Como Assim Apocalipse Zumbi? escrita por Lelly Everllark


Capítulo 6
Confiança.


Notas iniciais do capítulo

Uhuuuuuu voltei!!!
Podem ficar felizes eu deixo u.u
Sobre esse capitulo? Eu particularmente gostei, está bastante intenso...
Nem me perguntem o que deu em mim para postar assim tão rápido, talvez a falta da escola? O tédio? Vai saber né... Mas enfim o capitulo está ai e espero que gostem!!
BOA LEITURA!! ;D



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Andamos por uns 10mim. em silencio, depois da minha vigésima tentativa desisti de perguntar quem era o “pessoal” e pra onde estávamos indo, está mais do que obvio que esses idiotas não vão falar nada, Meg está tão irritada quanto eu, e até já começamos a troca de olhares do tipo: “Quando vamos matá-los?” “Que tal agora?”.

— Pronto senhoritas, chegamos – disse Alex e eu olhei em volta, chegamos a onde? Estamos na frente de uma arvore grossa e muito, muito velha, nada de mais na minha opinião – Doeu esperar?

Meg o ignorou.

— Não estou vendo nada.

Dylan sorriu, colocou Meg sentada no chão próximo da arvore e foi até um arbusto que estava no pé da arvore (e que eu só notei agora) e o afastou para o lado. Ai. Meu. Deus. Havia uma tampa circular de ferro que ele puxou revelando um buraco do tamanho de um bueiro no chão.

— Em tão quem quer fazer as honras? – Dylan perguntou apontando para o buraco, nós temos que entrar ali? Pensando bem se ali tiver comida, água, pessoas que não estão querendo me comer viva e um lugar onde eu possa dormir mais de duas horas sem me preocupar em ser devorada enquanto durmo acho que consigo aguentar, estava prestes a me voluntariar para o que quer que me esperasse lá em baixo quando Alex se manifestou.

— Dylan você vai primeiro para segura a Meg lá em baixo, depois vai a Liz e eu vou por ultimo para fechar.

É lá se vai à democracia.

Dylan prestou continência ao Alex só para irritá-lo.

— Sim senhor, capitão!

Alex revirou os olhos e Dylan pulou no buraco e desapareceu.

Alguns segundos depois ouvimos a voz dele meio abafada.

— Pode vir!

Meg ficou em pé com a ajuda do Alex se apoiando apenas na perna boa, ele a ajudou a sentar na beira do buraco.

— Pode ir, você só vai escorregar – ele assegurou e ela assentiu escorregando pela boca do buraco e sumindo também. – É ficamos só nós dois estressadinha – ele disse sorrindo e se virando pra mim – Por favor faça as honras.

Respirei fundo e fiz como a Meg, me sentei na boca do buraco e escorreguei um pouco para frente, cai escorregando por um túnel totalmente escuro e meio disforme por uns 2 segundos até sentir uma claridade ofuscante e também que o túnel não estava mais sob mim, eu teria ido de encontro ao chão se alguém não tivesse me segurado.

— Vai com calma ai Liz – era Dylan e depois de focalizar a imagem vi que ele estava sorrindo.

— Obrigada – ele assentiu e me arrastou da entrada do túnel que estava trás de mim, estava prestes a perguntar por que, quando Alex apareceu no lugar que eu estava segundos antes, dando um salto e parando de pé.

Olhei em volta e meu dei conta que estávamos em uma espécie de bunker subterrâneo, esse era velho e tinha algumas coisas empoeiradas nas paredes, caixotes que poderiam ter coisas úteis, a tipo uns vinte anos atrás, essa parte em que estávamos deve ser só a entrada tem uma luminária no teto e...

— Vejo que não foi só comida que conseguiram – disse uma voz me assustando, eu me virei, era uma mulher com seus tinta e poucos anos, era morena dos olhos castanhos e tinha um sorriso no rosto, Meg a encarou e piscou algumas vezes depois balançou a cabeça, eu não entendi.

