Narrador on

Em um bosque afastado, localizado próximo aos portões do Reino do Sol, uma vila acordava junto com o amanhecer, mesmo que nenhum humano pudesse perceber isso.

Desde que a noticia de que uma bruxa da neve estava vivendo disfarçada entre os humanos correu o mundo dois anos atrás a vida das bruxas e magos se tornou muito mais difícil, dependendo de feitiços de proteção e camuflagem para não serem atacadas pelos humanos.

As bruxas e magos que vivem nessa vila escondida pertencem ao clã de bruxas do Sol. E em meio a todos esses seres mágicos uma bela bruxa se destaca.

Rin Kagene é a bruxa mais almejada pelos homens da vila. Seus cabelos curtos e loiros, quase como o ouro, e seus olhos azuis tão intensos chamam a atenção de todos, mas nenhum deles chama a atenção da bruxa.

Em plenos 16 anos de idade a menor busca incansavelmente pelo amor de sua vida. Ela não quer alguém que queira se casar apenas por sua beleza e poder, mas sim alguém que a ame de verdade. Seu príncipe encantado de contos de fadas.

Desde nova Rin sempre escutou como o Reino do Sol era bonito, se encantando cada vez mais pelo lugar, mas com a tragédia de Lucyfaria ela foi proibida por seu pai de sair da vila. Sempre que podia tentava fugir, mas nunca conseguia chegar até a barreira que camufla todo seu lar.

No centro da vila, onde a loira se encontrava, estava reunido um grupo de bruxos que se preparavam para ir resolver assuntos no Reino da Prata, e entre eles se encontrava Leon, o pai de Rin, e Meiko, tia da menina.

Rin havia esperado durante um mês e meio para o dia em que grande parte dos guardas da vila escoltariam alguns moradores para o reino vizinho, deixando assim o caminho livre para ela conseguir atravessar a barreira.

Quando o Sol chegou ao centro do céu, anunciando meio dia, a vila se encontrou vazia. Apenas algumas mulheres e suas crianças continuavam com seus afazeres, então Rin aproveitou a chance e correu até a barreira, passando despercebida por todas as pessoas que sobraram na vila.

Ela parou um passo antes de atravessar, pegando fôlego e sem conseguir evitar sorrir. Finalmente veria com seus próprios olhos o Reino do Sol...

Quando atravessou a barreira Rin se sentiu diferente. As coisas ao seu redor pareciam diferentes. Olhou para o céu e o Sol parecia mais brilhante, os raios de luz pareciam mais intensos, os sons dos pássaros pareciam mais alegres.

Andou um pouco por entre algumas árvores até que chegou em uma parte do Reino onde não se encontrava nenhuma pessoa. Como local estava vazio resolveu explorar. O chão de pedras e as casas de madeira eram tão diferentes dos de sua vila, o que encantou a menina. Caminhou por longos minutos até chegar em um local onde pessoas estavam reunidas.

—O que está acontecendo ali? - Perguntou para si mesma.

Se aproximou um pouco, vendo que até mesmo as roupas das mulheres eram diferentes da sua, então, com um feitiço, ela transformou suas vestes em um vestido de camponesa, assim como os das pessoas envolta.

Ninguém pareceu notar o uso de magia, todos estavam distraídos com algo.

Rin quis saber o que prendia a atenção de todas aquelas pessoas, então se espremeu por entre os camponeses, até conseguir ver bem. Entre a grande fila de pessoas estava um caminho. Todos olhavam para um lado e Rin fez o mesmo, vendo alguns cavalos se aproximando. À medida que os cavalos se aproximavam as pessoas se curvavam, mas Rin não entendeu bem o motivo. Quando os cavalos já estavam perto o suficiente para as pessoas ao seu lado se curvarem a bruxa percebeu que os cavalos estavam sendo montado por belas pessoas.

No primeiro cavalo, o que estava mais para frente, um homem loiro muito bonito, com uma pose superior, mas amigável, e em sua cabeça uma grande e bonita coroa dourada como o Sol. Ao seu lado, mas um pouco atrás, uma mulher estava montada em um cavalo branco e com algumas fitas douradas na crina. Por um momento Rin não conseguiu desviar o olhar da bela mulher, que carregava em seu pescoço um colar de ouro puro no formato do Sol.

