E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 67
Capítulo 64 -Angústia. por Lucy Amber




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Haviam se passado três dias que Alice estava em coma, nem mesmo Thomas pode nos ajudar, as coisas haviam se complicado de uma forma que estavamos todos angustiados, Carlisle havia sido sincero com todos nós, talvez Alice nunca mais acordasse, talvez morresse devido a violência daquela visão.

Pela manhã, eu ainda tinha esperança de que Alice logo despertaria, e que todos iriam saber que a guerra estava realmente se aproximando, e não que a humana frágil, agora também era louca, me levantei indo para o banheiro, liguei o chuveiro e deixei que a água morna caisse pelo meu corpo, me fazendo relaxar, respirei fundo e fechei os olhos por alguns segundos, mas fora o suficiente para que eu fosse tragada de volta para aquele pesadelo, aonde Edward estava morto, aonde não havia esperanças, aonde todos os Cullens haviam sido destruídos, de repente senti as mãos gélidas de Edward me sacudindo, e então abri os olhos marejados, e enconstei a cabeça no peito desnudo de Edward, sua pele fria me causara arrepios, mas aos poucos fui me acalmando.

Me enrolei na toalha e caminhamos até o quarto, ele me encarou e perguntou:

– Ainda tendo aqueles pesadelos?

– Sim, e desta vez foi tão real. Eu resmunguei

– E Alice? Perguntei sentindo meu coração queimar.

– Está estável por ora, Carlisle acabou de fazer uma transfusão, mas ela ainda não despertou. Edward disse desolado.

– Queria poder fazer alguma coisa. Eu resmunguei sem perceber que as lágrimas rolavam involuntariamente pela minha face.

– Oh minha Lucy, acalma-se, ela é forte. Edward respondeu enquanto me envolvia em seus braços.

– Agora deixe-me te levar para escola, acredito que sua mãe não iria gostar nada que você ficasse faltando, Edward disse num tom mandão, e por alguns instantes me recordei de Renne, que ela diria exatamente a mesma coisa se ainda estivesse viva.

– Ok, preciso pegar a mochila. Eu disse indo em direção ao quarto de Edward.

Entramos no volvo, e Edward dirigiu em direção a escola, eu não havia ido as aulas desde do enterro da minha mãe, Edward estacionou o Volvo, na minha antiga vaga, e desceu para abrir a porta para mim, não demorou muito para que meus amigos me avistassem, e viessem falar comigo, em poucos minutos eu estava cercada de pessoas, todas querendo me abraçar, dizer que sentiam muito, enfim toda aquela baboseira que se diz quando você perde alguém, a única na qual eu via um lampejo de sinceridade foi em Gaby que se aproximou cautelosamente, e me envolveu em seus braços me tirando do meio de toda aquela confusão, sorri pra ela enconstando minha cabeça em seu ombro.

– Você está bem? Ela me indagou

– Acho que sim, um pouco abalada ainda. Eu respondi

– È bom ter você de volta. Ela retrucou

– Ouvi dizer que temos uma professor novo? Ela me disse

– Sim, você já vai conhece-lo. Eu respondi

– Sentiram minha falta? Eu a indaguei

– Acho que não... Achei melhor deixar que as coisas fluissem normalmente.

– E você como o conhece? Ela me indagou

– Digamos que ele é um velho amigo da família. Eu respondi

– Hmm, quer dizer que a senhorita é amiga daquele pecado e nem me conta nada. Ela remsungou

– Acredite Thomas não é o tipo de cara com quem você gostaria de se meter. Eu tentei afasta-la antes mesmo que ela se encantasse com ele.

– Acho que é tarde demais. Ela respondeu suspirando ao perceber minhas intenções.

– Talvez um dia você esteja preparada para a verdade. Eu brinquei antes de sermos interrompidas pela voz doce de Thomas tomando conta da sala de aula.

