Middle Gods escrita por Bewitching24


Capítulo 4
Espiritos do ar, grifos e rimas ruins com o deus do sol.




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A viagem de avião de Belo Horizonte ate Montauko era mais ou menos umas 15 horas de voo.

Uma viagem extremamente cansativa, principalmente se você tem que controlar um leão gigante na companhia de espíritos do vento revoltados. E isso e porque não tinha nem meio hora de voo.

Dentro da mochila (que parecia pequena mais cabia muita coisa) tinha três blusas de frio impermeáveis, um cobertor grande, primeiro socorros, uma garrafa térmica com água, barrinhas de cereais e sacos de amendoim. Alem de coisas de mães preocupadas: caixa de ob, remédios de cólica de gripe e de alergia, escova de dente e de cabelo, desodorante, roupas de baixo, uma calça de moletom e uma nota de cem reais.

Não tínhamos tido tempo para usufruir de nada alem das blusas de frio.

Outro detalhe importante, os espíritos do vento estava nos rodeado e faziam aquele barulho que você escuta em dias de ventania, era um som tão alto que tínhamos que ficar gritando para conversar. E eu nem a Ali nem o Uke éramos treinados suficientes pra acabar com isso. Mike tentava os decepar, mas suas patadas só os distraiam. Eu desviava o leão dos maiores espíritos.

Tínhamos duas chances: Voar a baixo das nuvens. E pegar uma chuva do cassete (o inverno no Brasil não costuma chover, e realmente mandar uma chuva justo hoje foi muito filho da putagem). Ou ficarmos secos sendo atacados por espíritos

Empurrei o pescoço do Mike para baixo o fazendo descer. A chuva caiu pesadamente em nossa cabeça. Rugido de desaprovação do Mike soou nos nossos ouvidos. O que me fez subir sobre as nuvens novamente. Ele mexeu o corpo da mesma forma que o gato usa para se secar.

Uke e Ali se agarravam nos pelos resistentes do Mike. Eles estavam com alguns cortes no rosto e no braço. Nenhum espírito tinha tocado em mim, mas eu imaginava que isso era o que eles causavam. Pequenos e finos cortes. Mike parecia não ter problemas com isso, o pelo dele parecia uma espécie de escudo.

Um espírito surgiu repentinamente por de baixo do Mike, o vento forte bateu no rosto dele, e seus vestígios me empurraram para traz o suficiente para ficar exposta a todos os espíritos possíveis. Um raspou e minha perna, fazendo minha meia arrastão arrebentar, não era um simples corte, ele ardia como se fosse corte de papel só que milhares de vezes pior. Dei um urro de dor. Mike rugiu, mas dessa vez foi diferente, os espíritos em volta se afastaram:

— Katarine, o faça rugir. Ele cria uma espécie de força com o vento que afasta os espíritos. — Gritou Ali.

— Como você tem certeza disso sua loca. — Gritei de volta.

— Ele rugiu agora pouco e foi isso que aconteceu sua lerda!

—Não se preocupe, falta de Qi e uma das características das filhas de Afrodite.

— Não e hora de curiosidade Jace. — Respondi— Brigada ai por me chamar de burra docemente.

Ele deu um sorriso de deboche.

Meu objetivo era chegar novamente perto da cabeça do Mike e sussurrar no ouvido dele e pedir para ele rugir. “Que bom plano em, Katarine”. De barriga para baixo, fui me agarrando nos pelos dele, me fazendo subir. Cheguei perto e fiz uma imensa força para levantar e ficar de pontinha do pé para alcançar sua orelha:

— Mike você poderia rugir pelo amor que eu tenho por você.

Silêncio:

— Vamos lá garotão.

Nada acontece, “Eu tenho certeza que eu vou morrer, pela segunda vez no dia” pensei “que ótimo começo de vida para uma semideusa” deitei colocando os braços abertos em volta ao seu pescoço, com a intenção de abraçar. Senti uma coisa gelada em seu pelo. Olhei, era uma corrente prateada gigantesca. Uma coleira? Talvez. Só sei que minha energia se restaurou totalmente. Levantei de novo:

— Mike — disse com a voz mais tranquila que eu coseguia — Esses espíritos estão machucando seus amigos, você não esta bravo com isso?

Um rugido ecoou em nossos ouvidos, alguns espíritos foram para longe.

— Mike meu amor, eles machucaram as pessoas que eu amo. Estou tão triste por isso.

Um rugido mais alto. Mais espíritos se foram.

— E o pior! Eles me machucaram. — dessa vez eu gritei perto do seu ouvido. Com um tom de ofensa muito convincente, como se disse se “Como eles ousam machucar a diva soberana Katarine Meyer”.

O rugido mais estrondos, todos os espíritos saíram de perto. O vento frenético em nossa volta finalmente cessou.