Quando o Rei e a Rainha se aproximaram mais um dos moradores da vila empurrou a cabeça de Rin para baixo, fazendo-a se ajoelhar. A loira iria reclamar, mas acabou se distraindo novamente com a imagem perfeita dos líderes do reino.

Quando eles passaram ela se levantou, mas foi a única a fazer isso. Rin não havia percebido que bem atrás um terceiro cavalo vinha lentamente. Quando ouviu o som dos cascos contra as pedras do chão se virou, sentindo seu coração falhar uma batida.

O rapaz que estava montado parecia ter saído de algum tipo de obra de arte. Seus cabelos loiros balançando levemente pelo andar do cavalo, suas feições perfeitas e seus olhos azuis intensos prenderam a atenção da menor.

Por um momento Rin se esqueceu que deveria se curvar, apenas fitando o jovem em cima do cavalo.

Quando o loiro percebeu que Rin o encarava lhe devolveu o olhar, sorrindo amigável para ela.

O segundo pareceu parar e as pessoas envolta pareceram desaparecer. Apenas os dois existiam ali. Na cabeça do príncipe apenas existia o desejo de descer do cavalo e perguntar o nome da jovem, mas um grito quebrou o momento...

Um dos guardas não gostou da atitude de Rin, indo até a loira enquanto outro pegava nas rédeas do cavalo do príncipe e, com mais dois guardas, escoltava o loiro de volta para o castelo.

—Sua plebeia, como ousa não se curvar! - Exclamou um dos guardas que sobrou, sendo no total quatro.

—D-Desculp... - A menor foi interrompida abruptamente.

—Sem desculpas! - O mesmo guarda gritou. - Como ousa desrespeitar a família real desse modo? - O guarda sacou sua espada.

—Desculpe! - Rin gritou assustada, se encolhendo com medo.

A bruxa fechou os olhos com força, esperando seu fim, mas um alto barulho de cruzar de espadas a fez abri-los novamente e cair para trás, vendo um outro guarda, mais jovem e de cabelos negros, defender o ataque.

—O que pensa que está fazendo, Roma? - O primeiro guarda perguntou furioso.

—Nada de mais, e você? - Roma respondeu em um tom zombeteiro.

Os dois começaram a disputar para ver quem era mais forte, se encarando ferozmente. Rin se encolheu mais, com medo de acabar no meio de uma luta de espadas.

—O que está acontecendo aqui? - Uma terceira voz foi ouvida e na mesma hora as duas espadas foram guardadas.

Um homem alto e de longos cabelos roxos, vestindo um uniforme negro, com algumas medalhas brilhantes enfeitando seu peito e um chapéu da mesma cor do uniforme, encarava a cena.

O homem de cabelos roxos não disse nada, apenas lançou um olhar gélido e reprovativo para os envolvidos, e assim os  dois guardas que antes brigavam entenderam e começaram a se explicar.

—Senhor, essa plebeia faltou respeito com a família real e eu só estava aplicando a punição merecida. - O primeiro guarda, o que atacou Rin, falou rapidamente, alto e claro, com medo das consequências.

Então o mais alto olhou para Roma, que se curvou, logo começando a se explicar.

—Desculpe, Senhor, a culpa foi minha. - Se levantou para encarar seu superior. - Essa donzela é minha amiga e ela sobre de uma grave doença que a impede de enxergar. Eu sei que se ela conseguisse ver o príncipe se aproximando ela não teria feito o que fez. Me perdoe, eu assumo qualquer punição que desejar.

Gakupo alterou o olhar entre os dois e depois voltou seu olhar para Rin, que abaixou a cabeça envergonhada com a situação.

—Leve-a para casa. Quando voltar ao castelo eu lhe punirei adequadamente. Vamos. - Dada a ordem os outros dois guardas seguiram seu superior, deixando Roma para trás.

—Não tem nada para ver aqui! - Roma gritou assim que percebeu a multidão que se formou ao redor dele e da menina loira que acabara de ajudar.

Ofereceu a mão e a ajudou a ir até um local mais afastado. Entraram em um beco escuro e finalmente Roma soltou da mão de Rin.

