A shoot in your heart escrita por natyL


Capítulo 2
You?


Notas iniciais do capítulo

oi gente...
ainda não sei porque falo "gente" se estou ciente que no momento só existe eu aqui, hahahaha
nada engraçado!
espero ter leitores que comentem muito viu... eu mereço kkk''



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Logo o meu primeiro alvo apareceu atrás de mim, eu só o percebi pelo barulho da trava, me virei de costas com as duas mãos no gatilho disparando contra o alvo preto inflável, o tiro fez com que o mesmo furasse e murchasse até cair por inteiro sem ar no chão, logo outro se levantou do meu lado e os hologramas de tiros laranja surgiram imitando tiros reais, eu desviei me agachando e atirando na cabeça do alvo mais uma vez, rolei para trás de um saco de areia que tinha ali e fiquei pronta para o ataque, mirando para os lados quando atrás de mim mais um dos desgraçados dos alvos apareceu e “atirou” para baixo, o holograma laranja passou do lado do meu cabelo, me assustei com a luz e me levantei deixando a arma cair, tirei meu canivete da cintura e furei onde supostamente ficaria o coração de um humano o murchando com o corte que eu fiz, e logo em seguida outro alvo apareceu e eu o rasguei com o canivete perto do pescoço me jogando no chão tanto para desviar dos tiros de hologramas nas cores laranja quanto para pegar minha arma novamente, guardei o canivete e a fase dois foi iniciada.

Agora eram bonecos diferentes, mais “duros na queda” um canivete não o impediria assim como os infláveis, era necessário no mínimo três tiros para derrubar esses carinhas de metal.

Logo o primeiro alvo surgiu e eu recarreguei mais uma vez meu revolver mirando quatro tiros no alvo desenhado na placa branca, um na cabeça, outro no pescoço e outro no lado direito do peito, coração.

Logo rolei para trás de um latão de ferro, velho e enferrujado com algumas palhas em volta do mesmo e mirei em outro alvo que agora atirava com o laser vermelho em minha direção, atirei mais algumas vezes contra o alvo e rolei de volta para o centro da câmera, parei com um joelho apoiado no chão sustentando meu corpo em uma perna só e mirando em um ultimo alvo, suponho eu, que derrubei com cinco tiros.

Esperei por mais, até que acabou e não veio mais nenhum alvo, sorri para Mason que me olhava com um sorriso de surpresa e eu ainda olhando para ele mirei meu revolver em um alvo inesperado atirando nele até o derrubar, a porta do quarto se abre e eu saio em minhas gloriosas botas de cano alto e bico fino, sorrindo vitoriosa e convencida.

–você é incirvel- Mason me abraçou orgulhoso.

–aprendi com o melhor tio Mason- pisquei para ele que sorriu alegre pelo elogio.

–sua vez Damon, eu quero ver do que é capaz- pisquei para ele que sorriu de lado galanteador, idiota!

Ele Pegou duas pistolas e saiu em direção ao estande.

–é simples, só desvie dos hologramas coloridos, são tiros, não machucam, mas deixam uma marca na roupa e um fedor de fede-fede horrível- assentiu e para Mason- atire até derrubar os alvos e boa sorte- destravou as pistolas e entrou no estande.

–vamos?- perguntei e ele assentiu, subimos para a sala onde observávamos o desempenho dos agentes em treinamento e analisamos Damon.

Ele estava atirando muito bem para um novato!

–Hum... Alto, atlético, tiros precisos e movimentos ágeis- analisei em voz alta- ele era tira?- perguntei e Mason assentiu.

–É apenas uma identidade- sorriu com as mãos nos bolsos enquanto analisava Damon ainda de longe atirar nos últimos alvos duplos que apareceram, com as duas mãos de uma vez só, com os braços cruzados- Seu pai quer que você o treine- olhou para mim e eu ri.

–ele não em dá uma missão á meses, achei que não era boa o suficiente para treinar ninguém- bufei alto, ele revirou os olhos e deu de ombros.

