Lonely escrita por Novaes


Capítulo 12
You knew it, the whole time.


Notas iniciais do capítulo

OK, FAZ TEMPO NÉ GENTE? Primeiramente, perdão por isso, e depois, obrigada, obrigada mesmo pelas reviews lindas e fofas - nas quais eu amo sempre responder - ok, sei que nunca demoro para postar um capítulo mas é que a semana está muito louca, louca mesmo.
Obrigada pelos comentários : Red *LEITORR NOVO, HEUHEUHEU, SEJA BEM VINDO*, Vitória Grimes aaaah, ela já é bem antiga aqui e eu tô mostrando todo meu amorrr pq ela é linda demais, Happy que aliás, beeem vinda também, não sabiaa que você lia, fiquei feliz e você faz falta aqui hein? Alice, leitora nova, bem vinda, sério. Obrigada a todos, vocês são lindos, fofos, tesudos, enfim.



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P.O.V Effy

Flashback

" - Pai, estou em casa - Falou meu irmão mais velho entrando na sala de casa, meu pai se virou surpreso e todo orgulhoso de ver seu filho - preferido - naquele traje militar, ele sorria para mim vitorioso, eu sorria irônica, sim, aquele era o sorriso da verdadeira Effy.

Vi minha mãe saindo orgulhosa e se gabando para mim do quanto seu filho havia se dado bem na vida, eu sempre respondia ou até mesmo bufava irônica.

Não, aquilo não era inveja ou muito menos ciúmes, era somente raiva, raiva que eu precisava fazer o mesmo, raiva da minha mãe - já que meu "pai" e eu não nos falamos, mesmo morando na mesma casa - fingir que eu era perfeita ou algo parecido, também não dava a mínima para mim.

Saí de casa o mais rápido possível, e fui encontrar a única pessoa que eu acho que ainda posso contar, Daryl.

Ele estava lá como sempre, ajeitando sua moto, Deus, qual o propósito dele estar ali, consertando sua moto novamente?

– Olá, Caipira - Falei chegando dando um beijo na sua bochecha e vi ele me olhando sério, e fazendo caretas - Eu sei, eu sei... - Protestei.

– Eles pensam besteira, pequena - Falou e eu me sentei ao seu lado, puxando um pequeno banquinho que havia ali.

– Dane-se o que eles pensam - Falei dando de ombros.

– Sabe que não é assim - Falou dessa vez dando atenção a sua moto, Daryl apenas sendo Daryl.

Ele me convidou para dentro de sua casa, pois estava frio.

– Por que a visita tão cedo? - Me perguntou.

– O orgulho da família está em casa, de novo, e Daryl eu preciso lhe falar algo que eu ainda não falei - Falei enquanto fechava a porta, logo me virando dando de cara com Merle, que carregava uma mochila.

– Gracinha - Me cumprimentou.

– E aí, Merle? - Cumprimentei ele de volta - Vai viajar? - Perguntei curiosa.

– Você não contou para a gracinha, irmãozinho? - Perguntou Merle para Daryl que logo abaixou a cabeça - Bem, conte logo então - Falou me dando um beijo na bochecha, eu tentei sorrir mas estava preocupada com o jeito que Daryl estava.

– O que foi, Dixon? - Perguntei com um certo medo da sua resposta que viria a seguir, aliás, eu já sabia da resposta mas preferi ouvir da sua boca.
– Eu sinto muito pequena - Falou em meio de um sussurro.

– Você vai me deixar? Depois... - Falei ainda chocada com o que eu havia ouvido - Eu sou sua irmãzinha, certo Daryl? - Continuei perguntando assustada, eu nunca havia me deixado demonstrar meus medos, fraquezas.. Mas chorar nunca - Certo? - Gritei e ele continuou com a cabeça abaixada.

– Eu estou cansada Effy, estou de cansado de tudo, até de você, está tudo a mesma coisa de sempre - Gritou Daryl mas tudo o que eu parecia processar em minha mente era "estou cansado de tudo, até de você", eu estava em choque, aquilo era visível.– Eu preciso ir pequena, não é sua culpa, é só...

– AH! Claro, eu sempre, até com você, eu tinha que ser alguém além de mim - Gritei irritada o interrompendo.

