Era um dia calmo e tranquilo em Konoha quando, de repente...

– BOOM!!! – Metade da vila acordou com um som que parecia uma explosão, mas na verdade era só a Sakura dando um soco no Naruto porque ele ficou sonâmbulo e acabou indo parar no quarto dela.

– Naruto, seu tarado! – disse Sakura, com muita raiva e com as narinas bufando.

– Eu nem sei como cheguei aqui. – disse Naruto sem entender nada e com a cara inchada e sangrando.

Depois de 20 minutos sendo recuperado e catando os dentes (brinks), o Naruto foi à sala da Tsunade para ver qual era sua missão do dia, quando...

– BOOM!!! – Tsunade deu um soco na porta na hora que o Naruto entrou na frente.

– De novo, ai. – disse Naruto com os olhos lacrimejando.

– Você tinha que entrar na frente. – disse Tsunade revoltada.

Mais 20 minutos se recuperando, catando os dentes (brinks de novo), e dando muitas risadas. Então, Tsunade olhou para o Naruto e disse:

– Você tem uma Missão Nível A. Alguns ninjas traidores que estavam presos fugiram em direção da Floresta do Vale do Fim. Preciso que você vá lá e prenda-os.

– Ok, Vovó Tsunade.

– Naruto, você não nos viu.

Naruto olhou para o lado e viu Jiraya e Orochimaru.

– Sannin Pervertido! Achei que tinha morrido! E você, Tio Orochi! Achei que não ia voltar para vila!

– Depois da guerra, Tsunade me obrigou a voltar. – disse Orochimaru, um pouco sem jeito. – Mas eu vim porque quis.

– E você acha que eu morreria para um aluno meu? – disse Jiraya. – Né, Orotimortu?

– Tudo fazia parte do meu plano...

– Sei...

– Parem com isso se não eu arranco as tripas de vocês. – disse Tsunade, muito brava. – Naruto vá AGORAAAA!!!!

– Ok!!! – e ele saiu correndo igual a um condenado.

Já na Floresta do Vale do Fim...

– Como eu vou achar todos esses ninjas traidores? – pensou Naruto. – Ah eh! Tive uma ideia. Kage Bushin no Jutsu!

E vários clones apareceram de repente.

– Esse será o ponto de encontro e cada um tem uma lista de fugitivos a procurar. Usem os comunicadores. – disse Naruto.

– Ok. – disseram os clones.

E os clones se dividiram em vários grupos para prender os traidores.

– É tão legal ficar pulando de árvore em árvore. – disse Naruto pulando de árvore em árvore, na área das maiores árvores do vale.

– É mesmo. – disseram os clones.

E Naruto, sem querer, escorregou de uma árvore das mais altas e caiu num abismo, que praticamente surgiu do nada...

– O QUE!?!? – gritou ele enquanto caia.

Durante a queda, ele desmaiou...

– Naruto... Naruto... – ele ouvia uma voz feminina que não reconhecia.

E Naruto acordou sem entender nada.

– Eu estava caindo e de repente puf, puf... puf.

Ele olhou para o lado e viu uma mulher com cabelos avermelhados com cor bem fraca e meio idosa.

– Naruto, eu sou Uzumaki Mito, esposa de Senju Hachirama. Tu estais no Lago das Almas.

– Lago das Almas!?!? – ele olhou para baixo e se viu sentado na água. A sua volta, altas paredes de pedra que iam até uma abertura na parte de cima. – Eu morri?!?!

– Não, tu não morreste. Tu estas aqui por outra razão. Nosso clã está quase extinto e precisamos que tu procures os últimos de nós.

– Mas como?!?! - disse ele, se levantando em um só pulo.

– Como acha-los?

– Não. Como eu estou falando com você?

– Tu não ouviste o nome do lago? Aqui tu podes falar com antepassados, parentes, amigos ou mesmo membros mortos de seu clã.

– AAAAAHHHHH, TAAAAAHHH. EENTEENDIIII.

– Então, tu deves...

– EU POSSO FALAR COM MEUS PAIS? DIZ QUE SIM, DIZ QUE SIM, SIIIIIIIIIM?

– Não, vamos ao importante. Tu deves procurar os últimos Uzumaki ou descendentes deles.

– Mas como eu farei isso?

– Eu estava chegando lá. Na biblioteca dos Hokages existe um pergaminho com o nome Clã Uzumaki. Nele haverá um mapa e um poema. O mapa lhe mostrará onde estão as pessoas que procura e o poema mostrará o que vós, tu e os outros Uzumaki, devereis fazer.

