Novo Recomeço escrita por Mrs Chappy


Capítulo 17
Orihime é a Cor


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey!
Quero pedir perdão pela minha mega demora, não foi por mal... Digamos que tenho tido alguns contratempos... E tenho então duas fics muitooooo atrasadas. Era para actualizar primeiro a The Hell Verse mas nem imaginam: o meu pc apagou tudo!! Era só clicar em "publicar" e pronto! Mas apagou! ;-;
Espero que gostem do capítulo e mais uma vez peço desculpa por não me focar tanto na luta e sim nas emoções mas quis fazer algo diferente com esta fic.. Eu era para descrever um pouco mais de acção mas assim não iria conseguir actualizar ainda hoje a história e pensei que fosse melhor assim eheh

Boa leitura*



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“Quando ele terminou de enfaixar fez um movimento em direção a cômoda ,mas antes que ele pudesse se afastar de mais ,Orihime segura seu pulso .

–Me responde!

–o que foi agora mulher!?

–O que você sente quando está comigo?

Os olhos de Ulquiorra encontram os de Orihime.

–Por que não me responde ... Ulquiorra-san!!!??

Ulquiorra pega a mão de Orihime que está segurando o seu pulso.

–Mulher ....

–Responda!

“O que está acontecendo comigo? Tem algo me empurrando para ela. Quero toca-la ,quero ficar ouvindo sua voz ,quero ficar olhando para seus olhos ... o que é isso? Eu .. eu estou doente??”

Orihime coloca a mão no pescoço de Ulquiorra .

–Uma simples palavra pode mudar tudo,ou até mesmo um simples gesto .

Ela começou a se aproximar cada vez mais de Ulquiorra até que o espaço entre eles ser mínimo.

–Até mesmo ...- Ela sussurra- .... até mesmo um simples olhar ,pode mudar tudo.

–Mulher – a voz de Ulquiorra estava começando a ficar ofegante- o que pretende fazer?

Orihime fecha os olhos e começa a preencher o espaço mínimo entre eles.

“O meu corpo... está pulsando e formigando ... o que é isso?O que ela pretende?? O que essa mulher está pensando?E por que estou tão nervoso?”

Os lábios de Ulquiorra estavam quase tocando os de Orihime quando alguém chegou no quarto.

– Opa... estou interrompendo alguma coisa??

Ulquiorra se afastou tão rápido que não deu tempo de Orihime fazer nada.

–O que você quer Gimmjow?

–Por que está respondendo minha pergunta com outra pergunta Ulquiorra?

Gimmjow estava com um daqueles seus sorrisos irônicos no rosto.

–Eu perguntei se estava interrompendo alguma coisa.

– O que veio fazer aqui?

– Ah ele está respondendo com uma pergunta de novo. Você me cansa sabia Ulquiorra!?

–me responda!

– Temos uma missão esqueceu ?estava tão entretido que acabou esquecendo não foi?

– Pare com palhaçada ,idiota!

–Sei...sei.. anda logo!

Gimmjow deu as costas e começou a andar.

–Fique no quarto mulher. Não saia até eu voltar. Não levante da cama .O seu pé ficará bom se não se mexer muito.Entendeu?

–Hai,Ulquiorra-san.

Ulquiorra começou a andar quando parou na porta do quarto.

–Você é interessante mulher.Meu corpo fica formigando quando você me toca ,meus pensamentos ficam cada vez mais confusos quando você fala e meu corpo fica agitado quando você me olha.

Orihime fica espantada por ouvir aquilo.Ulquiorra começou a andar novamente e sussurra :

–O que você fez comigo ... mulher?

Ele fecha a porta do quarto .

Orihime abre um sorriso.O primeiro dês que chegou em Las Noches.”

Descobrindo Os Sentimentos escrita por Kuchiki Hiruno (Capitulo 4: Palavras)



– Ulquiorra…

Era notório o desapontamento na voz da Rainha do Hueco Mundo. O nome do quarto espada era pronunciado com repulsa e principalmente ódio. Por um momento, aquele diálogo entre os dois arrankares parecia um campo de batalha, onde cada um demonstrava sua força pelas palavras rispidas.

– Então é definitiva a tua decisão…?

– Sim, é.

– O que a humana te fez? Olha para ti! Ela tornou-te um lixo igual a ela!

Ulquiora fecha os olhos, recordando os belos momentos que compartilhara com Orihime. Principalmente a sua rotina de lhe levar a refeição... Ela sempre tentava conversar com ele, e mesmo perante a sua indiferença ela não desistia e continuava com o seu cativante sorriso. E foi nessa altura que algo nasceu dentro de seu peito morto. Um ligeiro sorriso curvou sua face, porém não se tornara visível aos olhos de Tier, que não vira nenhuma mudança física no espada.

