Coração de Soldado escrita por Incrível


Capítulo 17
Capitulo 17 - Beijos e conflitos


Notas iniciais do capítulo

Falaaaa povo.
Bom, prometi postar ontem de noite ou hoje de manhã se tivessemos um bom numero de coments. Infelizmente o tempo passou voando e só agora consigo postar....
Ta ai.
Obs: Me matem e nunca saberão o final da fic kkkkkk



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– Filha eu...- tentava se desculpar.
– Você esqueceu - o interrompo - vocês dois esqueceram. Ficam ai, pensando só em vocês mesmos, sem se importar com Mamãe - Me exalto.
– Calma, Vilu. Não é assim - tenta Angie se aproximando mas eu dou um passo pra traz.
– Não, é minha mãe. Sua irmã - digo e me viro pra papai - sua esposa.
– Violetta para de tanto drama, nos só esquecemos que dia era hoje - se irrita papai.
– Ja pensou como é pra mim? - digo baixo - 15 anos que minha mãe se foi. Nunca cheguei a conhece-la plenamente, nunca pude ter uma amiga que me apoiasse, nunca pude dormir ouvindo canções de ninar ou ve-la em algum recital da escola. Eu só queria que você me apoiasse, mostrasse que esta comigo e sente minhas dores - sinto lagrimas encherem meus olhos.
– Vilu... - papai tenta consertar o erro mas eu saio da li correndo.
Fora de casa eu me pergunto o que fazer, até que olho para a garagem e vejo a moto. Se eu montasse na moto eu iria pra onde?
Se eu pelo menos tivesse Leon aqui para me amparar....ele diria as coisas certas e me faria sentir bem melhor.....MEU porto seguro.
Eu não podia ver Leon, mas poderia ficar o mais proximo possível dele. Esse pensamento me fez tomar a decisão de ir a casa de Leon.
Subi na moto, pus o capacete e dei partida, saindo pelas ruas.
Não conseguia tirar mamãe da cabeça, seria incrivel ter uma mãe.
Comecei a chorar e como o visor estava aberto, o vento ia limpando as lagrimas em meu rosto.Tantas pessoas reclamam de suas mães, mas elas dariam grande valor à elas se soubessem o que eu passo.
Chegando a casa dos Vargas eu estacionei a moto e adentrei a casa (tenho a chave) apesar de ser 18 hrs ninguem estava presente.
Subi as escadas e entrei no quarto de Leon. La eu vasculhei tudo (em outras palavras: eu cheretei), tentando me sentir perto de Leon.
Encontrei varias fotos em porta-retratos, livros com titulos diversificados, um violão e um teclado (que por um acaso eu fique tocando), jogos de video-game e as roupas que tinham um cheiro maravilhoso de Leon.
Deitei na cama, olhando pro teto. Então lembrei que não cheretei a cabeceira da cama.
Ao abri-la eu encontro um envelope onde "Violetta" estava escrito com a caligrafia de Leon.
Abri o envelope, e desobrei a carta.

"Oi Vilu,
Escrevo esta carta às 2 da madrugada. Fiquei olhando a folha em branco tentando escolher as palavras certas.
Se você esta lendo isso significa que sentiu muito a minha falta e fussou minhas coisas "em busca de mim". Isso prova que você ainda me ama... Tenho muito medo de quando voltar a B.A. você estar com outra pessoa.
Bom, isso não vem ao caso. O que importa é que provavelmente você esta precisando de mim e eu, apesar de estar longe, não posso evitar cuidar de você.
Não sei porque esta triste, infelizmente. O que sei é que você é muito sensivel. Seja o que for que te aborreça Vilu...vai passar, por mais dificil que pareça. Se firme no que ama, no que gosta, não deixe de ser feliz.
Saiba que eu te amo, muito. Não importa o quanto eu demore, eu volto.
Uma vez você disse que eu era seu principe. Eu posso até ser....mas não sou um principe dos encantados, eu sou um Principe Guerreiro, vivo em batalhas interiores dentro de mim e guerras verdadeiras. Sou um principe que ja encontrou sua princesa e eu poderia te dar todo o meu reino e mais um pouco para te agradecer por estar comigo, mas não seria o suficiente....
Me espera, ta?
Quando eu voltar você vai me ter sempre que necessitar nos momentos dificeis, tristes e felizes.
Violetta Castilho (Vargas, um dia), TE AMO.
Beijos, Leon"

Não sei muito bem o que aconteceu. O que lembro é que chorei de alegria, tristeza, saudade e amor até pegar no sono.