–estávamos somente te especializando- me virei para ele que se escorou na mesa de braços cruzados.

–está com cara de quem está me escondendo algo- espremi os olhos- conte-me- pedi e ele negou.

–seu pai iria me matar- bufei.

–que mania chata de achar que eu vou contar tudo para meu pai tio Mason! Eu prometo que irei guardar segredo- fingi chavear minha boca e jogar a chave fora, as pessoas tinham essa mania de achar que eu sempre iria contar para meu pai as coisas, u já tinha passado dessa fase, a verdade é que como minha mãe morreu quando eu era jovem de mais, a única pessoa que eu poderia me abrir era meu pai, só que os pais não são tão compreensíveis quanto as mães, na verdade, não são nada compreensíveis, principalmente o meu, então ele simplesmente ouvia o que eu tinha para dizer e iria tirar satisfação com a pessoa, uma vez ele quase matou um primo meu, pois ele havia caçoado de meus óculos e eu havia pedido para usar lentes para meu pai.

Mason riu e negou com a cabeça.

– por favor?- fiz uma cara que convenceria muita gente, menos Mason- Aff!- bufei revirando os olhos- tá legal, me da só uma dica- indiquei o um com os dedos e ele assentiu se dando por vencido e eu sorri feito uma criança depois de ter ganhado um doce.

–dica número um: Uma missão leva a outra- assenti ansiosa pela próxima- dica número dois: treinar Damon é uma missão- assenti novamente esperando mais, mas ele ficou quieto.

–aah, qual é? Foi a mesma coisa que dizer para alguém que tem que respirar se quiser viver, é patético!- bufei revirando os olhos e ele riu de minha ironia.

–pensa que você descobre- piscou pra mim e saiu da sala me deixando furiosa, sai batendo o pé e bufando. Odiava quando faziam isso, ainda odeio! As pessoas simplesmente se achavam no direito de me deixar curiosa, me deixar ansiosa por uma resposta, odiava isso, é patético!

–como me sai?- perguntou o moreno de olhos azuis na porta, nem me lembrava de ter ouvido o alarme tocar em sinal de que havia começado, muito menos ouvi avisar que havia terminado

–bem!- disse e ele sorriu de lado vitorioso, ele se achava o rei pelo jeito.

–Bom, Damon e Elena, por favor, o comandante está os esperando na agencia, quer discutir sobre os futuros acontecimentos- Mason apareceu desligando o telefone, nem havia o visto sair, nós dois assentimos para ele que parou a nossa frente- Elena, guie Damon a agencia, por favor- revirei os olhos, não sabia que havia virado guia de funcionários agora- Elena!- tio Mason me repreendeu e eu bufei, era impossível deixar de fazer isso, sou Elena Gilbert afinal.

–tá! Vamos- o chamei, vesti novamente minhas roupas, me aquecendo quando sai no frio novamente fiquei com as bochechas geladas e nariz vermelho obviamente, Damon vestiu uma jaqueta por cima de um blusão branco e pegou seu capacete, Hum... A Shadown é dele!

–vejo que gosta de uma boa aventura- sorri para ele que me acompanhava, caminhando ao meu lado, meu salto fazia barulho no chão, ele sorriu e assentiu.

–adrenalina nunca é demais- piscou para mim e subiu em sua moto, odiava esse tipo de homem, o tipo atirado.

–sigam-me os bons- sorri para ele caminhando de costas para meu carro, me virei de frente e entrei no corola acionando o aquecedor novamente, liguei o carro e sai em direção a agencia sendo seguida por Damon, dirigi pelas ruas de London até chegar as menos movimentadas e então as freqüentadas somente por mendigos e agentes da CIA, cheguei ao prédio da agencia, estacionei e desci do carro, o chaveei e logo vi Damon descer da moto dele e me acompanhar, nós subimos a escadaria do prédio e a porta de vidro se abriu com o sensor automático, mostrei meu cartão da empresa no sensor da roleta e passei com Damon em meu enlaço.

