E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 15
Capt 15- Convites. Lucy Pov




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Eu me esforcei para não chorar na frente dele, mas não consegui segurar minhas lágrimas, eu não podia deixar que um estranho tivesse essa influência sobre mim, era rídiculo, não era nada normal.
– Lucy?? Ele me chamou antes que eu saisse correndo, sua voz não devia ser tão pertubadora para mim.
Sai correndo em direção ao carro, enquanto as lágrimas rolavam inundando meu rosto, eu concerteza estava toda vermelha como era de costume quando eu estava com raiva, entrei em casa e passei correndo pela sala em direção ao quarto, trancando a porta e ligando o rádio.
–Estúpido... Eu o xinguei....
Então antes que eu pudesse me jogar sobre a cama, o telefone tocou, estiquei meus braços pegando-o, e me joguei finalmente na cama macia.
–Alo? Eu disse tentando disfarçar minha voz rouca de raiva...
–Lucy , sou eu Gaby....
– Oi amiga.. Eu respondi
– Que foi aquela cena no estacionamento? Gaby perguntou
– Ah amiga, nada demais, só que Edward Cullen é um grosso..Respondi bufando de raiva.
– Mas o que ele disse? Gaby perguntou
–Ele disse que nos não deveriamos ser amigos... Eu deixei minha voz sair quase que sussurrando enquanto a raiva ainda fazia meu coração se apertar no peito.
–Mas amiga desde quando você se incomoda com isso... Gaby resmungou do outro lado da linha
– Gaby, eu nunca consigo esconder nada de você né... Eu retruquei
– Edward me intriga, é como se ele fosse alguém que eu sempre procurei.. Eu respondi.
– Hmmm, mas você já está deslumbrada com ele, você só o conhece a dois dias.....Gaby disse.
– Não eu não estou delumbrada, apenas intrigada com o fato dele ser o dono da voz que me atormenta desde pequena. Eu respondi
– Hmm, quer dizer que a voz dele é a do seu pesadelo, Lucy você deve estar enlouquecendo... Gaby resmungou...
– Bom amiga, eu vou desligar, acho que preciso dormir um pouco.. Eu disse desligando o telefone.
Quando me deitei no travesseiro, e pensei fnalmente em fechar os olhos, o telefone voltou a tocar novamente, pensei
" Que será que ela se esqueceu de me contar "..... e atendi o telefone..
– Oi Lucy... A voz doce e familiar disse meu nome do outro lado da linha
–Quem é? perguntei curiosa
– Sou eu, Alice Cullen... A voz me respondeu me surpreendendo
–Como você descobriu meu numero? Eu a indaguei
– Ah, desculpe, sua amiga Kate me passou.. Alice respondeu
–Então o que você quer? Eu perguntei
– Na verdade não sou eu que quero falar com você.... Alice respondeu passando o telefone
– Boa noite Lucy... A voz de Edward soou no telefone como uma melodia ao meus ouvidos.
– Que foi, que você quer??? Eu disse sem esconder minha raiva.
– Acalma-se, Eu gostaria de pedir desculpas por hoje. Edward pediu...
–Hmm, continue?? Eu disse rispida
– E queria saber quando você pode me encontrar na biblioteca para acabarmos logo com isso, quer dizer fazermos o trabalho de história. Edward disse soando rispido e grosseiro novamente
– Podemos fazer o trabalho amanha, me encontre ás 8:00 na biblioteca. Eu respondi
– Agora Boa noite.. Eu disse friamente
– Não há de quê.. Ele respondeu
–Boa noite Lucy... Ele disse agora com a voz mas suave...
Me joguei novamente na cama, estiquei a mão pegando dois comprimidos de sonifero, tomei os dois com um copo d´água, e voltei a encostar a cabeça no travesseiro, dessa vez foi como se todo o meu corpo se entregasse aquela sensação de alivio que me invadia, logo adormeci profundamente.
Despertei na manhã seguinte com minha mãe me sacudindo para que eu despertasse do sono profundo, aos poucos meu corpo ia reagindo.
–Mãe.... Eu resmunguei
– Que foi Lucy? minha mãe remungou ao lado da minha cama
–Levanta tá na hora.... Ela disse me sacudindo de novo
–Me deixa dormir mas um pouco... Eu pedi
–Lucy você tem carona e acredito que ele não vá esperar você dormir mas um pouco. Minha mãe disse puxando a coberta dessa vez.
– Hmm, como assim carona, é a Gaby? Eu indaguei surpresa tentando me recordar se eu havia combinado algo com ela.