Todas as garotas suspiravam enquanto Thomas escrevia no quadro negro com sua caligrafia elegante, uma poesia sobre a eternidade, e a assinou, era uma poesia de sua autoria, ele colocou apenas sua assinatura, mas eu me indaguei quando aquela poesia havia sido escrita, fui surpreendida pela voz de Thomas na minha mente: " Para ser exato acho que em 1860" , aquilo me fez sorrir, eu havia me esquecido por um momento que ao contrário de Edward, ele conseguia ler minha mente.

– Aff... Eu resmunguei.

Fiquei imaginando o que todos aqueles alunos fariam, se descobrissem que estavam tendo aula com um vampiro mais antigo até mesmo que Jesus Cristo, aquilo me fez cair na gargalhada, Gaby me encarou como se tivesse enlouquecido, então logo tratei de voltar ao normal.

– O que aconteceu? Ela perguntou

– Nada eu apenas estava me recordando de algumas coisas engraçadas. Eu respondi

– Com a sua mãe? Ela me indagou

Fiz um gesto com a cabeça dizendo que sim, ela passou as mãos pelo meu cabelo, e sorriu.

– È faz falta. Ela respondeu baixinho, mas só eu sabia que Thomas podia ouvir, ele olhou para trás e sorriu, eu quase havia me esquecido como o sorriso dele me tirava o folêgo.

– Bom, antes de liberar vocês, gostaria de recitar uma poesia que escrevi para uma pessoa muito especial. Thomas disse me encarando.

"

Eu pude sentir do começo

Não pude manter em segredo

Algo em você me capturou

Algo mexeu comigo aqui dentro

Sei que não devo pensar em você

Mas existe algo que despertou em mim

Agora talvez seja tarde

Você já pertence a outro.

E eu não tenho nenhum direito.

Nunca pensei que estaria tudo bem

Até você vir e mudar minha vida

O que era nebuloso agora é claro

Você é a luz que eu precisava

Talvez eu nunca tenha você

Mas estarei sempre por perto."

Quando Thomas terminou de recitar aquelas palavras, senti algo molhar meus lábios, tinha um gosto salgado, foi então que percebi que estava chorando, tentei enxugar as lágrimas antes que Gaby as visse, mas era tarde demais, ela já me encarava com um lençinho nas mãos, peguei o lenço e sequei as lágrimas, Thomas me encarou por mas alguns segundos antes de dar a aula por encerrada.

Eu sabia que precisava sair dali o mais rápido possível, eu precisava correr para os braços de Edward, eu precisava ter certeza de que meu amor por ele, ainda tão forte como eu acreditava ser, porque alguma coisa naquela poesia fez com que meu coração queimasse dentro do peito.

Sai correndo direto para o estacionamento,Edward viria me tirar daqui, mas seu celular só caia na caixa postal, quando pensei em aceitar a carona de Gaby, o carro prata apareceu no estacionamento, iluminado pelo sol que se mostrava timidamente, entrei sem olhar para ele, jogando a mochila no banco de trás, quando me voltei para encara-lo, me surpreendi, quem dirigia era Emmet.

– Desde quando Edward deixa você pegar o Volvo? Eu o indaguei

– Bom desde que ele e Carlisle estão caçando. Emmet respondeu petulante

– Hmm, e então o que lhe trouxe aqui? Eu resmunguei

– Digamos que não posso falar. Ele respondeu brincalhão, e apesar do semblante triste que ainda habitava sua face, aos poucos eu começava a reconhecer o velho Emmet em seus olhos.

– Como você está? Eu o indaguei sendo cautelosa

– Melhor. Ele se limitou a dizer

– Alice já despertou? Eu o indaguei

– Não, ela não acordou. Emmet disse deixando a tristeza transparecer em sua voz.

– Lucy precisamos conversar, todos nós. Emmet disse enquanto entrava na trilha que levava a casa deles.

– Finalmente vocês decidiram me ouvir a respeito da guerra neh? Eu o indaguei

– Sim Lucy, nos sabemos da guerra, mas tem muito mais coisas acontecendo, e que todos nós tememos que seja um grande perigo para você. Emmet respondeu enquanto estacionava o volvo em frente a casa dos Cullens, minha nova casa agora, desde que minha mãe havia morrido, que eu estava morando aqui.

