Slenderman: Beginning escrita por Beyond B Nat


Capítulo 10
Monstro


Notas iniciais do capítulo

Atualização: A cidade onde ocorre a história de Slender mudou de condado de Morgan, cidade do estado de Tennessee, para uma cidade fictícia com nome em nenhum momento mencionado XP (não sei inventar nome de cidade, então ficará assim) No final desse capítulo vocês entenderão por que e também existe o fato da ligação dessa fic com a primeira que escrevi, que ocorre em Morgan e, provavelmente, colocarei cenas dela nessa futuramente.



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Nos últimos meses, tem ocorrido vários desaparecimentos. Pessoas que vagavam pela floresta, principalmente crianças e jovens, simplesmente sumiram sem deixar vestígios. Crescia a suspeita de que talvez exista algo lá que está causando isso, mas quem ou o que seria? O que acontece com os desaparecidos? Seja o que for, é preciso investigar.

Isso foi o que descobri na mente de um homem que encontrei na floresta e como ele acabou me vendo tive que matá-lo. Ele estava armado e levei um tiro, mas o ferimento se regenerou em poucos segundos, então estou bem. As coisas estão ficando cada vez mais perigosas, o que devo fazer?

Já faz pouco mais de um ano que virei essa criatura que sou. Claro que alguma hora as pessoas começariam a achar estranhos os desaparecimentos, mas... Digamos que com o tempo passei a não me importar mais. A muito tempo eu e minha família eramos maltratados por essas pessoas rudes e ignorantes, eles mereciam isso. Não sei se tem relação com a maldição do Smile, mas era possível notar que praticamente todos que nasceram nessa cidade me despresavam, afinal, as raras pessoas que me tratavam normalmente foram apenas Isabella, aquela menina da bola no parque, o alfaiate do meu pai e meu chefe. Tenho 100% de certeza, todos são de fora.

Não tenho motivos pra sentir pena dos que me detestavam sem me conhecer e me tratavam como lixo. Não me importo mais, eu matá-los apenas é um adiantamento de algo que eles não podem escapar: A Morte.

Depois de analizar um pouco o corpo do homem, o fiz em pedaços e o transportei para bem longe. Havia uma gruta numa área de difícil acesso que descobri ao acaso, então uso ela para depositar os restos das pessoas que matei, isso para evitar o cheiro fédido no meu sóton. Estava perto de amanhecer, então imediatamente transportei-me para minha casa.

Agora na sala, encarei-me por uns segundos através do meu reflexo no espelho. O meu terno estava bem curto, o meu corpo com o passar do tempo tem ficado cada vez maior, posso supor que estou com 2,50m. Apesar de incomodar um pouco, me recuso a tirá-lo. A única coisa que tenho, fora a minha casa, que faz me lembrar de quem eu sou, da minha famíli, é esse terno que meu pai encomendou. Nenhuma outra roupa que tenho serve de qualquer maneira, então não fará diferença, a menos que eu opte por ficar nú, o que não tenho a menor vontade de fazer(lembrei do Rake e do Carazi, ambos são crituras humanoides esquisitas e não usam roupas. será que eles também já foram humanos?).

Já pensei em tentar de alguma maneira falar com Sr. Adam pra me ajudar a ajustar, mas essa ideia é idiota. Assim que me visse iria infartar e morrer de vez, além disso, meu corpo continua crescendo, então do que adianta fazer uns ajustes agora se precisaria fazer de novo e de novo? Estou em maus lençois...

Esses pensamentos tão começando a me deprimir. Não quero perder o que restou de quando eu era humano, não quero. Porém, não sou mais humano. Por que ainda me preocupo com isso? Não tenho mais sensibilidade por ninguém.

De repente, passado algumas horas do dia, senti uma presença fora da casa. Uma mulher... Isabella? Mas, ela desistiu de vir pra cá a meses. Por quê? Por que ela está aqui?

Ela não está necessariamente perto da casa, está onde fica o lago. Não conti minha curiosidade, transportei-me para perto de lá. Atrás de uma árvore a observei encarando o lago, vendo umas folhas desse novo outono caindo sobre ele e boiando como se fossem pequenos barcos, onde era possível formigas navegarem para a outra margem na misão de descoberta de um novo mundo do outro lado lo lago.

Incrível eu ainda sentir isso, mas a beleza dela ainda me facina. Estranho... Por que ela está triste? Isso estava me intrigando um pouco, então não resisti em ententar "ver" em sua mente. As coisas que eu vi até que eram bem justificaveis para ela encontrar-se de tal meneira. É um pouco estranho pra mim, mas ela se sentia preocupada por eu não aparecer mais na cidade e ter ficado um bom tempo sem responder até ela desistir. Tem a situação da morte do seu noivo (que matei sem piedade, assim como ele fez comigo) e de uma certa crise já que não existia mais meio de unir a família dela com os Evan's. Havia o seu pai e os seus irmãos que voltaram pra sua antiga cidade, mas ela ficou por... Por minha causa... Ela passou por tudo isso por minha culpa, boa parte disso ela não faz a menor ideia.

Eu poderia sentir alguma outra coisa naquele momento, mas senti indgnação. Pra que alguém ficaria por se importar por alguém como eu? Não adianta surgir alguém assim só agora, já é muito tarde! E ela passou por tudo isso por minha culpa... Se ela soubesse morreria de ódio de mim, me trataria como os outros!

