Way into love again escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
Way into love again


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, essa é uma fic em UA como vocês poderão notar, como já disse ela foi dedicada a Jeenn e eu espero que goste mokona, eu não fiz um grande romance, mas acho que ficou legalzinha.



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Way into love again

I've been living with a shadow overhead
I've been sleeping with a cloud above my bed
I've been lonely for so long
Trapped in the past, I just can't seem to move on

Certamente uma das noites mais difíceis de Lin Beifong foi o nascimento da primeira filha de Tenzin. Não é como se ela desejasse algum mal a aquela criança, a chegada dela simplesmente significava que tudo estava realmente acabado entre eles. Por anos após aquele rompimento doloroso e casamento com a acólita ainda havia uma esperança de que voltariam a ser como no começo de tudo, só que isso não aconteceria.

Finais são dolorosos porque são tristes.

E não diga que há finais felizes, pois quando há felicidade é apenas o começo e não o fim. Quando algo acaba quer dizer que não se repetirá, serão momentos que terão passado e nada mais fará com que voltem. Uma vida inteira e agora tudo o que tinha eram recordações.

As mais belas recordações e apenas isso.

I've been hiding all my hopes and dreams away
Just in case I ever need 'em again someday
I've been setting aside time
To clear a little space in the corners of my mind

Foi uma surpresa a todos quando a carta de demissão foi encontrada na mesa da corporação juntamente com uma carta em papel timbrado com indicações de que quem deveria assumir cargos e funções, sem dizer a respeito da representação jurídica da Chief na cidade.

Lin precisava de um tempo.

Longe de Republic City. Longe de Tenzin. Longe das lembranças.

Entrou num navio sem olhar para trás, não tinha certeza de seu destino, apenas que precisava se reencontrar e juntamente com isso recuperar os sonhos. Necessitava daquilo para viver novamente. Apagar aqueles pensamentos ruins que entravam e saiam de sua mente brincando com a sanidade.

Novamente estava com o coração partido, não que ele houvesse se recuperado antes, mas é que estava doendo como se tudo tivesse ocorrido na noite anterior e certamente isso não podia ser saudável. Naquela primavera enquanto via os prédios se tornarem pequenos e a Baia se transformar num grande mar sorriu um pouco com pequenas lembranças de um tempo que não voltaria jamais.

Ainda podia ouvir Toph fazendo piadas, ameaças e colocando apelidos... O som dos risos dentro da mente juntamente com aquelas imagens. Os passeios, as explorações pela ilha, os pequenos instantes que renderam os mais belos sorrisos. Não havia como sentir raiva de tudo aquilo...

All I wanna do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love

Viajou sem rumo por algumas semanas apenas presa em seus próprios pensamentos, repassando os instantes, procurando quando tudo começou a dar errado. E o mais triste é que não foi uma coisa, um momento, um acontecimento... Foi tudo uma sequência que vendo agora parecia inevitável.

Eram pessoas muito diferentes literalmente como opostos.

Enquanto ele era como a brisa leve de verão, ela estava mais para avalanche de rochas. Realmente algo assim não podia terminar bem. Uma daquelas histórias bonitas e dolorosas... Como o sol e a lua que mesmo no mesmo céu jamais estaria na mesma sintonia.

Passava pelos dedos as contas de madeira do Juzu com o qual foi presenteada pelo monge, um símbolo importante dos Nômades do Ar. A promessa que jamais seria quebrada. Continuou carregando aquilo como seu pequeno tesouro, sua taboa de salvação esperando que todos aqueles dias retornassem.

Sorriu a si mesma.

Não voltariam... E naquela imensidão azul antes de aportar na grande cidade sabia que não seria uma opção estar tentando recomeçar carregando aquele passado como um fardo. Não negava a parte de si que ele representava, todavia seguir em frente pedia desapego.

Fechou os olhos verdes e após um longo suspiro atirou ao mar.

Precisava encontrar seu caminho de volta.

