Como Assim Apocalipse Zumbi? escrita por Lelly Everllark


Capítulo 29
Incêndios e compromissos.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeente, voltei incrivelmente rápido dessa vez, então sejam legais comigo ♥
Sobre esse ilustríssimo capítulo, só tenho a dizer que eu nunca tive intenção nem vocação pra fazer hentai ou coisa parecida, mesmo por que a classificação da fic é dezesseis anos, então, eu fiz na medida do que eu achei necessário a pegação kkkk, espero que gostem!!
BOA LEITURA :D



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Mesmo que Max tivesse dito aquilo sobre levar a cama lá pra cima, eu só pude ficar olhando e sentindo raiva. Aparentemente eu tinha ficado inválida depois de levar um tiro. Já que era esse o caso, segui para a sala e peguei meu livro de cima da mesinha ao lado do sofá, exatamente onde eu tinha deixado antes de ir, e me sentei para ler. Se não precisavam de mim eu podia muito bem fingir por algumas horas que não estava no fim do mundo.

  Estava tão absorta na leitura que só percebi que alguém falava comigo quando esse alguém bateu sua mão em meu livro me fazendo quebrar o contato visual e quase ter um ataque cardíaco.

  - Quer me matar de susto? - perguntei levantando o rosto para ver meu possível assassino, Meg me encarava divertida.

  - Foi o único jeito que encontrei pra fazer você me ouvir - comentou ainda achando graça e eu revirei os olhos.

  - Mas então, o que aconteceu? Vocês não tinham tudo sob controle? - perguntei um pouco mais irônica do que pretendia.

  - O bebê ficou com raiva? - Meg debochou e eu lhe atirei uma almofada enquanto ela ria.

  - Vá à merda Megan! 

  - Opa, espera lá, não precisa me chamar pelo nome também não - reclamou fazendo drama e eu acabei rindo também.

  - Mas é sério, o que você quer?

  - Lençóis para a cama, onde tem? - ela perguntou e eu sorri.

  - Na última porta do lado da parede do meu guarda-roupa.

  - Ok, então, vou pegar alguns.

  - À vontade, isso quer dizer então que os meninos conseguiram montar ela outra vez? - perguntei divertida e Meg riu.

  - Também não estava botando muita fé não, mas eles conseguiram.

  - Mas cadê eles? - quis saber olhando em volta e não vendo ninguém. Onde estava o povo dessa casa?

  - Só te digo uma coisa: a fila do banheiro está enorme.

  - Você só pode estar brincando - disse rindo e Meg negou com a cabeça rindo também.

  - Não mesmo, vem ver - chamou subindo as escadas, e como a curiosa que eu era, eu fui.

  Mas não precisei andar muito para ver do que Meg falava, por que tirando ela, Clary e Rose, o resto do pessoal estava de pé ao lado da parede esperando sua vez, acabei rindo da situação. Eu nunca imaginaria viver algo perto disso outra vez.

  - Você vem? – Alex quis saber quando me aproximei da fila e eu sorri negando com a cabeça.

  - Eu passo, já tomei banho mais cedo. Onde estão Rose e Clary? Ainda na cozinha?

  - Rose está no banheiro e Clry no quarto, e não vejo à hora de ser eu – choramingou e eu ri um pouco mais, Alex era o segundo na fila, estava logo atrás de Ben.

  - Só depois de mim – Ben avisou e foi nessa hora que Rose saiu do banheiro, como os cabelos molhados e parecendo incrivelmente satisfeita. – Opa, minha vez! – o loirinho sorriu e entrou no banheiro.

  - Isso foi ótimo, Liz – Rose comentou sorrindo e eu devolvi o cumprimento.

  - Fico feliz que tenha gostado, vou dar uma olhada no jantar então pode ficar à vontade – avisei já começando a descer as escadas e ela assentiu.

  Assim, depois do que me pareceram horas e Clary comer meio pacote de biscoito o pessoal finalmente conseguiu descer para o jantar, todos de banho tomado e incrivelmente satisfeitos, comemos enquanto conversávamos e eu não podia imaginar um fim de dia melhor, mas eu não tinha ideia do quanto ainda ia melhor. Achei que seria impossível mais alguma coisa boa acontecer, mas aconteceu numa hora em que eu nunca poderia imaginar. Eu devia ter notado, principalmente quando Alex comeu a sua comida tão depressa que acho que nem ao menos sentiu o gosto e depois subiu correndo pra cima, só que, como a boa namorada que era eu não notei.