– Tudo bem. Mas uma pergunta.

– O que?

– Por que você fala usando essas palavras antiquadas?

– Por que eu sou bem mais velha que tu, da época que essas palavras eram comuns. E antiquadas já é uma palavra antiquada.

– Eu sei.

– Mas uma coisa. É melhor tu levares dois Uzumakis contigo: Nagato e Karin.

– Ok. Eu vou.

– Adeus.

Naruto ia sair, quando se lembrou de algo.

– Como você sabe tanto sobre mim?

– Simples: Eu sou um espirito. E também seu pai, meu marido e meu cunhado não pararam de falar sobre tu e teus amigos.

– Aaaah taaa. Ok. Adeus.

– Adeus.

– Mas, como eu saio daqui?

– Ufu... – suspirou Mito. Então ela apontou para um dos cantos. – Por aquela escada.

Ai que ele viu a escada.

– Ata.

– Quando sair, feches a porta.

– Ok.

E Naruto saiu.

– Será que ele consegue? – perguntou Mito.

– Sim, ele consegue. – disse Hachirama, aparecendo de repente ao seu lado. – Mas agora é com ele.

– Mito, você pode me dizer o que EU devo fazer agora? – perguntou uma pessoa misteriosa escondida no canto mais escuro do lugar. O local onde estava era muito escuro e sua voz era muito fria.

– Quem é você? – perguntou Hachirama.

– Vocês já sabem, seus fantasmas tolos. – disse ele saindo do canto. – Mas devo me apresentar cordialmente: Eu sou...

Depois de prender todos os fugitivos, Naruto foi para a sala de Tsunade...

– Vovó! Preciso de acesso à biblioteca dos Hokages!

– Não. – respondeu Tsunade na lata. – Só eu posso entrar lá. Se quiser ir lá eu terei que ir junto, mas estou muito ocupada.

– Vai com ele. – disse Jiraya.

– Eu odeio dizer isso, mas concordo com Jiraya. – disse Orochimaru. – Nós cuidamos das coisas por aqui.

– Ok, eu irei. – disse ela.

– Legal, legal. – festejou Naruto.

– Mas porque você quer ir lá? – perguntou ela.

– Porque há uma forma de trazer de volta o meu clã. Para isso preciso ir lá. – disse Naruto

– Como assim?

E Naruto contou para eles sobre seu encontro com Mito, sobre o mapa e o poema, e sobre os dois Uzumakis que iriam com ele.

– Difícil de acreditar, mas tudo bem. – disse Tsunade.

E foram para a biblioteca.

– Aqui está, a biblioteca dos Hokages. – disse Tsunade.

E Naruto se deparou com mais de 8.000 pergaminhos.

– Como? – disse Naruto surpreso. – Eu vou ter que ver todos esses pergaminhos?

– Seu idiota. É só olhar na letra U.

– Ata!

– Vamos lá.

E depois de uma hora procurando na letra U...

– Pergaminho de Uchiha Não-Sei-Quem, - disse Naruto entediado - Pergaminho de Uchiha Não-Sei-Quem-Lá, de Uchiha Itachi, de Uchiha Madara, de Uchiha Sasuke, de Uchiha Shisui, de Uchiha... Achei!!! Uzumaki!!!

Então ele perguntou com uma cara seria:

– Quem que arruma esse lugar?

– A prima do Shikamaru, Nara Clea, que é muito preguiçosa. – disse Tsunade

– Aaaaaataaaaaaaa! – disse Naruto.

– Tudo bem. – disse Tsunade – Agora saia! – gritando com muita raiva – Você gastou uma hora da minha vida!

– Que você gastaria de forma chata... – sussurrou Naruto.

– O que você disse??? – disse Tsunade com cara de Demónio Triplamente Sanguinário.

– Nada, nada... – disse Naruto correndo.

Já na rua...

– Naruto. – disse Hinata sem nenhuma timidez. – Tudo bem?

– Claro, Amor. – disse Naruto, a beijando. – Mas quase que me dei mal.

– Como assim?

– Eu estava em uma missão quando...

E Naruto explicou tudo que aconteceu...

– Nossa, Amor. Quanta coisa. – disse Hinata.

– É. E agora eu tenho que procurar os outros. Mas antes, que tal irmos lá em casa pra fazer aquele nosso combinado...

