Caminhos Traçados escrita por RQLMS


Capítulo 28
A decisão


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas lindas :3 Gente eu queria agradecer muittoo a todos vocês, principalmente os que comentaram e deram suas opiniões sobre eu postar a fic HP, e é claro, já está decido, eu vou postar sim, já até comecei a fazer um rascunho e já tenho dois capítulos dela prontos :D MAS... *Pausa dramática '-'* Ela só vai ser publicada quando CT(Caminhos Traçados) acabar, e enquanto a isso, eu tenho que falar para vocês: eu prevejo que CT não vai ter mais que 45 caps *chora* :(, eu sei que é triste, mas eu já estou chegando no final mesmo e eu não sei se vai passar dos 45 caps, mas enquanto isso não acaba vamos aproveitar :) Boa leitura meus doces ;p



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/527138/chapter/28

Nós não podemos separar as pessoas em vilões ou mocinhos, muitos menos escolher de que lado da história nós vamos ser, isso quem decide é a vida, mas tem uma coisa que você pode escolher quem você ama, e essa escolha põe tudo a ser decido, porque quando você escolhe quem você ama, você escolhe ela independente do que ela é ou do que ela foi.

***********************************************************************

Parei de frente para a porta e suspirei, eu estava com medo de abrir a porta, estava me sentindo como uma criancinha no primeiro dia que se atrasou para a escola e está com medo de abrir a porta e pedir autorização do professor para entrar.

Um frio se fez presente no meu estômago e eu revirei os olhos. Ah vamos lá né Fernanda, é só uma porta, você só tem que abrir e falar com quem está por trás dela. Coloquei a mão no meu bolso para aquecê-las afinal estávamos no inverno e lá fora estava nevando, estava tão frio, mas ao toque no bolso eu senti um metal gélido, era o cordão, o cordão do Harry estava no meu bolso...

Passei a mão pelo meu cabelo e senti a presilha do Bruno, sorri levemente. Eu estava com as minhas duas relíquias... Que elas me protejam...

– Fê? –

– Ah! Socorro! – gritei e me abaixei

Escutei uma risada e olhei de relance para quem estava rindo, era o Matheus e do lado dele estava o Jason, me levantei e lancei um olhar mortal para ambos que se endireitaram e pararam de rir

– sinceramente! Vocês queriam me matar! –

– Nós não queríamos matar ninguém, nós queríamos apenas causar graves ferimentos – Jason falou

– Ainn não fala essa frase que dói lembrar do Dobby - falei e Jason me encarou com cara de "What?"

– Ele não conhece Harry Potter – Matheus falou e eu arregalei os olhos

– Então ele falou só por falar mesmo? – perguntei

– Sim – Matheus falou e deu de ombros enquanto eu pulava no pescoço do Jason falando algo como: "Se você me assustar de novo eu vou te pendurar no mastro da bandeira da escola comendo uma batata podre"

Tudo estava correndo normalmente do jeito mais esquisito possível quando Bruno abriu a porta do dormitório se dando com a seguinte situação: Eu sacodindo Jason pelo pescoço enquanto Matheus estava quase para se jogar no chão de tanto rir, mas cá entre eu e minha mente, o Matheus ri que nem uma hiena comendo farofa (Isso se hienas comesse farofa né'-' acho que ela preferem churrasco... Mas do mesmo jeito, imaginar uma hiena rindo é muito esquisito )

Larguei Jason no mesmo instante que a porta se abriu mais mostrando não só Bruno, mas Harry também.

– Preciso falar com você – Bruno disse rouco, com a voz meio chorosa.

– Nós dois precisamos – Harry disse sério

– E a tensão está no ar... – Jason falou

– Se eu fosse você ia logo Fê, esses caras expulsaram eu e o Jason do quarto só para terem uma conversa séria – Matheus falou e começou a arrastar Jason pela camisa. – Vamos estar lá no teu dormitório com a Lala e a Sofis Ok? – ele completou e eu apenas assenti e adentrei o dormitório.

Bruno se sentou na cama e me encarou enquanto Harry continuava em pé.

– Se esse Matheus fosse moreno eu não chamava ele de burro não, mas já que ele é loiro, porque desperdiçar a chance né? Ele é um burro. – Harry falou

– Vocês me chamaram aqui para ofender o Matheus? – perguntei indiferente

– Não – Bruno respondeu sério e olhou para o chão.

Bruno está tão indiferente... Parece até que ele me odeia...

Encolhi-me um pouquinho e evitei olhar para Bruno novamente

– Bom Nanda, eu vou direto ao ponto. – Harry disse e suspirou – Eu conversei com Bruno sobre... Tudo, nós decidimos que simplesmente não dá certo. –

Meu coração apertou e eu encarei Harry. Como assim não dá certo? Oque não dá certo?

– Oque não dá certo? – perguntei

– Tudo Nanda, eu sei que todas histórias de contos de fada terminam com um final feliz, os mocinhos que são brigados ficam amigos novamente e a mocinha sempre escolhe o mais bonzinho, mas a história não é assim, nós não podemos separar as pessoas em vilões ou mocinhos, muitos menos escolher de que lado da história nós vamos ser, isso quem decide é a vida, mas tem uma coisa que você pode escolher, quem você ama, e essa escolha põe tudo a ser decido, porque quando você escolhe quem você ama, você escolhe ela independente do que ela é ou do que ela foi –

– Oque você está querendo dizer? – perguntei

– Ele está querendo dizer que não dá certo, eu e ele não podemos mais ser amigos ou nos darmos bem, mas nós podemos simplesmente cortar nossa briga pela raiz, e a raiz é você – Bruno disse

– Nós queremos que você dê a sua última escolha, queremos que você diga quem você ama e por fim o outro vai simplesmente desistir – Harry falou – Mas pensa bem, porque com desistir eu estou falando desistir mesmo, o fim da linha para o outro vai ser bem aqui. –

O fim da linha... Eu vou ter que escolher...