  Então assim que o papo (e a comida) acabou, o pessoal começou a subir, Clary e Jake foram os primeiros e eu fui logo depois, estava cansada de mais para, como diziam o pessoal antigamente, “fazer sala” para quem quer que fosse. Quando dei boa noite a todos, Rose e Max estavam no meio de uma discussão tão fervorosa sobre precisar ou não de alguém para vigiar, que acho que nem me ouviram.

  Segui para o meu quarto e logo de cara já estranhei o fato de ter uma fresta de luz debaixo da porta, como aqui à noite a gente iluminava com velas e lanternas, para não esbarrar em nada e nem em ninguém, era estranho ter tanta luz assim no quarto. Abri a porta certa de que encontraria um incêndio ou algo parecido, mas o que eu encontrei foi ainda mais surpreendente, o quarto estava todo iluminado com velas, estava lindo, e não deixava de ser um pequeno incêndio, sorri involuntariamente quando meus olhos encontraram o do moreno sentado na cama.

  Alex ficou de pé e eu acabei suspirando, como é que aqui no fim do mundo eu tinha acabado com um cara tão lindo? Seus olhos azuis me estudavam com curiosidade enquanto os meus passeavam por seu abdômen descoberto, ele usava apenas uma calça jeans, o que deixava meu coração e minha mente incrivelmente animados.

  - O que é tudo isso? – perguntei curiosa sentindo as bochechas esquentarem, era meio obvio o motivo disso tudo, mas ainda assim eu tinha que perguntar.

  - Eu só achei que a nossa primeira vez devia ser especial – ele comentou com um meio sorriso travesso dando um passo na minha direção, meu coração que antes batia descompassado, quase parou de bater.

  - E por que você acha que ela vai ser hoje? – murmurei com um misto de pânico e excitação.

  - Por que se você estiver com tantas saudades de mim quanto eu estou de você, só alguns beijos não vão adiantar – ele murmurou de volta a poucos centímetros da minha boca e eu paralisei, mas não foi de medo ou hesitação, foi de surpresa, por que se há dez minutos atrás eu não sabia o que queria, agora eu tenho certeza do que eu quero, principalmente depois do que quase aconteceu comigo quando estava com Dean, não quero me sentir daquele jeito nunca mais. Só que Alex deve ter interpretado minha reação de outra forma, por que deu um passo pra trás parecendo envergonhado e perdido. – Mas se você não quiser, eu posso esperar e...

  - Ainda bem que eu quero então, não é? – perguntei sorrindo e o puxando pra mim outra vez, mas agora sem deixar um único milímetro de espaço entre nós e o beijei. Só que logo em seguida ele me soltou e foi até a porta para girar a chave e depois se virou para me encarar outra vez.

  - Você tem certeza disso? – perguntou com uma voz grave depois de se aproximar de mim de novo beijando meu pescoço e quase me fazendo derreter.

  - Sim – murmurei arfando e sentindo um arrepio delicioso subir por minhas costas. – Com certeza.

  E foi isso que bastou para que ele me içasse do chão e eu passasse minhas pernas por sua cintura, Alex me deitou na cama com uma delicadeza incrível tomando um cuidado imenso com meu braço machucado, mas sem nunca deixar de me beijar.

  - Você não sabe o quanto eu esperei por isso – murmurou contra a minha pele enquanto deixava uma trilha de beijos por minha barriga. Em algum momento entre a porta e a cama eu havia me livrado das minhas roupas e ficado só de lingerie, eu pensei que quando finalmente acontecesse eu iria me preocupar com ficar nua na frente de alguém, mas a verdade era que eu mal estava me importando com isso, só queria que Alex parasse de enrolar e acabasse logo com minha aflição.

  - Alex... – murmurei sentindo a respiração tão descompassada quanto meus batimentos. – Por favor...

  - Você está me saindo muito apressadinha – ele comentou divertido voltando a me encarar e eu o olhei feio. Ou o mais feio que consegui dadas as circunstancias.

  - Não brinque comigo numa hora dessas – avisei tentando parecer seria e falhando miseravelmente. Ele sorriu.

  - Sim senhora – respondeu divertido antes de capturar meus lábios com os seus outra vez. – Você quem manda.

  Dizer que essa tinha sido a melhor noite da minha vida era muito pouco. Dizer que agora, deitada em minha cama abraçada a Alex eu estava feliz, não chegava nem perto de descrever o que eu estava sentindo. Eram momentos como esse que nos mostravam todos os dias que ainda estávamos vivos, que não éramos cadáveres como os que andavam sem rumo do lado de fora, que precisávamos viver e sermos gratos por nossas vidas e por cada momento bom que pudermos ter.

  - Pensando em que? - Alex perguntou brincando com uma mecha do meu cabelo, sorri o encarando.

  - No quanto eu estou feliz de ter vivido tempo suficiente para chegar até esse momento aqui.