Deitei no pelo do Mike, que só agora havia reparado que estava úmido:

— Kat... Você esta bem?— Ali perguntou.

— Um pouco cansada, mas estou bem.

— Você e muito mais forte do que uma filha de Afrodite qualquer! — Uke falou.

Filha de Afrodite porra nenhuma, não tem a opção de acordar com minha mãe reclamando no meu ouvido que eu não penteei o cabelo?

“Pare de pensar como uma menina mimada.” Pensei “ Você tem que se manter viva para conversar com a sua mãe”

Eu estava olhando para o céu que agora estava completamente escuro. As nuvens embaçavam a visão e o frio começou a incomodar. Só pensava que ainda faltava muito tempo para chegarmos a Montauko.

***

Depois de devidamente curados com um tipo de bebida chamada néctar que tinha gosto da queimadinha que minha vó fazia em dias frios, os cortes se fecharam. Jace levava a bebida em uma garrafa térmica que ele guardava no seu relógio. Nessa altura do campeonato eu ainda tentando entender essas coisas.

Estávamos sentados conversando lado a lado encostados no pescoço do Mike.Uke estava respondendo algumas perguntas que a Alicia fazia:

— Como foi que você parou o tempo?

— E o meu relógio. Uma arma construída por Hefesto, o próprio. Ele para vinte minutos no tempo. Mais ele demora muito para carregar, e possibilitar seu uso novamente. — Ele puxou para cima o aro do relógio. Um holograma de uma ampulheta apareceu, girou uma fez para esquerda o holograma agora era a garrafa térmica, para a esquerda novamente, a luz representava um saquinho de moedas douradas.

—O que e isso?

— Dracmas.A moeda da Grécia antiga, os semideuses ainda as usam.

— Nos somos as primeiras semideusas da escola?

—Não Ali, na escola de vocês tem vários semideuses, nos o chamamos de “os despachados” que foram mandados para longe dos pais para não gerar encrenca, vocês são os mais difíceis de lidar.

—Porque você não traz todos de uma vez? Diga-me um nome de pessoa que já foi transferida?

— Um ano atrás se eu não me engano uma garota, Lilac foi transferida para o acampamento e quase nunca ela sai de lá. Foi assim que vocês foram descobertas, o sátiro dela Arthur disse que tinha uma semideusa muito poderosa e que assim que completasse 14 anos seria impossível de se esconder. E por que andar com mais de um de vocês e mais perigoso.

Esse nome era familiar de mais. E não era toda pessoa que chamava Lilac.

— Quem era a semideusa poderosa? E como ninguém sentiu falta de uma menina desparecida?

— Definitivamente eu não sei. Por julgar pelos seus poderes e aparência você e filha de Perséfone, ela e uma deusa muito poderosa. As filhas de Afrodite não são tão poderosas, mas Kat e diferente. — Ele parou para lembrar a outra pergunta— Existe uma coisa chamada nevoa, ela esconde a realidade dos mortais e às vezes dos semideuses. Tanto que vocês não reparam no meu sotaque americano, e nem pensaram em reparar. E por isso todos pensavam que eu estava estudando na escola de vocês dês do começo do ano.

— Eu não. — Aquela era a primeira vez que eu me manifestava na conversa. Eu realmente estava vaga depois do dia de hoje. — Eu sempre soube que você era estranho.

— Katerine você e resistente a nevoa. Mas às vezes ela te engana. Como a aparência da sua amiga. Se ela realmente for filha de Perséfone a aparência ou os costumes dela mudam. Se for inverno ela fica pálida e seus cabelos ficam negros grandes lisos e com cachos na ponta. No verão ficam rebeldes em uma coloração louros escuros e com as bochechas coradas. Primavera: castanho escuro bem mais cacheado. E no outono cabelos curtos ondulados e um tipo de castanho avermelhado.

— Por quê? Minha mãe e tipo: “A deusa dos cabeleireiros”?

Eu mordi o lábio inferior para não soltar uma risada. Ali se fazia de sonsa constantemente, às vezes era extremamente irritante, mas servia para dar algumas risadas.

— Não. — Respondeu Jace aparentemente irritado. — Ela fica em lugares diferente em cada estação. Primavera e verão ela fica no olimpo sendo chamada por Kore e no outono a despedida da deusa das flores e dos perfumes, estão no inverno Perséfone aparece à deusa do veneno e das ervas maledicentes.

— A entendi. — Ali chegou perto do meu ouvido e sussurrou “Tipo maconha?”.

— Mas as estações da USA são diferente das estações do Brasil. — Disse ignorando o comentário idiota da Ali.

— O que conta e a estação do local, acho eu.

— E sobre a minha mãe? — Perguntei.