– Não, Lucy é um rapaz... Minha mãe respondeu
Naquele momento eu me sentei ressaltada na cama, me peguntando se aquilo realmente estava acontecendo.
– Você viu quem era? Perguntei ressabiada
– Não, Lucy, eu apenas ouvi a buzina e o vi parado lá fora te esperando enconstado numa moto, ele está de capacete. Minha mãe disse confirmando que eu estava enlouquecendo.
– Tá, pede para ele me esperar, que eu já vou descer. Eu pedi a minha mãe.
Enquanto eu me recusava a acreditar que depois das coisas que ele me dissera , Edward Cullen, estava lá fora me esperando para me dar carona, me troquei rapidamente, peguei a mochila e desci correndo, passei pela sala, sem dizer comer nada, e corri até lá fora, me deparando com Edward enconstado na sua harley .
– Oi... Eu sussurrei
– Oi, pensei que talvez você quisesse uma carona para fazermos o trabalho. Ele disse petulante
– Eu não sei se você sabe, mas eu tenho carro, Eu respondi.
– Lucy deixe de ser petulante... Ele pediu
– E você podia deixar de ser grosseiro. Eu respondi
–Suba ae... Ele disse enquanto colocava o capacete subindo na moto
– Vê se não vai me matar dessa vez... Eu resmunguei
Enquanto eu subia na moto, não pude deixar de notar, uma imensa corrente de ouro que estava pendurada em seu pescoço, mas não ousei perguntar o que ele escondia dentro do pequeno pingente,
subi na moto, passando as mãos por sua cintura, e então ele deu partida disparando na estrada.
–Você sempre anda desse jeito?? Eu perguntei
–È costume... Ele resmungou
–Por isso que me atropelou aquele dia.. Eu resmunguei.
–È eu devia saber que você ainda não me perdoou pelo atropelamento. Edward me respondeu
–Hmm, podemos dizer que não há muito o que perdoar. Eu retruquei.
– Você é sempre assim tão petulante?? Ele perguntou
– E você é sempre assim tão grosseiro?? Eu retruquei enquanto estacionavamos no campus
Eu desci da moto tão cheia de vontade, que escorreguei no chão molhada, mas antes que eu atingisse o chão, me deparei com os braços de Edward me segurando, tão proximo de seu rosto que eu podia sentir o aroma doce que exalava de sua boca, ele sorriu e me colocou de pé.
–Acho que você é meio desastrada né.. Ele resmungou enquanto caminhava em direção ao prédio da biblioteca.
– Vejo que andou se informando.. Eu indaguei
–Sim.... Ele retrucou
Entramos na biblioteca nos dirigindo as estantes aonde estavam os livros de história, peguei alguns livros e caminhei sentando-me numa das mesas perto da janela, Edward puxou a cadeira sentando-se ao meu lado, abrimos alguns livros e começamos a pesquisar as páginas, mas realmente estava dificil prestar atenção apenas na pesquisa.
Nossos olhares se encontravam como se buscasssem por algo, mas nos logo os desviamos para as páginas do livro.
–Hmm, queria que soubesse que não é certo que sejamos amigos... Edward sussurrou
– E quem disse que quero ser sua amiga.... Eu retruquei mentindo, enquanto sentia borboletas envolvendo meu estomago.
A raiva lampejava de meus olhos, enquanto meu rosto ficava vermelho, mas eu abaixei minha cabeça me perdendo nas páginas do livro a minha frente.
– Lucy você é completamente absurda... Ele resmungou
– E você me tira do sério... Eu retruquei
– Vamos logo terminar com esse trabalho.... Edward disse rispido
–Sim, vamos logo terminar com isso , para que eu não seja mas obrigada a suportar suas grosserias... Eu resmunguei encarando-o por um segundo.
– Posso te perguntar uma coisa? Eu pedi
– Lá vem você de novo... Ele retrucou
– Tudo bem então, esquece... Eu respondi
–Não, Pode falar... Ele disse me fitando com seus olhos dourados.
– Você gostaria de ir conhecer a lanchonete mas gostosa da cidade? Eu perguntei enquanto sentia a vergonha tomar conta do meu rosto.
–Acho que não será possivel.. Ele respondeu
– Já sei, nos não devemos ser amigos.... Eu resmunguei por entredentes.
– Você realmente deveria permanecer longe de mim.. Ele me alertou se levantando e sentando do outro lado da mesa.
Permanecemos o resto da pesquisa em silêncio, nossos olhares se encontravam diversas vezes em meio aos nossos comentários explicitamente sobre a pesquisa.


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