Eu estava la no hotel, lindo, maravilhoso, modesto, seduzente, humilde entre outras coisa que eu gostoTom Kaulitz sou.

George e o Bill estavam no quarto comigo enquanto jantávamos um belo de arroz, feijão e bife, comida típica do Brasil. Ah nós estamos de turnê e passamos pelo Brasil, terra bonita, bonita mesmo, eu sempre achei que aqui as pessoas andavam peladas, faziam a dança da chuva e acreditavam no deus Sol, mais to vendo que não, tem até computador gente olha que lindo, mais voltando.

- Pô, tamo aqui no Brasil, terra das muié gostosa e vamo durmi? – enfiei um pedaço de bife na boca. Ah também deixamos de ser vegetariano, coisa de bicha isso, nunca curti fui obrigado pelo Bill mais detalhes.

- Claro que sim e por favor se diriga com mais respeito as mulheres por favor Tom, meus lindos ouvidos não foram feitos pra entender esse seu palavriado monstruoso. – o fresco do Bill sempre falando mal do jeito que eu falo.

- Bill uma dica! VE SI SI FODE! – olhei para o Georg, aah ele é parça. – Vamo Ge, sair pra curti? Ver umas minas...

- Não! – ele disse sem o mínimo de emoção.

- Até tu Georg! – até ele me apunhalando

- Na verdade é até tu Brutus... – Bill disse

- Calado Bill, enfim, ninguém vai?

- Sou muito fiel não saio mais para ver garotas sou somente da minha namorada.

Eu andava me sentindo tão sozinho sem o Georg, ele que me alegrava, era tão mágico sair com ele, ele e aqueles cabelos alisados pela super Taiff 6000 ao vento, agora naaaao, só falava dessa namorada besta dele, me trocou esse desgraçado, maaaais essspera, ele vai correr atrás de mim ainda! Hunpf.

- Certo, então eu vou! Só viu precisar desse seu segurança boneco de Olinda Bill.

- Pode pegar! – Bill disse cortando a carne em pequenos pedaços...tao fresco.

Me levantei, ajeitei a calça, amarrei um lenço na cabeça e fui em direção a porta, nenhum deles queriam curtir então eu e o boneco de Olinda curtiríamos, ou pelo menos eu curtiria.

Sai do quarto e ele estava encostado comendo um pão com manteiga.

- Oh boneco de olin...quero dizer segurança! – olhei para ele.

- O que foi Tom? – ele ajeitou o terno

- Voce vai sair comigo hoje, vou dar um role por aqui e preciso de voce.

- Tudo bem. – ele respondeu e foi seguindo meus passos

Entramos no elevador, aquela musiquinha cretina tocando, o elevador parou em mais um andar onde uma senhora entrou e me olhou do tipo “ Esse hotel já teve mais nível”, o bom é que ela não disse nada e mesmo que disesse eu não entenderia. Chegamos a recepção, passamos direto e fomos pro carro, o boneco de Olinda sentou-se no banco da frente e eu bem sozinho no banco de trás.

- Para onde vamos Tom? – Ele se virou para me olhar.

- Nein sei ein, o Jaaao! – Jão era o nosso motorista, ele tinha nascido no Brasil mais foi pra Alemanha procurar emprego.

- Sim Tom! – ele disse em alemão.

- Cê ainda ta ligado em ler nessa língua daqui?

- Claro que sim! – ele respondeu

- Então pergunta pra aquelas minina ali de...Meu deus do céu aquilo ali não pode ser uma saia, se parece mais com um cinto, G-zuz onde já se viu isso? Olha o tamanho da bun...Gente to no céu...Vaaai Jão pergunta pra aquelas minina ali onde é o agito hoje.

- Tom não acho uma boa idéia. – ele exitou

- Faz logo o que eu to mandando. – gritei com a minha linda voz séquice.

Ele encostou o carro e as garotas logo vieram se encostando, que coisa, eles trocaram algumas palavras em um idioma totalmente desconhecido pra mim, mais nem ligo, eu não precisava falar.

- E então? – me inclinei entre os bancos

- Ah é assim, vai ter um baile funk no morro da pamonha hoje, elas disseram que vai ta fervendo. – ele disse voltando a dirigir.

- É pra la que a genter vaaai! – eu tava tão animado, será que todos andavam assim por aqui?

OOOOh tão lindo, eeeeita pais maravilhoso, eu não vejo a hora de ir pra praia durante o dia ver todas essas garotas de biquines minuuusculos, sim eu pesquisei no Google sobre as mulheres brasileira, e vi cada foooto, tinha uma la que se chamava...mulher melancia, Deus o que era aquilo quanta aBUNDAncia em um lugar só.

Fomos chegando perto do tal baile eu acho que começou a ficar cheio, eu sinceramente acho que eu iria me familiarizar bem por aqui, todos usavam calças caindo, camisetas largas, bonés aba reta, acho que eu passaria despercebido.

- Jão, seguinte, tu entra com a gente pra traduzir o que essas muié fala. – eu disse já me arrumando pra descer.

- Tudo bem! – ele assentiu e desceu.

Fomos os três, eu o Jão e o boneco de Olinda para o que se parecia com uma portaria, vi o numero cinco pintado na parede mais não entendi pra que era.

- Oh Jão que ta escrito ali ó? – apontei pra parede escrita

- Homem 10 reais, mulher 5 reais e mulher sem calcinha entra de grátis. – ele disse essas palavras

- Ooh, Jão não brinca comigo não jão...Oh Jão se só pode ta brincando né! – aaaah mulher sem calcinha assim.

Mais logo percebi que não era brincadeira porque vi uma mulher com uma mini saia muito mini e uma camiseta branca bem justa, enfiar a mao debaixo da saia e puxar a calcinha vermelha e entregar pro muleque que devia ser o cobrador. Meus olhos brilharam, eu estava no paraíso véeééí. Certo se controla Tom, enfiei a mao no bolso da calça e tirei 20 euros e entreguei pro mulequinho e entrei quase correndo no salão.

Eu definitivamente estava no paraíso, um moooooooonte de muié, mais um mooooonte mesmo sabe tipo umas 200 menina rebolando até o chao, eu não sabia dançar como elas mais logo uma me puxou pela camiseta e começou a dançar, fui dançando também, a musica era contagiante, todas aquelas meninas dançando o famoso funk COMIGO o gostoTom, era tão lindo, tão mágico, tão bonito, a musica era contagiante e logo comecei a aprender uns passos também, vou te dizer que eu nunca fui tão feliz na minha vida quanto fui hoje.

A noite passou muito rápido infelizmente, voltei para o hotel e não conseguia parar de cantar uma musica que realmente ficou na minha cabeça “ Creu, creu, creu...” era uma letra tão bonita, tão cheia de emoção, eu iria pedir para o Bill regravar ela, precisávamos dessa letra no nosso show, abalaria geral, ainda agora que eu aprendi a coreografia com Julesca e a Janice, peguei até o telefone delas.

Meu melhor dia no Brasil...