Pov's Leon

– Atenção, o conflito esta ocorrendo em uma cidade na fronteira, nossa prioridade são os cidadãos. Somos pacificadores, então vão la e salvem o maior numero de vidas possiveis - diz o Tenente enquanto esperamos o caminhão nos deixar na fronteira.
– Pronto? - pergunta Andrew assim que o caminhão começa a parar.
– Claro - respondo.
– Eu te cubro, amigo. Mas se me fizer morrer eu volto pra te levar comigo - tenta discontrair.
– Tudo bem - sorrio fraco.
Descemos assim que recebemos permissão do Tenente. Começamos a correr segurando a arma pesada junto do peito em direção ao tumulto.
Chegando la somos recebidos por atiradores que se localizavam em cima das casas. Me protejo atras de um monte de um monte de sacos, Andrew me acompanha dando tiros em direção aos atiradores perifericos (os que estão em cima das casas).
– Vou vasculhar as casas- grito pra ele por conta do barulho.
– Vai la - grita de volta.
Saio encolhido dando tiros até que passo da linha de fogo.
Com outros soldados começo a vasculhar as casas. Explicavamos que eramos de paz, e diziamos calmamente e o mais rapido possivel que eles tinham de sair de suas casas (pois não era seguro). Depois escoltavamos até pontos estrategicos onde não seriam afetados.
– Foi o ultimo grupo - grita o Soldado Rodrigues.
– Okay, tenho de voltar a linha de fogo pra ajudar o Soldado Jackob - grito devolta.
– Pode ir.
Saio correndo, voltando a linha de fogo derrubo tres atiradores perifericos e me junto novamente a Andrew.
– Onde estava? Fiquei preocupado - grita serio.
– Depois explico - respondo - como as coisas estão?
– Nada bem, xxxx esta atacando com..... - ele falava mas eu não prestei atenção pois vi uma garota (que devia ter minha idade) andando cambaleante no meio da linha de fogo, totalmente desorientada e entrando em desespero. E então ela caiu, sem forças pra se levantar.
Logo seria atingida. Precisava salva-la. Me levanto e começo a ir em sua direção.
– Vargas, não - grita Andrew.
Eu não dou ouvidos e vou atirando o mais preciso possivel para que ninguem tivesse a chance de atingi-la.
Chegando ate ela, a "arrasto" ate um local razoavelmente seguro.
– O que faz aqui? - pergunto.
– Um anjo - sorri pra mim e eu rio com isso. Eu? Um anjo? Kkkk - minha familia desapareceu.
– Vou te ajudar a encontra-la, consegue se levantar? - pergunto.
– Não eu acho que quebrei a perna - diz calma.
– É melhor eu te levar pra base militar, comigo - digo e ela concorda - sou o Soldado Vargas.
– Qual seu nome?
– Leon - sorri - e você?
– Jessica - sorri devolta.
– Vou te carregar, ta? - peço permissão e a carrego.
Começo a correr com medo de sermos atingidos. Andrew se aproxima e vai atirando ao meu lado.
Conseguimos escapar e voltamos correndo ao caminhão. Falando com o motorista ele nos levou pra base.
La, cuidaram de Jessica, ela levou um tiro de raspão na perna, não a quebrou. Ela vai ficar na base enquanto se recupera.
O conflito cessou e todos os soldados retornaram, bem....nem TODOS.
– Se você fizer aquilo denovo, eu juro que te mato eu mesmo - ameaça Andrew - você me preocupou muito, eles podiam ter te matado.
– Calma cara, ela estava em perigo - me defendo.
– Mas você também ficou em perigo, Leon - se senta ao meu lado. Praticamente nunca ele falava meu 1° nome. Eu ia responder mas o sargento chamou-me de fora da barraca.
– Vargas, turno - chama o sargento e eu me levanto.
Ja era noite, e isso significava menos um dia longe de casa...