— Bem... Ela e bonita. — Achei um pouco decepcionante isso. Ele pensou um pouco e completou — Ela usava um cinturão com a mesma pedra que tem em seu colar. Ele aumentava seu poder de persuasão.

— Então você tem ideia porque o Mike destruiu o meu celular?

— Sim. Celular para semideus e como se os monstros tivessem colocado um chip de GPS em você.

— Como eu vou consegui falar com minha vó então — O pai da Ali tinha morrido há alguns anos. Desde então ela mora com a vó doidinha dela.

— Você oferece dracmas para a deusa do arco-íris.

—Não seria para Hermes? Ele não e o mensageiro? — Perguntei

— Hermes e o mensageiro dos DEUSES, alem do mais... — Um som de águia soou nos céus. Interrompendo Uke.

Mike parou no ar. Ele olhou para o lado olhou para o outro. Que merda ta acontecendo? Um vulto a minha esquerda. Agora os sons de águia estavam vindos de todos os lugares.

Um grupo de uma espécie de águia/leão que parecia estar migrando para algum lugar nos atingiu. Deviam ter dois metros, eram lindos e majestosos, cabeça e asas brancas, e o corpo dourado:

—O que e isso? — Ali perguntou.

— São grifos — Falei, eu não sabia como eu sabia disso. Mas sei que sabia. Isso faz sentido para alguém?— Cabeça, asas e garras de águia, corpo e rabo de leão.

Jace me olhou com uma cara de “Como você sabe disso?”.

Então eu acho que aconteceu um problema na cabeça do Mike, porque ele começou a seguir os grifos. Eles voavam para cima e Mike foi atrás. Eles eram rápidos e como meu leãozinho estava tentando acompanha-los nos éramos jogados para trás por conta da velocidade. Estávamos lado a lado agarrados no pelo do Mike. De novo.

Diminuíram a velocidade e pude avistar um único lugar com luz no meio das nuvens negras, pareciam topos de varias montanhas. E lá estava claro como fosse dia. Impossível. Montanhas dessa altura? Entramos no espaço e o sol tocou a nossa pele. Eu grunhi, definitivamente odiava o sol.

Mike pousou em um lugar na montanha, o frescor de verão estava no ar. A grama era verde e tinham varia flores espalhada pelo chão e alguns ninhos gigantes com ovos gigantes e dourado. Assim que pousamos nos três tiramos as blusas de frio e Mike deitou no chão e se esfregou para lado e para o outro para se refrescar:

— Cara que lugar mágico, eu quero ficara aqui para sempre. — Disse Ali que deitou no chão com os braços abertos. Uke a imitou e os dois ficaram deitados na grama olhando para o sol como dois retardados.

O calor começou a me incomodar. Eu senti a presença de água em algum lugar. Eu não sabia que conseguia fazer isso. Segui os meus instintos e vi uma fonte de água cristalina muito tentadora. Ajoelhei-me ao lado de um grifo que estava bebendo água, juntei as mãos em forma de concha e levei a água ate a boca. A voz masculina invadiu minha paz:

— Com cinco anos a senhorita foi diagnosticada com falta de água no organismo, depois de todos os testes viram que o fato de você consumir mais água do que necessário para uma criança era apena uma mania, já que seu organismo era perfeito. — Ninguém sabia disso alem da minha mãe, olhei para o lado. Na minha frente um adolescente de mais ou menos dezessete anos, com um sorriso perfeito cabelos loiros e realmente gostoso estava na minha frente com apenas uma calça jeans. Ele continuou — Claustrofobia te afetou depois de dois anos, junto com o medo de ficar sozinha em lugares públicos e a fobia de insetos. Alem de uma vez no clube com o seu padrinho que você teve alergia ao sol. — ele parou um minuto e deu uma risadinha roca e voltou com seu discurso— Ser uma semideusa tão poderosa te traz alguns problemas.

Eu levantei:

— Eu sou simplesmente uma filha de Afrodite.

—Você não e apenas filha de Afrodite. Eu não posso te contar mais.

— E você seria? — Alem da visível beleza ele tinha uma áurea dourada em volta do seu corpo. Ate com minha pequena experiência eu sabia que ele não era humano.

— Apolo deus do sol e de muitas outras coisas que você não vai querer saber.

— O que Apolo o venerado deus do sol e de um monte de coisas que eu não vou querer saber esta aqui no meio do céu junto com os grifos? E como a sua pessoa sabe tanto da minha.

— Querida Katarine, eu sou também o deus profeta, saber seu passado que já foi futuro não e um desafio para mim. Aqui e uma das varias montanhas de grifos, eu te trouxe para que pudéssemos discutir de onde o Mike possa vir. E assim do seu futuro dar dicas que mais tarde você poderá usar.

