Firework escrita por JP98


Capítulo 1
Fogos de Artifício


Notas iniciais do capítulo

Nesta história, vamos ver um lado mais stalker da Rachel, que é o jeito que eu imagino que ela é HAUHAUHAUHA A fanfic se passa depois do episódio do Dia Dos Namorados da Segunda temporada, o S2xE12.Essa é minha primeira fic Faberry,espero que gostem !



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“- E o que você sentiu quando beijou a Quinn? – Ela perguntou, receosa.

–Fogos de artifício. – O garoto disse com um olhar bobo, como se se lembrasse de cada roçar de lábios que havia trocado com a loira.

–Você sentia fogos de artifício quando me beijava?”

A resposta que Rachel tanto temia não saiu da boca de Finn, mas veio pelo silêncio constrangedor que se instalou no ambiente. Aquela conversa com o ex-namorado há uma semana ainda assombrava seus pensamentos. Quinn era linda, a morena deveria admitir. A garota mais linda que Rachel já conhecera. Mas a diva não admitia perder seu grande amor para ela. Talvez, ela realmente não devesse se concentrar em um homem, como tinha se obrigado a pensar nos últimos dias. A chave para o sucesso é o foco. A perseverança. Um namoradinho de colegial estava fazendo com que ela desviasse de seu caminho.

Mas Rachel simplesmente não conseguia parar de pensar nas palavras do quarterback. “Fogos de artifício. Fogos de artifício. Fogos de artifício.” Era como se aquelas palavras ficassem em sua cabeça repetindo sem parar. “Maldita Quinn.” Durante aquela semana, a judia a observou por bastante tempo. Durante as aulas que tinham juntas, a classificação das cadeias carbônicas ou então a Revolução Industrial não tinham a mínima importância para a morena.

Rachel estava concentrada na loira sentada a algumas carteiras de distância da sua. Ela parecia interessada no que o professor dizia, pois se dividia em encarar o homem e fazer anotações nas folhas de seu fichário azul- bebê. Em alguns momentos, enquanto o educador demorava ao escrever no quadro, Quinn bufava e enrolava os fios loiros com o dedo, impaciente. Ao bater o sinal, ela se levantava, pegava seus livros e saia de sala. Agora que ela, Brittany e Santana haviam saído das Cheerios, a judia chegou à conclusão de que Quinn era louca por cardigãs, já que sempre os usava com vestidos até os joelhos.

Apesar de não ser mais líder de torcida, a loira se exercitava na hora dos treinos que ela costumava frequentar. Ela colocava um short apertado e curto, um top e tênis esportivos quando ia correr ao redor do campo de futebol. Havia dias que ela variava colocando uma camisa dryfit. Rachel a observava, sentada na arquibancada. Ela entendia o que os meninos viam em Quinn. As pernas torneadas e a bunda levantada da loira chamavam mais atenção do que o número maluco que as Cheerios praticavam a mando de Sue Sylvester.

Outro fato que poderia entorpecer qualquer um era o sorriso de Quinn. A forma com que a loira ia curvando sua boca aos poucos era hipnotizante. A diva estava a uma distância considerável da outra e observava uma conversa que a ex-líder de torcida compartilhava com Brittany. Logo Santana se juntou as duas, segurou o mindinho da loira de olhos azuis e as três desapareceram pelos corredores.

Aquela havia sido uma semana longa. Rachel precisou conhecer mais Quinn, além de ignorar qualquer tipo de pedido de desculpas que viesse de Finn. Ela não precisava de sua pena. E ela não poderia culpá-lo, a loira realmente era apaixonante. Quinn havia dominado seus sonhos. A morena havia desistido de Finn e dos homens em geral. Agora o foco era sua carreira. Ela não queria competir com Quinn pelo quarterback. Mas a loira a fazia ficar curiosa. Curiosa pelo que havia feito a morena perder o namorado de vez. Seu beijo era tão enlouquecedor assim?

Por todas as noites desde a conversa com o ex-namorado, Rachel se perguntava como seria beijar Quinn. Imaginou o gosto de sua boca, a textura de seus lábios, o ritmo de sua língua. Realmente seria como fogos de artifício? Ela precisava provar. A dúvida a enlouquecia. Então se decidiu. A judia iria beijá-la.

***

Era uma quinta- feira. Durante a aula de história, Quinn pediu ao professor um passe para o banheiro. O senhor prontamente a entregou o papel e Rachel a observou sair pela porta. A morena contou até sessenta e pediu o mesmo. Ele a encarou desconfiado, mas permitiu.

O corredor estava vazio e a judia rapidamente chegou ao banheiro. Respirou fundo antes de abrir a porta e dar de cara uma Quinn se encarando no espelho enquanto secava as mãos. Ela usava um vestido azul e um casaquinho branco. Rachel entrou no local e ficou na frente de Quinn, encarando- a. A loira fez um movimento para sair, mas a diva entrou na sua frente. Fizeram isso por mais duas vezes até que Quinn falou, impaciente:

–Saia do meu caminho, Berry.