– Ela só me mostrou o que eu não consegui ver por mim só.

Halibel arregala os olhos, completamente surpresa pelas palavras que a seus ouvidos soaram como blasfémias. Uma tremenda alucinação daquele que fora intitulado como "o espada mais frio", o servo mais leal de Aizen.

– Tu ficaste completamente louco, quarto!

O quarto espada pensava sobre o que Tier dissera. Será que haveria algum ponto de verdade em suas palavras? Apesar de ele não ter mexido um único músculo sequer, sentiu sua mente viajar. Até seu passado. Como um hollow, ele sempre se sentiu sozinho no mundo, sendo branco, enquanto aqueles ao redor dele eram negros. Ele vagueava pelas areias desertas de Hueco Mundo sozinho, lamentando sua existência, até que um dia ele se deparou com uma árvore branca com muitos espinhos afiados. Ulquiorra, achou gratificante sua descoberta consequência do seu vazio, destruindo parte de sua máscara, finalmente em paz. Passado algum tempo, que o próprio não sabia quanto, ele encontra Aizen Sousuke, aliando-se a ele.

E foi na época em que servia o shinigami que viu uma cor para além de preto e branco. Ele enxergou laranja. Um ruivo exótico que balançava pela noite eterna. Ela foi a cor de sua vida, ou seria mais correcto dizer morte?

Uma vez ouviu dizer que o laranja era a cor das pessoas que crêem que tudo é possível. Não sabe onde escutara isso, talvez na sua vida enquanto humano... Mas as memórias eram demasiado nubladas para o afirmar. E tinha que concordar com essa discrição, afinal quem acreditava que um arrankar pudesse ter um coração? Só ela. Suas madeixas ruivas se assemelhavam aos raios solares luminosos.

Inoue era como o seu pequeno sol particular na vazia Las Noches.

Ele pela primeira vez adormeceu. E ao acordar subitamente depara-se com as suas longas madeixas… E percebeu que sempre que acordasse a primeira coisa que queria enxergar era seu cabelo peculiar. Orihime era a cor. Não, ele não estava louco. Talvez nem nunca estivera tão são como agora.

Ao voltar para a realidade, esquecendo seus devaneios, ele assiste a loira utilizar seu sonido, empunhando sua zanpakutou fatal. Ulquiorra sendo possuidor de uma precisão impecável, usa sua velocidade para infligir ataques letais sem muito esforço. Rapidamente empunha sua espada com a mão direita, deixando a outra mão livre, embora geralmente permaneça no bolso. Mesmo que ele pouco usualmente se envolva nesses combates, era altamente qualificado em esgrima.

Com um soco, ela consegue apanhar Ulquiorra desprevenido, o lançando contra um pilar. No entanto, ele consegue equilibrar-se no ar e com as pernas rodopia todo o corpo, pisando o pilar com os pés e exercendo determinada força naquele lugar ele pula, contra atacando-a. Halibel só teve tempo para erguer a sua zanpakutou da mesma altura no ombro evitando ter a cabeça cortada pela lâmina pontiaguda do arrankar.

A surpresa dela fez com que Ulquiorra tivesse a oportunidade de a desequilibrar, fazendo com que esta desabasse no piso. O arrankar ia perfurar o peito de Tier como fazia antigamente com todos os seus inimigos derrotados mas subitamente a imagem da ruiva sorrindo, chamando daquele apelido carinhoso que ela criara, invadiu sua mente interrompendo seu movimento. A mão do moreno estavam a milímetros do peito da loira que o encarava, aguardando pelo ataque. Ele recua lentamente com o braço para espanto dela. A rainha caída o observou colocar as mãos nos bolsos e sair da sala.

– Queria matar Aizen com as minhas próprias mãos, por isso ia invadir a Soul Society.

Ulquiorra pára imediatamente sua caminhada, direccionando-se para a arrankar, abismado.

– Porque não revelaste as tuas verdadeiras intenções, Terceira?

– Foi melhor assim. Mas tem cuidado quarto. Ambos sabemos que Aizen é poderoso e que não é uma prisão que irá detê-lo… Mantém-te atento, ele ainda não foi derrotado.

Ele sabia. Melhor do que qualquer outro, ele sabia perfeitamente disso. Sem dizer nada ele parte, percebendo que Tier já não seria um inimigo. O arrancar sabia que ela não o golpeava por ter recusado auxílio a Aizen mas por a ter traído da pior forma possível: ter-se apaixonado por uma humana. A pior infidelidade de qualquer hollow para a sua espécie.

– Tem cuidado… Meu caro quarto espada.


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Notas finais do capítulo

Domo, domo arigato por cada comentário e por cada incentivo!
Muitos beijinhos e até à próxima



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