Prometida escrita por Viictoria Jonas


Capítulo 4
Ataque


Notas iniciais do capítulo

fiquei tao feliz que o numero de leitores subiu que eu resolvi posta, vejo voces la embaixo



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Estava encostada no salgueiro da árvore esperando Thriller [N/A: não o do Michael Jackson gente !]acabar a refeição. Adorava tratar dos cavalos, parece que eu os entendo que sentem as mesmas coisas que eu. Gosto de vir nessa fazenda, ela é sossegada, bonita e quente. Nessa cidade que só faz frio, é bom um pouco de calor. Sempre tem grandes árvores cheias de frutos, uma enorme pastagem verde, é muito lindo.
Enquanto os cavalos comia, eu sempre ficava pensando, era um ótimo lugar para fazer isso.
 O vento frio do Kansas balançavam as árvores em volta do pasto, fazendo-me encolher dentro do meu casaco, mas graças a uma força maior, pequenas faixas de claridade passavam pelas nuvens e cobriam a minha pele.
Mas o frio não parecia incomodar Thriller. Nada parece incomodá-lo.
Encosto minha cabeça em meus joelhos e fecho os olhos.Sinto o sol bater em meu rosto e o cansaço penetrou em meus os meus ossos.
Como se eu estivesse sido acordada de um transe, sou pega desprevenida por um vento tão gelado, fez meus dentes trincarem.
Levanto a cabeça, e para meu desespero não veio Thriller no campo. Num pulo, estou de pé e começo a correr freneticamente.
- Thriller! Thriller! Onde você está garoto?
Saio do campo aberto e me aproximo da floresta
Por ter muitas árvores, ela se torna escura e gelada.
- Thriller! Thriller - meus gritos ecoavam
Sinto um vento gélido bater com fora nas minhas costas. Quase caio no chão.
- Vamos Thriller, está frio aqui garoto!
Franzi as sobrancelhas, algo havia se mexido um pouco mais a frente.
O ar começava a passar pela minha garganta, e o pouco que sai era fumaça.
- Thriller?
Chamei caminhando em direção da sombra e de repente algo saiu das árvores.
Pulei com o susto.
-Thriller, graças a Deus! Você me deu um susto. - passo a mão peço focinho dele até que tropeço em algo pesado.
Olho para o chão e vejo um corpo coberto de sangue e terra.
Eu queria gritar, mas a voz não sai da minha garganta. Comecei a tremer e tive dificuldades de pegar o celular.
Olhei para o corpo sem vida. Estava tão pálida que a coloração chegava a ser azul.
Aquele rosto petrificado tinha os olhos esbugalhados e os lábios roxos, parecia familiar demais.
Meu Deus, realmente era um rosto familiar... Passei a mão do meu bolso para minha face e lágrimas caíram dos meus olhos.
Ali, parado sem vida, estava o coveiro Jerry do portão sul, sempre gentil. Colocava flores nos túmulo de várias famílias conhecidas, inclusive a minha.
Consegui tirar o celular do bolso, mas não conseguia discar.
Ele não tinha nunca ninguém para quem voltar para casa, apenas rodava aquele cemitério pondo flores nos túmulo e retirando as velhas, sempre assobiando, sempre feliz.
Ele amava o natal e o dia de finados, porque o cemitério ficava cheio de familiares e amigo dos mortos, que poderiam ver seu ótimo serviço. E odiava que eu passasse a noite sozinha presa no passado.
Ele não merecia morrer. Bill, o coveiro merecia morrer! Meu Deus, o que havia acontecido aqui?
Disquei o celular com força.
- Chefe Sparout, algum problema?
Sim, eu tenho vários.
 

 
- Filha, ai meu Deus filha, está tudo bem? Você está bem? - minha mãe chega com lágrimas nos olhos. - Você está ferida? Você está tão pálida! Comeu algo?
Eu devia agradecer por não ter comido nada no almoço hoje.
- Mãe - digo num gemido - estou bem!
- Bem? Querida você está tremendo.
Ele jogou um casaco de lã nom meus ombros.
- Vem, querida, vamos para casa.
- Sinto muito Sra. Cornor - disse o chefe Sparout se aproximando com uma prancheta. - temos que fazer algumas perguntas
- Olhe aqui, Sparout, minha filha está tremendo e em um estado de choque terrível.Ela vai para casa e amanha , se estiver melhor, ele responde suas perguntas. Claro, que apenas serão feitas na minha frente e de Brad.
O rosto do xerife era impassível.
- Não leve a mal Sra. Cornnor, eu queria apenas agilizar as coisas. - Acho que no estado de choque que Emy está não sairá nenhuma informação útil. O máximo que podem fazer, é assustá-la mais ainda - a voz de Brad, logo atrás de mim.
- Então faremos assim - disse o xerife olhando para mim- passo amanhã na casa de vocês no final da tarde, certo?
Minha cabeça ainda girava, estava sem forças para dizer qualquer coisa, apenas assenti.
Ele me deu um meio sorriso e disse.
- Combinado
Minha mãe colocou-se na frente do xerife olhando pra mim.
- Vamos querida
 
                          * * *
 
Sentia a bruma se escondendo nos meus pés. Estava tão escuro que não conseguia enxergar nada na minha frente.
Um vento gélido batia no rosto, toquei meu rosto e percebi que havia pequenas gotas. Estava chorando.
O porquê das lágrimas eu não sabia, mas meu coração estava descompensado.
Andei alguns passos até tropeçar em alguma coisa. Levantei os olhos e vi a lápide do meu pai. Dei um berro tão alto que ecoou pelo cemitério. As imagens se tornaram nítidas e o medo dominou-me por completo.
Arrastei meu corpo para trás e bati em algo firme.
Viro a minha cabeça e me deparo com dois olhos pratas cintilantes e frios.
Mas antes que eu pudesse gritar, tapou minha boca com a sua mão,
- Não se preocupe, a morte é tão doce quanto parece.
 
Bati co força em algo pesado. E quando abro os olhos, estou caída do lado da janela.
De novo um pesadelo. Por intuição sabia que algo ruim iria acontecer.
Levantei devagar por causado frio. Vejo o relógio, 7:10
Era melhor tomar um banho já que não conseguia dormir mesmo.
O medo de dormir e ver aqueles olhos era grande demais pra mim.

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Notas finais do capítulo

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N/A: heey people!! capitulo sinistro não?? hehe ;$ to gostando heein, vi comentarios, continuem assim!!
espero que estejam gostando. o proximo capitulo é bem surpreendente, só posto se ver bastante comentarios.

beeiJONAS! da autora



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