E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 42
Capt 42- Novas Emoções.... Lucy Povs




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Toda aquela confusão na casa de Edward me deixara realmente confusa, minha mente começou a se perder entre lembranças e o presente, era tudo estranhamente familiar,
era como ver o mesmo filme duas vezes ou mais, meu coração dessa vez sequer pulou dentro do peito para me avisar do perigo, ele simplesmente parou bruscamente fazendo com que
minhas pernas bambeassem, e antes que eu tombasse, senti as mãos gélidas de Edward me segurando.
Pela primeira vez eu estava com medo, eu não me recordava de ter sentido este medo antes, nem mesmo quando fui Bella, quer dizer eu ainda a podia sentir dentro de mim, não
era só o medo de perder Edward e os Cullens, pela primeira vez eu tive medo deles, inclusive de Edward, medo realmente do que eles poderiam fazer.
Eu sabia que Edward seria capaz de tudo assim como o resto da família Cullen para me manterem em segurança, e essa idéia me enlouquecia, estava começando a me deixar aflita,
eu não suportaria perder Edward novamente.
Acordei pela manhã com os primeiros raios de sol entrando pela minha janela, e batendo em meus olhos, só então me dei conta de que o que brilhava tanto era Edward deitado sem camisa,
ao meu lado, ele havia passado a noite aqui, eu devia imaginar que ele voltaria para me proteger enquanto eles não encontrassem Vlad.
– Bom dia... Ele disse com sua voz doce ao me ver sentando na cama.
– Bom dia.. Eu respondi
– Eu devia saber que você ficaria aqui.. Eu resmunguei
– Porque está incomodada, se quiser vou embora. Ele respondeu como sempre literal.
– Não, só não quero que minha mãe nos pegue aqui. Eu retruquei
– Não se preocupe sua mãe já saiu faz tempo. Ele disse sorrindo
– Hmm.. Eu sussurrei enquanto me levantava e pegava minhas roupas no armário e minha toalha em cima da cadeira, o encarei mas uma vez e caminhei até o banheiro, depois do dia
agitado de ontem, eu concerteza precisava relaxar, entrei no banheiro jogando as roupas em cima do cesto, e me tirando minha camisola, abri o chuveiro deixando a água gelada correr por
todo o meu corpo, me despertando, era como se Edward estivesse me tocando, fechei os olhos então me imaginando nos braços dele, uma sensação de alivio me invadiu momentaneamente,
fazendo com que todos os músculos do meu corpo se contraissem e relaxassem logo depois.
Mas então fui pega de surpresa pelo mesmo pesadelo, eu me jogava novamente de um penhasco, mas desta vez eu quase tive certeza de que não era uma lembranças, apertei os olhos e sacudi
a cabeça tentando tirar aquela imagem da minha mente, mas foi como se eu me afundasse ainda mas no mar revolto.
Então de repente o silêncio invadiu o banheiro e eu me perdi, fiquei imersa, e tudo que eu pude sentir foram as mãos gélidas de Edward tocando meus ombros, pulei com o susto quase caindo dentro da banheira.
– Calma, chega acabou.. Ele disse me abraçando agora sem medo de que eu tremesse ao seu toque.
– Edward, sai daqui.. Eu disse ao me dar conta que eu ainda estava nua, senti minhas bochechas corando, o sangue se acumulando nelas.
– Oh, Desculpe. Ele pediu esticando a mão com a toalha.
Me enrolei na toalha ainda envergonhada, e olhei para Edward, ele esboçava um pequeno sorriso nos lábios, o que me fez corar ainda mas.
Foi quando me dei conta da porta escancarada do banheiro, o encarei curiosa, e ele ainda de costas me respondeu:
– Desculpe pela porta, mas eu não suportei ouvir você gritando daquele jeito, pensei que estivesse acontecendo alguma coisa.
– Por favor apenas a conserte antes que minha mãe chegue. Eu pedi
– Pode deixar. Ele disse sorrindo ainda.
– Agora você poderia me deixar sozinha um minuto para que pudesse me trocar. Eu pedi me virando e deixando sem querer
que ele visse a minha pequena tatuagem que eu tinha nas costas, algo que eu havia feito num acesso desses de loucuras passadas.
– Uau.. Ele disse sorrindo
– O que, é só uma tatuagem.. Eu exclamei
– Não Lucy, não é apenas uma tatuagem, veja... Ele disse enquanto levantava a manga de sua camisa de algodão, só então me dei conta de que ele havia ido em casa.
– Você saiu daqui? Eu o indaguei
– Sim, até os vampiros tomam banho sabia. Ele respondeu debochando.
– Mas voltando a tatuagem, veja não é apenas um desenho, Lucy você realmente é Bella, quer dizer foi ela. Só ao olhar para seu pulso que me dei conta da familiaridade dos dois simbolos, era um brasão, o encarei ainda curiosa sem entender, apenas assustada por saber que ele tambem o tinha.
