The crown escrita por America Mellark
Notas iniciais do capítulo
eai lindos?? como vão???
agradeço a liddaaaaaaaa Tia Maáh que comentou e achei super fofo seu comentário haha as tretas aqui só começam
mais um cap saindo do forno quentinho pra vcs
aproveitem
Acordo com um barulho vindo da sacada. Provavelmente é Maxon e seus mais novos problemas, provavelmente isso quer dizer que a viagem está cancelada por enquanto...
– O que foi? – pergunto.
– A eliminação das castas não vai poder ser realizada até o próximo ano, o governo francês não colaborará com a economia futura e os rebeldes sulistas atacaram vorazmente na casta Cinco. – ele se apoia na mureta com as mãos e percebo o quão nervoso ele está.
– Acalme-se... se eu puder ajudar com certeza faremos isso tudo juntos.
– America, não quero ser grosso, mas você não pode ajudar. – ele se vira e passa as mãos por meus ombros.
– Como não? – pergunto à ele, indignada.
– Você agora é a rainha America! – ele fala. – Você tem muitos outros afazeres que uma rainha têm, trabalhar com as leis é coisa de homem.
– Desculpe Senhor Homem-Sabe-Tudo. – digo tirando suas mãos de meus ombros com agressividade.
– Não fique assim, só estou dizendo que vocês mulheres tendem a ser impulsivas e temperamentais demais.
– Ah, agora você quer voltar nisso de novo? – grito cruzando os braços. – Lembra que quando eu era sua boneca da Seleção você brigava comigo por isso!? Ótimo! Falou o cara que começou a chutar e gritar pros quatro cantos do mundo por causa dos seus problemas e agora vem me discriminar! – minha voz começa a ficar rouca, acho que chamei atenção demais, já que quando eu entro no quarto me deparo com Marlee, Anne e Aspen na porta.
– O que aconteceu, Meri? – pergunta Aspen me dando um abraço.
– Ele não quer me deixar trabalhar ao lado dele, aquele machista. – digo começando a chorar.
– Ele te machucou ou você está bem? – Anne pergunta.
– Estou bem. Acho que isso vai acontecer algumas vezes...
Estamos casados é obvio que vai acontecer... mas não queria que fosse assim, nem que fosse hoje.
Anne arruma um vestido azul bebê rendado com flores e um corte sweetheart que deixa pouco do seio tomando luz. Nada exagerado para o cabelo, apenas escovo e deixo os cachos caírem. Coloco luvas curtas brancas e Marlee cuida de uma maquiagem suave e doce.
Desço para tomar café, lá está Maxon e Daphne junto de seu marido cujo nome acredito que seja Pierre, típico francês.
– Bom dia. – digo esticando um sorriso delicado.
– Bom dia. – ela fala e estiva um sorriso.
– Bom dia, meu amor. – diz Maxon. – Queria pedir desculpas pela minha fala mais cedo. Eu refleti e decidi que você será a melhor companheira profissional que um rei poderia ter.
Sua mão cobre a minha na mesa. Coro ainda sorrindo. Quase as lágrimas me escapam, quase! Me levanto e lhe dou um beijo.
– Bem, qual seria o principal acordo que você nos indagou Maxon? – pergunta Daphne.
– Bom, seria fazer mais acordos com a Inglaterra e a Alemanha para formarmos um bloco econômico e implantar mais multinacionais no país para a economia das pessoas libertas das castas. – ele diz. Meu Deus, como meu Maxon é inteligente. Mais do que inteligente só lindo e meigo mesmo. E me ama. Ama como nunca amou ninguém.
– E o que pensa em fazer com as pessoas das castas que já trabalham em industrias? – Daphne parece interessada demais.
– Elas seriam promovidas para comerciantes principais das empresas.
– O que você acha de, ao invés de implantarmos mais multinacionais, implantarmos novas e embargarmos e deixarmos as velhas, assim a economia aumentaria e os trabalhadores não iam ficar perdidos. Poderíamos também aumentar a economia das plantações de monocultura exportadora...
MAXON
America fala e fala tantas coisas inteligentes que nem parece ser uma Cinco, tão esperta, parece que já foi rainha desde sempre. Cada minuto que se passa sei que fiz a escolha certa. Ela simplesmente é incrível.