Alex sorriu.

— Bem elas nos atropelaram então não podíamos deixá-las impune.

A mulher riu.

— Mas quem nos atropelou foram vocês – Meg apontou.

— Pode até ser, mas vocês apontaram as armas de vocês pra gente – Dylan disse.

— Depois que vocês apontaram as suas pra gente – disse.

— Ok crianças a ordem não altera o resultado vocês as trouxeram até aqui e é isso o que importa – então ela se virou para uma porta atrás de si – Pessoal os meninos voltaram!

Eu quase cai pra trás quando mais gente apareceu, um homem um pouco mais velho que a mulher, uma garota aparentemente da nossa idade morena do cabelo curto e uma garotinha?

— Amy? – Meg sussurrou com os olhos marejados – Amy? E você mesma? – ela ficou de pé com dificuldade e garotinha a encarou com os olhos arregalados.

— Meg! – ela gritou e correu em direção a ela, as duas se abraçaram e eu fiquei sem entender nada, e a julgar pela cara de todo mundo eu não sou a única.

Depois de alguns segundo elas se separaram.

— Alguém pode me explicar o que está acontecendo? – Dylan foi o primeiro a se pronunciar. – Vocês se conhecem?

Meg terminou de secar as lagrimas e acenou positivamente estava prestes a dizer alguma coisa mais a garotinha foi mais rápida.

— Ela – ela apontou para Meg – É minha irmã!

— Irmã!? – perguntei.

— Era isso que eu estava fazendo quando nós nos “esbarramos” – ela fez aspas no ar e sorriu – Eu estava procurando ela, quando essa coisa toda começou nós estávamos na escola então foi a maior confusão eu fui à escola dela, e ela não estava lá então fui a nossa casa e nada também então meio que sai atrás dela – ela sorriu para a irmã e apertou suas bochechas – Eu sabia que você estava bem, e você – ela olhou para a mulher que estava conosco – É senhora Konrath certo?

— Quem? – perguntei eu ainda estou um pouco ou totalmente perdida, ainda não sei.

— A professora da Amy.

— Agora pode me chamar só de Rose, e falando nisso nós ainda não nos apresentamos certo? – ninguém se manifestou e ela suspirou – Alex pode fazer as honras?

— Claro - ele sorriu. – Pessoal, essas são Liz e Meg – disse apontando respectivamente para nós – E garotas esses são Rose – ele apontou para a mulher que havia acabado de se apresentar – Max – apontou para o homem ele era alto e tinha alguns fios de cabelo branco – eles são casados, essa é nossa mascote Amy – apontou para irmã da Meg fazendo ela rir e a garotinha fazer uma careta – E por ultimo a senhorita mandona, ou melhor, a Clary.

— Idiota – Clary disse sorrindo, é gostei dela. – E só pra constar agora vocês é que estão em minoria.

— Como é? – Meg quis saber.

— Eles sempre diziam que eles eram dois e eu era só uma, agora somos três e eles só dois – ela disse sorrindo e mandando beijo pra eles, eu tive que rir dessa.

— Tudo bem crianças brincadeiras a parte, mas vocês trouxeram a comida?

— Sim – Alex fez menção em pegar, mas Max não deixou.

— Aqui não – ele disse nos olhando (a mim e a Meg) com desconfiança. Eu sabia muito bem o que isso queria dizer, ele não confiava em nós, há claro porque duas garotas, uma e meia se contar a perna machucada da Meg, vão conseguir ir contra quatro, cincos se contar com a Amy, isso fez o meu sangue ferver. Respirei fundo.

— É serio isso? – Alex perguntou.

— Muito – Max disse olhando pra nós – Elas podem estar aqui para roubar nossa comida.

Essa foi a gora d’água pra mim.