– Não, vocês não estão pensando em partir agora neh? Eu resmunguei sentindo a dor tomar conta do meu peito.

– Não, ao contrário quem terá de partir é você, temos que mantê-la longe de tudo isso. Emmet retrucou

– Mas eu não posso deixa-los, não. Eu sussurrei

– Lucy entenda, nenhum de nós quer se arriscar a perdê-la outra vez, e pense em Edward ele não suportaria a idéia de que poderia ter feito tudo para te proteger. Emmet retrucou.

–Mas eu não quero ir. Eu resmunguei

– Ah Lucy sabe que não vai adiantar discutir, ainda mais quando essa idéia não foi só do Edward,

Carlisle e Esme também concordam que é melhor que você fique em segurança durante a batalha. Emmet respondeu descendo do Volvo, e dando a volta para abrir a porta para que eu descesse.

Me virei para trás pegando a mochila, e respirei fundo me dando por vencida, eu não queria deixar os Cullens, ainda mas diante de uma batalha daquelas, mas eu sabia que era o melhor a ser feito, afinal o que uma humana frágil como eu poderia fazer, numa batalha de vampiros, apenas uma coisa:Morrer.

–Sabe ás vezes é uma droga ser tão......humana.... Eu resmunguei enquanto entrava porta adentro, e antes de subir as escadas, pude ouvir a gargalhada debochada de Emmet.

– Só você mesma Lucy Amber... Emmet retrucou

Entrei no quarto jogando a mochila sobre a cama, e fui ver Alice, abri a porta do quarto lentamente, Jasper logo percebeu que era eu, e levantou-se para segurar a porta para que entrasse, me aproximei de Alice, ela parecia um anjo adormecido, aquela pequena fadinha que não parava, estava inerte, e aquilo fazia com que meu coração se quebrasse em milhares de pedaços, eu me ajoelhei ao lado da cama, e estiquei as mãos tocando-lhe o rosto belo, porém sem expressão, apenas imóvel como uma estátua.

Não percebi mas lágrimas rolavam em meu rosto involuntariamente, a abracei e fechei os olhos, e sussurrei em seus ouvidos.:

–Acorde... Eu quase suplicava, mas Alice continuava presa naquela visão.

Me levantei e sai do quarto em silêncio, por mais que todos me amassem naquela família, eu era a culpada por tudo aquilo estar acontecendo, Alice estava em coma por minha causa, porque eu insistira para que ela tentasse ver a guerra, e agora ela talvez nunca mais acordasse, desabei na cama, afundando o rosto no travesseiro tentando abafar o som do grito de dor que ecoava em minha garganta, e o choro que começou a escapar pela minha garganta.

De repente as mãos gélidas tocaram minha nuca, e me viraram em sua direção, o seu cheiro doce me atingiu como uma flecha, fazendo com que eu ficasse tonta, todas as lágrimas ainda rolavam pelo meu rosto, e eu me encolhia como uma pequena concha segurando o travesseiro ainda no rosto, não queria que Edward me visse naquele estado, mas seria inútil lutar para manter o travesseiro, suas mãos gélidas o puxaram das minhas mãos, tocando meu rosto delicadamente, e ele secou minhas lágrimas com as costas de suas mãos.

– Oh minha menina porque choras assim? Ele me indagou aproximando-se como nunca havia feito antes, me envolveu em seus braços tomando cuidado para que não me apertasse demais, deitei minha cabeça em seu peito e fechei meus olhos tentando resistir as lágrimas que estavam inundando meu rosto.

– Lucy porque você está assim ? Ele me indagou

– Alice... Eu sussurrei levantando minha cabeça para encara-lo, seus olhos estavam num tom dourado quase ouro, ele havia acabado de caçar, mas eu ainda podia enxergar a dor por sua irmã em seu olhar, e lógico a preocupação por minha causa.

–Tá vendo, a culpa é toda minha, desde que eu vim para sua família, eu só trouxe desgraça. Eu resmunguei

–Não Lucy, não fale assim. Ele disse rispido.

