No mundo Shinigato houve uma guerra após a morte de seu deus. Antes de morrer, o seu deus deixou uma carta para os Shigatos, habitantes do mundo Shini. Estes têm características semelhantes as dos humanos, pois eles aviam passado muitos tempo com os humanos, passando alguma parte da era evolutiva ao seu lado, acatando assim um pouco de sua aparência.

Na carta, o deus Shinigato pedia que todos os Shigatos fossem para o mundo dos humanos para disputar uma nova batalha, cujo vencedor seria o novo deus Shinigato. Todos os guerreiros que iriam para o mundo humano, deveriam estar na reunião que aconteceria ao lado mais sombrio do mundo Shinigato. Lá, deu-se início à reunião entre os guerreiros Gami, que eram Shigatos treinados para batalha. Assim, após todos os guerreiros Gami estarem no local de reunião, veio o patrono da elite Gami com um pedaço de papel em sua mão, achegando-se ao centro do altar que lá havia, ao centro da sala, e colocou um de seus dedos perto de sua garganta, assim, saindo um som mais alto que o comum.

- Estou aqui para falar que o nosso destemido deus, cognominado Kurowa, após sua morte, deixou uma carta dizendo que... Os guerreiros agora têm como missão ir para o mundo humano encontrar seu companheiro perfeito naquela raça para dar-se início a uma nova batalha para escolher o novo deus. Vocês têm que ir AGORA!!! O vencedor tornar-se-á o novo deus.

            Após declarar para todos os Gamis presentes o conteúdo da carta que Kurowa havia deixado, o patrono logo retirava o dedo de sua garganta e dava as costas para os guerreiros Gami e ia para sua quarto descansar. Logo vinha Eritor, o que, aparentemente, era o Gami que mais tinha chances de se tornar o novo deus. Aproximava-se com um leve sorriso aos lábios. O seu novo rival, Rykuto, lhe dirigia a palavra, estando com a feição assustada e trêmula.

- O que... O que houve, Eritor? Por que esse sorriso ?

 Dando alguns passos para trás, Rykuto ficava um tanto nervoso com o tanto de felicidade ele tinha pela notícia da guerra que iniciar-se-ia.

- Rykuto, minha felicidade deve-se ao fato de que agora eu serei o novo deus, e ninguém me vencerá...

- Isso não é verdade, há muitos com potencial. Eu, o Garrami, o Luizer...

- Você? Haha, Você nunca foi ninguém, embora você e seus antepassados sejam desconhecidos, você nunca mostrou força alguma.

            Rykuto abaixava a cabeça e logo escorria um lagrima de seu olho direito, correndo pelo seu rosto. Com sua mão direita secava seu rosto e olhava nos olhos de Eritor com um olhar sombrio. Seu olhos haviam mudado de cor, e as veias de seu rosto  faziam-se perceptíveis.

- Eritor, você se acha muito forte, mas, na verdade, só ganhou tudo que você tem com a ajuda dos outros guerreiros. Sem eles você não é ninguém.

- Você está querendo me desafiar?

- Sim, e nesse caso eu vencerei você!

            Eritor começava a rir de Rykuto, apontando-lhe o dedo indicador, e em seus olhos azuis escuros, as veias faciais também faziam-se protuberantes. Logo Eritor falava em tom autoritário:

- Você não é o único que tem poderes legais não, e se você quer uma batalha, venha. Vamos para o mundo humano e lá veremos quem é o melhor.

            No dia seguinte, o patrono general vai até o centro da cidade e abre a passagem do mundo Shini para o mundo humano para começar a nova guerra. Assim foram os 10 guerreiros do mundo Shini, incluindo Eritor e Rykuto,So para começar a nova guerra. .  pois eles aviam travado uma nova rivalidade dentro do mundo Shini. Todos os Guerreiros Gami deveriam jogar seus respectivos livros de feitiços pela passagem e  adentrá-la logo após para iniciar a busca pelos novos donos dos livros. Então, todos os Gami jogaram seus livros pela passagem para o mundo humano. Eritor foi o primeiro a jogar, e como sua tradição, dizia algo:

- Como minha tradição, eu só volto vitorioso para esse mundo, ou seja... Volto sendo o novo deus.

            Eritor falava sua frase olhando diretamente para o Rykuto. Rykuto falava baixinho com um singelo sorriso aos lábios:

- Não será tão fácil assim...

Eritor, como estava olhando para o Rykuto, via a sua boca se mexendo, e logo fala para Rykuto:

- O que você disse Rykuto?

- Eu? Ahm... Nada não, boa sorte.

- Hunf...

            Em pouco tempo, todos haviam descido para o mundo dos humanos, assim começavam sua caçada pelos seus livros e pelo novo parceiro, antes que os outros os encontrassem, podendo assim queimar os livros inimigos, anulando combatentes da disputa. Feito isto, todos começaram a ir atrás de suas preciosidades, seu livros.