— Escuta aqui – disse apontando um dedo acusador pra ele – Primeiramente, COMO você acha que vamos roubar vocês? Somos duas e vocês são cinco, e só pra constar nós quatro não teríamos chegado aqui se não estivéssemos juntos, os meninos nos salvaram, teríamos sido pegas se eles não estivessem lá, Meg levou um baita tombo de uma arvore e se nós três – disse apontando para mim e para os meninos – Não tivéssemos voltado para ajudá-la ela poderia nem ter visto a irmã outra vez, e o Alex ele estava cercado e eu dei a droga da arma pra ele, depois de novo no mercado e quando estávamos fugindo na droga do jipe! Se nós quiséssemos roubá-los era só ter esperado eles terem trago a comida, atirado neles e levado o carro! E que saber o que mais? Eu fiquei super animada quando eles disseram que havia mais pessoas, mas tinha me esquecido como são os seres humanos, os garotos e a Meg foram legais comigo então eu me deixei levar, então me desculpe se eu acreditei que podia ter um pouco de paz e sorrir um pouco no meio dessa merda, e não, não vamos roubar sua comida por que vocês são muitos e precisam dela, e alguém pode, por favor, me mostrar à saída? Eu tenho que ir.

Respirei fundo e senti uma lagrima escorrer pelo meu rosto e a limpei.

Ninguém disse uma única palavra.

Talvez eu tenha exagerado? Não, afinal aquele velho nem me conhece e estava falando merda a meu respeito.

— Isso é verdade? – Rose foi a primeira a quebrar o silencio – O que tudo o que a Liz disse é verdade?

— Sim – Dylan assentiu – Desde a parte em que encontramos com elas na floresta e elas quase morreram até a parte em fugimos no jipe, e pra falar a verdade ela realmente podiam ter feito isso sabe?

— O que? – Max perguntou.

— Nos matar quero dizer – ele deu de ombros – Não tomamos nenhuma precaução especial, elas pareciam assustadas e perdidas, acho que não muito diferente de nós e quando a Liz disse que ai cuidar do ferimento da Meg ela confiou totalmente em nós por que largou sua armar e se virou e se quiséssemos poderíamos ter as matado ali também, mas não o fizemos! E sabe por quê? Por que ninguém estava pensando nisso, e depois ela atirou a arma pro Alex, se ela não o tivesse feito ele realmente não estaria aqui por que eu não poderia fazer o mesmo com o meu machado.

Alex sorriu.

— Se a primeira impressão é a que conta estamos todos ferrados afinal a primeira coisa que fizemos foi tentar mata-las – ele riu e me fez rir junto – Mas os dois tem razão – ele olhou pra mim e pro Dylan – Quero dizer nós éramos estranhos a umas cinco horas atrás, quer dizer talvez ainda sejamos, mas e daí? Já salvamos uns aos outros o suficiente para sabermos que podemos confiar uns nos outros.

— Eu só posso dizer obrigada – Meg se manifestou – Quer dizer eu me machuquei e vocês não tinham obrigação nenhuma de me ajudar, na verdade vocês nem me conheciam, e como a estressadinha bem colocou – ela usou o “apelido carinhoso” que o idiota do Alex me arrumou – Eu não teria nem visto a Amy de novo sem a ajuda de vocês – então ele se virou para a irmã – Amy pelo visto eu não dou bem vinda aqui, estou indo embora, você vem comigo?

— Você não pode levá-la! – Max disse, esse cara já está me enchendo, serio mesmo.

— Ela é minha irmã e eu agradeço por cuidar dela, mas agora ela vem comigo e Liz você pode me ajudar a achar a saída.

— Com certeza – sorri – Por que desse tipo de pessoa eu quero é distancia. – disse olhando diretamente pro Max – E pessoal desculpe pela confusão.

Meg ficou de pé e pegou a mão de Amy, a garotinha não protestou na verdade parecia um pouco triste, mas quando olhou pra irmã sorriu.

