Meu Novo Emprego escrita por Chuaa Chan, Uzumaki Joh


Capítulo 3
Um Novo Amigo e Residência Uzumaki


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, queria ter postado mais cedo. Obrigada pelo apoio que algumas mandaram. Ta ai mais um, eu simplesmente não cheguei ao nível que eu queria chegar nesse capitulo. Foi um prazer escreve-lo. Aproveitem. :V.



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Depois de um sábado cansativo, domingo descansado e uma segunda corrida eu estava com medo de como o meu dia ia ser terça e quarta.
Depois dessa rápida reflexão levantei-me de uma vez sem dar tempo de a preguiça contra atacar. Fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal rotineira. Sai do banheiro e coloquei um vestido confortável e nada nos pés, amo ficar descalça. Segui para a cozinha, peguei um biscoito recheado e misturei leite com achocolatado na caneca. Deitei no sofá e serpenteei os canais até achar algo que me interessasse, um desenho. Enquanto assistia, pensava em como as crianças deviam ser. Imperativas, calmas, bagunceiras ou arrumadinhas. Pelo que a Governanta da casa me disse, eu precisaria chegar de manso para conquista-las. Será que são anjinhos do mal? Ri com meu pensamento e me vi mergulhada na solidão daquele apartamento. Talvez conviver com crianças que, por mais que sejam bizarramente chatas, não seja de tão ruim assim. Quem sabe não me fazia esquecer da solidão que eu sinto quanto sento no meu sofá e olho para aquele apartamento que não é tão grande assim.
Levantei do sofá e fui a cozinha, lavei a pequena louça que sujei e fui pensar no que eu tinha para fazer naquele dia. Fui dar uma checada nos meus mantimentos e faltava algumas coisas resolvi então ir ao mercado. Eu tenho certeza que ficará corrido para mim esse emprego e a faculdade de noite, então deixar boa parte da minha vida já organizada.
Peguei um casaquinho azul royal e coloquei por cima do vestido e peguei um chinelo de dedo preto com tira dourada que tinha ganhado do Neji, meu primo. Peguei a carteira e as chaves de casa. Não demoraria iria ser coisa rápida.
Sai de casa e fui direto para o mercado que tinha ali perto. Cumprimentei com um "Bom Dia" algumas pessoas que conhecia de convivência.
Fiz minhas compras rápidas, não podia exagerar nas compras, mas mesmo assim peguei muita coisa. Sai do mercado com as mãos lotadas de sacola e sem querer esbarrei em alguém. Não era uma coisa muito incomum, eu esbarrar nas pessoas já que sempre estava com os pensamentos na lua e de cabeça baixa. Pedi desculpas ao senhor, que respondeu um "Não foi nada" e segui o caminho. Escutei alguém gritar um "moça" e parei para ver se era comigo.
Um moreno alto, com olhos castanhos e bonito estava me chamando, eu meio que não acreditei e olhei para trás para confirmar se era comigo mesmo. E para minha total surpresa era. Corei um pouco, não é todos os dias que um moreno alto vem até você.

—Pois não? - Perguntei. O rapaz chegou até a mim e deu um sorriso que na minha opinião era um sorriso muito bonito. Seus dentes caninos era afiadinhos. Ele tinha olhos alegres como se fosse um cachorrinho que acabou de brincar de frisbee.

—A senhorita deixou essa sacola cair. - Ele falou e eu corei de vergonha. Eu realmente era uma pessoa desatenta. Peguei a sacola da mão dele com um pouco de dificuldade.

—Obrigada, senhor. - respondi e dei um sorriso sem dentes. Sentia minhas bochechas quentes, provavelmente estaria que nem uma bobona que não pode piscar que já fica vermelha.

—Parece ter dificuldade, posso ajuda-la? - ele se ofereceu.

—É muita gentileza mas não, obrigada. - respondi e o calor nas bochechas foram diminuindo. Fui me afastando do rapaz e sinto algo me puxando.

—Não sou um psicopata senhorita. Só vou ajuda-la. - ele deu uma piscada. Aquele homem era bonito e simpático e tinha dois braços que me pouparia de um esforço maior estando sozinha.

—Okay senhor? - resolvi aceitar e de prancheta perguntar o nome dele.

—Inuzuka Kiba - ele respondeu.

