2 meses se passaram desde que ele foi embora, e os dias continuam se arrastando, mas dessa vez eu preferi não cair em depressão. Eu estava em um lugar lindo, com pessoas que eu amo, meu próprio apartamento e trabalho. É mais do que eu posso pedir, até comecei a tirar fotografias não era nada profissional mas eu gostava de não ficar em casa nos dias não corridos

– Você é um péssimo redecorador, Colin do céu tinha até um rato morto atrás da sua cama -disse me jogando no sofá do canto-

– Você só diz isso por que nunca redecorou seu quarto, você é a pessoa mais preguiçosa que eu conheço -ele ajeitou pela milésima vez um quadro com umas fotos nossas-

– Se você ajeitar de novo esse quadra vou começar a achar que é toque -ele riu e se jogou na cama olhando pro teto-

– Vem aqui -ele me olhou e bateu com a mão onde era pra mim ir-

Deitei do lado dele e ficamos encarando o teto branco, senti seu braço deslizar para perto do meu e pegar minha mãe o encarei meio assustado e algumas partes de mim começaram a queimar. Pensei por um instante que seria bom fazer sexo já que desde que Justin foi embora eu não sinto mais vontade nem atração por qualquer ser humano, mas Colin era lindo e ele parecia ser muito bom e então eu imaginei que os sentimentos podiam vir à tona e dar a mesma merda que deu da última vez.

– Bom, foi legal mas eu tenho que ir -disse levantando- Tenho algumas coisas pra resolver

– Fica mais um pouco -ele me olhou pidão com aquele cabelo todo bagunçado- Eu sei que quer ficar

– Depois de tudo que eu te contei você devia saber que eu ainda não sou capaz de corresponder um sentimento puro como o seu Colin

– Não tem nada de puro no que eu quero com você -ele disse se aproximando-

– Colin -antes que eu pudesse perceber estávamos nos beijando-

– Melhor não -tentei me afastar mas algo no meu corpo me voltou pra ele-

– Melhor sim -ele sussurrou no pé do meu ouvido-

Eu queria que isso acontecesse tanto quanto não queria, de início eu tinha certeza que isso não podia acontecer. Mas estava acontecendo, ele tinha uma boa pegada pra um nerd. Maos largas que cobriam quase toda a minha bunda, cabelos macios que eu estava enlouquecidamente puxando e ele parecia gostar por que gemia ao pé do meu ouvido. Fomos nós beijando até a cama e eu cai por cima dele, ele começou a desabotoar a minha camisa com tanta pressa que quase quebrou os botões. Quando tirou minha blusa por completo começou a beijar meus seios por cima do sutiã rosa bebê não usado para transar, mas como eu disse não imaginava que fosse acontecer. Ele tateou minhas costas até achar o fecho do sutiã, mas o empurrei antes e tirei sua camisa. Ele era magrinho, mas corpudo não sei explicar bem. Analisei-o rapidamente e por um brevíssimo instante senti falta das tatuagens ele me arrancou de cima dele e tirou meu sutiã e fez uma coisa com os lábios que me levaram no céu, desceu beijando toda a região da minha barriga e desabotoou minha calça, assim que elas passaram pelas minhas pernas e ele começou a subir com a língua minha perna eu senti um arrepio que percorreu todo meu corpo e me deixou ainda mais excitada. Ele voltou aos meus lábios e beijou-me ferozmente quase me arrancando um pedaço, gemi tão alto quando ele desceu os dedos até minha calcinha encharcada que até achei que tivesse acordado os vizinhos. Ele fez alguns momentos rápidos com o dedo e não parou de me olhar um só minuto o que me deixava sem graça e com vergonha, mas ele fazia uma coisa tão gostosa com as mãos que não fui capaz de pedir para que ele parasse. Mal pude ver quando ele colocou a camisinha, e logo minha calcinha já não existia em mim. Ele me olhou bem e sorriu com aquele sorriso maravilhoso que me deixava completamente perdida por ele, quando penetrou dentro de mim alguma chama apagada se acendeu e eu estava pegando fogo. Ele alterava estocadas rápidas com estocadas devagar e chupava meus seios rodeando-os com a língua, eu arranhava suas costas a ponto de machucar e ele gostava por que gemia cada vez mais alto, nossos gemidos por sinal eram quase sempre muito altos e muito prazerosos e ocorreram em todo o momento da transa, senti que precisava tomar o controle da situação e me virei por cima dele que se assustou mas gostou da iniciativa, comecei a cavalgar em cima dele enquanto o próprio devorava com as mãos a minha bunda e me beijava, ele tinha uma sincronia maravilhosa por que nem metendo, nem chupando, nem pegando ele se perdia, fazia tudo num conjunto maravilhoso e sempre no momento certo. Senti que ele estava perto de gozar quando seus gemidos viraram quase um rosno feroz, eu não estava muito longe e perdi meu foco quando ele mordeu e chupou o bico do meu peito. Gozei segundos antes e ele instantaneamente quando percebeu que eu já havia chegado lá. Estava olhando pro teto e desci meus lábios até ele que sorria feito uma criança, desci do colo dele e me deitei cansada e suada. Ele passou o braço por cima da minha cintura e ficou me encarando

