Invisível escrita por ladytitania


Capítulo 2
Enfim uma esperança...




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Hisana tinha tentado de muitas formas encontrar um bom emprego, mas suas tentativas eram sempre frustradas, na maioria das vezes o salário era minúsculo, outras vezes os horários eram muito longos, no passo em que estava, não conseguiria buscar Rukia tão cedo.

Já haviam se passado sete anos desde que deixara sua irmã no orfanato, já começava a se preocupar se ela não teria sido adotada, pois já nem estava mais em Karakura, tinha se mudado por três cidades diferentes desde que começou sua batalha atrás de um bom emprego, mas nada do que ela encontrava serviria para tirar Rukia daquele lugar.

Hisana tinha conseguido um emprego em uma lanchonete, o dono, o senhor Omaeda, era muito gentil, mas muito mesquinho também, ele tinha uma rede de lanchonetes que cobria as estradas de todo o Japão, mas pagava um salário muito baixo aos seus funcionários, e como ela não tinha nada melhor do que aquilo, acabou optando por continuar como garçonete naquele lugar até que tivesse outro emprego melhor em vista.

Aquela seria uma tarde muito cansativa, a lanchonete estava cheia, mas Hisana sempre foi dona de um lindo sorriso e uma forma atenciosa de tratar seus clientes, ficara responsável por todas as mesas da ala direita do estabelecimento. Em uma dessas mesas estava sentado um senhor com longos cabelos brancos, um bigode que acompanhava a cor de seus cabelos, muito bem vestido, um terno que aparentava ser caríssimo, enfim, ele seria atendido por Hisana. O que ela não esperava, é que estaria diante do homem que poderia mudar a sua vida.

_Eu nunca poderia comer em uma rede de fast foods se estivesse acompanhado de meu neto, ele é bem arrogante, mas eu realmente aprecio essas comidas diferenciadas. – Disse o senhor enquanto analisava o cardápio.

_Temos um especial do dia que eu recomendo a todos, apesar de não ser muito atraente em se olhar, o sabor é extremamente admirável. – Disse ela fazendo com que ele desviasse a atenção do cardápio para prestar mais atenção em sua maneira doce e confiável de falar.

_Vou confiar em você menina, espero que atenda minhas expectativas. – Disse ele confirmando o pedido segundo a sugestão da garota.

Ela esteve, durante todo o tempo em que ele passou ali, atendendo a todos simultaneamente, sempre com sua forma meiga e gentil, e atenta também a todos os cálculos das comandas de cada cliente. O senhor passou a admirar a forma como ela trabalhava e se esforçava, mesmo percebendo que estava cansada, continuava com muita paciência e devoção ao seu trabalho, depois de terminar sua refeição e pedir sua conta, ele não se conteve e disse algo muito surpreendente a ela:

_Pode parecer estranho fazer uma proposta assim a alguém que acabo de encontrar, mas sou o diretor presidente da UJSS (Universidade Japonesa Sou Society), e tenho trabalhado há dois meses sem uma assistente, pois a última acabou se casando e pedindo a dispensa do emprego por ter que se mudar do Japão. Mas estou admirado com sua determinação e dedicação e gostaria de propor que viesse trabalhar comigo, não sei se conhece a cidade de Karakura, mas é lá onde resido e trabalho.

_K- Karakura? – Disse a moça espantada.

_Sim, a senhorita conhece a cidade? É um lugar muito bom de viver e posso lhe garantir pelo menos o triplo do salário que recebe aqui, também temos uma ala em minha casa para funcionários, você não é obrigada a morar lá, mas pode se hospedar em um dos quartos até que encontre um lugar de seu agrado, se tiver interesse pode ir visitar-nos no fim de semana. Aqui está meu cartão, caso seja necessário, você pode ligar avisando que está interessada na oferta de emprego, e eu pedirei ao meu motorista para buscá-la. – Disse o senhor entregando a ela seu cartão.

_Eu ligarei sim! No fim de semana eu estarei lá. – Disse ela com o coração palpitante em pensar que estaria perto de sua irmã novamente.

Quando terminou seu expediente, Hisana foi para o pequeno quartinho da pensão onde vinha morando, depois de tomar seu banho, deitou-se na cama e começou a pensar em como seria o reencontro com sua irmã. Fechou os olhos e começou a voar em meio aos seus devaneios, imaginando como estaria Rukia, se estaria com os cabelos longos ou curtos, se estaria bem e com saúde. Todos os seus pensamentos eram voltados para Karakura, lá estavam todas as esperanças que ela tinha, não podia mais dormir diante de tanta ansiedade.

_Kuchiki Ginrei... Será que esse gentil senhor me ajudará a conquistar a felicidade de estar com minha pequena Rukia novamente? – Dizia ela deitada em sua cama olhando para o pequeno cartão em suas mãos.

E foi vencida pelo cansaço, adormeceu com o cartão entre os braços, pois ali naquele pequeno papel estava a fonte de toda a sua esperança. O dia seguinte seria de muitas expectativas para a moça, já não tinha mais a força de antes, ao passar por muitos empregos e situações de grande dificuldade, acabou passando muita fome e dormindo em lugares frios, sua saúde já não era a mesma de antes.

Chegou ao trabalho, e naquele dia fez todos os seus afazeres com perfeição, ao final do dia pediu a Omaeda que a deixasse ir ver o tal emprego, ele a princípio não ficou muito feliz, mas acabou concordando com o pedido de, se ela não gostasse do ambiente ou da oferta do tal senhor, que ela voltaria a trabalhar com ele. Ela se despediu com o enorme homem quase chorando diante dela, ligou então para o número de telefone no cartão e algumas horas depois já estava a caminho de Karakura.

_Rukia, falta pouco para eu te buscar, fique bem minha querida, estaremos juntas em breve. – Sussurrou ela ao olhar a estrada diante de si.


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