Rachel não se intimidou. Encarou os olhos cor de mel e ficou na ponta dos pés. Segurou o rosto da menina, que a olhava com uma expressão confusa, e acabou com o espaço entre elas. Quinn manteve os olhos abertos por algum tempo, apenas assimilando o que estava acontecendo. Depois de alguns segundos, se concentrou na baixinha a sua frente e retribuiu seu beijo com vontade. E o que era só um leve roçar de lábios se tornou um beijo faminto.

As línguas exploravam o território novo enquanto Quinn recostava Rachel á borda da pia e acariciava sua cintura. O beijo terminou apenas porque as garotas necessitavam de ar. Ofegantes, os rostos foram se distanciando. Rachel tinha um sorriso vitorioso e satisfeito nos lábios. Já a loira tinha uma expressão culpada. A ex-líder de torcida olhou para o local em volta e segurou a cruz dourada que repousava sobre seu peito. Agora ela era uma... pecadora. Quinn arregalou os olhos enquanto processava o que havia acontecido entre ela e Rachel.

Lembrou- se da vez que viu dois homens andando de braços dados na rua e seu pai havia dito que eles queimariam no fogo do inferno. Lembrou-se da surra que levou ao contrariá-lo dizendo que eles se amavam e que ninguém estaria errado por amar. Sentiu as mãos quentes da morena em seu rosto a puxando para outro beijo, mas ela recusou. Saiu bruscamente de perto da pequena, passou a mão pelos cabelos enquanto mantinha a mesma expressão no rosto. Engoliu em seco e antes de sair desnorteada, disse:

–Isso nunca vai acontecer de novo!

***

Aconteceu. No outro dia, mais precisamente numa preguiçosa tarde de sexta- feira. Após terminar seus aquecimentos vocais, Rachel sentou- se no sofá e fechou os olhos. Ela havia chegado à conclusão de que fazia parte do time das pessoas que caiam de amores por Quinn Fabray. Sentiu-se idiota ao pensar naquilo, mas era verdade. O beijo que havia trocado com a loira havia sido maravilhoso e ela precisava arrumar alguma forma de se aproximar dela. Precisava daquele gosto viciante em sua boca novamente. Depois daquele beijo não existia mais Finn, Puck ou Jesse. Era só Quinn. E Rachel estava tão obcecada que passou a noite resolvendo se seu sobrenome de casada seria Berry-Fabray ou Fabray-Berry.

Batidas na porta a tiraram de seus pensamentos e Rachel observou rapidamente pela janela. Havia um New Beatle vermelho estacionado em frente a sua casa. “Não pode ser!” A diva foi prontamente atender a porta e deu de cara com Quinn. Esta cumprimentou a garota sem jeito e pediu pra entrar. A judia observou os movimentos da outra, que não parecia muito confortável. Então a loira perguntou:

–Seus pais estão em casa?

Rachel sorriu.

–Não. Pai e papai estão em plantão. Só chegam amanhã.

Quinn pareceu relaxar, já que soltou o ar que nem ela sabia que estava segurando. A ex-líder de torcida olhou para os lados para ter certeza e puxou Rachel pela cintura, beijando-a ferozmente. A diva foi surpreendida, mas correspondeu sem pestanejar. As mãos exploravam os corpos incansavelmente. A judia gemia baixinho com os toques recebidos. Rachel se espantou quando Quinn a segurou pela bunda enquanto suas pernas rodeavam a cintura da loira. Entre beijos, perguntou-lhe aonde era seu quarto e Rachel, completamente hipnotizada, ia guiando a outra. Fabray carregava a morena no colo e antes de chegar ao quarto da diva, trocaram beijos desajeitados pela escada.

A loira deitou a garota cuidadosamente na cama e se posicionou por cima dela, beijando seu pescoço e acariciando suas pernas. Rachel não perdeu tempo e apertou a bunda de Quinn, que gemeu com o toque repentino. Não demorou muito para que a loira tirasse a blusa da judia e a dela própria. A cor do sutiã da ex- cheerio era azul e o da diva, era preto. A loira não esperou para tirar aquelas peças e ficou fascinada pela visão. Os seios de Rachel eram perfeitos. Ela encarou-os por algum momento até que a judia voltou a si e os cobriu com as mãos. Quinn não entendeu e a diva falou:

–Quinn, eu sou... virgem.

A loira pareceu processar a informação e saiu de cima da garota, murmurando desculpas. A ex-lider de torcida coçou a cabeça, deu uma ultima olhada para a morena a sua frente e se levantou. Rachel foi atrás dela até a porta do quarto e segurou-a pelo braço.

–Por favor, fica.

–Rachel, eu não sei o que está acontecendo comigo, eu... - Quinn olhou para os lados e seus olhos marejaram - não posso me sentir assim.

