Por um acaso escrita por Madu Kordei


Capítulo 5
Capítulo 5- Desabafo




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– Que foi? - Abracei o Marco um abraço demorado, e fraco para não me machucar, porém muito bom. - Obrigado por tudo tá? Obrigado por me animar mesmo assim, desse jeito, tu é um anjo garoto, além de tudo é o meu ídolo, obrigado por tudo tchuco! Obrigado mesmo, eu te amo.

Eu senti o suspiro dele, e comecei a passar a mão no cabelo dele.

– Que isso princesa, depois disso tudo você merece muito mais que isso, uma menina tão linda como você não pode ficar na rua, sem rumo algum, eu também te amo, e você sabe que pode contar sempre comigo! - Ele me deu um beijo na testa.

Me soltei do braço do Marco, e pude perceber o Maxi com os olhos lacrimejando, talvez fosse chorar, ou não.

– Maxi! - estendi os braços pra ele, e ele me abraçou forte. - Aí Marco caralho, forte não porra.

– Foi mal marrentinha!

– Obrigado você também seu babaca, esse cara aí que mora dentro de você me encanta! Obrigado por me alegrar, você é o cara que eu posso ter certeza que posso contar no pior momento da minha vida, que eu sei que vai me deixar pra cima, eu te amo de montão seu azedo.

– Que isso Vilu marrenta, cê sabe que pode contar que sempre vai ter o Maxi Lindão, pra te dar um ombro amigo, ou uns tapas, uma piada idiota pra ver esse seu sorriso no rosto, eu te amo também sua azeda.

Me soltei dele, olhei pra cara do León, ele deu um sorriso tão grande me encantou tanto, quando fui perceber já estava abraçada com ele, um abraço muito bom, maravilhoso, eu estava no paraíso.

– Choose ou irmão, tanto faz, eu te amo tanto, obrigado por ter me tirado daquela rua fria, por ter feito o meu pesadelo virar um sonho, mas infelizmente esse sonho não foi realizado tipo mil maravilhas, como eu desejei... Mas acho que talvez um pedacinho de mim está tudo bem, pois agora estou aqui, com você. Eu te amo tanto choose, e cada vez que você olha pra mim sinto que não é um olhar de pena, e sim de carinho, sinto que você confia em mim desde quando falou pra van parar, to te devendo uma vida te amo demais, tá branquelo? Pode contar comigo nos piores momentos assim como você fez comigo, obrigado. - encharquei a camiseta dele de lágrimas.

– Que isso meu amor, eu sempre vou está do seu lado te encorajando mais á seguir em frente de cabeça erguida! Porque a vida tem altos e baixos, e não é por acaso que você está aqui abraçada comigo, o seu ídolo, foi Deus que mandou essa anjo chamado Violetta pra mim, e por mim eu roubava pra mim, e não devolvia nunca mais, na verdade eu já roubei, mas em fim, tu não me deve nada, o que eu fiz foi apenas um gesto, mas eu quero que agora você fique boa ok? vou cuidar de você pra sempre branquela, eu te amo muitão, agora eu vou ir pra sala, tá bom?

– Tá, boa madrugada, dorme com os anjos.

– Só se você dormir comigo - ele disse rindo

– Para!

– Tá, tchau fui

Ele saiu então deixei a porta encostada, liguei o abajur e apaguei a luz, deitei na cama dele peguei meu celular, já eram 3h da manhã... Passou muito rápido, mal sabia o que ia fazer amanhã, mas seria um dia longo e cansativo, as cenas se repetiam em minha mente dez do começo do dia passado, resolvi tranquilizar se não, eu ia me jogar daquela janela.
Pensei em tudo o que os meninos me disseram, lembrei das cartas... Pô, as cartas, feitas com tanto amor, mas infelizmente, talvez não vou ter mas elas novamente.

Meus pensamentos foram interrompido, por um barulho de passos no meu corredor...

– León! Ainda não dormiu? - Era a voz de Marco.

– Não cara, eu não consigo, a Violetta pode fugir.

– Que isso cara? Relaxa, ela não vai fugir.

– Você não pensa? Ela tá super bolada com o que aconteceu hoje, e não é qualquer coisa, ela pode está chorando, talvez se cortando, se matando nos pensamentos dela, ou se jogando da janela, e eu estou aqui pra proteger ela.

– O máximo que ela deve estar fazendo, é dormindo, relaxa León nada de ruim vai acontecer com ela, tá bom?

– Você não está preocupado, não é mesmo?

– Mas é claro que estou! Mas cê tá obcecado nela irmão?

– Aliás Marco, o que tu veio fazer aqui?

– Água, bateu uma sede.

– Tá, pegou a água, agora vaza pro seu quarto.

– Fui papai - Ouvi uma risadinha de deboche.

Apaguei o abajur, e apenas escutava o som que o vento fazia, as folhas das árvores se mexia, e o tempo passava cada vez mais rápido... Eu resolvi então dormir, é amanhã será longo dia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijinhos