Como todos adolescentes, fui procurar resposta em lugares como à internet. descobri que há pessoas que tem prazer em ver o sofrimento das outras, a principio achei isso estranho, mais fui procurando mais vi que tinha depoimentos de praticante de tal “esporte” como eles mesmos diziam...

“- eu sou praticante de tal, ao realizar esse tipo de praticas eu me sinto super bem, eu diria que isso seria melhor do que o próprio ato sexual em si, quando comecei eu fazia por diversão boba eu não sabia o porquê, mais hoje me dia eu sei, sabe o que me motiva? Eu sei que vocês querem saber! O fato de ter a vida de alguém em suas mãos não te deixa intrigado? Você não gostaria de decidir pela vida de alguém?”   (escritor anônimo)

Passei dias com uma pergunta em minha mente... como seria ter a vida de alguém em suas mãos? E como ter a vida de alguém em suas mãos?

Com o tempo eu mal pensava nisso, tinha me acertado com a Renata de novo mais agora a nossa amizade não andava mais como antes eu percebia certa hesitação em Renata ao estar em minha presença, como eu nunca tivera um circulo de amizades amplas eu não sentia muito a sua falta,

Tudo estava correndo bem, e eu não estava preocupada com certos pensamentos que me surgiam com o passar do tempo, eu pensava que poderia ser coisa da minha idade, e as vezes eu realmente queria experimentar essa sensação de novo e então eu fingia machucar alguém, quando na verdade eu tinha planejado exatamente tudo, como seria, qual seria a minha desculpa...

Eu estava realmente ficando profissional nisso, mais com o tempo com a pratica machucar as pessoas não era tão legal quanto antes, eu precisava mais do que isso, mais naquele tempo eu não sabia o que eu realmente precisava, eu estava virando uma pessoa muito fechada, eu estava virando um ser obscuro, eu gostava de coisas que eu jamais pensei gostar, eu mudei da água pro vinho, eu antes era muito amável, carinhosa amigável e fácil de lidar, mais houve uma mudança no meu jeito, nos meus gostos, eu preferia assistir algo extramente sangrento do que ficar tardes e tardes fazendo piquenique sozinha, e esse meu lado obscuro não se mostrou apenas assim, o dias iam passando e eu ficava violenta, assim fazendo até meus poucos amigos se afastarem...

Meus pais me levaram no psicólogo, eles não sabiam mais o que fazer comigo, e eu não sabia mais o que eu deveria fazer pra atingir aquela sensação que me fazia sentir-me poderosa, foi ai que eu resolvi começar a me relacionar com pessoas que sentiam o mesmo que eu, resolvi ter amizades que me deixasse bem, amizades que por mais erradas que eram me vaziam bem,

A principio eu estava procurando esses tipos de amizades na internet onde eu sabia que encontraria, realmente comecei a me relacionar com algumas pessoas assim mais a que mais me intrigava era Susan,

Foi numa bela noite que eu e Susan marcamos de nos conhecer pessoalmente, Susan era a menina que escrevera aquela mensagem anônima aquela que me fizera mudar tanto, e perceber que eu não era como os outros e que eu e ela tínhamos algo em comum, e que eu também tinha essa sede de poder, esse prazer em ver as pessoas mal,

(Mal sabia eu que Susan tinha preparado uma festinha particular para ela...)