–Se você não sabe o que sente, podemos descobrir juntas. – Rachel lhe deu um sorriso reconfortante e a guiou pela mão, de volta pra cama. As duas se deitaram. Quinn com a cabeça apoiada no peito da diva e a morena beijava-lhe os cabelos e lhe afagava o rosto. Ficaram naquela posição por alguns minutos até que Quinn encarou a menina e a beijou, novamente. Era um beijo calmo, não era desesperado como todos os outros que havia trocado com a loira. As línguas dançavam em sincronia, enquanto as mãos estavam entrelaçadas.

–Quinn – Rachel disse entre beijos – eu quero continuar o que estávamos fazendo.

–Você tem certeza?

–Se eu não tivesse, eu teria colocado o sutiã novamente, não acha?

Quinn riu e Rachel continuou:

–Além disso, perder a virgindade se trata de escolher uma pessoa de quem você quer se lembrar pra sempre. E eu quero sempre me lembrar de você.

A loira acariciou seu rosto e beijou sua boca. Logo, ela já trilhava uma linha de beijos e mordidas pelo pescoço da judia, até chegar aos seios. Ela olhou para Rachel uma ultima vez, como se precisasse de permissão para continuar. Com um aceno rápido de cabeça, a pequena pôde sentir a boca macia de Quinn acariciando seus mamilos. A baixinha gemia, e olhava para o que a garota estava fazendo com ela. Elas faziam contato visual e a judia percebeu que os olhos da outra estavam verdes bem escuros.

Rachel tirou seus próprios shorts e deixou a mostra uma calcinha rosa com várias estrelinhas brancas. Quinn deu uma risadinha e foi descendo seus beijos. Concentrou-se por um momento na barriga definida de Rachel. Ela nunca pensou que o corpo da pequena fosse tão perfeito, já que nunca havia visto a morena frequentar as aulas de educação física. Quando olhou para seus olhos de novo e a judia explicou com um sorriso convencido, como se já soubesse o que ela estava pensando:

–Faço elíptico toda manhã.

Quinn abriu um sorriso e continuou o que estava fazendo. Acariciou as pernas de Rachel e as segurou, colocando o sexo coberto a sua frente. Passou o dedo de leve por entre as pernas da garota e pôde sentir o quanto ela estava entregue, já que sua calcinha estava encharcada. Rapidamente, ela se livrou da peça e encarou o sexo de Rachel. Ela ficou hipnotizada pela vista e respirou fundo. A morena acariciou seus cabelos e Quinn literalmente caiu de boca. Ela chupava, beijava, passava a língua e, de olhos fechados, sentia o gosto de Rachel. Ela constatou que aquele havia se tornado seu sabor favorito.

A morena por sua vez, gemia alto, apreciando as sensações maravilhosas que Quinn a fazia sentir. Ela parecia saber o que estava fazendo, apesar de ser a primeira vez dela com uma garota. Rachel segurava os cabelos loiros e pressionava a cabeça da outra contra seu sexo. Quinn, que acariciava os peitos da garota com as mãos, soltou os seios dela para que tirasse seu próprio short e sua calcinha. Já sem as peças de roupa, Quinn subiu o corpo e entrelaçou as pernas com Rachel de uma forma com que os sexos se tocassem.

–Eu quero tentar uma coisa – Ela murmurou. Dito isso, começou a friccionar seu corpo contra o de Rachel. Elas nunca haviam experimentado aquelas sensações e cada movimento era algo novo. As duas trocavam beijos desajeitados enquanto gemiam. Quinn chegou ao ápice primeiro, encharcando o sexo da judia, que enlouqueceu com a sensação de ter a loira tão entregue. Logo, Rachel gozou, sussurrando o nome da garota a sua frente.

Antes que Rachel pudesse descansar, Quinn ficou por cima dela, desvencilhando seus corpos e posicionou um dedo na entrada da morena. Rachel beijou sua boca, e a ex-líder de torcida a penetrou, devagar. Rachel arqueou o corpo e quando estava acostumada com o contato, Quinn carinhosamente colocou outro dedo dentro dela. A pequena fechou os olhos com força e a ex-cheerio sentiu um pouco de sangue escorrer por entre seus dedos. Depois de se acostumar, Rachel gemia cada vez mais forte e a loira sentiu que poderia gozar novamente só de ver a expressão de excitação da judia.

Não demorou muito para que o orgasmo da diva viesse, e quando ele chegou, ela não pôde fazer nada a não ser gritar o nome de Quinn e pressionar ainda mais seus corpos suados. Naquele momento em que estavam agarradas, pela primeira vez, Rachel se sentia completa. E Quinn percebeu que por mais que aquilo fosse errado aos olhos da Igreja, ela não se arrependera de nada. A loira precisava da judia em sua vida.

–Como foi pra você? – Quinn beijou seus cabelos, enquanto acariciava seu rosto.

–Perfeito. – A loira sorriu, abraçando-a mais forte. – Como fogos de artifício.


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Notas finais do capítulo

Gente, se curtiram, amaram, odiaram, me deixem uma review com sua opinião! Beijos de luzzz :D