–Bom dia Caroline- cumprimentei minha melhor amiga e colega de trabalho loira que era a secretária geral da agencia e uma das agentes treinadas para casos de emergência.

–Bom dia Lena- disse com os olhos no computador, pos meu café em cima da bancada e eu sorri para ela tirando uma nota de vinte dólares de dentro da carteira e pondo no balcão- é pretzels com café amargo, seu favorito- tirou os olhos do computador e deu um sorriso sincero para mim que retribui.

–valeu car, vou indo papai quer conversar beijinhos, almoçamos juntas?- perguntei e ela assentiu.

–no Pallas- sai em direção a minha sala com um pretzel na boca.

–okay- gritei de volta assim que engoli em seco o meu café.

–papai?- perguntou Damon e eu assenti.

–Ray é meu pai- sorri bebericando meu café.

–wow, então quer dizer que você é a princesinha do chefe?- perguntou e eu revirei os olhos.

–fica quieto ou se não eu te dou um tiro- ameacei com a boca cheia de pretzel e ele riu.

–estressada!- disse com as mãos para o alto assim que e eu peguei minha pistola de dentro da bolsa e mirei na cara dele, ele com o indicador tirou da minha mira a sua face e as portas se abriram- relaxa- pediu e eu bufei saindo do elevador e indo para a sala do meu pai, parei um pouco antes e avistei Sheila, minha secretária.

–Sheila!- a chamei e ela venho em minha direção- leve para minha sala, termino isso lá depois- pisquei para ela que pegou o meu café e sai em direção a minha sala, passei a manga do casaco na boca tirando os farelos que sobraram e ajeitei meu casaco no corpo, respirei fundo e entrei na sala de John.

–Agente Nina- saldou-me com um aperto de mão assim que entrei na sala, retribui a saudação.

–Agente John- eu e meu pai já fomos mais íntimos do que isso, mas após a morte de minha mãe, quando eu tinha apenas 12 anos, meu pai começou a me treinar na AAC e desde então ganhei o codinome de Nina Dobrev e ele me chama assim, diz que é para nos acostumarmos melhor, mas não vejo como!

Seu codinome é John e ele prefere que nós nos referíssemos assim a ele desde o principio.

–sente-se, creio que o novato veio com você- sentou-se em sua cadeira usando seu tom formal.

–Sim senhor- assenti.

–e onde ele está nesse exato período de tempo?- perguntou-me e eu olhei para trás.

–só um momento- sai da sala a procura do infeliz do Damon e o achei saindo do banheiro masculino.

–vamos, ele está nos esperando- o puxei pelo braço e ele assentiu- aah, antes você precisa saber que tem de se referir ao meu pai somente como John, nunca como Ray ou Gilbert, não toque no assunto pai nem filha- referi-me a mim e a meu pai- está entendido?- assentiu e chegamos à sala do meu pai... Quer dizer, de John.

–aqui senhor, estava usando o banheiro- disse a John que assentiu.

–sentem-se- sentamos nas cadeiras a frente de sua mesa- bom, Elena... - acho que é a primeira vez no mês que ele me chama pelo nome, se não no ano!- você está desativada há algum tempo para poder ceder espaço para novas “estrelas” – ele fez aspas com os dedos e eu assenti- no nosso programa, mas na realidade como eu sei que você é teimosa que nem sua mãe e não iria aceitar minha proposta de se afastar para treinar por algum tempo na AAC para aprimorar suas técnicas e após o treinamento completo você iria engatar em uma nova missão de tempo indeterminado- ia me opor, mas ele levantou o dedo me impedindo- permita-me terminar- bufei e escorei o cotovelo no braço da cadeira apoiando a cabeça na mão enquanto coçava a testa estressada.

–talvez você não se lembre, mas você e Damon cresceram juntos na Califórnia, quando suas mães ainda estavam vivas- olhei para Damon me recordando dos olhos azuis e das bochechas levemente coradas.

–você- nós falamos juntos com os olhos semicerrados.


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Notas finais do capítulo

comentem... Por favor



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