Second Chance escrita por Lady Rakuen


Capítulo 17
Begin Again


Notas iniciais do capítulo

Hey o/
Eu sei que demorei, estava enrolada com minhas outras histórias, desculpem mesmo. Não que esta história nao seja importante, ela é e muito, mas como não to tendo respostas positivas dos leitores, desanima escrever.

Quero agradecer a AnnaMitraAlex pelo comentario e ter revisado esse capitulo, muito obrigada amiga, e a Caçadora Cinzenta. Dedico o capitulo as duas.

Sem mais delongas
Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526375/chapter/17

A luz da manhã batendo no meu rosto me fez por o travesseiro sobre ele, mas que droga, esqueci de passar as cortinas na janela, mas o travesseiro vai ser uma ótima máscara. Sinto-me sendo levada para o mundo do sonho, até me celular tocar.

— Mas que merda, ninguém pode dormir. – Resmungo

Pego o celular e não sei se xingo pela hora – é 8h10 – ou por ser quem é.

— Espero que tenha um bom motivo para me acordar agora, Charles, juro que se não for, vou te caçar e garantir que você não tenha mais descendentes. – Ameacei ao atender.

— É assim que fala com seu irmão?

— Mamãe?!? O que a senhora está fazendo com o celular do Charles? – Questiono preocupada

— Ele esqueceu comigo quando me trouxe para o hospital, aproveitei para ligar e saber como você está.

— Mamãe, estou bem. Nada mudou desde que te liguei. – Digo sentando na cama

— E Bruce?

Sério que me ligou para isso? Eu sou sua filha, devia se preocupar comigo.

—Não sei, estava dormindo. – Respondo escondendo a raiva

—Oh! Sinto muito!

—Tudo bem, mamãe. – Gemo

Mas quando souber me ligue, preciso saber como ele está. – Pediu quase implorando

—Tá, mãe, eu também estou bem.

—O medico está chamando, preciso ir. Se cuida e mamãe te ama.

A raiva evaporou.

—Também te amo, mamãe.

— E manda um beijo para Bruce.

Desligo o celular e coloco na cômoda. Que ótimo! Agora que não tenho mais sono, melhor é levantar. Ai mamãe como te amo tanto.

~~

A melodia enchia a sala, trazendo uma paz para o ambiente, meus dedos deslizam delicadamente pelas teclas do piano, como se fizessem isso o tempo todo, nem parecia que a última vez que toquei foi há alguns meses.

Se minha mãe me visse tocando uma musica atual teria um treco, para ela, eu só podia tocar clássico como Mozart, Chopin, Beethoven, Weber e outros que tem nomes bem complicados e que nunca consigo lembrar. Hoje resolvi tocar uma música da Evanescence, “My Immortal”, sei que é um pouco triste, mas acho a melodia linda.

Finalizo a música e solto a respiração, agora me sinto mais calma e relaxada, o som de palmas chama minha atenção e ao olhar na direção delas, não consigo esconder a vergonha.

— É feio espiar, Bruce, devia ter anunciado a sua chegada. – Brigo fechando a tampa dos teclados

Ele se aproximou e sentou ao meu lado. Fico feliz de suas feições estarem relaxadas.

— Não podia, seria um pecado interromper essa musica belíssima.

— Exagerado!

Dou uma cotovelada nele, o fazendo rir. Algo engraçado, Bruce rindo?

— Dormiu bem?

— Sim, dormi, obrigada pela hospitalidade, Scar. – Agradeceu Bruce

— Não precisa agradecer. Soube das vendas das ações da empresa, sinto muito.

— Não sinta. Consegui comprar grande parte das ações, então minha opinião pesa bastante, pena que alguém teve a mesma ideia. – Comentou me olhando com um sorriso no canto da boca.

— Quem será que é essa pessoa? – Pergunto fingindo que não sei nada

O olhar de “não me engana”, me fez rir.

— Ok, eu comprei, pensei que seria uma boa poder ajudar dentro da empresa. – Explico mexendo no meu cabelo

— E essa ideia foi ótima, assim teremos mais peso.

— E eu já quero fazer algo. – Anuncio me levantando. – Tenho uma grande ideia.

— Por que acho que é a mesma ideia que tive e se refere ao Fox?!

Parece que nossas mentes estão funcionando juntas.

~~

Olhei pela janela e via as pessoas andando normalmente como se a noite anterior não tivesse acontecido. Graças a Deus, deu tudo certo e que ninguém se feriu, pelos menos não gravemente.

— Batman ganhou à primeira pagina, mas Bruce Wayne ficou com a página oito. – Comentou Alfred entregando o jornal ao Bruce. – E claro, a senhorita Scarlett, ficou com a página quatro.

— Fiquei a frente do Bruce. – Brinco me aproximando para ver o jornal. – Pelo visto to roubando os holofotes.

— Sendo você, não vejo problema. – Disse rindo

O telefone toca e Bruce atende pelo viva voz. Não preciso nem perguntar para saber quem é, aposto que ele deve estar uma fera.

— Bruce Wayne.

Por que você acha que decide quem administra as Industrias Wayne? – Perguntou Sr.Earle

— Porque sou o dono.

Eu o olhei feio, mas fez sinal para esperar.

— Do que você esta falando? A empresa é publica há uma semana.