I've been watching, but the stars refuse to shine
I've been searching, but I just don't see the signs
I know that it's out there
There's got to be something for my soul somewhere

Sendo quem era não foi complicado conseguir uma vaga no Dai Li e muito menos uma licença para abrir uma extensão da Beifong Metalbending Academy. Aquilo era parte dela, quase quem era. Precisava daquele conforto de ter a mente cheia e os dias repletos com algo que tanto lhe trazia satisfação.

Uma vida diferente sim, longe daquele que foi seu lar uma vida inteira, entretanto fazendo o que melhor sabia fazer, talvez a única coisa que soubesse fazer. Tantas vezes ouviu que era uma mulher de rocha e metal, nunca quis acreditar naquilo, só que talvez estivessem certos. Porque só assim para não sentir nada, para o mundo ser tão preto e branco. Como se não houvesse mais nada, nenhum outro caminho a trilhar, nenhuma outra pessoa a quem pudesse amar.

E como assim com tantas pessoas ao redor do mundo só havia uma a quem se podia amar? Qual o sentido disso? Quantas cores existiam naquele mundo e não conseguia ver? Quão desesperador pode ser procurar motivos e não achar nada motivador? E era de fato a mulher de metal, por que doía tanto assim?

Foram meses atrás de meses fazendo o que sabia cortando laços com tudo o que um dia conheceu. Já estava mergulhada ao ponto de não voltar mais quando uma noite qualquer, em um daqueles momentos mais idiotas e sem importância olhou ao redor.

Havia tanta vida a sua volta.

Não importava quanto estivesse se sentindo inerte, a vida continuava em todo o seu furor. Numa explosão de vozes, cores e pessoas. Vivendo, interagindo, sofrendo e se apaixonando para depois tudo dar errado e terem que recomeçar. Tudo estava ali e ao mesmo tempo que vivia a margem perdia tantas coisas.

Precisava acreditar.

Precisava acreditar que havia algo lá fora para si.

Precisava acreditar que um dia voltaria a fazer parte daquele furor de vida.

I've been looking for someone to shed some light
Not somebody just to get me through the night
I could use some direction
And I'm open to your suggestions

Conheceu no trabalho.

Algo tão corriqueiro que simplesmente não parecia palpável.

E querem saber? Não foi tão difícil assim.

Temos a mania de achar que tudo o que acontece com a gente é o pior e mais doloroso, mas não é assim. Ao redor existem centenas, milhares, dezenas de milhares de outras pessoas com seus medos, amores e dores.

O nome dele era Loukai, um oficial do Dai Li assim como Lin. Trabalhavam com esquadrões próximos e logo depois das primeiras interações ele estava na academia também. Alguém próximo ao seu mundo, a si mesma. Conversava fácil e mais fácil ainda entendia quem ela era.

Pela primeira vez em anos o peso de quem foi sua mãe ou quem foi o pai dele... Ou mesmo o sobrepeso de carregar o legado de toda uma nação não contava mais. Não havia uma infância em comum, nem uma juventude cheia de descobertas e mesmo assim não foi menos verdadeiro em sua nova forma. Ou talvez o amor fosse o mesmo e quem estivesse diferente fosse Lin. Naquele tempo longe de todo o familiar se notou redescobrindo várias coisas a respeito de quem era.

Não havia mais Toph para impressionar ou uma irmã mais nova para tentar ajudar a educar, sem sonhos alheios, sem passados gloriosos ou legados indelegáveis... E o mundo sabia ser bem fácil assim.

Estava disposta a pagar para ver.

Não como se o coração não estivesse remendado, porque essas cicatrizes sempre seriam carregadas, mas queria ver o que havia mais e como era esse novo horizonte. Tudo aconteceu como deveria acontecer. Naturalmente.

E conforme o tempo passando as formas vieram, a memórias não passavam mais disso e o futuro estava sendo escrito de um novo jeito.

All I wanna do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love

Nunca achou que pudesse amar tanto uma pessoa.

