Star Crossed escrita por Thais Jacobucci


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

******* AVISO IMPORTANTE *******

Esse episodio contem um conteudo proibido pra menores, se voce nao gosta desse tipo de leitura melhor pular esse episodio, bjs



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– Você bagunçou todo meu cabelo –disse refazendo a trança no meio do caminho-

– Foi mal – ele sorriu-

– Sorte que eu trouxe meu batom –sorri lembrando dele o tirando-

– Podia ter tirado muitas outras coisas, mais você é morta de fome -ri e dei um soco leve no braço dele-

– Não seja um imbecil, se não vai dormir sozinho e na sua cama.

– Ta legal madame –ele tocou minha perna e eu recuei um pouco- Desculpa... é que –ele ficou sem graça-

Eu não sei por que acabei recuando, mas acho que foi melhor. Pra falar a verdade o que aconteceu hoje foi muito errado. Por que foi bem mais que só o toque, o calor do momento, por que a partir do momento que deixar de ser só atração física e desejo começa a virar sentimento e eu não quero que isso aconteça. Mas eu me sinto super atraída por ele e é mutuo então não tem por que não aproveitarmos, nós vamos nos curtir sem correntes e grades e quando começar a virar alguma coisa a mais paramos antes que de a merda do amor. Logo chegamos na frente de um restaurante bem chique mesmo, tinham alguns famosos e varias pessoas na fila esperando uma mesa. Entramos no estacionamento e antes deu descer do carro retoquei o batom e dei um toque final no cabelo. Ele deu a volta no carro e abriu a porta pra mim

– Obrigada Bieber, você é um verdadeiro cavalheiro –desci do carro e quando vi aquele amontoado de pessoas nos olhando segurei a mão dele involuntariamente-

Ele ficou surpreso o que me fez soltar sua mão, mas ele olhou pra mim, sorriu e segurou-a de novo. Fomos até a entrada e quando chegamos uma garçonete que o secou descaradamente nos levou até a mesa. Como já era de se esperar a equipe do ano passado estava ai e mais alguns dançarinos que saíram mais provavelmente são amigos e vieram também. Cumprimentei todos, inclusive Ely que fez a pior cara que eu vi naquele dia. Justin não soltou da minha mão e eu ia sentar entre Carle e Kaio, mas ele pediu para que eu me sentasse do seu lado e assim o fiz. Começamos a conversar com o pessoal que disse que estava super ansioso pra me conhecer e falamos sobre Ely ser super competitiva mais no fundo ser uma boa pessoa

– Eu sei, eu não tenho nada mesmo contra ela e mesmo com todos os problemas que temos se ela fosse uma das participantes eu com certeza a escolheria por que é uma dançarina incrível.

– Meus parabéns, muitas pessoas na sua idade não tem uma cabeça formada assim. –sorri e agradeci-

– Gente, atenção quero fazer um brinde especial –Scooter disse levantando e batendo com a colher na taça- Hoje as aulas foram um sucesso, e nada disso seria possível sem a Mackenzie que concordou em nos ajudar e ela é uma dançarina muito boa e uma adulta responsável. Por isso quero que haja respeito entre todos e que ano que vem seja um sucesso maior ainda –fiquei super envergonhada mais sorri e agradeci- que tal falar algumas palavrinhas? –agora danou-se-

Eu meio que travei e então senti dedos firmes segurarem a minha mão, olhei pra baixo e era o Bieber. Respirei fundo e comecei

– A cima de tudo quero agradecer ao Scooter por ter me convencido de que entrar no carro de um estranho vale a pena se depois ele te der um emprego –todos riram- mas agora falando serio, eu nunca tive uma experiência com essa e já esta sendo maravilhoso. Eu já tenho muito orgulho de poder fazer parte dessa equipe e eu sei que todos, TODOS aqui são grandes dançarinos e que nós vamos aprender muito uns com os outros. Obrigada –todos brindaram e nós fizemos o pedido, eu realmente detestava comer nesses lugares mas esse era diferente tinham uns pratos legais e que eu não tinha comido nunca-

– Não faço a mínima ideia do que pedir –olhei pro Bieber e fiz um bico-

Ele sorriu e veio me beijar mais eu recuei rapidamente e o encarei brigando com os olhos. Ele fez uma cara de “sinto muito” e percebi que foi um ato bem involuntário sorte que todos estavam conversando e ninguém percebeu

– Posso pedir pra você?