— Meu deus... Você esta rimando?

— Estou. Magnífico, não?

Não. Alem das rimas dele não serem boas, era extremamente ridículo falar rimando. Mas parecia ter o ego frágil.

— Claro muito magnífico.

— Você não pode ter entendido bem, meu bem. — Ele rimou “bem” com “bem” “inteligentaso” esse Apolo. — Mas eu gostaria que você também rimasse!

Puta merda... Como eu falaria não para um deus:

— Apolo o deus sol, seus versos são de matar e ele e lindo como... O próprio olhar — Katarine, você me impressionou negativamente. “Matar” e “olhar”. Serio?

Apolo encheu o peito e abriu um sorriso. Ainda bem que ele tem um ego grande.

— Vamos para de tempo perder, porque coisas de deuses tenho para fazer. Vou te contar uma historia de uma paixão que envolve um grande leão. Uma senhorita grifo muito bonita, seduziu o leão grandão. Depois de alguns meses então, nasceu de um grade ovo um bebezão. Ele não tinha cabeça de águia, apenas o corpo de leão. Foi rejeitado e abandonado por ser tão diferente. Mas Zeus beneficamente o acolheu. E Tifõ foi o nome que ele o deu. O resto terá que resolucionar porque nada mais irei contar.

Era cômico ver um deus rimar tão mal:

— Quer dizer que Mike chama Tifõ?

— Isso não rimou meu amor.

Nem isso, deus doido do caralho.

— Vou agora ter que partir, mais antes de ir, tenho um presente para te dar. — Claro que ele tinha que me dar uma recompensa por ficar escutando suas rimas horríveis (não que eu rimasse bem, mais eu tinha noção disso). Ele me deu um apito de ferro branco com um desenho de sol feito de dourado. Está preso em uma corrente prata grade. Ele colocou no meu pescoço. O apito batia na altura do meu peito. — Espero que isso possa te ajudar. Só posso te agradecer por comigo rimar. Seus olhos você poderia fechar?

Eu fechei os olhos, um clarão logo depois escuridão total.

Ele não estava mais lá, e o frescor também tinha ido com ele. Era noite novamente:

— Kat, o que aconteceu? O que você fez com o sol?— Ali apareceu gritando em uma boa distancia de mim.

— Acho que eu rimei com ele... — Falei comigo mesmo.

***

Depois de contar o que avia acontecido nos decidimos dormir nas montanhas:

— Ele disse de tal leão gigante.

—Leão de nemeia? — Perguntou Uke.

— Deve ser.

— Então Mike, ou melhor, Tifõ e filho do grande leão de nemeia. Isso explica o seu pelo resistente. Mas nem o leão de nemeia nem nenhum grifo conseguem mudar de forma ou rugir vento.

— Sei lá, talvez por ser filho de dois seres mágicos o tornou em uma nova espécie. E ele tem poderes só dele.

— Pode ser.

Ali estava dormindo em pé. Encontramos uma caverna que estava sem nenhum ninho e deitamos embaixo do cobertor. Tínhamos decidido que iríamos parar em Miami para trocarmos reais por dólares comer alguma coisa sem ser amendoim e tomarmos banho.

Mike se deitou em forma de... Eu ainda não sei o que ele era. Enfim na forma de leão com asas. Eu me lembrei da corrente que tinha em seu pescoço. Como eu podia ter esquecido. Fui examinar.

Era uma corrente grossa que percorria todo o seu pescoço. No centro avia um pingente grande, grosso, pesado e sofisticado. Prateado com um desenho em alto relevo de uma ostra aberta e com uma perola dentro. Desenhos de bolhas de ar preenchia o fundo. Na lateral do pingente um fio de água girava em um tipo de vicio continuo. Água. Que me da força e me restaura, sempre foi assim.

Passei o dedo pela concha e a apertei, aleatoriamente e despreocupadamente, o grande pingente se abriu. Por dentro era acolchoada, uma delicada ostra de metal, porte médio, ocupava o meio a peguei.

Um pingente. Um pingente dentro do pingente, que original. Em sua lateral um fio de água corria de um lado para o outro. Como o pingente do Mike (ou Tifõ) tinha igual e ele abria. Eu tentei achar o mecanismo para fazer o mesmo. Não achei.

Resolvi então coloca-lo na corrente que Apolo tinha me dado. Depois de colocada eu deitei no chão de terra e notei como eu estava cansada. O “Tifõ” se transformou em Mike e deitou debaixo da coberta, com a cabeça em cima do meu braço. Adormeci. Não por conforto, e sim pelo cansaço.


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Notas finais do capítulo

Ola!! Como vocês estão? Eu vou ser um pouquinho ousada de pedir pra vocês pelo menos três comentários para continuar a postar o capitulo.



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