— Hei! Vocês não podem ir! – Clary se manifestou – Vocês fizeram mais por esses idiotas em algumas horas do que eu fiz em todo o tempo que eu estou aqui. – ela olhou pro Max – O que mais você quer saber? Até onde eu entendi elas já provaram ser confiáveis... Há qual é? Elas são as primeiras garotas – ela olhou pra Rose e pra Amy e se corrigiu – Dá minha idade, que eu encontro em mais de dois meses, sinto falta das fofocas.

Eu e Meg rimos.

Então eu ouvi um som parecido com um gemido, me virei e vi Alex apertando o pulso direito com a outra mão, uma gota de sangue caiu do seu pulso e eu olhei pro chão contestando que não foi à primeira.

Eu fui até ele e todo mundo parou para me olhar.

— Deixa eu ver o seu braço – disse, e não foi exatamente um pedido.

— O que? – ele pareceu confuso.

— O braço – disse e agarrei o seu braço direito e ele fez uma careta, levantei a manda da sua jaqueta e me deparei um corte um na diagonal no pulso. – Como? – perguntei levantando os olhos do corte para o seu rosto.

— Quando corremos do mercado, Dylan saiu com o carro e eu tive que me agarra na aquela coisa em cima do jipe para entrar, então rasguei o braço em um ferro que tinha lá.

— Por que não disse nada? – perguntei tirando minha mochila dos ombros, quase cogitei a idéia de não pegar meu kit de primeiros socorros, porque o Max ainda estava com aquela frescura de não confiar em nós, mas então olhei para o rosto pálido do Alex e não consegui ignorar, meu lado “medica” não deixaria uma pessoa ferida sem ajuda de eu pudesse fazer alguma coisa.

— Não era nada de mais – ele disse dando de ombros.

— Nada de mais? Você é um idiota mesmo! Não sabe que um corte no pulso pode matar? Tanto faz, senta ai – apontei para um caixote velho e ele apenas olhou pra mim – Eu disse pra sentar! – ele obedeceu e eu peguei meu kit dentro da mochila e me abaixei na sua frente.

Peguei um pouco de algodão e embebi em anti-séptico e passei no corte, ele mordeu o lábio para conter um possível palavrão.

— O que ela está fazendo? – ouvi Amy perguntar e só ai me dei conta que tinha “platéia”, quase parei o que estava fazendo, digamos que nunca me dei bem com muitas pessoas nem antes do fim do mundo, agora então, parece mais estranho ainda, mas mesmo assim continuei meu trabalho.

— Tentando dar um jeito no machucado do Alex como fez com aminha perna – Meg respondeu.

— Ela parece saber o que está fazendo – Clary se pronunciou.

— Não é perigoso deixá-la fazer o que quiser com o braço dele? – Max perguntou.

Terminei de limpar o corte do Alex e respirei fundo.

— Vocês sabem que eu posso ouvi-los certo?

— E você sabe que é perigoso dar as costas a pessoas, que dizem não confiar em você certo? – Max perguntou.

Eu dei ombros sem me virar e comecei a enfaixar o pulso do Alex.

— Eu acho que isso deve estar no meu sangue.

— Isso? – Alex perguntou.

— É – falei terminado de enfaixar o seu pulso, guardei minhas coisas de volta na mochila e fiquei de pé para encarar Max – Confiar um pouco de mais nas pessoas, ver desconhecidos feridas e ajudá-los, afinal minha mãe era medica e meu pai policial.

— Então isso explica tudo – Alex disse sorrindo e analisando o curativo.

— Seu pai era policial? – Max perguntou parecendo um pouco chocado.

— Sim, por quê?

— Por que eu também era – ele se pronunciou, é isso está ficando cada vez mais estranho.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam?
Quel tar comentar a opinião de vocês? Vale até críticas, aceito numa boa...
Enfim é isso e até o proxímo capitulo meu amores!!
U.u beijocas de pipoca *-*
PS: A foto da Clary está na capa e como já falei pra vocês antes eu pegeui da net e não lembro de onde então desculpem, mas vocês vão ter que se contentar com aquela lá mesmo.



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