– Você não entende, primeiro eu quase destrui todos vocês quando eu era Bella, e agora já comecei de novo, Alice está daquele jeito por minha causa. Eu não havia percebido mas estava gritando.

– Lucy cala-se, você não tem noção do absurdo que está dizendo. Pela primeira vez Edward me pareceu ameaçador.

– Não Edward, você tem que entender. Eu gritava de volta.

–Não Lucy, você que talvez não entenda a profundidade e a dimensão do meu amor por você. Ele disse segurando meu rosto entre suas mãos gélidas, naquele momento senti todo meu corpo se arrepiar, e meu coração disparar dentro do peito.

– Eu sou tão...........humana.... Eu restruquei

– Sim, e é por isso e outros motivos que a amo tanto. Ele respondeu me encarando.

– Lucy você terá que aprender a viver com os fatos, se Alice... Ele tentou mas não terminou a frase.

– Não, eu nunca irei aceitar, se isso acontecer. Eu retruquei

– E eu quero ficar para a batalha. Eu comecei a falar coisas sem sentido

– Você acha mesmo que você terá alguma utilidade numa batalha dessas, Lucy você é completamente absurda, não você não irá permanecer aqui. Edward respondeu irado, seus punhos estavam cerrados, e ele tentava respirar fundo, mas então ele se transformou na minha frente, me jogando contra a parede.

– Você irá para bem longe daqui, não posso sequer imaginar a idéia de perde-la. Ele gritava e seus olhos eram frios como a noite.

– Não, eu não vou. Eu gritei de volta

–Lucy você enlouqueceu de vez, ele disse me prendendo na parede e desta vez me encarou mostrando seus caninos, ele nunca havia feito aquilo antes, eu estava começando a ficar assustada.

– Nunca se esqueça do que eu sou. Ele cuspiu as palavras em minha cara, e então me soltou desaparecendo junto com a noite, eu finalmente havia conseguido irritar Edward de verdade, e não me sentia nada bem, desabei no chão entre soluços e lágrimas,a dor em meu peito queimava incessantemente, e eu quase não conseguia respirar.

Me encolhi no chão apavorada, de repente o vento cortou meu rosto entrando pela janela, e então Thomas apareceu na varanda me encarando, ele se aproximou sem dizer uma palavra, me pegou no colo, e eu fechei os olhos me deixando finalmente adormecer, eu não sabia porque mais ainda confiava nele, e queria estar com ele naquele momento.

– Descanse. Ele sussurrou em meus ouvidos.

Eu não sabia para onde estavámos indo, até que ouvi a voz de Edward :

– Leve-a para bem longe daqui, aonde nenhum outro vampiro saiba dela, apenas mantenha-a em segurança. Ele disse a Thomas .

E então ele se aproximou beijando meus lábios levemente, mas eu fingi que estava adormecida, eu não queria ir, por mais absurdo que fosse, eu não podia deixa-lo sem saber se o veria de novo, se os veria novamente, todos eles, o medo e a dor começaram a incomodarem novamente e eu apaguei de vez.

De repente estava presa dentro da escuridão e podia ver Alice sentada num banco encarando a negritude da noite, me aproximei mas antes que eu a alcançasse ela havia desaparecido.

Fui despertar por Thomas me tirando do carro, e me levando para uma pequena cabana num lugar alto e frio, absurdamente frio, todo meu corpo tremia, Thomas rapidamente pegou um cobertor me envolvendo e me enconstou no sofá que ficava no canto da sala, perto da lareira.

– Lucy fique aqui, vou buscar lenha. Ele respondeu me encarando

–Aonde você acha que eu vou hein... Retruquei.

– Fique ae.. Ele me ordenou saindo em velocidade vampirica.

O sono começou a me dominar, e eu finalmente não pude resistir, estava exausta com todos os acontecimentos, fechei os olhos e esperei pelo pesadelo, mas desta vez ele não veio, e eu pude descansar em paz.

