Um Tempo de Nós escrita por BTrancafiada
Notas iniciais do capítulo
LEIAM ESTA NOTA: Prestem atenção, vocês precisam super entender este capítulo porque ele É diferente de TVD (série/livro) e acarreta muitas coisas na histórias.
Enfim, tivemos um comentário da leitora nova Lan
I'm in my penthouse half naked
I cooked this meal for you naked
So where the hell you at?
Just one shot left of this drink, in this glass
Don't make me break it
I wish that you were me
So you could feel this feeling
I never broke one promise, and I know when you're not honest
Now you got me yelling, that's because I'm jealous
Ontem
Na noite anterior eu havia pedido a Stefan que me deixasse na casa de Bonnie, pois eu, Bon Bon e Elena dormiríamos lá como não fazíamos há meses.
– Então, estamos aqui para relaxar! – Elena se jogou no colchão que Bonnie e eu colocamos no chão, minutos atrás.
Eu estava sentada na penteadeira e mordi o lábio. Elena arqueou uma sobrancelha e ela e Bonnie trocaram olhares confusos.
– Hm... Me desculpe, Elena. – Eu me virei. – Bonnie, será que você podia me ajudar com uma coisa?
– Claro, Caroline. O que houve? – Ela se sentou junto com Elena e esperaram eu explicar.
– Eu e Lexi achamos uma foto um pouco estranha na caixa de lembranças da minha casa de férias. – Comecei, pousando a escova na minha coxa. – Era Lexi e Stefan com papai em 1879. Há mais de 100 anos atrás, meninas. Meu pai morreu com 35 anos e...
– Você suspeita que ele era um vampiro, Car? – Elena perguntou, eu abaixei a cabeça e concordei.
– Disso eu tenho quase certeza. O problema é que eu acho que mamãe o matou.
– Explique melhor, Carol. – Bon pediu.
– Stefan foi beber um dos vinhos que tinha lá em casa e no líquido tinha verbena, ele acabou esbarrado no resto das garrafas e a planta caiu em seu corpo, tudo tinha verbena. Mamãe queria envenená-lo, papai no caso.
– Caroline, se seu pai era um vampiro como você nasceu? – Elena perguntou.
– Eu acho que posso resolver isso, eu vi um feitiço no livro de minha avó que ensinava como descobrir a origem da pessoa. Dê-me seu pulso, Car, mas irá doer. – Eu estiquei meu braço, ela cravou a unha pintada de vermelho e começou a falar naquela língua estranha.
– Isso dói. – reclamei. Elena olhava assustada e depois voltou a prestar atenção nas palavras de Bonnie. Eu fechava os olhos como se fosse aliviar a dor.
Imagens começaram a surgir em minha mente era Bon e ela também as via.
Mamãe casando com meu pai.
Mamãe colocando verbena nas garrafas.
Mamãe e papai me levando para casa.
Os momentos começaram a voltar rapidamente, tudo passando feito borrão Bonnie gritava enquanto apertava a unha em meu pulso e eu já estava chorando.
Elena perguntava o que acontecia.
– Vai doer, Caroline. – Bonnie me alertou.
– Tem que continuar, Bonnie eu preciso saber! – gritei.
Papai e Klaus.
Abrimos os olhos juntas e Bonnie retirou a unha, alisou o machucado que foi se fechando rapidamente e deu um sorriso rápido para mim.
– Seu pai não morreu, Car. – Bon disse como se isso não fosse uma ótima notícia, Elena arfou e depois veio até nós me abraçando.
– Isso é ótimo. E você sabe como ela pode falar com ele?
– Claro. – Ela arqueou uma sobrancelha. – É só retirar a estaca de seu peito.
Elena foi afrouxado o abraço. O mundo parecia um pouco distante agora e eu estava em estado de choque, meu corpo tremeu e apesar de estar triste nenhuma lágrima caiu de meus olhos.
– Quer que eu te faça esquecer a descoberta, Caroline? – Bonnie ofereceu rapidamente apertando meu joelho.
Eu balancei minha cabeça. – Não adiantaria, meninas. Isso estaria vivo em meu coração. – Sorri tentando acalmá-las. – Bonnie, você ainda consegue apagar todas as luzes com apenas uma palavra? Que tal brincarmos de pique-esconde?!
Elas vieram até a mim fazendo menção de me abraçar, eu me afastei e comecei a contar. Eu estava com meu roupão e sentada naquela mesa por tanto tempo que podia jurar que estava congelando.
Hoje
Onde Stefan estava?
Eu havia preparado uma surpresa sensual para ele, cozinhado com minha melhor lingerie e usado minha melhor colônia. Pensamentos sobre meu pai ser o que ele era começaram a invadir minha mente quando a porta foi aberta e Stefan entrou.
– Caroline, não sabia que ainda estava acordada... – murmurou assim que me viu, estava meio assustado. Fingi indiferença, mas estava curiosa para saber o que ele tinha dentro da mochila que estava presa em suas costas.
– Já estou indo me deitar. Meu convidado me deixou cansada. – menti rapidamente, não queria que ele achasse que fiquei horas esperando por ele. Ele olhou para o outro prato com a refeição intacta e o copo parecia nem ter sido mexido, porque não fora.
Dei de ombros. – Estávamos ocupados.
Fiz menção de subir, mas sua mão capturou rapidamente meu braço e ele me puxou para um abraço demorado.
Queria fingir que aquele gesto não tinha mexido comigo e que realmente havia o traído, mas a força daquele braço e as palavras que ele disse a seguir me fizeram pousar as mãos em suas costas e depois dizer que o amava.
– Eu sei o que seu pai é, Car, Alaric e eu descobrimos e sei onde encontrá-lo. Eu estarei com você, querida! – Seu tom saíra como de uma promessa.
– Eu te amo, Stef. – mantive minha voz baixa para que ele não achasse que aquilo estava me aliviando. – Obrigada.
Ele se afastou com um sorriso. Abriu meu roupão e disse:
– O que você e seu convidado inexistente faziam?
Cozinhei esta refeição pra você nua
Então onde diabos você está?
Só resta mais um gole da minha bebida, nesse copo
Não me faça quebrá-lo
Gostaria que você fosse eu
então você poderia sentir esse sentimento
Eu nunca quebrei uma promessa e sei quando você não está sendo honesto
Agora está me deixando histérica, porque eu sou ciumenta
(Beyoncé - Jealous)
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Posto o próximo com 1 comentário/favorito!