Coração de Soldado escrita por Incrível


Capítulo 1
Capítulo 1- A Volta


Notas iniciais do capítulo

oi gente :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/527864/chapter/1

O avião pousa sobre o Aeroporto Nacional da Argentina e eu ja me sinto bem porque agora estava de volta em casa. Sentia muita falta da minha familia, meus amigos e dela......
Pegando minhas malas eu os encontro a minha espera: Pai, mãe e Laura (minha irmãzinha de 2 meses).

– oi pai, mãe - disse alto dando uma "corridinha" ate eles e os abraçando fortemente.

– meu filho, cuidado com a Laura- disse mamãe sorrindo - como é bom ver o meu menino crescido, o que deram para você? Fermento? - disse ela dando risada.

– para mãe, ta me fazendo passar vergonha - eu disse corando.

– verdade, querida. Senti muito a sua falta, filho - disse papai.

– eu também - respondi e me virei para Laura - e de você também, só que da ultima vez que nos vimos você era uma parte da minha mãe - disse olhando carinhosamente enquanto meus pais riam.

Um homem se aproxima de mim e coloca a mão em meu ombro. Como num reflexo eu viro seu braço fazendo-o ficar imobilizado.

– Leon! - disseram meus pais assustados. Quando percebi o que estava fazendo soltei o braço do homem que me olhava confusamente.

– me desculpe, senhor. Foram os reflexos, não queria machuca-lo.

– eu sei como é. Exercito, neh? Bom, eu queria te avisar que você trocou nossas malas.

– ha sim. Me desculpe mais uma vez - digo trocando as malas.
Voltando pra casa eu ficava olhando pela janela do carro lembrando tudo e vendo o quanto eu amava este lugar.

O que aconteceu no aeroporto esta se passando a um mês: insonia,Pesadelos, falta de ar, crises de raiva, reflexos quando alguém me toca, sons de bombas explodindo..... Passar esse tempo no exercito foi horrível, no começo eu gostava demais, depois de um certo tempo eles começaram a ficar agressivos demais conosco e no final fomos a uma zona de guerra de verdade, foi horrível. Preciso de ajuda, mas não quero contar a meus pais, já sou grande o suficiente pra cuidar de mim mesmo.

Chegando eu fui a meu quarto para desarrumar minha mala. Deitei em minha cama olhando para todo o quarto, na cabeceira da minha cama la estava ELA no porta-retratos. Como eu sentia sua falta, precisava ve-la. Como ela estaria depois do nosso termino e da minha ida ao exercito? nem tinha me despedido.

Pov's Violetta

– E....1,2,3,4,5,6,7,8....e....1,2,3,4,5,6,7,8.... Acorda Violetta, esta fora do ritmo - reclamava Gregorio. A aula de dança é a mais irritante por causa dele - para!! Violetta, você esta em outro mundo. Faça-me o favor de se retirar da minha aula - eu dei graças a Deus por poder ir.
Saindo da sala eu fiquei fora do Studio, voltando pra casa mais cedo.

– Violetta espera - gritava Diego correndo atras de mim, eu parei para espera-lo.

– o que foi Diego? - perguntei confusa - você devia estar na aula do Gregorio.

– eu sei mais sai pra ficar com você, sabe..... Porque esta tão estranha hoje?

– não sei...bem, estou sentindo que ha algo estranho, algo mudou, não sei o que - disse voltando a caminhar com ele ao meu lado.

– algo Ruim?

– não sei, gostaria de saber mas não faço a minima ideia.
Chegando em casa, meu pai estava sentado no sofa.

– o que faz aqui, filha?- perguntou ele.

– sai mais cedo

– e porque não me avisou?

– porque era besteira - disse subindo as escadas com medo de um sermão.

– Violetta, eu preciso saber onde você esta, sempre. E se algo te acontecesse nesse meio-tempo? Eu estaria te procurando no STUDIO...- e bla, bla, bla. Meu pai é super-protetor, isso me cansa. Se eu der um passo para frente ele quer saber onde e como eu estou.

Subindo ao quarto, comecei a vasculhar minhas gavetas. Bem....mais bem......la no fundo tinha o que eu procurava.

"Para a garota mais doce que eu ja conheci. Seu pai so quer o seu bem, e eu tambem. NUNCA SE ESQUEÇA DISSO".

Dentro daquele envelope eu peguei aquele anel lindo e o coloquei em meu dedo anelar da mão direita. Olhava para aquele anel em minha mao, eu gostei muito quando ELE me deu, mas aa verdade é que eu sentia falta DELE, de suas brincadeiras, carinhos, sorrisos, ajudas, o jeito como ele conseguia me entender perfeitamente e......Tudo. Nunca soube pra onde ele foi, depois daquele termino duro eu nunca tive noticias dele.
Fran entra no meu quarto:

– oi Vilu - disse ela sentando no chão ao meu lado.

– Oi Fran - respondi ainda olhando para a carta e para o anel.

– o que você esta...- ela parou - ELE te deu? - concordei com a cabeça sem olha-la

– você sempre fala desse tal de Leon, mas nunca me mostrou uma foto.

– eu joguei tudo fora depois que terminamos - respondi pensativa.

– e por que terminaram?

– ciumes, brigas constantes e meu pai não gostar dele. Decidimos terminar, era pra ser de uma forma amigável mas acabou se tornando nossa pior briga - respondi me lembrando - bom, ele não faz mais parte da minha vida - olhei pra Fran alegremente - amanhã vão chegar novos alunos no Studio?

– sim, tão dizendo por ai que só tem gatinho - respondeu Fran sorridente.
Ficamos conversando e depois que Fran foi embora eu jantei e fui dormir.

Pov's Leon

Acordei muito cansado, consegui dormir só as 4 da manhã. Minha mãe me matriculou numa escola de musica muito famosa na cidade. Não recusei porque acho que a musica vai me ajudar com essas "sequelas" que o exercito deixou na minha cabeça.

– filho, porque não tira esta barba? - perguntou minha mãe, assim que eu desci as escadas para ir embora.

– não mãe, eu gosto. Assim eu fico diferente, eu gosto de mudanças. Alem disso, eu fico um charme assim - respondi brincando. Ela deu risada.

– ok, pode ficar. Agora vá, se não chegará atrasado.

Sai de casa o mais rápido que pude. Chegando ao STUDIO ON BEAT eu fui para a sala de audição, onde cantaríamos, tocaríamos e dançaríamos para sermos escolhidos. No caminho, todos me encaravam, alguns com medo, outros com desafio, as garotas sorriam, alguns me olhavam de cima a baixo. Era um lugar bem cheio, eu odeio aglomerações, sinto como se fosse ser sufocado.Chegando a sala de audição , fiz tudo o que me pediram. Eles disseram que eu havia passado, foi um alívio poder sair daquela sala, não aguentava mais ser o centro das atenções.

Fui andando pelos corredores mais lotados do que nunca. Quando deixei a multidão comecei a correr para chegar em casa a tempo de cuidar da minha irmã antes que minha mãe saísse. E foi nessa hora que acabei esbarrando NELA. Caímos no chão.

– me desculpe- eu disse pegando seu material e a entregando, e quando eu a olhei....nao pude acreditar nos meus olhos. - Violetta?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente esta é minha segunda fic. Será como num daqueles livros em que ficamos anciosos para ler até o fim. Por isso peço que tenham paciência para a chegada dos acontecimentos. Comente, por favor. A maior ajuda de um autor são seu leitores ;) Continuo ou paro? Até logo