E então quando eu menos esperei, novamente eu mergulhei na escuridão, mas desta vez havia uma luz que me guiava em meio a floresta, e o calor, eu conhecia aquele calor que emanava em minha direção.

– Apenas siga o caminho do seu coração. A voz do Anjo disse docemente,

–Jake... O nome de meus lábios como se fossem uma melodia.

Eu não sabia o que ele queria dizer com siga seu coração, mas com certeza não tinha haver com a guerra, e sim provavelmente com os meus sentimentos confusos ultimamente, mas eu não podia, porque meu coração tinha apenas um caminho: Edward, e nada poderia me separar dele, nem mesmo a eternidade.

– Sim, mas quem eu quero não me quer. Ele respondeu

– Ah Thomas entenda, se você tivesse chegado antes até podia ser, mas eu sou completamente apaixonada pelo Edward. Eu respondi

– È eu sei, porque você e Gaby não conversam, aposto que você vai perceber que ela é digna de confiança para guardar seu segredo. Eu respondi

– Porque você ainda não disse nada a ela? Ele me indagou

– Não, Edward achou que isso talvez só trouxesse problemas para ela. Eu respondi

– Com certeza, então proque acha que devo contar isso a ela? Ele me indagou

– Porque se você quiser ficar com ela, ela merece saber a verdade. Eu retruquei

A noite começava a cair, e eu estava só agora, Thomas havia ido buscar Gaby,que provavelmente iria ficar espantada em vê-lo na porta dela, talvez ele tivesse razão, aquele não era o momento certo para contar a verdade a Gaby, ela com certeza ficaria apavorada, e correria perigo se os outros vampiros descobrissem que outra humana sabia do segredo deles, mesmo assim aquela não era mais uma decisão que cabia a mim, e sim a Thomas, eu havia dito a ele que essa era única condição para que ele pudesse se aproximar de Gaby.

Eu precisava saber de Alice, e de como as coisas estavam, peguei meu celular e disquei o número de Edward, ele demorou a atender.

– Edward? Eu indaguei

– Oi Lucy. Ele respondeu sua voz era triste

– O que aconteceu? Eu o indaguei

– Alice? Eu perguntei começando a sentir meu coração se desfazer em milhares de pedaços.

– Não, Irina e Tanya foram mortas ontem . Ele resmungou

– Oh Edward, sinto muito, Eu respondi

– Os Delanis chegaram aqui ontem para nos avisar que o grupo de recém nascidos estão junto com algum vampiro antigo. Ele me disse deixando transparecer sua agonia.

– E Alice? Eu o indaguei

– Ela está voltando a si, finalmente, ontem ela abriu os olhos, mas ainda está completamente inerte, presa em sua visão. Edward respondeu

– Bom pelo menos ela já abriu os olhos. Eu respondi sem esconder a dor em minha voz.

– Lucy como você está, Henry está se comportando né? Ele me indagou desconfiado

– Sim, ele está tomando conta de mim direitinho, Eu retruquei

– Eu amo você. Ele disse

– Eu também amo você, e estou com saudades. Eu respondi

– Eu sei, logo nos veremos. Ele retrucou

– Edward estou com tanto medo, de perder algum de vocês, não.. Eu tentei mas não consegui terminar a frase

– Lucy você não irá perder ninguém, eu lutarei por você, prometo que quando tudo acabar nos iremos ficar juntos de novo. Ele respondeu deixando a dor tomar conta de sua voz.

– Não vá... Eu pedi

– Você sabe que não, sabe que eu voltarei. Ele respondeu

– E você tome cuidado, não pense em sair do lado de Henry, não posso saber se existe algum perigo se aproximando. Ele pediu num tom autóritário

– E me desculpe por antes. Eu pedi

– Não me desculpe você, eu não devia ter sido grosso. Ele respondeu

– Sim, você me assustou. Eu resmunguei

– Desculpe. Ele pediu

– Eu te amo. Respondi

– Eu tb ... Ele disse desligando o telefone.


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Notas finais do capítulo

E ae meninas preparadas para o grande finale.....



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