O Herdeiro das Trevas escrita por Bruna Weasley


Capítulo 3
No expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores;

MIL DESCULPES POR TER DEMORADO TANTO PARA POSTAR!! É que fiquei um tanto depressiva pela falta de seguidores e comentários, e até pensei em abandonar a fanfic. Mas agora estou me recompondo e decidi postar um capítulo todo o final de semana.

Boa leitura!



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Encarei a parede de tijolos entre a plataforma 9 e 10. Aparentemente sólida, nenhuma pessoa não mágica suspeitaria que aquela era a entrada para a plataforma 9 ¾, que levava a um trem, que os levaria a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Sim, os trouxas eram em parte cegos para esse lado do mundo. Eles não conseguiam ver o lado que mais poderia causá-los mal. É estranho o fato de me sentir intimidada por eles? Sempre achei que os trouxas eram gênios. Olhe o que eles criaram, como evoluíram! E no que nós, bruxos, evoluímos? Usamos as mesmas coisas que usávamos séculos atrás, mesmos costumes, mesmo tudo. Nossas classes sociais evoluíram junto com as deles, o que me dá a conclusão que evoluímos por causa deles.

O primeiro que passou foi o meu irmão James. Como sempre foi correndo, e atravessou a plataforma em um piscar de olhos. Depois foi meu outro irmão, Alvo, junto com meu pai, Harry. Os dois foram sempre muito próximos. E então eu passei com minha mãe, Gina.

A plataforma 9 ¾ era parecida com as plataformas trouxas, e nela estava um trem preto e vermelho, muito bonito, escrito Expresso de Hogwarts.

Estava animada para ver meus amigos. As viagens para Hogwarts sempre são muito divertidas com eles. A maioria deles, é claro, são meus familiares, mas também há Scorpius, que é filho de Draco Malfoy, no qual virou amigo da minha tia Hermione no trabalho (contra a vontade de seu marido, claro), e Connon.

Ao longe, pude ver Rose se despedindo de seus pais, assim como Hugo, seu irmão. Também Scorpius com seus pais. Vi Draco acenar para tia Hermione e, ao retribuir o aceno, Rony fazer uma careta. Segurei o riso.

Estudei a multidão com muita atenção até que, finalmente, achei Connon. Ele estava sozinho, sem seus pais, como sempre. Suspirei. Queria poder conhecer seus pais. Tinha uma breve ideia de que eles teriam cabelos negros, assim como o filho. Puro-sangue, já que certa vez Connon me disse que, por mais que não quisesse ficar na Sonserina, era assim que sua família queria.

Connon sorriu para mim, mas parecia abatido. Algo estava o incomodando.

Antes que pudesse me aproximar e perguntar o que estava acontecendo, senti uma mão no meu ombro. Virei e vi Rose sorrindo para mim. Sorri de novo e praticamente a derrubei ao abraçá-la. Rose riu e retribuiu o abraço.

– Eu estava morrendo de saudades! – gritei em seu ouvido, o que a fez pular de susto. Rose, Hugo e sua família viajaram para a Argentina nas férias, então só consegui vê-la no começo das férias.

– Eu também! – disse, animada.

Rose me soltou e começou a me contar tudo o que viu em Argentina, tanto os monumentos trouxas quanto as maravilhas bruxas. Ela sempre foi minha melhor amiga, desde muito pequena. E estava tão entretida na sua maravilhosa história que nem percebeu o olhar de um certo loiro nos observava atentamente.

– Rose, o Scorpius está olhando para você – interrompi sua explicação, segurando o riso.

Rose olhou diretamente para ele. Scorpius imediatamente sorriu para ela, aquele sorriso de lado que faria qualquer garota cair de joelhos para ele, mas que fazia Rose erguer o queixo e ignorá-lo completamente. Dei uma risadinha.

– Vamos lá, Rose. Por que não admite logo que gosta dele? – perguntei.

– Lil, não posso admitir algo que não é verdade.

– Rose, isso é verdade, e está obvio para todos menos para vocês dois.

– Se fosse verdade, ele pararia de fazer com que todas as garotas da escola praticamente se matassem para ficar com ele – argumentou.

Antes que pudesse responder qualquer coisa, o trem fez sinal que logo iria partir. Rapidamente fui me despedir de meus pais, e Rose fez o mesmo. Alvo e Harry conversavam e se abraçavam. James era praticamente esmagado por minha mãe em um abraço. Vermelho, disse:

– Mãe, para com isso, as pessoas estão olhando.

– Ele está realmente preocupado se a Dominique está olhando – disse, rindo.

James ficou mais vermelho ainda, e me olhou com raiva. Mamãe me puxou para um abraço, beijando minha testa, e depois foi a vez de papai, que nos abraçou e disse para mim:

– Sei que você está nervosa com os testes, mas posso assegurar-lhe que não é tudo aquilo que James disse.

– Então vai ser fácil? – perguntei. Estava realmente nervosa.

– Não. Sendo sincero, vai ser um dos anos mais difíceis da sua vida. Mais nada que uma respiração profunda não resolva.

– Sabe, pai, o que você acabou de dizer só me deixou mais nervosa – afirmei.

Ele deu uma risada.

– Estou só brincando. Tome cuidado – disse, dando um beijo na minha bochecha.

Respirei fundo. Era verdade que James talvez tivesse exagerado sobre os testes. Quero dizer, as pessoas não se descontrolavam a ponto de enlouquecerem, certo? James sempre gostou de nos assustar, mas mesmo assim nunca estive tão nervosa para ir a Hogwarts antes. O lado bom era que Rose iria me ajudar com os rios de tarefas que os professores iriam mandar.

Caminhei até o trem, sendo acompanhada por Rose, Alvo, James e um bando de garotas que estavam atrás de James. Caminhamos pelo corredor, procurando a cabine onde nossos amigos se encontravam, quando finalmente encontramos a cabine onde se localizava Scorpius, Dominique, Frank e Alice Longbotom, Luke Zabine e Connon. Entrei na cabine e sentei-me ao lado da janela, em frente a Connon, que ainda parecia ter a cabeça em outro lugar. Scorpius novamente olhou para Rose com um olhar maroto e um sorriso sedutor, e ela novamente o ignorou, mas não antes de mostrar uma cara feia para ele. Isso foi o suficiente para fazer Connon se animar, já que ele achava as brigas deles divertidas. Mas logo virou seu olhar para o céu nublado na janela, com o olhar triste e a cabeça cheia de pensamentos. Queria muito saber o que estaria o incomodando, mas ele não me contaria na frente de todas aquelas pessoas. Minha curiosidade sempre foi muito grande, mas, acima disso, estava preocupada com ele. Seu jeito ás vezes denunciava que tinha uma vida difícil, mas ele sempre foi um garoto muito bem humorado e forte. Algo que o estivesse incomodando desse jeito deveria ser realmente sério.

Observei meus amigos. Dominique e James se provocavam e conversavam, Luke, Alvo e Frank estavam conversando sobre quadribol e Rose e Scorpius discutiam. Apoiei minha cabeça na janela do trem e suspirei. Sabia que aquele ano seria importante, já que era o ano dos N.O.M.S. Mas eu não fazia ideia do quanto.


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Notas finais do capítulo

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