– Isso não devia ter acontecido Colin -disse fechando os olhos-

– Devia sim e nós devíamos fazer isso pra sempre

– Você tem que entender que no momento nada é pra sempre na minha vida. E isso não vai mais acontecer justamente por que eu não quero magoá-ló -levantei e procurei minha calcinha mas não achei-

Quando me virei Colin estava de pé com aquele... Aquele negocio que era enorme e eu não tinha nem notado, e estava com a minha calcinha pendurada no dedo, atravessei a cama e peguei

– Eu não sou um garotinho bobo Mack, nós podemos ser amigos e transar

– Você e eu sabemos que isso não dá, e nunca deu certo. Sempre alguém se fode no final

– Não precisa ser uma foda ruim -ele sorriu-

– Melhor não Colin

– Por que? Eu não mandei bem hoje? -ele fez um bico-

– Claro que sim, super bem. Mas eu gosto muito da nossa amizade e eu não vou perder isso só por sexo casual

– Eu também não quero perder a nossa amizade, mas o próprio nome diz sexo CASUAL. Não tem que ser sério, eu posso conhecer outras pessoas e você também

– Você jura? -terminei de me trocar nesse momento-

– Juro, vamos tentar pelo menos. Pode ser que nós não demos certo como um casal, mas sexo é só sexo -ele disse tão descomprometido-

– Então vamos tentar, mas se rolar qualquer fiasco de sentimento de ambas as partes nós falamos e paramos na hora

– Feito -ele levantou super feliz e me abraçou-

Era sábado à noite e nós estávamos assistindo Diário de uma paixão depois da maratona de sexo

– Isso é depressivo, troca -bem na parte que ela vai embora e me deu vontade de chorar-

– Eu não tenho outra coisa, só porno -ele disse olhando os DVDs na estante-

– Eu amo porno -sorri e ele colocou alguma coisa com coreanas-

Depois de 2 minutos de vídeo senti algo subir atrás de mim

– Os peitos dela são caídos e pequenos, Colin se comporta

– São mesmo, prefiro os seus. Não tem como, to assistindo sexo com uma loira dessas -ele me agarrou-

– A gente já deve ter feito sexo umas 10 vezes, insaciável -beije-o calmamente-

– Foram três -ele me beijou- a primeira na minha cama -outro beijo- a segunda naquele sofá apertado -mais um- e a terceira no banho. To muito afim de te foder na frente dessa lareira -ele disse aumentando os beijos-

– Então fode

Fizemos sexo pela quarta vez, eu já estava acabada. Estava na cama esperando ele terminar o banho, já tinha mandado mensagem para as meninas avisando que eu dormiria fora e elas reclamarão por que estavam me esperando pra sair. Quando Colin voltou deitou todo quebrado e me abraçou

– To com sede, vou buscar água quer?

– Não, obrigada. Vou procurando o nosso porno

Levantei e fui em direção à porta

– Eu amo a sua bunda -e aquilo me destruiu, por mais que fosse uma coisa banal eu pude ouvir o timbre da voz de outra pessoa dizendo aquilo-

Voltei no quarto e coloquei minha calça

– A cozinha é a mesmo de dois passos, tá com tanto frio assim?

– Tenho que ir pra casa

– O que? Por que?

