A Casa Do Lago escrita por akatsukiy


Capítulo 1
Capítulo 1




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Quarta-Feira - 12 de setembro de 2012
~18:00 Hrs
- Ha algo terrível nesse lugar.... Ouço vozes que não me deixam dormir... Eles não me deixam em paz... Estou com medo... Não aguento mais...!
Uma semana antes...

*Parte I*

Lexie pega a última caixa de dentro do carro. Estava furiosa por causa da mudança repentina de casa que seus pais desejaram fazer do nada. Ela não compreendia porque tiveram que sair da casa luxuosa e elegante que ficava em Budapeste, para ir morar naquele feio e estranho lugar, que mais parecia uma casa abandonada, cheia de teias de aranha, cheia de folhas mortas, Sem cor, sem vida. que ficava no meio do nada, longe da cidade, longe de tudo. Era apenas rodeada por árvores estranhas e sombrias e salgueiros mortos. Com um lago poluído que fazia as águas ficarem completamente escuras a ponto de não mostrar nada além da escuridão e que ficava atrás daquela estranha casa. - Esta, era pintada de um tom marrom completamente desbotado e a tinta estava bem velha e desgastada. As madeiras que a revestiam eram velhas e acabadas, faziam constantes e estranhos barulhos quando alguém pisava sobre elas, principalmente nas escadas. Havia muita poeira sob os antigos móveis velhos que restaram dos antigos donos. Parecia que aquele lugar existia á séculos e, há séculos nunca passara por uma reforma. Lexie sentira o vento forte transpassando-lhe a pele, seguido por um intenso frio. Ela estava certa de que iria chover! E assim aconteceu - a chuva começou lenta e depois foi ficando cada vez mais forte. Lexie e sua mãe Lyana, se sentaram no sofá da sala de baixo de um enorme e confortável cobertor enquanto seu pai Michael, acendia a lareira para aquecê-las melhor.
- Esfriou de repente! - diz Lyana.
- Sim - diz Michael - essas épocas do ano costumam ser bem frias.
- Por que diabos viemos morar neste fim de mundo? - pergunta Lexie á seus pais.
- Não fale assim Lexie! - Michael a repreende.
- Seu pai está certo filha, tenha paciência! Logo você irá se acostumar com a casa e fará novos amigos.
- Novos amigos? - Lexie ri ironicamente - ficaria surpresa se existisse alguém por aqui. Ninguém em sã consciência moraria neste lugar!
- A cidade não é tão longe daqui filha. Logo você conhecerá novos amigos. - diz Michael.
#
Lyana arruma alguns colchonetes no chão da sala e os três dormem lá. Na manhã seguinte, Michael sai para trabalhar e Lexie e Lyana terminam de arrumar a casa. No inicio da tarde, Lyana se arruma para ir ao mercado.
- Lexie estou indo fazer compras. Você vai comigo?
- Não mãe! Estou morta, morgada, pode ir sem mim!
- Esta bem. Volto logo!
Ao ficar sozinha em casa, Lexie sobe até o andar de cima e vai até um dos cinco quartos que tinham naquela casa. - o quarto que ela havia escolhido para ser o seu! Então, ela se deita em sua cama e pega o seu celular para mandar mensagem de texto, mas o celular estava sem sinal e Lexie fica com raiva, pouco tempo depois ela adormece. Eram quase seis horas da tarde quando Lexie acorda com um barulho de um piano sendo tocado em um dos cômodos do andar de baixo da casa. Ela decide ir ver o que era, pois achava que sua mãe havia chegado e estava limpando aquele piano velho e antigo que encontraram na casa ao se mudarem para lá. Mas ao descer as escadas, melodia começa a cessar e Lexie procura por sua mãe, mas percebe que ela ainda não havia chegado então se assusta. - Quem estaria tocando aquela melodia? Seria mesmo que havia uma melodia? - Lexie pensa não querendo acreditar no que seus ouvidos a fizeram ouvir. Ela achou que era só coisas de sua cabeça e então não a muita atenção para o que tinha acabado de acontecer. Ela vai para a sala assistir televisão e esperar pela chegada de sua mãe. Estranhamente Lexie parece sentir a presença de algumas pessoas atrás de si, mas ao se virar para trás, vê que não havia ninguém.
Ela sente um calafrio e decide esperar pela sua mãe do lado de fora da casa, pois não queria ficar sozinha ali. No lado de fora, Lexie anda ao redor da casa para conhecer mais aquela estranha paisagem á sua volta. Galhos secos e folhas mortas tomavam conta do chão. Era impossível andar por ali sem ter que pisar em um destes e ouvir seus estalos de galhos e folhas se quebrando. As árvores tinham um formato estranho, pareciam estar tristes e apavoradas e muitas delas estavam morrendo. Lexie não se permite chegar muito perto delas, pois estava com uma pontinha de medo de ir lá e com medo também de se perder por entre elas. Indo para trás da casa ela se depara com aquele horrendo lago que tinha um cheiro ruim - um cheiro de morte. Ao chegar perto dele, ela tem a súbita impressão de ver um corpo flutuando por debaixo da água e de repente ela vê aquele corpo com fisionomia masculina ou o que parecia ter uma fisionomia masculina, abrir os seus grandes, profundos e obscuros olhos negros e olhar para ela. Lexie se desespera e começa a gritar, correndo em direção á frente da casa. Ela se depara com o seu pai que havia acabado de chegar do trabalho.
- o que houve querida? O que aconteceu? - pergunta Michael preocupado. - Lexie estava com a respiração fatigada, estava suando frio e com muito medo.
- eu vi... Eu vi um corpo no lago olhando para mim - diz ela tremendo e chorando - eu vi pai... - Lexie abraça fortemente Michael.
- o que? Fique calma querida! Eu vou lá dar uma olhada.
- espera pai, não me deixe aqui sozinha. - Lexie e Michael vão até o lago e não encontram nada sob as águas frias e sombrias.
- viu querida, não ha nada aqui! Não precisa ficar com medo.
- mas eu vi pai - Lexie estava muito nervosa. - eu vi...
- calma filha. Você deve apenas estar estranhando a casa, por isso ainda não se acostumou com ela! Mas não há nada de errado aqui. Venha querida, vamos voltar para casa que vou lhe preparar um delicioso chocolate quente.

Continua ;3


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