Fairytale escrita por Delirium


Capítulo 1
Capítulo 1 - Único.


Notas iniciais do capítulo

Capa temporária, a guria fez com todo carinho para mim, maaaas colocou meu nome e não meu nick i-i hahahaha
Presente de aniversário de um ano de namoro - pois sou uma escritora pobre e romântica nhaaa.
Amorzinho, muito obrigado por me aturar por tanto tempo sem enlouquecer hahaha ♥



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One-shot: Fairy tale.
Capítulo único.
Escrito por: Delirium.
Ou: MontenegroLuka.

Ela bateu a porta da casa com violência, espantando os sete gatos que estavam o quintal brincando entre si. Os gritos de mulher ressoavam por todos os cantos, berrando com fúria sua frustração contra a garota, que a esnobou com um giro de seus olhos e passos rápidos em direção ao portão antes tão marrom agora lascado, revelando as pinturas anteriores.
Estava tão confusa, tão triste que queria desabar e sem vergonha alguma derramaria algumas lágrimas, permitiria que elas escorressem pelo rosto pardo, molhando as bochechas, o queixo e a gola da blusa. Mas não, decidiu aguentar e dar uma volta, para espairecer.
Tudo estava uma droga, não conseguiu nota suficiente para adentrar numa faculdade, não fora aceita no emprego, com uma desculpa esfarrapada que sua coluna não estava fora do lugar. Irônico. Ela que sempre prezou pela postura correta, que desde pequena ouvira seus pais lhe dizerem: “filha, anda reta, mostra para o que você veio”, “sente-se reto, no futuro irá te fazer bem”, e por causa de sua coluna “errada”, ela não pegou a vaga de estoquista de farmácia no centro da cidade.
Seus sonhos para o que seria seu futuro , agora seu presente estava desmoronando diante de seus olhos. A mãe não lhe ajudava e o discurso de que ela estava pesando no orçamento da casa só fazia seu desespero crescer sem escrúpulos dentro de seu peito assustado que subia e descia rápido, por conta da caminhada e pelo nervosismo que lhe torturava.
Sacou do bolso da blusa de frio cor de rosa um celular Nokia antigo e de pintura desbotada por tanto tempo de uso. Apertou alguma tecla aleatória do teclado “qwerty” e no visor ela viu as horas, eram cinco da tarde e ele já havia chegado do serviço. Eles não estavam bem, mas que se dane! Ela precisava de um abraço, de alguém para dizer que iria dar tudo certo, porque seus pensamentos positivos e frases montadas para dizer para si mesma quando estivesse num desses momentos não surtiam mais efeitos.
Antes de enviar a mensagem avisando que iria vê-lo caminhou mais um pouco, temia que ele não quisesse vê-la depois do atrito da noite anterior.
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“Posso passar aí? Preciso conversar contigo”.
Os dedos dele não sabiam o que digitar. Ela era tão impulsiva, tão menininha, imatura, chorona! Mas era também sua menininha, sua pequena, sua morena, seu amor, a menina que ele escolheu para dividir seus problemas, seus sorrisos, sua vida. Não sabendo o que fazer, encarou por um tempo o visor aceso que lentamente escureceu, escondendo a mensagem.
Um arrepio passou por sua coluna e fez seu coração falhar em uma batida. Talvez agora fosse o fim definitivo de seu relacionamento de pouco mais que seis meses, mas... Ele realmente não queria terminar, pois pensava que morreria solteiro, porque nunca amaria ninguém do tanto que a amava.
Suspirou.
“Okay. Pode vir.”
Rumou até o banheiro, passou a mão nos cabelos crespos, tão encaracolados que os cachinhos minúsculos se emaranhavam entre si, formando o “penteado” afro tão característico dele. Escovou os dentes e mais uma vez se deitou na cama de solteiro. Sua gata, Flor, com um pulo subiu em cima de sua barriga, fazendo-o arfar por conta do impacto das patas macias contra ele.