—Obrigada. - A loira agradeceu. - Se não fosse você eu nunca... - Antes que pudesse continuar ela ouviu um barulho metálico. Quando se virou para seu salvador se assustou, dando um passo para trás. Roma apontou sua espada para a menina e a fitou sério.

—O que faz aqui nesse reino, bruxa? - As palavras do outro pareceram cortar a pele de Rin, que estremeceu.

—E-Eu n-não sei do q-que você e-está falando... - A loira gaguejou, já pensando em algum modo de fugir sem chamar mais atenção.

—Não minta. Eu sei que você é uma bruxa. - O moreno aperta mais a mão ao redor da bainha de sua espada.

—D-Desculpe! - Rin se encolhe de medo.

Roma encara a bruxa por um tempo antes de relaxar, guardar sua espada e suspirar. Ele havia percebido pelo modo como Rin estava assustada que essa era a primeira vez dela em meio a humanos.

—Qual seu nome? - Se aproximou e ofereceu sua mão para ajuda-la a se levantar.

—M-Meu nome é Rin, sou uma bruxa do Sol... - Respondeu, ainda um pouco nervosa.

—Você está um pouco longe de casa, não acha? - Roma recolheu sua mão e apoiou-a na cintura assim que percebeu que Rin não aceitaria ajuda.

De repente ele tapa a boca da loira e essa não entendera nada.

—Fique quieta, preciso de sua ajuda para algo importante.- Mandou baixo o Soldado e Rin assentiu sua vida estava nas mãos agora dele.

— Espera eu não..

—Vou te soltar logo depois que fizer siso ,só me siga dou minha palavra de cavaleiro. - Garantiu o mesmo.

 Roma e a bruxa loira saem das sombras do beco para o meio da multidão, Rin teria de seguir ele, pois, ele mesmos disse que precisa da ajuda dela, também ele sabia que Rin ser a um Bruxa, a colocando em risco, o jovem Soldado então a guiara pela multidão de gente até as proximidades dos arredores da vila do amanhecer, a jovem Kagene poderia usar um feitiço de apagar memoria para ele se esquecer dela, mais percebeu que o soldado não queria fazer nada contra ele, parecia mais que ele quer sua ajuda para algo ,então a Rin não ativou sua varinha magica, durante o caminho num campo de arroz Rin resolveu quebrar o silencio quebra o silencio entre só dois.

—seu nome e Roma? -perguntou a jovem loira-sabe seu comandante te chamou- assim?

—sim!-respondeu o soldado de cabelos pretos e pede - vamos qual seu nome bruxa, eu não quero te chamar por esse nome fale, se quiser.

—Rin... Rin Kagene- disse a jovem e olha para Roma- você não e meio novo para servi ao exercito do rei.

—eu fui chamado ao exercito cedo, o Rei queira eu por algum motivo -respondeu Roma- meu pai era Capitão da guarda pessoal do Rei e fui treinado desde os 10 anos para servi ao Rei, e se estiver com medo saiba que não farei nada a você ,mais poderia te entregar naquela passa ,mais preferi guarda essa informação , pois quero a ajuda de um bruxa ,minha amada esta gravemente enferma e sei que uma de vocês podem ajudar ela.

—sua amada?-surpreendeu Rin- espera... Por acaso não existe remédio com algum medico humano?

—não! E por isso preciso de você - disse Roma serio e para no meio do caminho segurando meus ombros firmem-te-salve minha amada SeeU, ela e uma das ultimas pessoas valiosas que tenho ,meu pai faleceu um ano atrás depois de ter pego essa doença, E SeeU esta com os mesmo sinto ,por favor em ajude.

Rin o percebera não era uma má pessoa, por isso se sentiu convencida a ajudar o jovem, queira só salvar alguém eu era importante pra ele, Rin sabia o que era perde alguém importante, por isso não o abandonaria Roma.

—Me leve até ela eu aprendi a fazer poções de cura-falou bruxa loira.

—Está bem – disse Roma o Cavaleiro - vamos a minha casa, mais devo avisar ela e um pouco longe daqui.

