Os Pecados Dos Pais escrita por BeaMilkyWay


Capítulo 1
Capítulo 1: Pouca Atenção e Menos Amigos


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, essa é a minha primeira fic, então aguentem comigo se tiverem coisas confusas nas descrições ou algo do tipo, Obrigada. Bea.



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Eu estava quieta, sentada no fundo da sala, tentando não chamar atenção para mim mesma. Não queria que o professor me chamasse, por mais que amasse as aulas dele.

Eu gostava de responder, e normalmente eu sabia a resposta correta, mas não queria chamar ainda mais atenção para mim mesma. Eu estava feliz do jeito que estava.

Sei que isso não era o comportamento mais típico de um aluno da Corvinal, mas depois, desde quando a Corvinal foi uma casa típica? Afinal a inteligência e a sede de conhecimento, assim como a sabedoria vem nas mais variadas embalagens, certo?

Não era assim que os outros pareciam pensar.

É difícil quando toda sua família está numa casa, e você acaba em uma diferente. Você não tem muitos amigos antes de entrar na escola, e depois que você entra, você, apesar de ter características da sua própria casa ainda é considerada um deles. Especialmente se eles forem Sonserina.

Ao mesmo tempo em que as pessoas de sua própria casa te ignoram, as pessoas da sua casa antiga te detestam. Você não passa de um grande traidor para eles, até mesmo para a sua família. Pelo menos não tinha ido parar na Grifinória, eu provavelmente teria sido expulsa de casa. De novo.

Sou solitária. Não posso dizer que isso é ruim, porque para mim, não é. E também não posso dizer que seria feliz na Sonserina, porque, mesmo que a minha família me aceitasse melhor lá, eu não seria eu. Teria que aturar pessoas como Draco Malfoy ainda mais, e teria que trata-los como amigos. Não, muito obrigada.

Mas só porque eu gostava de ser Corvinal não significa que eu precisava jogar na cara de todos a que casa u realmente pertencia; Não precisava lembra-los de me atormentar. Era melhor ficar quieta.

Sinto saudades do tempo em que eu morava com os trouxas. Eu sei, eu sei. Mas se sua família e bruxa, por que morava com os trouxas?

A verdade é que ninguém realmente sabia que eu existia, ou se sabiam pensavam que eu tinha morrido. Uma família de trouxas me encontrou e me adotou. Eles eram legais comigo. Até eu começar a fazer coisas estranhas.

Não demorou dois dias eles estavam me trancando em um hospício e torcendo para que a conta não saísse muito cara e para que nunca tivessem que me ver de novo.

Nunca entendi esse medo irracional das pessoas por coisas desconhecidas. Eu poderia ter passado a minha vida inteira naquele lugar se não fosse por Dumbledore. Ele me levou para a minha família. E para as horríveis verdades escondidas com eles.

Ergui a cabeça quando o professor me chamou, ligeiramente confusa. Ele estava dando bronca em dois alunos da primeira fila por conversarem demais durante a aula. Não sabia o que ele queria comigo, não estava fazendo nada de errado, só preparando a poção que ele pedira.

- Tenho certeza de que a Srta. Não se importaria se o Sr.Potter fosse se sentar ao se lado, não? – disse Snape, com a voz fria. – Acho que ele precisa de um parceiro novo.

- A vontade, Sr.

- Mas o quê?! – O garoto alto e ruivo sentado ao lado de Potter quase gritou, eu não lembrava sem nome, ele tinha tantos irmãos. Alguma coisa Weasley... – Você não pode simplesmente trocar ele de lugar assim, do nada!

- Posso e vou, Sr. Weasley, e vocês tem sorte por eu não estar descontando pontos ou te dando detenção. – Os cabelos oleosos de Snape caiam em seus olhos. - Sr. Potter, o que ainda está fazendo aí?

Harry se levantou de um pulo se dirigindo a mim, eu abaixei a cabeça, deixando os meus longos cachos esconderem meu rosto.

Eu gostava de Snape, realmente gostava. Ele era um bom professor. Ele era justo. Mas ele tinha mesmo eu colocar justo Harry Potter para sentar ao lado dela?

- Oi. – Ele disse, os olhos verdes brilhando por trás dos óculos.

- Oi – Minha voz não passava de um suspiro tímido.

- Desculpa por isso, - ele se sentou ao seu lado. São cabelo era tão bagunçado que parecia que tinha passado um redemoinho no meio. Como alguém deixava as coisas chegarem àquele ponto? – Espero que não se importe.

- Está tudo bem.

- Sou Harry.

- Eu sei quem você é.

- Bem, eu não sei quem você é.

- E você quer tanto saber?

- Pode ser útil, agora que vamos ter que fazer alguns trabalhos juntos.

- Sou Jay. E não espere que eu saia fazendo todo o trabalho por você. Não sou que nem aquela sua amiguinha.

- Você precisa ser tão grossa?

Eu não queria ter que ser assim, mas era o único jeito de manter as pessoas afastadas, era o único jeito de mantê-las a salvo.

Pouca atenção e menos amigos.

- Só acho que não deveríamos falar agora afinal, estamos em aula.

- Quando você disse que seu nome é Jay, você quis dizer como em Mocking Jay, o pássaro?

- Não, é só um apelido bobo.

- Então qual é o seu nome de verdade?

- Importa?

- Para mim importa.

Suspirei, não tinha nada que eu podia fazer, era melhor tirar o curativo de uma vez. Podia ter sido pior. Ele podia ser Neville Longbottom.

- Meu nome é Jaylee. Jaylee Lestrange.


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