Quanto mais uma pessoa que mal conhecera...

Alguns diriam que não passava de mais um clichê barato e quem se importava com isso? O que sentia era forte, clichê ou não. Naquela manhã de verão descobriu que tinha definitivamente encontrado seu caminho ao amor novamente. Kenji era o bebê mais lindo, apesar de todas as mães possivelmente acharem a mesma coisa.

Então tudo o que viveu até ali serviu para fazer quem era... Anos antes a maternidade foi algo distante e impensado. Não de uma maneira ruim, apenas não parecia o certo a ela, até ali. Não havia um tipo de amor que fosse mais puro ou real. Será que foi assim que Tenzin sentiu-se quando teve a filha pela primeira vez nos braços?

Oh Tenzin... há quanto tempo não se permitia pensar nele...

E o mais importante é que não doía.

Não hoje, não mais, não apenas.

Viu uma piscada daqueles grandes olhos verdes e começou a chorar de felicidade, nunca achou que um dia estaria feliz daquela maneira de novo.

- Bem vindo ao mundo, Kenji, espero que se apegue ao melhor dele...

And if I open my heart again
I guess I'm hoping you'll be there for me in the end

Dez anos.

Já fazia dez anos desde que estivera em Republic City pela última vez.

Olhou para o garotinho de cinco segurando sua mão maravilhado com a vista, ele estava acostumado com a grandiosidade de Ba Sing Se e seus prédios tradicionais, mas as construções modernas de Republic City eram completamente novas.

Era bom voltar para casa.

Havia recebido um pedido pessoal do presidente Raiko para voltar a comandar a polícia de metal e foi quase uma proposta irrecusável. O casamento havia terminado a pouco e apesar de terem sido bons termos, não parecia uma ideia tão ruim. Sabia que teria de estar em trânsito a grande cidade quando Loukai não pudesse vir ver o filho, mas isso não parecia ser um grande problema.

Foi recebida por alguns oficiais de seu tempo no comando e como esteve distante de qualquer notícia viu o susto nos olhos deles ao verem o pequeno de olhos brilhantes, não que alguém tenha esboçado qualquer comentário. Cumprimentou e falou com os oficiais e seguiram a corporação.

Kenji simplesmente adorou a grande e ostentosa estátua de Toph Beifong que ali havia. Ele era realmente um bom garoto. Olhou ao redor e sem querer se viu anos mais jovem andando por aquelas ruas cheia de velhos sonhos... Um tempo interessante.

E sem querer, antes de deixar o porto, olhou para trás na direção que sabia estar a ilha do templo do ar. Não esperava mais nada vindo de lá após uma década fora da cidade e mais cinco anos em que mesmo ali, não procurou nenhum deles.

Sinceramente esperava que Tenzin estivesse feliz no caminho em que escolheu, porque ela era feliz sim e não podia desejar menos a alguém que um dia amou tanto.

Em outro tempo...

Com outras escolhas...

Talvez sabendo um pouco mais...

Tudo seria diferente...

Mas isso não queria dizer que a realidade era menos do que se podia esperar, diferente... Talvez.

There are moments when I don't know if it's real
Or if anybody feels the way I feel
I need inspiration
Not just another negotiation

Já havia se habituado novamente a rotina e suas obrigações na cidade quando aquela garota chegou. A nova Avatar. Não gostou de cara da petulância dela. Tsk... Achava o que? Que era grande coisa? Faça o favor... O mais inusitado da visita dela foi a presença de seu mentor. Espíritos. Quantos anos fazia que não via Tenzin? Certamente muitos mais do que um dia pensou que ficaria sem vê-lo.

Se falaram cordialmente e logo ele assumiu os gastos pelo estrago feito pela avatar e garantiu que não aconteceria novamente. Foi algo rápido e certamente muito impessoal. Nem de longe tão difícil quanto achou que teria sido.

Sorriu depois somente a si mesma, como as coisas mudaram.