Acariciou o topo da cabeça da gata marrom de olhos azuis, “de gelo”, como ele os chamava, e ela - agradecendo o carinho - ronronava tranquilamente, cerrando os olhos, apreciando os dedos dele coçarem a orelha direita dela.
Mais uma vez a ansiedade cresceu dentro de si e enfim ele suspirou mais uma vez, aguardando o pé na bunda que levaria dela.
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Meses atrás...
A lua estava alta e as estrelas daquela noite fria de junho que precedia o inverno brilhavam com toda sua intensidade. Ela apertou os braços contra seu tórax, tentando se aquecer. Porque estava saindo de casa de noite, se poderia estar em casa apreciando a programação da tevê fechada, escrevendo suas histórias ou ouvindo o bom e velho rock n’ roll? A resposta era básica, Lucas, um amigo novo em sua vida apareceu e ele fazia aparecer a vontade de esticar as pernas e caminhar por aí sem rumo, só pra conversar, rir e dizer bobagens.
Só que hoje era diferente de todas as outras noites que eles saíram pelas ruas para conversar. Na noite anterior ele havia lhe perguntado se eles dariam certo. E em um momento completamente louco ela lhe respondeu por SMS que sim, que achava que daria certo e ele vibrou.
Amar de novo...
Ela era uma porcaria para manter suas promessas, em um dia mês anterior havia prometido a si mesma que nunca mais entregaria seu coração para mais ninguém, porque amar não passava de hormônios, reações químicas e no fim alguém sempre acabava machucado. Foi uma dor tão grande que por semanas ela havia acreditado que nunca mais seria capaz de amar novamente, que seu coração não passava mais de uma pedra que batia no lugar do antigo pedaço de carne.
Sinceramente ela sentiu seus dedos digitarem a resposta positiva, mas era tudo tão incerto! Tudo tão novo!
Ela nunca havia namorado, nunca havia paquerado e seus xavecos foram tentativas frustradas que rendiam boas risadas para os alvos de suas cantadas e sem alternativas ela ria também, para dizer que estava apenas brincando, que era mais uma de suas piadas.
Hoje era diferente...
No lugar combinado, em frente ao campinho de futebol onde haviam algumas casas que foram destruídas pelo governo, no outro lado da rua existia uma pedra onde eles se sentavam e conversavam até no máximo nove e meia da noite, já que a mãe dela era extremamente rígida. Lucas não estava lá, e ela já havia chegado um pouco cedo demais. Sentou-se e sentiu a rocha fria contra suas coxas, porém não se incomodou, tudo estava frio mesmo, seus dedos, suas mãos, suas bochechas, seu nariz pequenino e arrebitado de fada.
Ela ouviu alguém cantarolando e logo assim que virou seu rosto, pode enxergar a silhueta alta e magra de homem aproximando-se de si e era ele, o negrinho que a olhava diferente há alguns dias. Ele estava a abraçando mais, sorrindo mais e a encarando com aquele olhar que ela chamava de “olhar bobo”. Não era sonsa nem nada, há dias ela já sacou que ele estava apaixonado e a ideia de alguém do sexo oposto nutrindo sentimentos bonitos por ela era totalmente nova e assustadora. Nunca nenhum menino dissera algo do tipo “eu te acho legal”, “você canta bem”, “eu gosto de estar com você”... Por tanto tempo sem chamar a atenção de alguém, ela acreditava que não era atraente, que era insossa e apagada.
- E aí? – disse tímido enquanto retirava a touca da blusa de frio xadrez nas cores preta e vermelho e branco.
- E aí? Tudo bem?
- Sim... – o rapaz sentou-se ao lado esquerdo dela, mirando as mesmas estrelas que ela tanto dizia que adorava encarar.
Silêncio.
Suspiros.
Um pigarro.