A vi passar a mão na cabeça e aparentava desconforto. Acidentalmente deixei minhas emoções fazerem a minha telepatia perder um pouco o controle. Já chega. vou embora daqui... Medo? Sinto a presença do MEDO? Olhei na direção dela claramente e sim, ela estava me encarando. Droga!

Transportei-me para afrente dela e Isabella teria gritado se eu não tivesse tapado sua boca com um tentáculo. Eu não queria! Eu não queria fazer isso!! Eu sentia o medo dela, depois de tanto tempo, tive pela primeira vez receio de matar. Mas agora que ela sabe que sou um montro está com medo de mim. Droga!

A encarei, ela tremia e estava com os olhos fechados e derramando em lágrimas. Não quero fazê-la sofrer... A darei uma morte passífica e indolor. Aproximei a mão de seu rosto e toquei em sua testa. Ela abriu os olhos e me olhou de maneira calma, percebo que, possivelmente, ela gostava de mim, então a fiz me ver como era humano a olhando gentilmente pra ela e pedindo "desculpa", antes dela apagar.

Repousei o seu corpo gentilmente no chão, com se ela estivesse dormindo. Não, ela está dormindo. Num sono calmo, profundo e eterno.

Mais alguém? Que dia... Não... Não é somente um. São vários... Várias pessoas! Eles estavam próximos de minha casa, o que estava acontecendo?! Surgi próximo de lá sem demora. Haviam muitos homens e todos estava armados. Raiva , ódio, despreso... É isso que eles estão sentindo.

– Não adianta se esconder, Slender! Você está preso sobre a suspeita dos desapareciementos!

– Suspeita nada! É óbvio que foi ele! Não tem ninguém que more nessa floresta além desse esquisito!

– Vamos arrombar logo!

Não... Eu sei que sou o responsável, mas não desconte isso na minha casa...

Chutes sobre a porta.

Parem...

Golpes na madeira da casa.

Parem!

Vidros se quebrando.

PAREM COM ISSO!!!

Surgi diante deles e todos se assustaram a começaram a atirar na criatura horripilante diante deles que era eu. Os tiros traziam leve dor, mas eu estava tão enfurecido que não me incomodei com isso. Dessa vez realmente saí de mim. Diante do ódio, a pele de minha face cemeçou a rasgar na região da boca, revelando algo que eu só sabia como era por causa da mente daqueles seres repugnantes: Surgiu uma boca monstruosa, com dentes afiados e um língua negra comprida e junto disso um grito de fúria.

Não tive necessídade de contentrar-me muito, meus tentáculos pareciam ter vida própria e rapidamente faziam aqueles homens em pedaços enquanto eu me trasportava, surgia diante de outros e os multilava novamente. Os movimentos eram rápidos de mais para ser percebidos pór olhos humanos, não era nem possível ver quantos tentáculos eu realmente tinha, na verdade, não dava pra saber se eram tentáculos, pernas de aranha ou braços, eles não conseguiam distinguir tanta coisa de uma vez antes de morrer.

Finalizei os que sobraram com uma espécie de curto cerebral. Era similar com o que usei com Isabella, porém extremamente doloroso e não precisei tocar em ninguém. Todos caíram mortos. Haviam corpos e pedaços de corpos pra todos os lados. Voltei a mim, então senti minhas pernas bambas e não consegui manter-me em pé, simplesmente debabei no chão. Minha "boca" se regenerou e meu rosto voltou a ser aquela face vazia. Passei minha mão em minha cabeça, ela latejava um pouco e percebi que o que ainda tinha do meu cabelo se soltou facilmente. É... parece que o que ainda tinha de humano em mim morreu de vez.

Tentei me levantar. Meu terno estava mais curto que antes, proporcionalmente, paresce que agora tenho três mentros. O encarei concentrado, nunca parei pra notar que quando uso os tentáculos eles não rasgam o terno. por meio dessa concentração, o terno cresceu e adecou-se ao meu corpo,agora sim estava perfeito, como deveria estar. Olhei tudo em volta. Parece que fiz uma bagunça, devo arrumar. Mandei os corpos que estavam naquela área para a gruta. Estranho, parece que... O meu campo de visão está maior. Posso sentir corpos na cidade.

Transportei-me para lá. Vários cadáveres. Parece que o curto cerebral estendeu-se até aqui. Todos os moradores morreram. Bem, melhor assim. Não sobrou nenhum dessas pessoas despresíveis.

"Smile, eu sei que está por perto." falei

O cão apareceu a partir de uma casa.

"Parece que o surto despertou um pouco mais de você. Surpreendeu-me, tanto que arrepiou os meus pelos."

"Interessante ouvir isso. Só os humanos morreram, não é?"

"Sim. E caso esteja se perguntando como estão os outros monstros daqui, estamos todos bem. Inclusive, bom, aquele que você previu que virará um de nós. Ele saiu da cidade a algumas semanas."

"Ainda me observando, Smile?"

" Sou curioso, não me culpe, he he."

Fiz-me de indiferente e olhei aquela cidade cheia de cadáveres. Concentrei-me e fiz uma limpa. A cidade ficou apenas deserta.

" Então? O que pensa em fazer agora?"

"Talvez sair por aí."

"Hum?"

"Por estar num lugar fixo, foi fácil descobrirem que eu sou o responsável pelos desaparecimentos. É apenas para evitar problemas desnecessários."

Veremos o que o mundo lá fora reserva... Não sou mais humano, dessa vez ele morreu definitivamente, então apego com esse lugar é algo insignificante. Será inteiresante partir.


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Notas finais do capítulo

Capítulo não revisado x_x

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