— Não totalmente dono, já que a senhorita Leigh comprou uma boa parte das ações, mas mesmo assim ainda sou o dono e comprei a maioria das ações através de instituições beneficentes e fundações. Ouça, é tudo meio técnico, mas o importante é que o futuro da minha empresa está garantido. Certo, Sr. Fox?

— Certo, Sr. Wayne. – Respondeu Fox

Pude ver o sorriso de Fox pela voz, como eu queria ter visto essa cena. Bruce desligou a ligação e voltou a ler o jornal.

— Não vai mesmo a empresa hoje? – Questionou o playboy

— Não, não é necessário, a coleção esta quase pronta, dá para deixar para amanhã os últimos retoques. – Respondi dando os ombros – Não quer minha companhia fala logo, deve estar enjoada de mim.

— Não tem como enjoar de você.

O jeito que me fez arrepiar toda. O que foi isso que aconteceu comigo?

~~

É estranho ver um vazio enorme nesse lugar, as lembranças de três crianças correndo invadem minha mente, como era divertido brincar pelos grandes corredores da mansão e imaginar cada lugar.

Alguns trabalhadores já mexiam no local, Alfred ficava perto, vigiando tudo, garantindo que não encontrem nada em relação ao Batman. Resolvi andar sozinha pelo terreno, já que Bruce esta fechando o poço e que dá para chegar pela caverna por ali.

Quando dei por mim, estava perto do poço e resolvi encontrar o Bruce, ao chegar ao local, escutei vozes que conheço muito bem, ao espiar vi o Bruce conversando com a Rachel.

— O que raios ela faz aqui?! – Murmurei para mim mesma

Os dois tinham uma conversa séria e, de repente, estavam bem perto e então se beijaram, senti algo diferente em mim, como se fosse errado, como se não deveria acontecer. Desviei o olhar, não acreditando nos meus sentimentos. Devia estar feliz, afinal de contas meus dois melhores amigos estavam juntos, mas não é isso que sinto. Que péssima amiga que sou!

Afasto-me e volto a ficar junto ao Alfred.

— Todo bem, senhorita? – Questionou o mordomo preocupado.

— Estou sim, só triste por estar assim. – Respondo andando em volta e então paro ao ver uma caixa familiar. – Sabe, dói muito o coração.

— Eu entendo, sinto a mesma dor.

Agacho-me e antes que pudesse abrir a tampa, escuto um barulho e noto os dois se aproximando de mãos dadas. Os dois param um pouco longe, trocam algumas palavras, mas pela expressão deles é bem séria.

Rachel solta a mão e vem em minha direção, mas meu olhar fica fixo em Bruce, que ao me ver, da um sorriso triste. Rachel acena e me dá um olhar que dizia “precisamos conversar”, pelo visto ela sabe. Pra quem não queria que ninguém se envolvesse, tem gente até demais sabendo!

Ele se aproximou e se agachou ao meu lado, então abriu a tampa e vimos o estetoscópio de Thomas Wayne. Bruce pegou delicadamente e, pelo olhar, se perdeu em lembranças.

— E agora? – Indaguei

— Reconstruí-la exatamente como era, tijolo por tijolo.

— Exatamente como era? – Questionou Alfred se aproximando.

Nós dois nos levantamos e arrumei a gola do meu casaco, já que esta congelando.

— Sim, por quê? – Questionou Bruce

— Achei que podia ser uma boa oportunidade de melhorar os alicerces. – Respondeu Alfred, nos aproximamos, eu fiquei no meio dos dois e começamos a andar.

— No canto sudoeste? – Perguntou o herói

— Exatamente. – Respondeu o mordomo

— E um toque feminino é necessário, não acham? – Questionei colocando meus braços nos braços dos dois

— Isso eu concordo plenamente, senhorita. – Respondei Alfred

Já tinha planos para o meu cantinho na caverna.

~~

Nunca gostei de café, mas agora virou meu melhor amigo, acho que vou ficar viciada, o que não vai ser nada bom.

Hoje é meu primeiro dia como ajudante de Batman e estou nervosa, ele não deu nenhum sinal pelo comunicador, o que não esta me deixando nada feliz, mas segundo Alfred é assim mesmo.

No momento foi improvisado um canto para mim, não tem nada além de um computador e alguns itens do Batman, mas Bruce disse que em breve vai chegar mais coisas. O bom que tenho liberdade no local, o significa trazer um sofá para me jogar quando quiser.

Batmóvel entrou na caverna improvisada, fazendo-me dar um pulo, ainda não estava acostumada com isso. Batman saiu e veio na minha direção segurando um saco de evidências.

— Se divertindo? – Perguntou o herói olhando para meu caderno na mesa

— Já que ninguém pediu ajuda, resolvi adiantar alguns trabalhos. O que manda, chefe? – Questionei brincando com o novo apelido

— Seu primeiro trabalho.

Ele entregou o saco com uma carta de baralho, encarei o sem entender. Virei já que estava com o desenho para baixo e encarei a carta.

— Coringa?

— Sim... Coringa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aqui encerramos Batman Begins e começamos o hiato até chegar ao segundo filme.
Parece que tem alguem com ciume uahsuahs
Agora veremos o relacionamento dos dois crescerem.

Espero ve-los nos comentarios
Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Second Chance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.