—Quanto tipo longe?- Pergutou a jovem loira ainda sem saber.

— Tipo uns dois quilômetros da vila!- Explicou o jovem – Eu moro perto da fronteira do Reino, sabe aqui já são os arredores da vila, estamos perto da fronteira com Lucyfaria.

— você mora tão longe assim?-falou bruxa meio assombrada.

—Nem tanto, eu recebo caro de uns carroceiros e chego logo na vila.- Afirmou ele – Vamos temos caminha andar.

—Certo.- Concordou a loira determinada loira determinada.

Depois de 50 minutos de caminhada, Os dois chegam a uma bela casa de madeira escura, havia outras casas ao redor, mais eram poucas por ser uma zona de campo, provavelmente todas eram feitas de ébano, o lugar ficava próximo a um campo de trigo, onde trabalhavam de longe alguns homens colhendo grandes feixes do cereal, e ao lado da floresta do amanhecer, era só o indico dela, Rin achava que era leste de onde ficava sua vila, ela então se lembrara de que seu pai Leon, esse deve estar pensando que ela esta passeando na floresta, ela sentia que devia voltar logo apara sua casa, então ela também devia ajudar o jovem Cavaleiro, depois faria isso.

Roma abre a porta, e Rin vê uma figura de manto negro próximo a um cama, ela não consegui ver o rosto dela devido a pouca iluminação que ira para seu rosto e pelo capuz, olhando um bela menina de cabelos loiros longos, aparentemente possuía também 18 anos ,era muito linda ,mais continuava adormecida e parecia que queimava de febre, ele logo chega perto da cama ,e toca na testa dela ,e ela esta queimando de febre e sofria muito.

Então essa era a tal SeeU, ela precisava mesmo de ajuda ou se não morreria. Logo ela se virou e viu algo que não podia acreditar, ao seu lado estava o rapaz do cavalo branco, a bruxa quase cai, mais como podia esta na casa desse soldado.

—olá príncipe Len- disse Roma se ajoelhando para ele-vejo que foi esperto para despistar os guardas.

—ai, ai não precisa fazer isso- falou o loiro com um gota na cabeça e tria o capuz –pode em chamar de apena Len,quem essa que você esta trazendo?

—alguém que vai ajudar a SeeU a se salvar- falou o soldado com um sorriso- e Rin esse e Len Kagamine, Príncipe e herdeiro do Reino do sol, e velho amigo meu.

—Prin... Prin... Prin... Príncipe?!-gaguejou a loira corada ao ver ele mais de perto - vossa...

—não precisa disso, doce Donzela - falou e em seguida beijou a mão dela e fazendo Rin corar e ficar mais vermelha que pimenta.

—Rin esta bem?–perguntou o Soldado.

—si...si...si....sim Roma! -disse loira voltando realidade- bem vamos ao que interessa Roma vou salvar sua amada.

—Obrigado - disse o Soldado com um sorriso.

—E o que está fazendo aqui? Pensava que estive com sua família no castelo- perguntou o jovem Guerreiro- por acaso, você fugi de novo?

—Pior que sim!-falou ele com um sorriso- às vezes eu preciso fugir da vida.

—Sabe que virão trás de você?-falou o Roma

— claro!-falou a loira e olha para a Rin- mais às vezes devemos nos arriscar.

— vamos parar um pouco e a papo e vamos preparar logo o remédio – falou a loira começando acender o fogo do caldeirão- Roma preciso que pegue esse ingrediente.

— certo qual seria?- disse o jovem Cavaleiro.

— e erva de cura, sabe ele a cresce perto de um campo de trigo, você encontrar ela próximo um grande carvalho- explicou a lira.

— esta bem ,vou indo- falou o jovem cavaleiro já saindo da casa.

— espere eu vou junto – falou o Príncipe seguindo Roma.

—não quer ficar?- perguntou o jovem.

—e melhor irem os dóis - falou a loira com um pouco de suar na cabeça e empurra Len levemente para perto de Roma- vão eu cuido da SeeU.

— certo-disseram os dois e fecham a porta.

—nossa por que isso está acontecendo comigo? Eu só o vi hoje e agora estou corada falou a loira confusa com isso- por quê?

Continua