A filha da Magia - EM HIATUS escrita por Maria Clara


Capítulo 2
Perseguição das pessoas dos meus sonhos. Literalmente.


Notas iniciais do capítulo

SIM EU DEMOREI PRA CARAMBA!

mas tenho meus motivos u.u

Primeiro: Tempo. Uma coisa desconhecida pra mim nos últimos momentos.

Segundo: O Tártaro de fazer NOM's trouxas (já não basta ser NOM's, tem q ser trouxa). Só tenho uma coisa a dizer: Eu odeio minha professora de Geografia.


nada mais a declarar.

Boa leitura :)



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Os sonhos daquela noite foram um pouco estranhos.

Eu estava em volta de uma fogueira, onde vários adolescentes e crianças estavam em volta cantando. Uma garota ruiva se levantou de repente, fazendo com que todos parassem a cantoria. Ela arregalou os olhos e duas pessoas ficaram atrás dela com os braços estendidos, como se ela fosse cair a qualquer momento. Uma névoa verde cobriu os pés de todos e, nesse momento, todo mundo soltou um muxoxo.

– Mais uma profecia? – Reclamou um garoto com olhos verdes e cabelos pretos bagunçados.

A garota ruiva falou, com uma voz um pouco estranha até para ela:

“A morte e a sabedoria vão caminhar

E o sátiro se juntar

Para a Filha da Magia encontrar.

A jornada não será longa

Apenas paciência precisaram

Para convencer a meio-sangue

Que consigo levaram

A guerra se aproxima

E ela será precisa.”

E então caiu para trás, fazendo com que os dois adolescentes a pegassem antes de bater no chão.

– Bom – Falou um senhor em uma cadeira de rodas-, parece que temos uma missão. Quem gostaria de participar?

E então três mãos levantaram no ar. E eu soube que eles estariam a minha procura.

***

Quando acordei, levei algum tempo para entender aonde estava.

Levantei-me da cama e peguei algumas coisas e coloquei na minha mochila. Abri a porta e saí. Ao trancá-la, desci as escadas do prédio e entrei em uma lanchonete da esquina.

Sentei em uma mesa e pedi um pão com manteiga e um chocolate quente.

O moço que me atendeu assentiu e entrou na cozinha.

No momento em que minha comida chegou, senti que estava sendo observada. Olhei para os lados e não vi ninguém sequer me encarando. Dei de ombros e voltei a comer.

Mas na hora que comi o último pedaço de pão, percebi que estava encrencada.

Uma garota, com os cabelos loiros e os olhos cinzentos, abriu a porta da lanchonete e se sentou em uma mesa. Dois garotos, um pálido com os cabelos negros e um moreno com os cabelos encaracolados castanhos, sentaram na mesma mesa que ela.

Fingi não ter percebido quando a garota loira ficou me encarando. Eu baixei os olhos para o meu chocolate e rezei para que meus olhos não mudassem de cor. A última coisa que eu queria era atrair monstros, né?

Quando a sensação de estar sendo observada parou, passei a comer meu lanche normalmente. Ao terminar, paguei o moço do caixa e saí.

Entrei em um telefone público e liguei para um taxi. Pedi que ele me levasse para a rodoviária e sentei em um banco.

Fiquei esperando o taxi.

Quando ele finalmente chegou, eu entrei e pedi novamente para ser levada até a rodoviária.

O problema foi quando o carro parou em menos de cinco minutos de viagem. O motorista abriu a janela e olhou feio para a pessoa que pediu para o taxi parar.

– O-olá, moço. Para o-onde estão indo? – Perguntou o mesmo garoto moreno que eu vi na lanchonete.

– Rodoviária. – Grunhiu o motorista.

– S-será que podemos entrar?

– Pergunte para a moça aqui. – Disse o motorista apontando para mim.

O garoto me olhou com expectativa e eu assenti. Ele agradeceu e entrou junto de seus colegas.

A garota loira sentou na frente com o motorista e os garotos sentaram ao meu lado. O pálido do meu lado e o moreno do lado dele.

Ficamos em silêncio, quando percebi o olhar do pálido sobre mim. Pigarreei e olhei para ele.

– Não é educado encarar os outros. –Falei dócil.

Ele corou.

– Desculpe.

Assenti e observei ele melhor.

O garoto tinha cabelos um pouco bagunçados como se tivesse acabado de acordar e seus olhos eram castanhos escuros, mais puxado para o negro. Possuía leves olheiras e, apesar de estar um pouco enrubescido, continuava com um pálido doentio no rosto.

No fundo, no fundo, achei ele bonito.

O moreno não parava de balançar as pernas. Sem querer, um de seus tênis caíram e ele não pareceu perceber. Arregalei os olhos.

O. Cara. Tinha. Cascos. No. Lugar. Dos. Pés.

E então um carro deu uma freada e nós descemos. Pagamos e saímos.

Eu fui para o ônibus da esquerda e eles foram para o da direita.

Talvez eles não estivessem me seguindo.

***

Passei o dia inteiro viajando de ônibus.

A noite, eu fui ao ponto de ônibus mais próximo e esperei sozinha.

Eu pelo menos achei que estava sozinha.

Ouvi um sibilo. Ao me virar para trás, soltei um muxoxo.

Três dracanae me encaravam, com as bocas babando de fome. Elas foram se aproximando e eu fiz uma coisa muito aceitável: Saí correndo.

Enquanto eu corria, provocava explosões por todo lado. Quando eu causei uma explosão com todas as minhas forças, os sibilos pararam e meu virei para conferir se elas morreram mesmo.

Sim, só havia pó dourado. (N/Autora: CONFETEEEEEEE. Ta parei.) Suspirei, aliviada e me sentei no chão. Peguei uma garrafa de água e bebi alguns goles.

– É ela, só pode ser. - Ouvi um sussurro.

– Calem a boca! Ela vai nos escutar! - Sussurrou outra voz.

– Vamos. - Sussurrou uma voz feminina.

De trás da moita, saíram três pessoas. A garota loira, o menino pálido e o... Será que eu falo menino? Porque ele é meio bode... Como é mesmo que se fala? Ra... Se... Cá... Sátiro! Isso! E o sátiro.

– Quem são vocês? E porque estão me seguindo?! - Perguntei já elevando minha voz.


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Notas finais do capítulo

WHEN I MET YOU IN THE SUMMER papaparamramaramramarampamramramparam
Ta parei.

Enfim abiguinhos (aff eu to com essa mania de falar abiguinhos), se tiver algum erro avisem.

COMENTEM, FAVORITEM E RECOMENDEM QUE EU JURO QUE É GRÁTIS E NÃO VAI CAUSAR SUA MORTE DEIXAR UMA AUTORA FELIZ.

huehuehuehuehuhueh

Adeus ;*