– Não, eu só não quero ficar preso a ninguém, e muito menos a uma garota mimada como você - Gritou Daryl explodindo seus sentimentos.

– É o que você acha? - Sussurrei magoada e logo disfarçando - Então, tenha uma boa viagem, Dixon - Saí batendo a porta com força logo em seguida. Merle havia conversado comigo antes de eu sair mas não dei muita bola, estava estressada.

Entrei na garagem dos meus pais que estavam tão ocupados com o filho perfeito que nem notaram, entrei no carro, mexendo logo nos fios - Sim, eu sei fazer os carros pegaram sem chave, o Caipira havia me ensinado - logo em seguida tirei o carro sem ser percebida, ótimo.

Dirigi um tempo até um hospital que eu conhecia mais que bem, e antes de entrar naquele quarto, o Doutor havia me chamado. Entrei logo em sua sala.

– O que houve? Alguma mudança? - Perguntei esperançosa.

– Effy, irei lhe contar a verdade, sei que aguenta - Falou e eu apenas assenti preocupada - O tratamento não está funcionando Effy.

– Bem, então precisamos de outro tratamento - Falei chocada.

– Não há nenhum tratamento- Falou olhando para mim sério.

– Não - Gritei me levantando nervosa - Você é um médico certo? Vocês sempre fazem algo... Então você precisa fazer algo - Gritei nervosa levantada e fazendo movimentos estranhos com minha mão.

– Effy - O médico protestou se levantando e vindo em minha direção me fazendo parar - Não há nenhum tratamento - Gritou mas ainda estava meio "calmo" - O câncer já tomou conta de todo seu corpo, ela não tem mais controle sobre seu corpo, ela está morta, Effy - Gritou então eu assimilava cada palavra sua em cada pedacinho que existia dentro de mim. O Doutor Allan havia notado que havia uma guerra em minha mente, e cada parte dela me matava aos poucos - Eu sinto muito, eu tentei... Eu realmente tentei.

– Não, você é uma droga mesmo - Falei tentando parecer um tanto calma mas eu certamente não estava calma, e saí então batendo a porta e adentrando naqueles corredores do hospital para dentro daquele quarto de hospital que iria ficar vago para outro paciente esperançoso, pensar certamente que tem chance.

– Effy - Gritou Emilly com uma certa dificuldade, deitada.

–Hey, Ems - A cumprimentei logo me aproximando e me deitando ao seu lado, ela sempre me olhava com aquele sorrio que certamente, não sabia como viver sem minha melhor amiga.

– Por que demorou tanto? - Me perguntou.

– Desculpa, foi porque o irmãozinho preferido está em casa, esbanjando sua felicidade militar - Respondi fazendo gestos com a mão, fazendo ela rir com aquela dificuldade novamente.
– AH! Eu fiz tantos planos para nós - Falou animada, olhei para sorri e logo então virei meu rosto e encarei o teto - Talvez podemos....
Percebi depois de um tempo, tipo, questão de segundos que ela não havia continuado sua frase, a olhei para saber o porque daquilo, e logo percebi que ela encarava o teto e havia parado de respirar.
– Em? - Gritei me levantando da cama e colocando os meus dedos em seu pescoço para checar se tinha algum pulso e nada - Emilly? - Gritei a sacudindo, e vi que a máquina começou a apitar, ou seja, ela estava mal, muito mal - AJUDA! - Gritei desesperadamente, e logo percebi que os médicos entravam rapidamente, e logo vi que uma enfermeira estava me puxando - delicadamente - para me tirar da sala, não protestei, apenas fiquei do lado de fora observando pela janela que havia ali, eles estavam tenta-la acordar de todas as formas possíveis.
Fui escorregando lentamente naquela parede, e logo a realidade resolveu me dar uma dose dela, logo fazendo com que eu enxergasse de um modo onde eu não queria, ela me fazia ver o meu futuro que me aguardava, não era bom, ao contrário, aquilo seria um futuro sem vida, ou sem nada, afinal, a única pessoa que eu tenho realmente na vida, estava tentando ser acordada numa cama de hospital, o futuro me acordou e eu havia o encarado, eu já estava perdendo minha melhor amiga.
Vi que uma lágrima caía mas logo a limpei, contei até dez, respirei fundo, eu nunca havia chorado, afinal, eu sabia que era fraca, mas não podia simplesmente mostrar isso as pessoas.
Vi que os médicos estavam saindo daquele quarto com sorrisos vitoriosos. Espera, o que eu perdi?
Me levantei rapidamente e olhei pela janela ela estava bem, sorri afinal, eu não iria perdê-la agora, e antes que os médicos pudessem me ver, não quero sermões de o quanto ela estava mal, e blá, blá, blá.
Fui a procura do carro, e procurei meu celular em minha bolsa, e acabei achando uma seringa - de drogas - logo a escondi me certificado que não havia ninguém ali naquele estacionamento, mas logo vi um homem que estava escondendo saindo depressa, e nem vi que ele havia corrido, idiota.
Entrei dentro do carro e dei partida para um lugar que eu mais amava naquela droga daquela cidade, e eu tenho certeza que se qualquer um me conhecesse tão bem, saberia que era lá que eu estaria.
Pensei um pouco e peguei a seringa, a colocando em mim, logo sentindo aquela sensação boa, peguei minha boa e velha Whisky, e percebi que depois de um tempo eu comecei a sentir minha visão escurecer, e logo caí para trás, sentindo minha cabeça bater de um modo violento no chão.
E logo senti muitos me acordarem..."