  - Isso não foi muito romântico, na verdade ficou meio mórbido - comentou divertido e eu revirei os olhos me deitando em seu peito outra vez.

  - Não quero ouvir isso do cara que anda com um pacote de camisinhas no bolso - comentei irônica e ele riu.

  - Eu amo você - ele disse totalmente sério um minuto depois beijando o topo da minha cabeça e eu fiquei sem entender. Sua declaração foi tão repentina que eu pensei ter ouvido mal.

  - O que disse?

  Ele fez um movimento rápido e saiu de onde estava, me deitando na cama e me encarando de cima, seus olhos azuis estavam faiscando quando ele repetiu.

  - Eu disse que amo você Elizabeth Jones, provavelmente mais do que eu devia se levarmos em conta o mundo em que vivemos, mas eu amo você.

  - Eu também amo você Alexander Becker, nossa, eu amo você pra caramba - disse divertida em meio às lágrimas. Meu Deus eu estava mesmo chorando!

  Foi ai que eu achei que meu namorado me beijaria e nós continuaríamos o que tínhamos começado mais cedo, mas contrariando tudo o que eu tinha imaginado, ele se levantou de onde estava e desceu da cama, aparentemente sem se importar com o fato de estar completamente nu (bem, eu não estava me importando nem um pouco) e foi até sua calça jogada no chão e pegou alguma coisa do bolso antes de voltar pra cama. Me sentei para poder ver o que Alex tinha na mão e ele se juntou a mim usando o travesseiro para se cobrir, achei aquilo engraçado, agora ele estava preocupado com o fato de estar pelado?

  - Qual é a graça? - quis saber e eu o beijei sorrindo.

  - Nada não. O que tem aí?

  - Bem, camisinha não é a única coisa que eu carrego no bolso... - ele começou parecendo nervoso e eu fiquei sem entender. - Não é grande coisa, mas é pra você - disse abrindo a mão direita e eu perdi o fôlego mais uma vez na noite.

  - Você está me pedindo em casamento? - perguntei surpresa e emocionada encarando o anel delicado em sua palma. Onde é que ele tinha arrumado aquilo?

  Alex deu um sorriso incrivelmente lindo e pegou minha mão esquerda.

  - Não exatamente, afinal você sabe que não poderíamos nos casar nem se quiséssemos, é mais para você ter alguma coisa que eu te dei com você, um jeito de eu me sentir mais perto de você mesmo quando estivermos longe. Não que eu vá deixar você se afastar de mim novamente, é só um jeito de ter algo concreto que simbolize nosso compromisso. Mas se você quiser pode ser um pedido de casamento também - ele disse com um meio sorriso encaixando o anel na ponta do meu dedo anelar. - E então?

  - Sim! É claro que é sim! - disse e ele deslizou o anel pelo meu dedo. Ai meu Deus eu estava noiva! – Eu amo você.

  - Eu também te amo – meu “noivo” disse sorrindo antes de me beijar. Alex estava começando a se animar em fazer outras coisas, mas essa foi a minha vez de interromper.

  - Qual o problema? - perguntou me olhando confuso e eu sorri levando a mão a nunca e abrindo o fecho do meu colar.

  - Eu não acho justo só eu receber um presente – disse sorrindo e lhe estendo o colar. – Essa é a única coisa importante que eu tenho comigo. Quero que fique com você.

  - Mas Liz, é o colar da sua mãe, eu não posso aceitar – ele disse surpreso me encarando e eu peguei sua mão e depositei o colar ali.

  - Não só pode, como vai – disse sorrindo e fechando seus dedos entorno do colar. – Ele assim como você, é muito importante pra mim, guarde-o consigo. Por favor.

  Alex sorriu olhando pra mim e depois fechou o colar entorno de seu pescoço. Vê-lo ali com o colar da minha mãe me deixou incrivelmente feliz, ele carregava a memória dos meus pais, as pessoas que eu mais amei, e agora ele fazia parte dessas pessoas. Era clichê dizer isso, mas Alex havia se tornado meu lar, minha calmaria depois de uma tempestade, meu porto seguro.

  - Eu te amo – deixei escapar mais uma vez ele sorriu.

  - Não tanto quanto eu amo você – garantiu e me beijou de um jeito incrivelmente doce, me deitando outra vez na cama pronto para me levar as estrelas mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Eai? Foi um amorzinho não é? ♥
Eu particularmente achei incrivelmente fofo (autoestima é tudo kkkkk), estou esperando a opinião de vocês!!
Beijocas e até o próximo capítulo... :*
PS: Vocês acharam loucura o Alex pedir ela (ou quase) em casamento, ou não?



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