This is War escrita por Society of Bones
Notas iniciais do capítulo
Kushina: olha pessoal... estou decepcionada com vocês. Poxa temos 228 leitores e quase ninguém comenta? Porra cara, comentário é de graça e vcs ainda seguram? Isso é decepcionante e até mesmo inojável. Pensei que teria mais de vocês... acho que me enganei.
POV Leo
Depois de tudo aquilo, Annabeth ficou comigo e Reyna na tenda. Ela estava com um curativo no nariz e uma tipóia no braço. Lyana sabe ser selvagem quando quer.
– Sabe Leo, - ela pousou sua xícara na mesinha de centro - Calipso sente sua falta.
Engoli em seco, vendo o olhar fulminante de Reyna sobre mim. Obrigada, Annabeth Alexandra Chase por foder minha vida.
– Ela vive no meu encalço dizendo que sente sua falta e que te ama.
– Leo, pode vir aqui um segundinho?
Reyna puxou meu braço e praticamente me jogou no chão. Ela me olhou com fúria e lágrimas nos olhos. E claramente, decepção jorrando de seu interior.
– Ela ainda te ama. E você se preocupa.
– Reyna, eu...
– Não Leo. Não quero saber. Pensando bem, acabou. Você ainda pode ficar em Nova Roma, mas tudo entre nós acabou.
Ela voltou pra dentro e me deixou do lado de fora, encarando o nada. Tudo bem, Ramirez sempre fora ciumenta, mas nunca pensei que fosse a este ponto. Pus-me a caminhar, de cabeça baixa. Eu sinceramente nem lembrava mais de Calipso, e Annabeth não colabora em porra nenhuma!
Sentei no topo da colina e observei o acampamento. Ele estava tão bem que era impossível pensar que estava prestes a ser atacado sabe-se-lá pelo o que. Ouvi soluços baixinhos atrás de mim e resolvi verificar. Reconheceria aqueles cabelos negros sedosos em qualquer lugar.
Hayley escondia o rosto nos joelhos e seus soluços cortavam o ar. Sentei ao seu lado e afaguei seu cabelo, pensando no que eu teria feito agora. Afinal, eu sempre faço merda mesmo.
– O que foi Hay?
– Nada.
– Ah, resolveu chorar pelas vaca de Apolo? Me diz o que foi.
– A Lyana. Ela... ela...
– O que que tem?
Ok, estou começando a ficar preocupado. Lyana já tentou suicídio uma vez, e isso nos fez ficar em alerta. Ela sempre vivia com um sorriso no rosto e se mostrava forte, mas por dentro eu sabia que estava completamente destruída. Não é fácil perder alguém próximo, eu sei disso muito, muito bem.
– Ela está se cortando Leo. E ela ficou fria desde ontem. Eu... eu estou preocupada. Pode não parecer, mas ela se tornou minha amiga.
E voltou a chorar. Eu a abracei com força, sentindo algumas lágrimas também escorrendo pelas minhas bochechas. Ela levantou o rosto e ficamos incrivelmente próximos. Pude ver suas sardas minúsculas e o quão brilhantes eram seus olhos. E por fim, fiz a coisa mais descente que pude imaginar.
Eu a beijei. Um beijo doce, calmo, mas principalmente verdadeiro.
POV Matt
Hayley havia sumido e Lyana também. Maravilha. Desisti de procurar minha amiga e voltei pro seu chalé, torcendo pra que ela estivesse lá. Abri a porta devagar e vi a bagunça de sempre na sua cama, e a porta do banheiro estava aberta. Espiei lá dentro e vi cabelos castanhos avermelhados.
Lyana.
Ela tinha uma adaga nas mãos e estava suja de sangue. Chorava compulsivamente, e tinha todas as suas pulseiras jogadas no chão. Mas o que mais me chamou atenção foram seus pulsos.
Eles tinham cortes de todos os tamanhos, alguns cicatrizados e outros recentes. Aquilo apertou meu coração. Maldita Vênus! Corri até ela e tirei a adaga da sua mão, a jogando no chão.
– Ly...
– Eu só quero morrer Matthew. Morrer.
Ela se jogou no chão e chorou mais ainda. O piso branco estava cheio de sangue de seus braços. Eu a levantei e a despi, deixando ela apenas de roupas íntimas. Coloquei-a debaixo do chuveiro e ensaboei seus cabelos, evitando olhar pro seu corpo.
E puta que pariu, que corpo!
– Matt...
– Hum?
Ela me olhou e sorriu, me abraçando. Ignorou o fato de estar apenas de roupas íntimas e eu ficar molhado. Mas a segunda parte não aconteceria.
– Obrigado.
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