E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 48
Capítulo 48- E se você não lembrar? Lucy Povs




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Tudo parecia escuro e sombrio naquele momento, meu corpo estava dormente, e todas as minhas forças haviam se esgotado, eu estava proxima do fim, e por mais que eu me recordasse de tudo o que Bella e meu pai haviam me dito e mostrado, meu corpo parecia que não iria resistir aquela batalha.
Eu podia sentir todos aqueles tubos enfiados em meu corpo, e no meio de toda aquela confusão a única coisa que notei fora um par de mãso geladas segurando as minhas, eu sabia que Edward não me deixaria por nada, eu tinha erteza de que era ele ao meu lado, mas então a voz me surpreendeu, era Carlisle.
– Lucy, Ed foi buscar sua mãe. Ele me dizia na esperança de que eu o estivesse ouvindo.
Tudo que eu queria era reagir e poder abrir os olhos e encontrar aquele sorriso encantador de Edward na minha frente, eu estava preocupada com Alice, me perguntava o que havia acontecido com ela no meio de todos aqueles fatos.
– Lucy, minha filha..... A voz histérica da minha mãe invadiu o quarto
Ela parecia estar agoniada com alguma coisa, eu sabia que meu estado era grave, só não imaginava o quanto, mas eu precisava lutar, Bella já havia me mostrado as consequências da minha trágica morte, eu sabia que se eu partisse,e staria condenando os Cullens a destruição, e principalmente Edward.
– Lucy ... A voz angelical invadiu meus ouvidos, era ele, e como num reflexo agarrei suas mãos gélidas...
– Carlisle ela apertou minha mão.. Sua voz disse esperançoso.
– Sim, talvez ela esteja reagindo.. Eu ouvia os comentários a minha volta.
Mas no meu corpo uma grande batalha ainda acontecia, eu podia sentir o resto do veneno em meu corpo, sim eu sabia que Edward havia mordido meu pulso novamente para tirar o veneno que Vlad deixara, mas que a única coisa que ele
podia evitar era a transformção, e não as reações alérgicas do meu corpo ao veneno .
– Lucy lute.... Carlisle pedia...
Agora eu sabia como era ter um pai novamente, era isso que Carlisle era para mim, era isso que os Cullens eram para mim, eu sabia que eles fariam qualquer coisa para me manterem bem e salva dos perigos que o mundo deles representavam para mim, e eu sabia que uma vez que eu havia escolhido permanecer com eles, eu estaria correndo todos os riscos que Bella correra um dia.
Edward ainda estava sentado ao meu lado, enquanto minha mãe segurava minha mão do outro lado, eu podia senti-los ali ainda, aos poucos comecei a me sentir melhor, eu sabia que se eu não voltasse, tudo se perderia, tudo aquilo pelo que eu havia esperado desde que nasci.
Mas ainda assim eu tinha medo de acordar, eu tinha medo de que tudo aquilo fosse um conto, ou então apenas um sonho muito louco, no qual haviam vampiros do bem e do mal, no qual euu vivia um grande amor quase que igual ao de um
filme romântico daqueles, esse medo estava me consumindo por dentro, era como se fosse o veneno percorrendo meu corpo e destruindo tudo que encontrava pela frente.
De repente me senti como se estivesse presa dentro de um tunel sem saída, e completamente escuro, eu podia sentir meu corpo se estremecendo, e como num flash uma luz me cegou, então ouvi a gargalhada de Vlad mais uma vez, e apaguei, a última coisa que ouvi fora meu coração parando.
Acordei em meio a lágrimas e escuridão, nada a minha volta parecia fazer sentido, fui abrindo os olhos aos poucos em busca de um rosto conhecido, mas tudo que eu via eram estranhos a minha volta, o que fez com que meu coração se apertasse dentro do peito desesperado em busca de respostas.
– Ela tá acordando.. Uma voz suave e doce disse ao pé do meu ouvido, em fazendo despertar assustada, quando olhei para o lado me deparei com a criatura mas linda que eu já havia visto
– Quem é você ?? Eu indaguei
– Como assim??? A voz me respondeu surpresa
– Carlisle tem alguma coisa errada com Lucy?? A criatura disse agoniada
Quando me deparei com o homem chamado Carlisle, não pude deixar de notar a incrível semelhança que havia entre ele e a criatura fascinante, eu podia não saber quem eu era, o que havia acontecido, mas de uma coisa eu tinha certeza,
eles não eram humanos.