- Ei... Aquilo que você disse por SMS... Você gosta de mim de verdade? – a voz dela estremeceu no ultimo pedaço da questão.
- É verdade – ele a encarou no fundo dos olhos, revelando as pupilas dilatas, buscando absorver mais luz no meio da escuridão que ambos estavam – eu gosto muito de você.
Incrédula, abraçou os joelhos e encarou o chão, como sempre faz quando está se sentindo encurralada, tímida, hesitante. Ela riu fraquinho e olhou o portão de metal da vizinha:
- Cara, que mau gosto que você tem! Eu sou tão... Eu sou toda errada...
- Que horror! Eu gosto de você. É um sentimento muito forte e eu sinto vontade de estar com você – ele sorriu minimamente e para reforçar o significado, seus sentimentos, suas intenções ele repetiu mais uma vez – eu gosto de você.
Ela sentiu algo completamente estranho brotar dentro de si, era bom e ruim ao mesmo tempo. Era alegria, mas medo de sofrer futuramente. “Amar doía”, era o que seu passado lhe sussurrava.
- Eu não sei nem o que falar... – ela quebrou o contato visual com ele e olhou para o chão de cimento poeirento.
Ele retirou a mão que repousava sob seu joelho direito e tocou a mão esquerda dela, sem pedir, sem avisar, apenas o fez:
- Então deixe que nossas mãos conversem – e entrelaçou os dedos dele nos dela.
Era tão piegas, tão meloso que ela julgou que seria algo que um dos personagens que ela havia criado em seus arquivos do Word ou nos cadernos antigos da escola. Mas era lindo porque estava acontecendo de verdade, por que...
Parecia incrivelmente mágico e cronometrado. Esperar por alguém que a amasse sinceramente parecia ter valido a pena.
(...)
Dias depois aconteceu o primeiro beijo dos dois e o primeiro de toda a vida da garota baixinha de cabelos cacheados e temperamento explosivo. Uma professora do primeiro ano do ensino médio havia lhe dito que tudo o que essa guria precisava era de alguém que transpassasse suas muralhas e descobrisse que ela não era assim tão forte.
Era dia quatro de julho e na garagem da casa dele, eles conversavam. Ela já sabia o que viria a acontecer, os dois estavam sozinhos e sem ninguém para interrompê-los, já era bem óbvio o que aconteceria. Porém sua inexperiência berrava, por instantes acreditou que ter se guardado tanto fora uma tolice, já que ela não sabia o que fazer com seus lábios, como tocar os lábios dele, como abrir a boca e tocar com sua língua a língua dele.
- Carol...
- Hn? – ela parou seus assuntos aleatórios e fixou os olhos nos dele.
- Vamos tentar?
- Vamos – a garota respondeu, tentando engolir seu nervosismo, sua ansiedade.
Aproximaram-se lentamente e ela inclinou suavemente sua cabeça para a direita e por segundos antes de fechar os olhos ela viu Lucas inclinar a cabeça para a direita dele. Era o momento que esperou por tantos anos e agora com dezessete anos beijaria pela primeira vez, era uma das suas promessas que ela havia feito: beijaria apenas alguém que amasse de verdade, que tivesse algum tipo de relação com ela, pois não ansiava ser mais uma na lista de qualquer garoto por aí.
Sem medir a velocidade, Carol bateu os lábios contra o dele e a sensação de ter os lábios mornos e úmidos dele nos dela foi estranha e ela não curtiu muito essa “umidade” toda. A vergonha impediu de dar continuidade ao beijo e completamente rubra a moça se desvencilhou de Lucas, escondendo seu rosto no peito dele.
- Me perdoa! Eu realmente não sei fazer isso... Eu sou tão idiota! – ela murmurava com a voz abafada pela blusa de frio dele.
- Que isso! Você não é idiota, para com isso – ele envolveu as costas dela com seus braços, até que sua vergonha passasse.