– Por favor

Quando a garçonete chegou e anotou nosso pedidos deixou um papel cair “acidentalmente” com seu nome e numero

– Ah meu Deus –gargalhei- que ridícula

Bieber pegou o papel da minha mão e leu e riu também

– Ah, eu acho que vou anotar. Gostei dela, ela tem um bumbum bonito –abri a boca inconformada e peguei o papel amassando-o e jogando dentro do meu copo com água e depois o olhei e sorri-

– Eu também, a adorei – ele riu-

– Não acredito que fez isso –ele disse gargalhando-

– Espera só pra ver –levantei a mão chamando-a e ele veio me encarando com o maior bico do mundo-

– Oi, tudo bem? Então, é que eu acho que tem um lixo dentro do meu copo de água e eu queria que você trocasse –sorri- por favor

Ela ficou encarando o Bieber que estava se segurando pra não rir o que só me deixava com mais vontade de soltar uma gargalhada na cara dela.

– Ah, e pode trazer mais um copo de vinho pro meu namorado. Obrigada –ela pegou o copo de água soltando fumaça pelo nariz-

– Não acredito que você fez isso, meu Deus –ele teve uma crise de riso e todos o encararam-

– O que houve? – Gale perguntou rindo da cara dele-

– Nada, só acho que agora to namorando –disse e piscou pra garçonete que provavelmente desmaiou do lado de dentro do balcão-

Amei o que o Justin pediu pra mim, era uma coisa maravilhosamente boa. Jantamos, conversamos muito e depois de algum tempo decidimos ir embora. Já era 00:00 quando saímos, peguei na mão do Bieber na hora que passamos pela garçonete que me mediu de cima a baixo. Gale me ofereceu uma carona mais Bieber disse que me levaria e pela cara que ele fez Gale entendeu o recado.

– E então, me comportei bem hoje? Ou vou ter que te convencer de que não preciso ser um bom garoto –falou em um tom sexy e sorrindo de lado-

– Você foi um bom garoto, merece um beijinho –selei nossos lábios mais ele ferozmente me subiu no seu colo e acionei a buzina com a bunda o que me fez o soltar e voltar pro meu lugar-

– Vamos pra minha casa? –ele perguntou encostando a cabeça de lado e me encarando-

– Me deixa pensar – mordi o lábio inferior o que fez suspirar e sorrir-

– Vamos lá, não fui um bom menino a noite toda por nada. Sem contar que eu faço um brigadeiro de panela maravilhoso

– Feito! –ele sorriu novamente e nós fomos- Seus amigos não estão la né, se não já pode me levar pra casa.

– Por quê?

– Por que eles são uns idiotas e você fica ainda pior perto deles

– Não fala assim deles

– Bieber, me leva pra casa. Por favor

– Não, tudo bem. Eu já pedi pra eles irem embora, a casa é toda nossa.

– Não é isso, quero ir pra casa. Isso não vai dar certo

– Por favor, pode dormir no quarto de hospedes. Não tem que dormir comigo

– Ta legal – suspirei e encostei-me à janela do carro-

O caminho era meio longo e eu acabei cochilando, acordei no colo dele

– Tudo bem, posso ir no chão –disse meio que acordando ainda-

– Fica quieta –me aconcheguei no seu ombro e quando chegamos na sala ele me colocou no sofá-

Eu já tinha despertado então sentei.

– Posso te mostrar o caminho do quarto, vem –ele me puxou pela mão –.

– Acho que você me deve um brigadeiro –o puxei até que estivesse bem perto-

Ele sorriu e me beijou calmamente, fomos até a cozinha em silencio e ele começou a pegar as coisas pra fazer o brigadeiro e começou a tirar o terno junto. Sentei no balcão da cozinha e fiquei só observando, quando ele começou a desabotoar a blusa o puxei deixando-o de frente pra mim. O encarei e arranquei em um único puxão sua blusa, ele sorriu safadamente e me puxou pela bunda até que nossos corpos se tocassem. Ele me pegou no colo e me levou até o sofá, procurando o zíper do crooped até acha-lo e desce-lo rapidamente.

– Não... Quarto, não vamos ficar aqui –ele me encarou seriamente e levantou estendendo a mão pra mim-

Fomos seguindo até seu quarto que não era nada do que eu pensava, era branco e tinham algumas fotos e um computador.