Pov's Violetta

Acordei no dia seguinte. Larissa e Leonardo estavam de volta à casa e não se importaram de eu estar la, dizendo que ja tinham avisado meu pai. Olhando pros olhos claros de Leonardo eu via Leon, e isso me dava mais saudades.
Eles me convidaram a tomar café da manhã e eu aceitei. Depois fui embora com a promessa de voltar nessa semana.
Chegando em casa eu pedi desculpas à papai e Angie dizendo que sem Leon aqui como apoio eu pirava com qualquer coisa. Eles também pediram desculpas por esquecerem e prometeram prestar mais atenção nas coisas. E então fomos os 3 junto com a Olga e o Ramalho ao cemiterio.
Não nos demoramos muito e logo eu ja estava no Studio fazendo o de sempre: cantando.
Uma semana se passou e eu visitei os Vargas, estamos preparando uma surpresa pra Leon.
– Os garotos querem fazer uma festa, Vilu. O que acha? - pergunta Fran enquanto caminhamos pra casa.
– Legal mas não to a fim de ir - respondo.
– Vai sim, Vilu - diz Alex implorando com os olhos.
– Alex, se ela não quer ir, tudo bem - defende Cami.
– Mas eu...tava pensando se.... - tentava Alex.
– Deixa, Alex. Vilu, se quiser você avisa, vai ser no Studio e todos vão aparecer - termina Fran - Tchau gente - vira na esquina.
– Tchau gente - Cami a segue.
– Tchau - eu e Alex respondemos juntos.
– Então...o que você queria me dizer agora a pouco que a Fran te interrompeu? - pergunto sorridente.
– tava pensando se....se você fosse à festa, gostaria de ir comigo? - fala ficando corado.
– Alex, ja conversamos sobre isso. Eu tenho namorado - digo calma.
– Eu sei mas....ele nunca volta e você só fica mais triste. Eu to aqui ficando apaixonado por você e não consigo evitar parar de gostar - diz nos fazendo parar de caminhar.
– Eu não sinto nada por você, Alex. Somente amizade - respondo pacientemente.
– Vilu, me escuta: eu posso te fazer muito mais feliz que ele. Eu nunca precisaria ir embora e te deixar sofrendo - me olha nos olhos.
– Não é escolha dele - me irrito - e ele não me deixou, eu sei que ele vai voltar. Alex, nada, absolutamente NADA do que você disser ou fizer vai mudar o que eu sinto por Leon.
– Nem isso? - diz e me beija a força. Aquilo foi o oposto de romântico: forçado, agressivo e sem nenhum tipo de sentimento e carinho.
Aquilo só me deixou com mais saudades de Leon. Sempre terno, calmo e cuidadoso como se eu fosse feita de porcelana. E claro, ele NUNCA me beijaria a força.
O empurro com toda a força.
– Vilu eu...sinto muito - se desculpa.
– Fica longe de mim - grito me afastando e ele fica la, plantado.

Pov's Leon

– O que aconteceu com você? - pergunta Jessica adentrando a enorme enfermaria.
– Nada de mais - respondo indiferente, sentado na maca.
Se passou uma semana e ocorreram mais dois conflitos. Eu havia acabado de chegar da fronteira junto com os outros soldados machucados. As enfermeiras estavam ocupadas com os soldados com ferimentos mais graves
– Eu te ajudo - responde se aproximando de mim e limpando meus ferimentos do braço com algodão molhado num liquido que ardia - você tem que tomar mais cuidado.
– Se eu não tomasse cuidado eu estaria baleado e não com arranhões - brinco e ela ri um pouco.
Ganhei um certo tipo de intimidade com ela pois começamos a conversar durante toda a semana pra passar o tempo. A perna dela estava melhorando e logo ela voltaria pra casa.
– Bobo - sorri - fiquei preocupada com você.
– Serio? Porque?
– você me passa segurança - começa a limpar os ferimentos do meu rosto - e você me salvou, se não eu estaria morta agora.
– Eu só fiz o meu trabalho. Não sou nenhum heroi - respondo fazendo careta de dor.
– Você é - para de limpar os ferimentos - pelo menos pra mim - me beija desprevinidamente.


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Notas finais do capítulo

Agora vcs devem ter entendido o meu Obs das notas iniciais kkkkk
Em fim, posto mais rapido se vcs comentarem, é uma grande motivaçåo...
Continuem por favor com os coments, favoritações e recomendações...bjs e aye mais