- Eu quero ir embora – Carol disse num fio de voz, mortificada pela timidez, por ter feito seu primeiro beijo se transformar em algo completamente diferente do que havia planejado.
- Tá – ele lhe respondeu, um pouco chateado.
Lucas entrou em sua casa e pegou as chaves do portão. Abriu e Carol saiu primeiro, de braços cruzados e encarando o chão. As chaves bateram contra o metal do portão e então ele a alcançou, oferecendo-a a mão direita e ela aceitou o toque do rapaz. Caminhando pelas ruas até chegarem à casa da pequena, eles não conversaram tanto como conversavam. A relação dos dois evoluiu até chegar naquele ponto que ela não sabia como definir. Eram amigos? Eram namorados?
A melhor definição seria “amigos que se beijam”.
Em frente ao portão dela, ela ficou na ponta dos pés e o abraçou:
- Vamos começar com “selinhos” para eu me acostumar.
- Beleza! – e ele se inclinou, tocando rapidamente os lábios dela.
- Até amanhã – Carolina despediu-se em um timbre derretido, deleitando-se da gentileza e “fofura” que Lucas esbanjava.
- Até! – e feliz ele dobrou a esquina, saindo da vista dela.
No celular de quase todas as amigas da moça a mesma mensagem chegou:
“Eu... BEIJEI!”
E todas responderam animadamente com mensagens do tipo:
“Ai amiga! Parabéns! Você gostou? Com quem foi?”
As moças estavam completamente felizes pelo acontecimento, conheciam bem a história sobre Carol ainda não ter beijado ninguém e comemoravam, jorrando milhares de emoticons alegres e palavras gentis, desejando saber mais detalhes, e Carol apenas dizia o básico, que foi com um carinha que era seu melhor amigo, que foi rápido, estranho, mas que mesmo assim estava se sentindo feliz.
No dia seguinte a garota questionou Lucas, se ele gostou do primeiro beijo dos dois e já foi logo lançando um pedido de desculpas por não ter sido “aquela coisa”. Diferente de tudo que ela esperava, o moço lhe disse que estava extremamente feliz e que todos do seu emprego estavam perguntando por que estava tão feliz.
Se ele estava feliz, então ela também estava.
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A relação dos dois não mudou, não deixaram de serem amigos e aquele papo de “friendzone” não existiu entre eles, continuaram rindo, zoando um ao outro, jogando juntos, vendo vídeos, caminhando por aí, dividindo seus segredos e trocando mais abraços, mais beijos, mais toques que não são compartilhados pelos amigos mais próximos.
Quando se olhavam se entendiam, quando se beijavam sentiam que o paraíso era possível sim e quando “brigavam” era o inferno, doía ficar sem trocar SMS, sem despejar palavras amáveis, sem terem um ao outro.
Os dois não brigavam, mas a imaturidade de Carolina a levava a ficar longos períodos sem conversar com o pobre Lucas. Porém não era por mal. Ela simplesmente não queria despejar toda sua fúria sob ele, pois quando expelimos certas palavras, é impossível fazê-las retornar para dentro de nós, são como penas ao vento, espalhadas por uma estrada, nunca mais conseguiremos encontrá-las.
E agora lá estava ela em frente ao portão enorme da casa do rapaz, esperando ele descer as escadas e enfim vê-la. Estava nervosa e não possuía uma ação exata em sua mente, seu orgulho dizia para não se inclinar e chorar, mas sua raiva e tristeza diziam despejar sentimentos e lágrimas sobre ele.
- E aí?
- E aí...
- Entra.
- Tá.
Ele fechou o portão com as chaves e a seguiu, entrando em sua frente, conduzindo-a até seu quarto. A gata estava comendo sua ração e depois de se fartar, bebericou um pouco de água e então saltou pela janela aberta. Os dois estavam sozinhos, já que os pais de Lucas estavam trabalhando e a irmã mais nova dele estava na escola. Eles se sentaram na cama de solteiro e lá fora o sol estava se pondo.