– Lucy, é o brasão da minha família, o brasão dos Cullens. Ele disse entre sorrisos e soluços.
– Oh, veja mesmo quando eu não sabia, eu me recordei de você. Eu respondi terminando de me vestir.
–Meu Deus, se antes eu tinha dúvidas agora tenho todas as certezas de que você foi minha Bella, e agora é a minha Lucy.
Ele disse enquanto soluços saiam de sua garganta.
– Porque está soluçando? Eu o indaguei
– Não se lembra, vampiros não produzem lágrimas, então podemos dizer que este é o meu jeito de chorar, de derramar lágrimas.
Ele disse me encarando, suas mãos agora tocavam meus lábios e deslizavam para o meu pescoço.
omecei a sentir meus olhos a se encherem de lágrimas, e minhas pernas tremerem, ele me apoiou em seus braços.
– Não Edward, estamos atrasados para a escola.. Eu resmunguei
– Claro.. Ele retrucou, mas pude sentir uma pontada de desapontamente em sua voz doce.
– Venha vamos. Ele disse me puxando pelas mãos.
Entramos no Volvo em silêncio, enquanto ele esticou as mãos pondo um cd, quando a melodia começou a invadir o ambiente,
foi como uma reação imediata todas lágrimas percorreram meu rosto, molhando minhas mangas, enquanto eu tentava disfarça-las, mas eu havia me esquecido de que eu nunca conseguia esconder nada de Edward.
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– Ainda chorando? Ele me indagou
– Não, dessa vez é por causa da música, os dois são tão lindos cantando juntos.. Eu exclamei...
– Você não reconhece? Ele me indagou
– Não nunca ouvi essa canção antes. Eu respondi
– Hmm, lógico a canção é nova. Ele disse.
– Então me diga quem está cantando? Eu o indaguei curiosa
– Não é possivel que você não reconheça as vozes. Ele retrucou
Fechei os olhos por alguns segundos, e então foi como um choque, quando consegui reconhecer a voz dele no grave da melodia, e foi como se eu me enchesse de vida e esperança ouvindo ele cantar.
– Nossa eu não me lembrava que você cantava tão bem. Eu resmunguei...
– E quem é a voz feminina? Ele brincou me indagando
– Hmm, Não faço ideia. Eu respondi sinceramente
– Ah Lucy, essa é Alice cantando. Ele me respondeu me pegando realmente de surpresa, eu jamais imaginaria Alice com uma voz dessas, era fascinante.
– E a canção para quem é? Eu perguntei
– Essa é a minha canção para você, Lucy Amber. Ele me respondeu fazendo com que as lágrimas inundassem meu rosto abundantemente, sem que eu pudesse me conter.
– Oh minha menina, não se esqueça que eu resistir por você, tudo para que você voltasse para mim. Ele disse sorrindo, enquanto
seu toque gelidos enxugavam meu rosto suavemente.
– Espero que tenha gostado da canção.. Ele exclamou
– Lógico que eu amei. Eu respondi ainda emocionada.
– Agora enxugue essas lágrimas, pois chegamos a escola, acho que não quer ninguém te veja assim, né. Ele resmungou.
– È verdade, deixe eu me recompor. Eu retruquei enquanto abaixava o pequeno espelho, me ajeitando, e passando um brilho labial.
– Está linda. Ele exclamou
Eu o encarei com vergonha, e então descemos do carro, como havia algumas semanas que não iamos para a escola, ao descermos do carro de mãos dadas, todos nos encaravam, algumas meninas com inveja, outras admiradas, e podemos até dizer espantadas por eu estar com um dos Cullens e por finalmente nos assumirmos publicamente, sem medo.
– Uau, então é verdade, a Amber e Cullen estãoo juntos mesmo. Ouvi uma menina cochichando do meu lado.
Edward me encarou me dizendo que baixinho que eu não tinha ideia do que todos ali estavam pensando, fiz um gesto de que preferia que ficasse daquele jeito, ele sorriu, e beijou meus lábios delicadamente, deixando todos ali em choque.
– Edward. Eu exclamei envergonhada.
– Entenda, eu já não me importo mas, se eu for um pecador, que eu vá para o inferno, mas pelo menos eu tive você. Ele disse sorridente.
– Como sempre com suas lorotas.. Jack se aproximou petulante
– Ola Jack. Edward respondeu cordialmente
– Ola Cullen. Ele retrucou
– Espero que não esteja incomodado com o fato de eu estar namorando sua querida amiga. Edward respondeu debochando.
– Não imagina. Jack disse enciumado me encarando e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, ele se virou e saiu andando com passos pesados.
– Viu, que você fez. Eu resmunguei
– Lucy, você não tem ideia de como foi divertido, ele estava se mordendo de ciumes.... Edward disse retrucando.
– Oh.... Eu exclamei com pena do pobre Jack.
– Vá atrás dele, é isso que ele quer, vai lá cuidar do seu amigo. Edward disse petulante.
