Our Intense Love.. escrita por Bionic


Capítulo 7
"Herói"


Notas iniciais do capítulo

Olá, i’m back (mais uma das coisas que eu só sei falar)
Esse cap me “inspirei” em uma cena do clipe de “superhuman” do Chris Brown ft Keri Hilson.

Espero que gostem e comentem, apareçam, sei lá D:



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Nada melhor do que acordar as 9 da manhã, para quem acorda as 6 todos o dias. O dia estava caloroso naquele dia, ouvia o som dos passarinhos cantando, e me senti como se tivesse em contos de fada. Acordei feliz, logo abri a janela do meu quarto e deixei aquele lindo sol entrar. Troquei-me e desci me deparei com uma cena um tanto engraçada, meu pai estava atirado no sofá, com os pés descobertos e todo torto. Dei risada e fui em direção a cozinha, quando cheguei lá, Emilie estava preparando o café da manhã, fazendo algumas panquecas, e cantarolando baixinho para não acordar meu pai.

– Bom dia, Emilie. – Eu disse.

– Bom dia, Katie. Resolvi preparar o café da manhã, nada mais do que justo eu fazer isso por terem me deixado dormir aqui.

– Ah, que isso, não precisava se preocupar com isso.

Ela sorri em seguida. Meu pai acordou, ainda sonolento, veio até a cozinha e viu aquela mesa toda arrumada e enfeitada. Ele não conseguia processar nada, ele só olhava para mim, para Emilie e para a mesa.

– Quem deixou a mesa desse jeito? – Perguntou ele.

– É... Fui eu. – Disse Emilie, sorrindo.

– Uau! Ficou incrível.

– Obrigada.

Nós nos sentamos e tomamos café, e enquanto isso, conversávamos sobre diversos assuntos. Prestava atenção no meu pai a conversar com e realmente via que, ele se interessou por Emilie. Ficamos um bom tempo na mesa, mas depois arrumamos tudo, e pela primeira vez na minha vida vejo meu pai lavando a louça sem reclamar, e claro, não ia perder a oportunidade de tirar um sarro com a cara dele, esperei Emilie sair da cozinha.

– Hum, se Emilie for o motivo de você lavar a louça sem reclamar, vou trazê-la todo dia aqui em casa, para sua alegria.

Meu pai entendeu a ironia na hora e a malícia no meu comentário.

– Mas olha só. – Disse ele, sorrindo. – Porque acha isso?

– Pai, mais um pouco você tá segurando uma placa escrita: “eu estou interessado em você”.

– Você tá vendo coisa onde não tem.

– Aham, tá.

Emilie volta na cozinha e se encerra o assunto. Lá estávamos nós três, sem saber o que fazer, quando de repente o telefone toca, e é meu pai que atende. Eu o vejo atendendo e falando com alguém que parecia não conhecer.

– Ah sim, vou chama-la, só um momento. – Disse ele, afastando o telefone do ouvido. – É o Chris.

Na hora meu coração acelerou, no dia anterior não havia falado com ele, e também estava tão emocionada por meu pai ter voltado de viagem que não sabia se fala com ele.

– Oi Chris. – Eu disse, atendendo ao telefone, e vendo meu pai devolvendo o olhar malicioso como vingança.

– Oi Katy.

– Está tudo bem?

– Ah, estou, e você?

– Também estou, era seu pai no telefone?

– Sim, ele já voltou de viagem.

– Que bacana, depois passarei aí para conhecê-lo.

– Você vai gostar dele.

– (Silêncio) Tá ocupada?

– Não, por quê?

– Pode vir aqui?

– Claro, mas você não está trabalhando?

– Mesmo que eu tivesse, só entraria ás 10 horas. Não é só você que conseguiu folga (Risos).

– Ah ta (risos), eu posso ir, mas até hoje não sei onde é sua casa.

– Eu vou te buscar, aproveito e dou um “oi” para seu pai.

– Tudo bem então.

– Daqui a 5 minutos estou aí.

Desliguei o telefone, e quando me virei estava meu pai e Emilie, olhando para mim, com um olhar um tanto malicioso.

– O que foi? – Eu disse, envergonhada.

– Vai ver o novo namoradinho? – Disse meu pai, tirando uma com minha cara.

– Você sabe que ele é só um amigo.

–Ok né.

Dei risada e subi para me arrumar, coloquei uma roupa simples, não ia completamente produzida. Dei um jeito em meu cabelo, escovei meus dentes e fiquei esperando Chris chegar. Enquanto isso via TV, alguns filmes chatos que estava passando quando de repente ouço uma buzina de moto, e quando olho pela janela era o Chris, então fui correndo atende-lo, e lá estava ele, lindo como sempre.

– Oi. – Eu disse, timidamente.

– Oi, demorei?

– Não muito.

E então sorri, e ele também, e pensei naquele momento que havia uma possibilidade dele também se apaixonar por mim, não sei por qual motivo, o sorriso parecia verdadeiro e sentia sua felicidade a me ver. Talvez eu criasse expectativas por ser apaixonada por ele, mas que havia uma possibilidade, eu tinha certeza.

– E então, quer entrar para conhecer meu pai?

– Ah sim, claro.

Cruzei o meu braço ao seu e entramos em minha casa, e chegando lá, estava meu pai e Emilie conversando.