Minha respiração acelerou e eu olhei para Bruno, ele me olhou angustiado e desviou o olhar para o lado, olhei para Harry e ele estava esperançoso e ao mesmo tempo ansioso.

– Harry... – falei e me aproximei dele, coloquei a mão sob o rosto dele e olhei para Bruno que ainda olhava para o lado – Eu gosto tanto de você, eu não vou mentir dizendo que nunca me senti diferente quando eu beijei você, mas... Você sabe que... –

Ele me encarava como naquelas vezes que os olhos azuis pareciam ler minha alma, não terminei de falar e senti ele me envolvendo em um abraço apertado, como se fosse o último abraço da vida dele.

– Um dia... – ele sussurrou no meu ouvido sem interromper o abraço. – Um dia quando você não amar mais ele, eu vou esperar você, vou estar de braços abertos, não importa quando, nem onde, eu ainda vou amar você, você ainda é a minha Fernanda de 13 anos, ainda é a primeira garota que eu beijei, ainda é quem eu amo e sempre vou amar, ainda é parte das flores que sempre caem das árvores nas primaveras... Ainda é a neve do inverno – ele disse e puxou a cortina do quarto me fazendo ver à neve que caía do lado de fora da janela. - Você sempre vai fazer parte de mim, sempre vai ter no meu coração, mesmo que o seu coração seja do Emo, você sabe que para todos você é a Fê do Bruno, mas para mim você é a minha Nanda, é a minha garota. – ele disse e depositou um beijo estalado na minha bochecha, á essas alturas eu já estava com lágrimas nos olhos, mas ainda não estava chorando.

Ele colocou a mão no meu bolso e puxou o cordão que estava nele.

– No dia que você me desculpou, você deixou cair e eu coloquei no seu bolso – ele falou e colocou o cordão no meu pescoço. –

Flashback- On

– Queria te dar algo que fizesse você se lembrar de mim – ele falou e eu passei a mão lentamente pelo o colar e olhei para ele.

– Eu vou lembrar Harry, eu vou. – falei e sorri para ele.

Flashback- Off

– Não se esqueça de mim Nandinha, eu nunca vou te esqueçer. – ele falou e eu soluçei e com isso as lágrimas começaram a descer. Era como um pedaço de mim, mas eu sabia que no fundo, bem no fundo, isso era o certo, sempre foi.

– Eu prometo – falei e ele me soltou, ele caminhou até a porta, mas não olhou para trás.

Essa mania de nunca olhar para trás... Eles dois tinham...

Meus joelhos fraquejaram e eu iria ir de encontro ao chão, mas Bruno me segurou.

– Você... – ele começou e se sentou na cama dele, mas era como se as palavras não saíssem.

– Desculpa Bruno, me desculpa... – falei e me sentei de frente pare ele, abraçando- o, ele me apertou mais ainda no abraço e enterrou o rosto no meu pesço.

– Eu que peço desculpa, eu fui tão grosso, mas eu não consegui pedir desculpa eu... -

– Não conseguiu engolir o ego – falei e suspirei.

– Exatamente – ele falou e me puxou para sentar-me em cima das pernas dele – me desculpe –

– Tudo bem, eu também fui assim, eu devia ter me desculpa, mas... Eu não queria que acabasse assim, eu queria que a vida fosse como um conto de fadas mesmo, eu queria tanto que vocês se dessem bem, queria... –

– A vida não é um conto de fadas meu amor... – ele disse

– Eu sei, eu sei... – falei e suspirei

– Nós não podemos viver um conto de fadas todos os dias, mas nós podemos criar o nosso, então... Desculpa...

– Vamos esqueçer isso... Brigas aconteçem... – falei passando a mão pelos fios acastanhados do cabelo dele.

Ele passou os braços pela minha cintura e a apertou.

– Eu amo tanto você – ele falou e me beijou, olhou para mim e sorriu, passou o polegar sobre meu rosto limpando as lágrimas que haviam escorrido e levou uma mecha de cabelo minha para trás.

– Eu também te amo meu Emo – falei

– Você se arrepende de alguma coisa... – ele perguntou e eu neguei com a cabeça e sorri.

Mesmo que talvez doesse, isso era o certo para ele e para mim, para nós. Essa era minha decisão final, era o destino que eu tinha escolhido tomar...

– Olha... – ele disse e pegou uma pulseira dourada.

– Era da minha avó, era para eu dar para a pessoa que eu amasse de verdade, e eu já tenho certeza Fê, é sua. É a lembrança da minha avó, ela não está viva, mas ter isso comigo era reviver ela da morte – Bruno falou colocando a pulseira e mim e quando eu processei as palavras dele eu abri minha boca em um "0" perfeito.

– Reviver ela da morte! É isso! A terceira relíquia! Você me deu a terceira relíquia! Yeeeeeeesss! Sou a bruxa mais poderosa de todas! – falei e começer a fazer uma dancinha com as mãos e quando eu olhei para ele estava com a cara de tipo: "Oi? Eu estou boiando aqui. #BoiandoNaMaionese" Sorri e abracei ele.

– São as relíquias da Fernanda, o cordão mais poderoso de todos do capitão do time de basquete e a presilha da invisibilidade do Emo e a pulseira da ressureição – falei e Bruno sorriu e me abraçou.

– Minha bruxa mais poderosa – ele disse e beijou minha bochecha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

U-u Comentem meus lindos, e mais uma vez vou agradecer á todo mundo que comentou cap passado dando a opinião, foi muito legal receber a opinião de vocês :D Beijin