– Bom, as meninas estão me esperando pra sair e eu lembrei que tenho que ir por que é meu dever de amiga e nós passamos o dia todo juntos, fizemos bastante sexo e agora eu vou pra minha casa

– Mas você ia ficar, por que mudou de ideia?

– Por que dormir aqui já é um sinal de seriedade

– Você está sendo infantil -ele levantou e colocou uma roupa-

– Não, estou sendo verdadeira -amarrei meu cadarço e levantei pra ficarmos cara a cara- se quer que isso dê certo existem algumas regras

– Regras, jura?

– Eu posso esquecer de hoje então e nossa amizade segue o rumo que estava indo

– Quais regras? -ele bufou-

– 1: Não falar da minha bunda, 2: Nada de dormir um na casa do outro, 3: Pra qualquer um que perguntar nós somos amigos e nada mais, 4: Desde que não tenha nenhuma seriedade podemos fazer sexo sempre que ambos estiverem disponíveis, 5: Sem ciúmes, 6: Sem discussão, 7: Sem envolver família ou amigos, 8: Não vamos fazer sexo na minha cama, nunca. Então na minha casa só quando as meninas estiverem fora, 9: Não vamos fazer sexo com outras pessoas, 10: Nenhum dos dois tem que dar explicação e só

– Por que nada de sexo na sua cama?

Lembrei do que Justin disse mas claro que não repetiria pro Colin

– Por que, eu não gosto

– Tá legal, parecem boa regras pra mim. Só acho que não dormir aqui é uma idiotice e se eu precisar de sexo de madrugada?

– Eu tenho um carro, pra isso ele serve e como na maioria das vezes vamos fazer sexo aqui quem vai embora sou eu

– Tá legal, eu aceito -ele bufou mais uma vez e eu virei jogando um tchau com a mão- Jura? Nem um beijo

Voltei lá e dei um beijo bem molhado nele

– Tchau querido

Entrei no carro e coloquei uma música bem alta, abri os vidros e fui cantando até em casa. Eu estava feliz e confusa ao mesmo tempo, só espero que isso não vire uma bagunça e que eu não o magoe. Por que eu tenho certeza que não vai envolver sentimento da minha parte, já que meu coração pertence a outra pessoa. Mas Colin é um ser tão bom pra mim que só a ideia de machucá-lo já me deixa mal. Cheguei em casa bem na hora que as meninas estavam esperando o taxi, elas espernearam na frente do prédio e subiram pra me esperar. Hoje eu pretendia beber até esquecer todos os problemas, um pouco de diversão faz bem as vezes.

Quando entrei em casa as meninas começaram a fazer milhões de perguntas e fui respondendo enquanto tomava banho, elas endoidaram com a ideia do sexo casual. Sam achou uma coisa super descolada, mas Nathy disse que ia acabar dando merda mas que eu tinha mesmo era que curtir e que quando ficasse sério era só dar o fora.

– Já que ela não vai perguntar, eu pergunto. E como fica seu não relacionamento com o Justin nessa história?

– Como você disse Sam, não existe um relacionamento. Ele me pediu um tempo, eu o dei um tempo, ele me pediu para confiar nele, eu confiei, ele falou que se afastaria pelo bem de nós dois e arrumou uma pessoa, eu não vou esperá-lo pra sempre. Colin me faz bem, não tem por que não dar uma chance

– É isso ai garota! Elas disseram juntas

Sai do banho em menos de 15 minutos e sequei meu cabelo mais rápido ainda, coloquei meu vestido "matador" de acordo com as meninas, um salto gigante que eu tinha comprado enquanto estava depressiva o que só tornou ele mais lindo agora que eu estava bem e fiz um make no carro. O lugar era um pouco longe, mas Sam parecia uma louca dirigindo e provavelmente estourou todos os pontos da minha carteira com multas de velocidade, então chegamos bem rápido. Era um lugar cheio é parecia ser muito agitado, Colin me mandou uma mensagem

"Qual o destino das garotas essa noite?"

"Uma pergunta de amigo"

Ri com a segunda e respondi

"Uma balada, amigo! Amanhã te mando mensagem, fica tranquilo"

Guardei o celular e descemos do carro, passamos por todos os tarados e vadias que nos encaravam e entramos VIP com nome na lista