– O que vocês são??? Eu perguntei deixando a agonia transparecer na minha voz...
– Lucy querida você não consegue se lembrar de nada??? Uma mulher me perguntou
– Quem é Lucy e quem é você? Eu perguntei me sentindo desesperada por não reconhecer aquelas pessoas que pareciam ser crucias na minha vida..
– Sou eu mamãe!!! A mulher me respondeu entre lágrimas
– Mãe... Eu indaguei mesmo sem reconhece-la ainda...
Como podia eu não reconhecer minha própria mãe, fiquei imaginando quem seriam aquelas pessoas a minha volta, qual seria a importância delas na minha vida, alias qual era minha vida, o que eu fazia, o que eu mais gostava de comer, eu não conseguia me recordar de absolutamente nada.
– Lucy você lembra o que aconteceu?? A voz da Criatura voltou a me perguntar
– Não, eu sequer lembro da minha mãe.. Eu disse sentindo uma pontada crescer dentro do meu peito.
– Mas como isso é possível? Minha mãe indagou
– Sra.Amber venha aqui? Escutei o médico chamando-a
– O que está acontecendo?? Minha mãe perguntou
– Acho que devido ao trauma e a toda a perda de sangue, Lucy teve o que chamamos de apagão, é uma forma da sua mente se proteger contra os traumas causados pelos ferimentos. O Médico respondeu com
um tom de paternalismo em sua voz, era estranho, pois ele não parecia estar falando apenas de uma paciente, e sim de uma filha....
Então as coisas começaram a ficar ainda mais confusas quando mais quatro criaturas tão perfeitas quanto o médico e o rapaz entraram no meu quarto, eu parecia estar oscilando entre o real e a fantasia, porque eu tinha certeza
de que eles não podiam ser reais, não pelas leis normais, mas eles eram tão reais, e alguma coisa dentro de mim me dizia para ter medo, mas ao contrário disso, eu sentia que em algum lugar da minha história eles eram crucias.
A noite me pareceu tranquila, mas mesmo assim não consegui pregar os olhos um instante sequer, pois tinha medo de despertar e não encontrar mas aquelas criaturas fantásticas ali, zelando por mim, principalmente o rapaz, alto, com cabelos dourados e olhos dourados como raios de sol.
Ele parecia me conhecer mas do que eu mesma me recordava no momento, ele me encarava com uma msitura de dor, e ao mesmo tempo um sentimento que parecia amor, ou algo assim, era como se eu fosse alguém muito importante
para ele, mas como eu podia não me lembrar daquele rosto tão angelical que me velava o sono.
– Lucy...Como eu queria que nada disso tivesse acontecido... A voz angelical do rapaz sussurrou em meus ouvidos.
– Como eu queria ter chegado mas cedo, antes que Vlad pudesse ter te machucado dessa forma..Ele continuo se lamentando ao meu lado.
– Porque está soluçando ?? Eu o indaguei
– Me desculpe, eu nem devia estar aqui... O rapaz me respondeu se levantando, mas antes que ele pudesse sair, o segurei pelas mãos notando como elas eram gélidas.
– Não vá... Eu pedi
– Qual é o seu nome? Eu o perguntei ainda segurando suas mãos gélidas, ele de certa forma parecia incomodado.
– Edward. Ele respondeu friamente
– Edward..... Eu sussurrei o nome tentando me lembrar daquele rosto tão angelical.
– Lucy como pode você não lembrar de nós... Uma segunda voz angelical , a qual eu logo identifiquei como sendo da baixinha de cabelos espetados que sorria para mim.
– Sinto muito, mas eu não consigo nem reconhecer nem a mim mesma. Eu indaguei enquanto sentia as lágrimas molhando meu rosto.
– Não fique assim minha filha.. Minha mãe disse me abraçando ternamente..
– Então o que faremos ? Edward perguntou ao médico.
– Nada, tudo que podemos fazer é esperar. Carlisle respondeu a ele.
– Nos voltamos depois. Edward disse se aproximando e beijando minha testa ternamente, seus lábios eram gélidos e causaram arrepios em todo o meu corpo.
Eu não sabia explicar porque mas me senti muito mal por não poder reconhecer nenhum daqueles rostos que estavam a minha volta, voltei a fechar meus olhos na esperança de que quando eu acordasse, tudo aquilo fosse apenas um pesadelo e eu pudesse saber realmente quem eram aquelas criaturas que tanto se preocupavam comigo.


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