Estava em sua sala, poucos dias depois quando de repente bateram a porta e não reconheceu imediatamente quem estava ali. Mandou que entrasse e para não surpreendê-la menos era o monge. No início parecia sem graça, entretanto, tão logo tomou a coragem de entrar não deixou que suas palavras saíssem existentes.

- Boa tarde, Tenzin, em que posso ser útil? – disse em um tom normal –

Os passos dele ainda lembravam sinos.

- Saí da prefeitura agora e passando por aqui pensei em conversar um minuto. Não sei, foi uma surpresa quando soube que estava de volta a cidade e... Se tratando de Korra, acho teremos novos encontros com a lei.

Suspirou e tentou não analisá-lo, não cabia mais a si fazer algo assim. Apenas se ajeitou em sua cadeira e colocou os antebraços sobre a mesa com os dedos entrelaçados. Muitas vezes logo após o rompimento imaginou como seria assim uma conversar com ele e certamente estava muito longe do que jamais pensou.

- Claro, sente-se, quer alguma coisa? – olhou o relógio – Eu tenho alguns minutos para uma conversa.

O monge procurava ironia ou qualquer coisa do gênero nela, mas Lin parecia estar sendo sincera e aparentava estar tranquila. Sentou-se numa das cadeiras, também não estava muito confortável, só que certamente não era tão ruim quando imaginou.

- Não quero atrapalhar nenhum compromisso seu, se estiver incomodando...

- Não se preocupe, ainda tenho meia hora antes de buscar Kenji.

- Kenji? – perguntou rapidamente se recriminando por isso no segundo seguinte –

- Meu filho. – disse tranquilamente e pelo telefone pediu que trouxessem chá –

All I wanna do is find a way back into love
I can't make it through without a way back into love

Na noite em que perdeu sua dobra, enquanto estava presa, Lin pensou em muitas. Em como tudo tinha levado até aquele caminho, no filho pequeno... E não achou em que se arrepender. Fez o que precisava ser feito.

Enquanto estava em cima daquele bisão e após ter ajudado aquela criança vir ao mundo não tinha como haver mais ressentimentos. As escolhas, as ideias e tudo o que passou não importava muito mais. E viu sobre aquele animal que não se deixa de amar, apenas ama-se de formas diferentes cada pessoa.

Por isso nunca havia realmente deixado de amá-lo e ainda mais por isso não podia fazer nada contra ou mesmo não ajudá-lo. Somente depois, muito depois, quando foi libertada é que soube da morte trágica daquela mulher. Como mãe dos airbenders e num golpe final aquela ideia defendida pelos equalistas Pema foi morta.

Foi um enterro triste no templo.

Num dia muito chuvoso.

De longe podia observar a família do avatar. Tezin tentava dar apoio as crianças e os irmãos dele tentavam dar apoio a ele. Realmente muito triste. Cumprimentou Kya e Bumi de longe. Não se sentia no direito de se aproximar, não era mais parte deles. Ainda estava bastante vazia pela perda de sua própria dobra, mas certamente sua dor não se comparava.

Estava sob um guarda chuva escuro com o filho no colo esperando a balsa quando ouviu passos as suas costas e depois ouviu a voz de Kya. Olhou com certa curiosidade a mulher, não achou que fosse falar consigo.

- Lin!! – disse parada olhando a mulher – Quase que não te pego aqui... Queria ter falado com você antes, mas bem... – suspirou.

- Não se preocupe, imagino com devem estar difíceis as coisas, já estamos indo embora.

Abaixou sua sombrinha para entrar sob a de Lin sendo observada pelos grandes olhos verdes do garotinho.

- Então esse é o seu menino? Olá..? Eu sou Kya, qual seu nome?

- Vamos filho, diga seu nome. – olhou o filho que estava provavelmente analisando Kya –

- Kenji! – disse por fim –

- É um nome bonito. – sorriu e bagunçou os cabelos dele e depois fitou a Beifong – Tenzin me contou o que fez por eles... Sobre sua dobra...

