Carol fez o que Clarita mandou, ligou para o Júnior, pediu para que ele fosse até lá e, logo que ele chegou, os dois foram até a delegacia.

Chegando lá eles conversaram diretamente com o delegado da cidade e, como ele era muito amigo do falecido Dr. José Ricardo, ele disse que cuidaria pessoalmente do caso.

Eles passaram o dia todo na delegacia, o delegado conseguiu os números que ligaram para Carol e os rastreou. Quando já estava escurecendo eles conseguiram encontrar o homem que fez as ligações e o levou até lá. O nome dele era Robson e quando ele chegou à delegacia ele foi interrogado:

Delegado: Por qual motivo você fez as ameaças.

Robson: Eu fui obrigado.

D: Obrigado por quem?

R: Não posso dizer.

D: Prefere assumir a culpa?

R: Não! Eu não posso ser preso, eu tenho família para sustentar!

D: Então me diga quem te obrigou a fazer as ameaças.

R: O Fernando.

J: O doutor Fernando?

D: Por favor, Júnior, não me interrompa!

R: Sim, o doutor Fernando! Ele queria separar os dois e eu estava devendo muito dinheiro para ele, por isso ele me obrigou a fazer o que fiz.

D: Policial Michael anote o endereço desse tal Fernando e vá busca-lo imediatamente!

PM: Sim senhor!

Quando o policial chegou com Fernando algemado, Carol foi até ele e disse:

C: Eu não consigo acreditar que você fez isso com a gente, eu sabia que você queria nos separar, mas achei que você tinha pelo menos um pouco de respeito por mim, que nunca me ameaçaria e que você gostava de crianças, não que ameaçaria matar uma criança só para acabar com o meu relacionamento! Eu já te odiava por você ter me traído, mas agora te odeio muito mais por causa de tudo que você fez! E, acima de tudo, sinto pena de você! Você vai se arrepender muito do que fez com agente. Agora sua vida será na cadeia, você vai pagar por tudo que fez.

Fernando ficou calado, sem coragem de olhar para o rosto de Carol.

J: Podemos ir embora, delegado?

D: Podem ir. Daqui pra frente eu resolvo.

C: Grata, delegado, por tudo.

D: Não precisa agradecer, só estou fazendo o meu trabalho.

Quando Júnior e Carol chegaram à casa de Carol, Júnior disse:

J: Tá tudo bem, meu amor? Você ficou calada o caminho inteiro.

C: Eu não acredito que era o Fernando o tempo todo! Eu estou com tanto nojo dele! Como eu pude ser namorada de um cara tão cruel!

J: Não fica assim, Carol... Eu também estou com raiva dele, na verdade eu sempre tive raiva dele, você sabe, mas ele passou de todos os limites! Pelo menos agora vai ficar tudo bem, ele está preso e ninguém mais vai nos separar.

C: Que bom... Não aguentava mais ficar longe de você.

J: Eu também não aguentava mais ficar longe de você. Tivemos um dia muito cansativo hoje, não é? É melhor você ir dormir.

C: Então dorme aqui comigo.

J: Claro, mas só dormir, você precisa descansar.

C: Você cuida tão bem de mim, meu lindo... Assim vou ficar mal acostumada.

J: Temos que cuidar de quem a gente ama, não é?

C: É verdade. Obrigada por cuidar de mim e por me amar. Eu te amo!

J: Eu também te amo.

Continua?