– Pai, olha quem chegou.

Apresentei Chris ao meu pai e Emilie, ficamos um pouco conversando e meu pai o chamou para almoçar um dia conosco, e Chris aceitou sem pensar duas vezes. Logo em seguida fomos embora, montei na garupa da moto e fomos até a casa dele. Entrei e pude ver seus irmãos mais novos, ele me apresentou a eles, eles iam sair e então eu e Chris íamos ficar sozinhos em casa. Ficamos conversando, dando risada, jogando videogame, mas no fundo estava com um pouco de tensão, por que ele me chamaria para a casa dele, e quando chegássemos lá , estaríamos sozinhos?

– Por que quis que eu viesse para cá?. – Perguntei.

– Gosto da sua companhia.

Como sempre, não pude conter o sorriso e a timidez. Parecia que ele estava jogando comigo e que fazia isso só para causar essa reação. E mais uma vez, nos encaramos, tentava esconder o que estava sentindo, mas era inevitável, o brilho no meu olhar e meu corpo tremendo me entregava, ele se aproximava de mim e aquilo me deixava nervosa. Nossos rostos começam a se aproximar, até um momento que o telefone toca, e Chris pede um minuto para que possa atendê-lo. Eu não havia entendido o que poderia acontecer, estaríamos prestes a dar um beijo?

– Era minha irmã, me ligou praticamente pra nada (Risos).

Eu dei risada junto. Aquela ligação cortou 100% o clima, mas tudo bem, pelo menos eu não ia ter um “ataque cardíaco”, depois de dar aquele suposto beijo. Ele então se sentou do meu lado novamente e comecei a conversar como se nada tivesse acontecido. E então resolvemos sair, para almoçar, dar uma volta, ou em qualquer lugar que possamos nos divertir. Era uma das coisas que eu mais gostava nele, sempre tinha alguma ideia para interagir, sendo em casa ou na rua, e toda vez que estávamos juntos, nos divertíamos muito. Estávamos caminhando, quando decidimos tomar um sorvete, e então fui em direção a sorveteria, mas quando ia atravessando a rua, um carro desgovernado estava em minha direção e eu não conseguia correr, o medo que eu sentia não deixava eu correr, até eu sentir um braço forte, me levantando e me colocando de volta a calçada, e com o impacto do momento, caímos juntos. Estava prestes a ser atropelada, quando Chris me salvou, e ainda por cima fez com que eu caísse em cima dele para que não me machucasse, e com certeza, aquilo havia mexido comigo.

– Você está bem? Te machuquei? . – Perguntei preocupada.

– Não, não me machucou.

Todos que estavam por perto observavam aquela cena, chocados com que havia acabado de acontecer. Eu me levanto e Chris se levanta logo em seguida, e não posso deixar de dizer que minha vontade era de beija-lo ali mesmo, mas é claro que eu não ia fazer isso, independente de ter rolado um clima.

– E você se machucou? Está bem? – Perguntou ele, também preocupado.

– Estou bem, e não me machuquei.

Ele então me abraçou forte, e eu correspondi o abraço.

– Obrigada. – Eu disse.

– Não precisa agradecer.

Foi a única coisa que consegui fazer na hora. Então nos soltamos e fomos finalmente comprar o sorvete, e ficamos um tempo na sorveteria, até terminarmos o sorvete e irmos para sua casa. As horas foram passando e o final da tarde foi se aproximando, eu e Chris estávamos assistindo um filme, e em seguida seus irmãos chegaram em casa e nos cumprimentaram. E então a noite foi chegando e eu tive que ir para casa e Chris me levou até lá. E então chegamos na minha casa, mas eu não queria entrar, queria ficar ali, conversando fazendo qualquer coisa, mas desde que estivesse com Chris, eu não esperava que aquilo ia acontecer.

–Eu... Gostaria de agradecer mais uma vez por hoje. – Eu disse

– Não precisa agradecer. Eu não deixaria de forma alguma, aquele carro te atingir.

– Foi um ato heroico.

– Falando assim, me sinto o Superman (Risos).

– (Risos) Mas é verdade.

Ficamos em silêncio por um tempo, eu então o abracei forte, era a primeira vez que havia acontecido isso comigo e então não sabia agir de certa forma, ainda mais quando você está apaixonado pela pessoa. Nos soltamos e ficamos nos encarando por um tempo, vejo meu pai olhar pela janela, e então resolvi entrar.

– Bem, é melhor eu entrar, a gente se fala amanhã?

– Eu espero que sim.

Eu então dei tchau para ele, e por um momento achei que ia rolar um beijo, mas ele beijou a minha testa, e me abraçou novamente. Eu não entendia mais nada do que estava acontecendo, só sei que aquele beijo na testa me deixou “derretida”, e meu coração batia aceleradamente. Eu então me despedi dele e entrei em casa, e fui direto para a janela, para vê-lo partir. Eu estava com um sorriso de orelha a orelha, meu pai percebeu que havia acontecido alguma coisa, e fora que ele viu tudo que aconteceu pela janela.

– Está tudo bem, filha?

– (Breve silêncio) Tudo ótimo pai.

E então, mais uma noite que eu vou passar pensando nele, com mais intensidade, e a cada dia que passava, minha paixão pelo Chris aumentava. Será que era só paixão mesmo?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado *---------*



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