“E disse que não tá bem,
Fez o meu olho brilhar dizendo que tá fod* em casa.
E que os problemas tão demais,
Que é capaz de se jogar no mundo,
Sem noção nenhuma do que pensa ou faz.”

- Tá mais calma?
- Tá falando do quê? – ela retirou a unha da boca, parando de mordê-la. Carolina nunca possuiu esse hábito, entretanto era a única resposta para conter seu nervosismo.
- Tipo, ontem você quase voou no meu pescoço, mordeu ele e arrancou minha artéria...
- Cala a boca, bocó – e riu sem se conter e foi seguida por ele, juntando sua risada máscula e rouca com a dela.
Pouco a pouco as gargalhadas diminuíram, dando lugar ao silêncio. E então ela relembrou o motivo de sua ida até a casa dele. Os problemas, a vida, a saudade. Ela sussurrou mais para si do que para ele ouvir:
- Tá tenso lá em casa... Eu nem sei mais o que fazer – e fez um muxoxo.
Ele sabia muito bem dos problemas de relacionamento que a sua pequena tinha com a mãe dela, que a mãe não a compreendia muito bem e julgava apenas pelo que via, não se aproximava da filha para lhe perguntar o que acontecia, os motivos de suas decepções, suas frustrações.

“Se eu me mostrar, me veja.
Se eu te zoar, me odeia.
Mas se eu for bom, me beija.
Se tu tá bem, eu tô.
Se tu não tá, também.
“Não tô legal”, não tô.
Pergunto: “o que é que tem?”
Tu diz que “tá tranquila”.
Mas eu sei que tu não tá.
Tá bolada filha? Vamo desembolar.”
Lucas a abraçou com carinho, sentindo as batidas rápidas do coração dela contra si, e se esqueceu dos motivos que os levaram a brigar, e a vontade de ajudá-la crescia cada vez mais, vontade de fazê-la esquecer por alguns minutos dos problemas lá na casa dela. Não perguntou nada, apenas sabia tudo o que acontecia com Carol e que se a pressionasse só um pouquinho para falar tudo que a moça sentia, ela choraria, acabaria com o rosto avermelhado e soluçante. Com a ponta do nariz o rapaz tocou o nariz dela, erguendo o rosto dela, como ele fazia quando ela estava com vergonha dele. Os olhos dela estavam ainda mais claros, tornando a pupila e os pequenos riscos de sua íris visíveis.
Com calma, tocou os lábios dela com pequenos selinhos que transformaram-se em um beijo mais desenvolto, com saudade e vontade de sentir o sabor um do outro. Com uma das mãos ele acariciava a nuca dela, os cabelos, o rosto, as bochechas, o queixo. Ela veio ali para desabafar, mas a saudade era tanta que ela pouco se importava com o falatório, necessitava abraçá-lo, sentir-se amada e absorver a tranquilidade e a paz que emanavam dele, pois ele era seu porto seguro, seu lar, o lugar onde ela queria estar: ao lado dele.
“Se eu te amar, me sente.
Se eu te tocar, se assanha.
Se eu te olhar, sorria.
Se eu te perder, me ganha.
Se eu te pedir, me dá.
Se for brigar, pra quê?
Se eu chorar, me anima.
Mas se eu sorrir é por você, mulher...”

- Vai dar tudo certo, tolinha. Cê vai ver.
Ela sorriu e se aninhou ainda mais entre o abraço dele, o melhor lugar do mundo.
O amanhã é totalmente imprevisível, pode até ser assustador se o encaramos sozinhos, mas com alguém para nos ajudar, fica tudo mais simples, mais calmo e melhor para se enfrentar. A vida não é nenhum conto de fadas, é um livro escrito por nossa tinta que vem de nossas ações, suor, lágrimas e sangue. E com esse livro vêm milhares de temas; como o drama, a felicidade, o amor e o ódio. De acordo com alguns fatos, o amor não é a novela que assistimos na tevê, então não se iluda.
Ele é regado à lágrimas, ansiedade, confiança e acima de tudo cumplicidade. É como uma plantinha simples que não aparenta ser algo belo, porém no futuro se cuidarmos com carinho e paciência, se torna algo lindo, perfeito aos olhos de todos e agradável para quem viveu por todo o processo de criação.
É assim que a vida funciona, assim que o amor funciona, ele é real sim. Mas apenas para quem investe nele, para quem não desiste de sentí-lo.
Pode até demorar a aparecer, mas quando chega a pessoa certa... Todas as feridas serão curadas, todas as mágoas dissipadas e todos os hematomas e cortes não passarão de cicatrizes que indicarão que valeu a pena esperar aquela pessoa que fará parte do seu “para sempre”.
FIM.


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Notas finais do capítulo

Fim da one! Espero que além do meu namorado lindo e divoso, vocês tenham curtido esse presente para ele, porque ele merece, ele me atura, me ama e é o meu príncipe e nesse dia 21 de julho estamos completando um ano de namoro *-*
Pra falar a verdade, eu estou extremamente ansiosa. No momento são 05h30min da matina, dia 16/07/14, tava retocando alguns detalhes, ajeitando aqui e ali e acho que está bom. E é de coração, é algo íntimo, é uma história de amor real e espero que eu tenha conseguido jogar um pouquinho de realidade mesmo, sabe? Tipo... É um conto de fadas verdadeiro, com direito a brigas, lágrimas, amor, uma princesa imperfeita e um príncipe zoeiro hahaha.
Tomara que eu tenha conseguido transmitir um pouco de romantismo e agradar.
Então...
Um beijo a todos que chegaram até essas notas finas *u*



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