– Nunca trouxe ninguém aqui. –ele disse assim que passou pela porta-

Me senti honrada de ser a primeira a estar no seu quarto, bom pelo menos nesse quarto

– É um prazer –puxei-o pelo pescoço até chegarmos na cama e ele cair por cima de mim-

Beijamos-nos calmamente como se o mundo tivesse parado para ver aquele momento e ele começou a descer sua mão pelo meu corpo me deixando em êxtase. Ele já estava me levando a loucura antes mesmo de começarmos

– Tem certeza disso –ele perguntou com um medo óbvio da minha resposta-

– Mais que tudo – o puxei para nos beijarmos mais intensamente dessa vez-

Começamos a nos beijar ferozmente, tão necessitados um do outro quanto o ar que respirávamos, ele estava por cima de mim beijando cada parte do meu corpo, chegando na saia ele abaixou o zíper com a boca e a desceu suavemente ao longo das minhas pernas, depois de tira-las completamente voltou pra minha boca e invadiu todos os espaços com a língua molhada e quente. Eu decidi tomar as rédeas e virei-o por baixo de mim, montando em cima dele. Ele pareceu satisfeito por que sorriu, o beijei rebolando em cima dele que demonstrava total interesse. Ele tateou minhas costas em busca do feixe do sutiã e logo o encontrou tirando-o tão rápido como eu nunca tinha visto e então junto com minhas outras peças de roupa meu sutiã se perdeu em seu quarto. Ele olhou ferozmente meus seios e os segurou com as duas mãos

– Perfeitos –disse em meio a um gemido alto e excitante-

Suas mãos passaram para meu quadril e sua boca invadiu meus seios lambendo e chupando de um jeito que amanha não poderia colocar um decote, suas mãos estavam firmemente em meu quadril e quanto mais ele me puxava mais eu gemia tenebrosamente alto, quando ele abriu o cinto da calça encostei-me ao seu ouvido e sussurrei seu nome em um gemido. Ele me virou pra baixo e arrancou as calças em um único movimento, estava escuro mais pude ver e era tudo que eu esperava que fosse sorri pra ele mostrando meu agrado em te-lo ali ele sorriu de volta e subiu me olhando nos olhos, quando senti seu pênis tocando as extremidades molhadas da minha calcinha tive a certeza de que nada mais no mundo importava e gemi alto e claro seu nome que gemeu o meu em resposta. Ele desceu até minha calcinha e foi tirando-a tão devagar que era quase considerável uma tortura, quando chegou aos meus pés os beijou e levou a calcinha longe, voltou da mesma forma abrindo minhas pernas e se colocando no meio delas, pude ir até o céu e depois voltar até o inferno quando sua língua me invadiu por dentro, cada movimento que ele fazia me dava mais e mais prazer me fazendo gritar, provavelmente me tirando qualquer gota de sanidade. Tenho certeza de que não faltava muito para que ele me fizesse gozar, já estava sentindo dentro de mim que viria logo, então o puxei levemente pelo cabelo e o fiz me encarar

– Vamos brincar então –sorri e o beijei-

Coloquei-o por baixo e fiz seu mesmo jogo, desci depositando mordidas e chupões por toda extremidade de seu peito completamente definido, quando cheguei no final de sua barriga arranhei levemente quase sem tocar seu brinquedinho e ele gemeu meu nome alto me deixando ainda mais segura do que eu estava fazendo. Coloquei minha boca bem na ponta e passei a língua ao redor e senti suas mãos descerem até a minha cabeça segurando meus fios loiros bagunçados em um tufo. Desci minha boca lentamente e senti que tudo de ruim estava indo embora, naquele quarto os nossos gemidos estavam se entrelaçando em uma perfeita melodia uma das melhores musicas para meus ouvidos, nossa respiração tão ofegante quanto depois de uma longa corrida

– Mack.. Mack, Mackenzie .. eu vou –ele disse isso e puxou minha cabeça pra cima-

Em um só segundo ele já havia vestido a camisinha e eu estava em cima dele, ele direcionou e eu sentei. Fechei os olhos para aproveitar até o ultimo centímetro que habitava agora dentro de mim

– Olha pra mim – ele pediu tão baixo e calmo que quase não o ouvi-

Abri e aqueles grandes olhos castanhos estavam me olhando com desejo. Ele passou a mão pelo meu rosto e me beijou, logo as voltou para o meu quadril me auxiliando, estava um ritmo calmo e quase insuportável então comecei a acelerar e as estocadas ficavam cada vez mais fortes e profundas, eu segurava a cabeceira da cama com tanta força que a ponta dos meus dedos estavam brancas. Em um posicionamento rápido trocamos de posição e agora ainda mais confortável eu relaxei e me deixei levar, o suor que escorria já me deixava brilhando sobre a luz da lua que invadia pela janela. Ele estava em cima de mim e começou a sufocar-me de tanto prazer, ele ia rápido até chegarmos quase no ápice, mais então ia mais devagar e se segurava, mais agora nessa ultima vez eu sabia que ele ia gozar e ele me beijava ferozmente e seus braços estavam apoiados ao lado da minha cabeça para que ele não depositasse todo o peso em mim.