– E podemos fazer os Oito se tornarem soldados e servas caseiras. Podemos estabelecer uma renda mínima para todos. Pelo menos dez por cento da produção vem para o castelo e trinta por cento dos dez por cento alimenta-nos, o outro oitenta alimenta os soldados e os empregados. Quanto aos órfãos podemos fazer eventos beneficentes para deixa-los com um dos castelos que temos em cada província. – ela fala com convicção. – Eles precisam de nós e nós precisamos deles. Cada província colaboraria com dez por cento dos seus recursos para o castelo.
– Então faremos isso. – digo enquanto babo por ela. – Justin?
Ele se apresenta com uma reverencia.
– Sim majestade? – ele fala.
– Anote o que a rainha lhe disser quanto as regras para o próximo governo sem as castas. – dou as ordens e ele pega uma máquina de escrever e, assim que ela termina, eles começam a criar as regras.
– Méé desculpe, mas terei qué entrrar em contacto cón os pais de Dááphne. – diz Pierre em seu sotaque francês.
Daphne continua sentada me observando. Com o queixo no peito da mão direita e um sorriso leve plantado no rosto.
– Está tudo bem Daphne?
– Melhor não poderia. – ela diz.
– Sabe Maxon, você me conhece – ela fala. – como ninguém. E muita coisa mudou, sabe, eu odeio mudanças Maxon, tanto que acho que vou morrer e não mudar.
– Sei...
– Então... por isso eu quero que a gente volte a ser amigos... quer dizer, eu senti sua falta.
– Ótimo. amigos Daphne?
– Amigos Maxon.
– E como vai o noivado?
– Bem, ele é legal, acho que vou gostar dele um dia.
– Então você não o ama?
– Não! – diz ela levantando.
– Bem, desculpe, eu tive essa sorte... – digo.
– E como está o seu casamento até agora? – pergunta ela.
– Bom... como um casamento normal, querida. – digo estendo o braço.
Ela aceita o gesto e coloca seu braço cruzado ao meu, andamos pelo corredor principal e entramos onde seria o salão das mulheres, que se tornou o salão real do trono.
Ela aceita se sentar no divã vermelho junto ao quadro de meus pais. Coberto com um tecido de seda transparente preto. Esqueço as palavras de Daphne e o mundo a minha volta, focado na tinta que desenha meus pais perfeitamente na realidade do castelo, mas que não os traz de volta.
– Maxon? – viro meus olhos e encontro dois pedaços de céu olhando para mim. – Está tudo bem meu amor?
– Sim, só sinto falta dos meus pais...
– Eu te amo.
– Eu também te amo.
– Bem, vou deixa-los à vontade, vou buscar meu noivo. – Daphne se levanta e sai sem olhar para trás.
– Não gosto dela Maxon...
– Porque não?
– Ela gosta de você... está no seu castelo... princesas costumam persuadir até conseguir o que querem.
– Acha que ela vai dar encima de mim?
– Eu sei. É estupido. Mas sim. Acho.
– Ciumenta.
– Não sou ciumenta! – diz ela.
– É sim... – digo provocando-a.
– Não sou. – ela sorri e faz um sinal com os dedos, quase tocando o indicador no dedão.
– Só um tiquinho assim... – diz ela. – Mas com um rei maravilhoso como você, como não ter?
– Você me acha maravilhoso? – pergunto abraçando-a pela cintura.
– Acho. E bonito. E atraente. E meigo. E romântico. E forte. E é muito elegante.
– Um pouco menos de classe quando se trata de você. – digo rindo.
– Talvez... – ela fala e ri também.
– Só quando estamos sozinhos e trancados... – completo.
– Você anda muito safado, mocinho. Alguém precisa de um castigo. – diz ela com uma cara seria.
– E qual é meu castigo vossa majestade? – pergunto me pondo de joelhos.
– Que tal a gente subir e você vê? – ela sai correndo e posso ouvir seu salto batendo nas pedras dos degraus. Ouço sua risada aconchegante pelo corredor. America nunca vai mudar. E eu amo assim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
eai?? gostaram?? comentem. não?? comentem. mais ou menos?? comentem. tá com vergonha ou preguiça?? olha o monstro debaixo da cama seu preguiçoso. haha comentem!!!