Atualmente

Acordei rispidamente, e logo tomando uma longa respiração, e vi que Daryl já havia se posto ao meu lado sentado apertando minha mão, claro, no meu desespero de me levantar acabei o acordando. Saí da barraca, Daryl me seguia.
– O que foi, Effy? - Me perguntou meio sonolento me puxando, ele sabia que eu não queria conversa com ele.
– ERA VOCÊ! - Gritei.
– Onde? - Me perguntou confuso.
– Naquele estacionamento, no hospital de câncer, Daryl... Era você - Gritei e vi ele abaixando a cabeça procurando palavras.
– Eu sinto muito, eu apenas fui me certificar se estava bem - Falou.
– BEM? Você me deixou sozinha, podia ser eu lá - Gritei mais uma vez me virando dando de costas para ele, e ainda estava de noite, provavelmente, 3 da madrugada.
– EU SINTO MUITO! - Gritou me puxando para encara-lo.
– NÃO, você me destruiu, eu tive uma overdose naquele dia - Gritei. E vi ele chocado do que eu havia dito - Apenas esqueça, eu realmente não lembrava de você - Falei saindo e vi que ele gritava coisas desconexas, eu estava com raiva de Daryl, eu realmente não estava lembrada daquele dia, o impacto da minha cabeça foi grande.
Subi na torre por falta de lugares de ir, vi que Rick ainda estava lá, concentrado, sorri com aquilo.
– E aí, Xerife? - Falei arrumando meu agasalho, afinal estava frio.
– E aí? - Me cumprimentou enquanto eu me aproximava e me sentava ao seu lado.
– Posso ficar aqui hoje? - Perguntei olhando para os lados e vi que Rick me encarava.
– O que houve? - Me perguntou curioso.
– Então... Você não quer que eu fique? - Perguntei arqueando as sobrancelhas.
– Pensei que estava com Daryl, dormindo sabe? - Tentou se explicar.
– Eu briguei com ele - Sussurrei.
– Por quê? - Me perguntou, e eu resolvi me abrir para Rick afinal, aquilo havia passado, contei a história toda para Rick me olhava chocado com tamanha irresponsável da minha parte, ok, eu admito, eu era e sou louca, esse é meu jeito de ser. Mas no final ele me puxou para si, me dando um beijo, e me abraçou de lado e disse que eu poderia ficar o tanto que ele quisesse, me encostei em seu peito, eu nunca havia me aproximado tanto de alguém quanto de Rick, digo, no jeito amoroso.


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Notas finais do capítulo

No decorrer da história vai ter uns flashbacks da vida da Effy, mas ela não vai lembrar okay? Isso foi apenas uma desculpa. Eu amo vocês, obrigada por tudo MESMO! ♥



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