- Não é importante, Kya, olhe ao redor, apesar de eu ainda não saber bem o que fazer a respeito isso é o de menos... Pema... Bem... Foi uma terrível fatalidade.

- Oh sim, uma terrível fatalidade, mas isso não anula o que fez ou perdeu... – passou a mão pelo cabelo do garoto que colocou a cabeça no pescoço da mãe – Talvez... não sei... Possa vir nos visitar, trazer Kenji para brincar com as crianças...

Fitou a mulher algum tempo e depois ouviu o barulho da balsa atracando.

- Eu acho que não, Kya, desculpe... mas eu não faço mais parte da família e não preciso de ninguém entendendo errado. Obrigada por se preocupar, mas deve voltar, eles precisam de você. Até.

Disse indo para a balsa ouvindo o som da chuva.

Ainda estava cheia de sentimentos contraditórios a respeito de sua perda e então ouviu novamente o chamado da healer.

- Lin... – viu a mulher virar o pescoço – Você sempre fará parte da família.

And if I open my heart to you
I'm hoping you'll show me what to do
And if you help me to start again
You know that I'll be there for you in the end

Cerca de um ano se passou desde aquela tragédia.

Havia novos problemas, estava novamente com sua dominação, mas ao mais sua vida não esboçava grandes ou novas mudanças. Kenji havia conhecido os aibenders na escola e aparentemente ficaram amigos. Não havia o que fazer.

Subia as escadarias em direção a casa principal, tinha prometido buscar o filho e já estava atrasada. Cumprimentou algumas pessoas das quais lembrava de ter conhecido e quando chegou ao topo viu o filho correr e abraçar suas pernas com um grande sorriso. Não havia como não amá-lo.

- Então, tampinha, pronto para ir embora? Seu pai deve chegar amanhã cedo e imagino que queira estar pronto para saírem juntos.

- Yeah... Mas você tá atrasada, mamãe... – fez um bico – Eu e Meelo fizemos um monte de coisas divertidas... – e começou a falar desenfreadamente –

- Oh.. oh... Oh... calma, baixinho, por que não vai buscar suas coisas e me conta tudo isso em casa, hum?

Viu o menino assim com as outras crianças se afastarem e caminhou até onde Tenzin estava sentado numa cadeira de vime com o filho menor no colo.

- Olá... – sorriu e recebeu um sorriso de ambos – Espero que o baixinho não tenho dado trabalho.

- Não se preocupe, Lin, com meus filhos em ação mais ou menos um fazendo bagunça é o menor dos problemas. Sente-se, acho que eles vão se distrair antes de voltarem para ir embora.

Apontou o lugar vago na cadeira.

Aquela varanda dava uma vista bonita para o resto da ilha e o mar. Tinha sentado muito ali no passado. Por causa das crianças tinham se aproximado de certa forma, conversavam bastante. Havia sido um ano complicado, mas as coisas pareciam se assentar pouco a pouco.

Não era difícil ou doloroso falar com ele.

Eram, ao final de tudo, velho amigos. Parecia bastante tranquilo estarem juntos. Olhou ao redor e sentou-se. Realmente a vida nos leva para lugares e momentos inesperados. Riu de alguma coisa que Rohan resmungou, aquela era uma fase muito boa. Sem querer seus olhos cruzaram com os azuis acinzentados no abade daquele mosteiro, logo tratou de baixar os seus verdes.

Era estranho, mas não se sentia desconfortável e isso deveria ser.

Preferiu mudar de assunto e falar sobre o verão num assunto leve.

Em algum tempo seria primavera e talvez tempo de buscar novos caminhos ou velhos começos, mas tudo ao tempo. O destino é sábio e com certeza havia muito a se viver ainda.

Owari...



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Notas finais do capítulo

Olá, sim eu matei a Pema! Me processem! kkkkkkkkkkkk Mas a fic é minha e com todo respeito meus amores, eu faço o que me der na telha. Espero que tenham gostado!! Kisskiss