– Você pode deixar de ser debochado, não vou a lugar algum. Eu retruquei.
– Bom vamos cada um para nossas aulas, antes que venham nos dar uma advertência. Eu resmunguei caminhando em direção a sala de aula.
– Ok. Edward respondeu me dando um beijo de despedida, enquanto eu entrava na sala.
– Até mas tarde. Eu respondi me sentando ao lado de Gaby
– Ola Amiga. Ela disse sorrindo
– Oi.. Eu respondi
– vejo que as coisas melhoraram.. Ela exclamou
– Ah sim, estamos bem, sobre aquele dia, houve um problema com Alice, ela se machucou e ficou em coma durante alguns dias, mas ela já está bem, creio que logo deve estar voltando a esola. Eu menti ...
– Espero que ela fique bem logo. Gaby resmungou
– Hmm, o que vai fazer hoje? Eu perguntei a ela
– Ainda não sei. Ela retrucou
– Hmm, vamos ver se ombinamos um café mas tarde? Eu a convidei
– Vamos sim, mas antes eu tenho um pedido.. Gaby disse meio envergonhada.
– Então pede. Eu retruquei
– Sabe aquele bonitão que tava la na casa do Cullen? Ela sussurrou
– Quem? Eu a indaguei
– Como assim quem, Lucy, o bonitão que nos pegou lá. Gaby resmungou
– Ah, Heny Fiztroy? Eu perguntei
– Sim, o bonitão... Ela suspirou
– Hmm, diga que você quer agora? Eu disse a encarando
– Queria saber se tem como você o convidar para tomar café com a gente? Ela me perguntou escondendo o rosto entre as mãos.
– Você está louca!!! Eu deixei escapar ..
– Porque? Ela retrucou
– Gaby ele é bem mas velho que você. Eu disse enquanto tentava fazer as contas na minha cabeça da verdadeira idade de Henry.
– Eu não me importo, e é só um café. Ela me implorou dessa vez.
" Ah, se ela soubesse que ele é na verdade enteado de Ana Bolena, e ainda por cima um vampiro"... Pensei enquanto encarava o rosto da minha amiga, quase que implorando por um café que ela tomaria sozinha....
– Tudo bem, vou pedir ao Edward que Henry vá conosco. Eu respondi
– Ah Lucy, eu queria que fosse só eu e você.. Ela disse
– Mas por que, você não acha que vou ficar segurando vela né? Eu a indaguei
– Não, eu queria que fossemos so nos duas porque minha mãe vai ta trabalhando, então se ela nos ver juntas primeiro sem nenhum garoto ela não vai poder dizer que foi marcado, apenas que foi uma coiencidencia. Gaby terminou de discursar sorrindo, enquanto eu observava Edward parado na porta me esperando.
– Ok, nos encontramos no café ás 20:00hrs, e não se atrase. Eu respondi saindo em direção aos braços de Edward
Edward e Eu caminhamos até o Volvo em silêncio, então entramos no carro sorrindo um para o outro, respirei fundo tentando recuperar o ar que ele me fazia esquecer e dissE:
– Edward, queria que você fosse tomar um café comigo e Gaby mas tarde.. Eu disse enquanto esticava minha mão para tocar novamente a bela canção.
– Hmm, Eu vou quer dizer com você até lá, já o café fica por sua conta.. Ele retrucou engraçadinho.
– Sei.. Mas tem mas uma coisa? Eu o indaguei
– Diga? Ele disse
– Hmm, podemos dizer que a Gaby ela quer conhecer Henry, será que você pode perguntar a ele , se ele aceitaria pelo menos tomar um café conosco. Eu o indaguei notando sua expressão mudar, ele ficou mas sério, e fechou os olhos por um instante voltando a me encarar.
– Lucy, você sabe que Henry não é como nós, quer dizer vegetariano.. Edward me indagou
– Sim, mas acho que ele não seria capaz de fazer mal a Gaby em público. Eu retruquei
– Ok, vou falar com ele, que horas marcaram? Ele me indagou
– Às 20:00hrs. Eu respondi agora reconstando meu rosto em seus ombros.
– Ok, te encontro lá querida. Ele respondeu me dando um beijo ao estacionar o Volvo em frente a minha casa.
– Tome. quero que fique contigo. Ele disse enquanto suas mãos seguravam as minhas colocando o cd com a música entre minhas mãos e a dele.
– Te amo.. Eu sussurrei
– Eu tb te amo. Ele sussurrou em meus ouvidos docemente.
Entrei em casa, enquanto ouvia o Volvo partindo na esquina, subi as escadas me jogando na cama, e largando a mochila pelo chão, estiquei minhas mãos colocando o cd no cdplayer.
Me enrolei no cobertor, e afundei minha cabeça no travesseiro, enquanto as lágrimas novamente voltavam a minha face, mas agora além do doce sabor da emoção, o medo me invadia, de repente tudo escureceu e eu adormeci.


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