—Prazer, Hyuuga Hinata. - respondi e deu um aceno com a cabeça.

Ele pegou mais que metades da sacola e deixou três comigo por insistência da minha parte. Ele então começou um diálogo simples.

—Hinata-san o que faz tão cedo em um mercado? O certo não seria você estar dormindo? - ele deu uma risada.

—Estou um pouco ansiosa, -dei uma risadinha fraca- amanhã eu começo meu emprego novo.

—Entendi, tem quantos anos Hinata-san??

—Tenho 21 anos Inuzuka-san, por que? -respondi um pouco confusa.

—Você é muito bonita Hinata-san. Por favor me chame só de Kiba. - ele me pediu.

—Okay Kiba-san. - eu falei. Continuamos uma conversa que não ia nada além do que era conveniente falar para um quase estranho.

Chegamos na frente do meu prédio e recebi as sacolas que Kiba havia carregado até aqui. Olhei as escadas e corei com um pensamento.

—Kiba-san, faz um favorzinho bem pequenininho? - perguntei com as bochechas coradas certamente. - Carrega as sacolas até lá em cima.

—Claro Hinata-san, vá na frente que eu acompanho. - ele pegou as sacolas do chão e seguiu porta a dentro me seguindo. Eu estava com muita vergonha, mas tinha que pedir se não teria que tirar o porteiro da portaria e depois daria na certa uma confusão com o sindico do prédio. Então para evitar, por que não juntar o útil do agradável.
Seguimos caminho calados, eu estava com vergonha e ele eu não sei. Terminamos de subir o segundo lance de escada e peguei a chave na carteira, dei uma suspirada para dispersar o nervosismo que queria sair na minha voz como gagueja.

—Kiba-san, muitíssimo obrigada. - falei o encarando. Kiba era um homem muito bonito mesmo, Sakura iria pirar.

—Eu que agradeço pela conversa Hinata-san. Espero te ver de novo. - ele disse e deu um sorrisinho. Acho que passei alguns minutos o encarando por que ele teve que pigarrear para eu sair do transe.

—Também Kiba-san, Ja ne. Tchau. - disse depois de dar uma olhada para o lado para disfarçar. - Arigatou.

—Ja ne. - Fechei a porta e suspirei, homens gatos me deixam nervosa. Ri com esse pensamento. Parecia uma garota que nunca tinha conhecido o que é paixão. Claro que já namorei, mas é bastante obvio, que sempre é diferente e sempre as emoções que você vai sentir, você vai achar que é algo novo. Ri com o pensamento.
Parei de filosofar e peguei as compras que tinha colocado do lado da porta e levei-as pra cozinha. Coloquei em cima da mesa, mais tarde arrumaria. Fui para o quarto e peguei meu celular, dei uma olhada nas redes sociais e sem querer adormeci enquanto lia uma matéria sobre um Cupcake de chocolate.
~.~
Acordei com o celular apitando. Uma mensagem. Fui ver o que era, promoções. Olhei o horário e me assustei 12:30, tinha que comer e nem pensei muito nisso e me estômago reforçou. Segui o caminho para a cozinha e me arrependi de não ter guardado as coisas. Pego meu celular e coloco uma música e guardo as coisas. Sigo para o fogão e faço um Ramen.
Almoço, teclo com umas amigas e quando vejo o dia já está quase acabando. Por estar no tédio, resolvo dar uma arrumada na casa. Quarto, Cozinha, Sala, Banheiro e a Pequena varanda que tenho ficam impecáveis. Um pouco cansada devido a mini faxina, tomo um banho morno, e vou assistir alguma coisa na televisão, e sem querer minha ansiedade volta a atacar, deixando com que meu estômago revire, minha concentração se disperse e mil e cem pensamentos fiquem pairado sobre minha cabeça.
Dou um fim nessa tortura me levantando do sofá em que estava meia deitada meia em sentada com meu coberto, e vou fazer um chá de camomila. Tomo o chá com alguns biscoitos, e vou deitar. Me torturo mais um pouco, coloco um despertador, arrumo uma roupa confortável e quente para amanhã cedo, faço a higiene noturna e finalmente deito. E apesar de a ansiedade estar afligindo por dentro, durmo. Meu novo emprego está me trazendo bons pressentimentos.