– Vem comigo –ele falou baixo e pausadamente no meio de um gemido e outro-

Isso me deixou sem qualquer estrutura e junto com ele desfrutei de um momento maravilhoso que usou toda a minha voz para mostra-lo que estávamos juntos nessa. Ele desabou em cima de mim, ainda com os cotovelos apoiados pra não me machucar, ainda estava dentro e me olhava com seus olhos cansados e felizes. Ele depositou um beijo calmo na minha boca, com muita língua.

– É, você até que é boa nisso – ele disse saindo de cima de mim e se deitando ao meu lado-

– Como é? –fingi fazer uma cara de ofendida-

– Quem sabe se aquela garçonete viesse pra cá... Mas como não é ela, deu pro gasto –olhei pra ele inconformada, mesmo sabendo que era brincadeira-

Levantei rápido antes que ele pudesse alcançar minha mão e me puxar de volta, dei a volta na cama e ele levantou atrás de mim, então corri pra alcançar o banheiro, mas é claro que ele me alcançou antes que eu chegasse na porta. Ele já estava pronto pra fazer qualquer coisa que eu quisesse. Ele estava me segurando e beijando as costas do meu pescoço.

– Vai com a sua garconetizinha

– Não quero, eu quero só você.

– Não te quero mais –falei brincando, queria ele de todos os lados e todas as cores-

– Quer sim, posso ver isso nos seus olhos.

– Você nem ta vendo os meus olhos, como pode saber – me soltei dele mas ele me pegou de novo de frente desta vez-

– Por que eu to vendo isso nos meus e sei que ta em você também. –ele me beijou-

Pulei no colo dele e ele foi andando comigo até a janela que estava fria demais e me arrepiou do fio de cabelo a ponta do pé, gemi mais uma vez porem baixo e só pra ele escutar.

– Eu amo quando você faz isso.

Lentamente e sem pressa ele se colocou dentro de mim novamente e me desencostou da parede, não sei como ele conseguia andar dentro de mim. Eu quase caio só de levantar, pensei que íamos pra cama, mas fomos para o banheiro. Chegando la ele me colocou no chão e ligou o chuveiro.

– Eu sei que você cuidou de mim quando eu fui bêbado pra sua casa. E agora eu vou cuidar de você

– Mas eu não estou bêbada –sorri-

– Eu vou sempre cuidar de você, independente da circunstância –senti uma pontada no peito quando ele disse aquilo-

Ele me puxou pra perto e nós começamos a nos beijar novamente, o banheiro dele era enorme e nós fizemos sexo dentro do chuveiro. Foi meio complicado por que eu sou uns 2 metros mais baixa que ele e pra me pegar no colo não dava por que eu estava escorregadia demais. Mas ele deu um jeito, encostou-me na porta do Box e me segurou com tanta força que as marcas da sua mão ficaram na minha bunda, mas essa complicação tornou tudo ainda melhor. Quando saímos eu estava derrotadamente cansada, mais tinha que ir pra casa.

– Tenho que ir –falei quando ele se deitou na cama-

– Ta doida? –ele disse levantando e me puxando para deitar-se ao lado dele-

Não foi bem uma resposta, mas ele sabia que eu tava doida era pra ficar ali com ele.

– Amanha 8 da manha nós temos que ir trabalhar e eu não tenho nenhuma roupa aqui

– Eu te levo em casa e depois vamos juntos trabalhar, por favor, fica –ele fez um bico-

Beijei-o e antes que pudesse se transformar em mais sexo me afastei e peguei minha calcinha e a blusa dele do chão. Vesti os dois e voltei pra cama

– Acho que minha camisa nunca vai me vestir tão bem quanto veste em voce

– Você tem razão, acho que vou leva-la pra casa. Olha, essa é a primeira e ultima vez que vou dormir aqui.

– Eu sei –ele disse rindo e me abraçando-

– É serio

– Ta bom, agora vamos dormir que amanha temos que levantar cedo –ele me puxou para mais perto e eu me senti tão segura-

– Obrigada –falei baixinho para que ele não pudesse ouvir, mais ouviu-

– Eu que tenho que te agradecer –me virei e ele envolveu seus dois braços ao meu redor beijando a minha testa

Aconcheguei-me em seus braços e dormi tão rápido e tão tranquila que nem sequer lembrei de avisar as meninas que eu ficaria fora essa noite.


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