olhou para cima. -Você é um agente?

O homem olhou para o crachá, em seguida, olhou para os dois e assentiu.

– Yup. Bem, mais do que um investigador. Bem, talvez nada mais do que um investigador tagarela e companheiro que fala com pessoas estranhas e de ações estúpidas e esse tipo de coisa, sim.

A boca de Dean continuou abrindo e fechando sem fazer som. Sam deu uma risadinha. -Desculpe, nós só... não fomos informados que havia outros agentes no caso. Olha, por que não vamos apenas dar... uma chamada rápida para os nossos superiores, para que eles saibam que-

– Nós já pegamos esse caso - disse Dean.

O homem sacudiu a cabeça, como se não tivesse ouvido Dean.

– Não.

Os olhos de Sam se estreitaram.

–Não?

– Não há tempo – ele disse , olhando por cima do ombro, para a porta. Ele continuou falando, embora fosse quase mais para si mesmo do que para eles . - Meu superior é... muito ocupado. Sem tempo para conversar. Esta de férias na verdade, em algum lugar agradável. Ensolarado. - Ele franziu o cenho. - Os americanos gostam de sol, certo? Sim, ensolarado.

A boca de Dean se contorceu em um sorriso tenso.

– Olha, ahn ... Agente Whatsyername, nos já pegamos esse caso. Então ...- Ele colocou a mão no ombro do homem mais alto, que olhou para ele com um certo grau de confusão quando Dean continuou. - Por que não vai descansar a cabeça, jogar um pouco de sinuca, tomar uma cerveja no bar, e depois nos encontramos com você e interrogamos algumas pessoas depois de limpar aqui? Mas que diabo de som é-

Um som ensurdecedor igual a metal sobre metal atravessou o ar, e de repente uma luz verde clareou todas as janelas do armazém vazio, iluminando o campo que circundava o local e o céu noturno além. Assim como começou de repente , o som parou. Mas a luz não.

O cara magro virou-se, pegou o que claramente não era uma vara de luz do bolso e apontou para a maçaneta. – Recuem! - disse ele. - Voltem para o carro e dirijam o mais longe que puderem.

– Desculpe-me? - Dean rosnou.

– Ou entrem e ficam atrás de mim, sem fazer movimentos bruscos. Ele olhou para Sam. - E não fique acenando essa coisa lá dentro, você vai assustá-lo.

Sam franziu a testa. – Assustar o que?

– Ah, então o seu brilho magico faz um som... – Dean se divertiu, mas depois seu sorriso desapareceu.

A fechadura de repente se destrancou. O homem agitou o pulso e o dispositivo se fechou quando ele abriu a porta.

Dean piscou. - Isso não faz isso. - Ele olhou para Sam. - Me diz que isso não faz iss-

– Quem diabos é você?- perguntou Sam,finalmente.

O homem sorriu para ele, dando outro salto em seus tênis Converse vermelho.

– Eu sou o Doutor. - disse ele, em seguida, desapareceu no armazém.

Dean olhou para a porta, apontando para o sujeito, agora desaparecido.

– Doutor? Não. Esse cara é um doido... ah, não. Não, Sammy, não...- ele resmungou enquanto Sam agarrou-se à porta, segurando-a aberta. – Me diz que não estamos seguindo o cara lá dentro.

Sam deu de ombros. - Como se nos fossemos ficar de fora dessa situação estranha...

–Sim, mas e a bagagem?

– Nós não temos escolha.

Os olhos de Dean se estreitaram. – Bosta. É disso que sua cabeça é cheia - ele resmungou, em seguida, pegou a espingarda das mãos de Sam e empurrou o saco para ele. - Eu quero a espingarda - disse.

Sam suspirou. - Só ... não seja rápido no gatilho, ok? Vê se relaxa e seja legal com o cara...

– Tô sempre relaxado. Eu sou um durão filho da mãe , é assim que eu sou legal ... um cara sexy sendo levado pra morte por um esquisito louco em um terno e um casaco que quer salvar a gente com um vareta de luz azul.

–Vai ficar resmungando que nem uma cadela a noite toda ou vai entrar comigo e ver o que realmente está acontecendo aqui dentro? -perguntou Sam.

– Ok, Ok. Estou indo, estou indo. - E com isso, Dean entrou dentro do edifício.


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Notas finais do capítulo

É isso ai, espero que tenham gostado! :)



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