~.~

O ônibus não estava lotado, deu para eu sentar escolhendo o lugar. Torci mais um pouco a barra da blusa preta que usava, minha ansiedade de ontem tinha virado nervosismo. Coloquei uma música agitada para espantar um pouco o sono que permanecia em mim, gesticulava com a mão de acordo com a batida que soava nos fones de ouvido.
Levantei, dei sinal e desci do ônibus. Acho que estou mais nervosa do que para fazer a entrevista. Obvio Hinata, será o fato de que hoje irá conhecer as crianças?
Caminhei até o bairro nobre da cidade, e segui caminho a uma casa que para minha opinião era linda. Toquei o interfone.

—Quem gostaria? – Ouvi a voz de alguém pelo interfone, não soube identificar mas era de homem.

—Aqui fala Hyuuga Hinata, a nova babá. – Respondi normalmente, mas na verdade um milhão de coisas passava por minha cabeça, seria o domo daquela voz o Sr. Uzumaki? Ou estaria tão perturbada? Por que com toda certeza haveria naquela enorme casa um mordomo ou um segurança ou qualquer outro ser do gênero masculino que trabalhe ali.

—Ah, por favor entre senhorita Hyuuga, entre Guren está esperando-a na cozinha, entre por favor pela porta a esquerda nos fundos. – Com toda certeza era um mordomo. Me dirigi para a porta cujo o senhor instruiu. Entrei na casa agora com as mãos suando, as passei na calça e vi Guren, a governanta que me entrevistou, em pé na beira do fogão. Guren era uma mulher de aparência jovem e severa, seus cabelos roxos azulados em um rabo de cavalo estavam brilhantes e ela mexia com agilidade no fogão, parecia preparar o café.

—Bom Dia, senhorita Hyugga. Vou passar as instruções, espere só um minuto. – Ela me falou, apontou a mesa, e eu me sentei. Esperei alguns minutos que não demorou muito. Observei a cozinha. Um sonho de consumo para com minha pessoa. Um armário cobria uma parede enorme toda, onde no balcão descansava uma fruteira linda, batedeira e liquidificador. Na parte de cima, as portas eram de vidro do lado acompanhava um espaço para o micro-ondas. Ao fundo do ambiente, tinha a geladeira embutida na parede, logo do lado outro armário, só que menor onde abrigava xicaras, copos, taças e canecas. A porta do lado esquerdo certamente daria ao resto da luxuosa casa. Um balcão separava o fogão da mesa. A cozinha era perfeitamente clara e limpa.

—Bom Hyuuga-san, como babá você deve tomar conta das crianças, isso inclui acorda-las, ajuda-las na alimentação, por enquanto arrumar os quartos, já que estamos sem empregada qualificada para isso, levar na escola, ajuda-los nas tarefas escolares, leva-los as atividades que eles fazem a tarde. Alguns dias o Sr. Uzumaki deve chegar tarde, mas lhe garanto que o mais tardar será 19:00.

—Tudo bem Guren-san, pode me chamar de Hinata. Eles têm quantos anos? – perguntei simpática, já que seriamos colegas de trabalho, precisávamos ter uma boa convivência, certo?

—Okay, Hinata-san. São gêmeos, ambos com 7 anos de idade. Surena e Sasure. São dengosinhos para acordar. E não se engane pela aparência de anjo que eles possuem. – ela pontuou e eu me assustei, seria crianças terríveis. – Não se assuste Hinata-san só são crianças com energia demais. Eles já tiveram outra babá, mas não foi uma experiência agradável para as crianças, então elas vão ser um pouquinho desagradáveis e testar sua paciência ou quaisquer neurônios que tiver. Apesar de tudo são adoráveis crianças.

Bom, eu preciso daquele emprego, e se eu desistisse me rotularia como fracassada covarde. Mais uma experiência na vida não há de fazer mal, certo? São crianças, não demônios. Vamos Hinata, pela sua irmã, pela faculdade, por você mesma.

—Guren-san, estou disposta a dar o meu melhor com essas crianças e essa casa.


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Notas finais do capítulo

Então foi isso pessoas queridas. Vou tentar postar mais um capitulo nesses final de semana. Problemas de escola gente. Obrigado por ter lido e deixem um recadinho pra titia aqui ficar feliz. :3



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