Enquanto isso, Neji ouviu só o final da conversa e foi seguindo eles sorrateiramente. Quando eles chegaram à casa de Naruto, Neji ficou espionando pela janela sem que ninguém o visse, o que era difícil com o Byakugan.

– Vou deixar isso um pouco mais divertido. – Disse Naruto. – Kage Bushin no Jutsu! Ah! Vou fechar a cortina.

E Neji ficou ouvindo uns gritos de:

– Isso! Vai, vai! Isso!

Ele pulou pela janela gritando:

– Naruto, seu pervertido!

E se deparou com Naruto e Hinata fazendo queda de braço, alguns clones torcendo, outros comendo e outros jogando cartas, dominó e xadrez.

– Ops. – disse Neji, sabendo que fez besteira.

– Por que você fe... – disse Naruto, sendo interrompido por Hinata.

– Você interferiu no jogo. Aliás, eu ganhei. – disse ela.

– Como assim?!?! – gritou Naruto, quando viu a mão dela sobre a própria.

– Mas continuando, você interferiu. - disse Hinata com cara de Demónio 8001 Vezes Mais Sanguinário que a Tsunade.

E Neji foi para o hospital com metade dos ossos quebrados, 15 fraturas expostas e sobrevivendo por auxílio de aparelhos.

No outro dia...

Toc, toc, toc...

– Quem bate? – perguntou Karin, com sono, do outro lado da porta de sua casa.

– Sou eu, Naruto. Abre a porta.

– Tá bom.

E Naruto se deparou com uma figura estranha de uma garota de pijama com muito sono e de óculos.

– Que foi? – perguntou ela.

E Naruto falou mais uma vez sobre o seu encontro com Mito.

– E ela disse que era pra eu, você e o Nagato procurar os outros. – disse Naruto.

– Meio estranho, mas tudo bem. Só deixa eu me arrumar.

E depois de duas longas horas.

– Terminei! – disse ela toda feliz.

– E você continua solteira! – disse ele, zoando ela.

– Não enche! Já tá chato o Suigetsu pegando no meu pé sobre isso!

– Ele não tá afim de você não?

– Já disse pra parar!

– Não, você disse pra não encher!

E depois de duas horas discutindo no caminho para o covil da Akatsuki, que dessa vez foi passado para dentro do território do País do Fogo, para que eles pudessem vigiar a Akatsuki de perto...

O lugar era uma caverna com uma porta...

Pi-ri-rin, Naruto tocou a campainha. E o Obito abriu a porta.

– O que é, seu chato? – disse Obito com cara de ressaca.

– Ei, Obito! – disse Naruto, sem começar o assunto sério. – Tem como você, só dessa vez, ficar que nem aquele primeiro Tobi, idiota e engraçado? Se você fizer isso, eu posso conseguir um pônei pra você... Você quer um pônei, não quer?

– Bem... É... Tá! Eu quero! Vamos de novo... – disse Obito.

Ele fechou a porta sorrindo, como se estivesse feliz de ganhar um pônei. Depois de 20 segundos esperando...

– Toca a campainha, idiota. – gritou Kakusu lá dentro.

Pi-ri-rin, Naruto tocou a campainha de novo. E Tobi abriu a porta de novo.

– OOOOOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIII, TUUUUUUDOOOOOO bem? – disse Tobi todo alegre e de máscara.

– Tudo. – disse Naruto. – Posso entrar?

– Claro. – disse Tobi.

E eles entraram. O lugar era uma casa-caverna arrumada e com móveis direitinhos, mas com paredes de pedra.

– Eu preciso falar com o Nagato. – disse Naruto.

– Nós levamos você lá. – disse Yahiko abraçado com Konan e usando os piercings do Pain.

– Oi, Yahiko. – disse Naruto. – Desculpe perguntar, mas por que você ainda usa esses piercings?

– Porque é estilozo. E a Konan gosta, se é que me entende... – e ele fez aquela cara pervertida do Jiraya que o Naruto entende muito bem.

– Achei que ela gostasse do Nagato. – cochichou Karin no ouvido do Naruto.

– Sacomé? O cara aqui é o mestre... – disse Yahiko, porque ouviu eles cochichando.

– Ok, né? – disse Naruto. – Mas agora vamos.

Enquanto eles passavam na sala de estar...

– Olha quem tá passando. Não é o filho da p#%* do Naruto. – disse Hidan com uma cara de “Vem nê mim!”.

– Você disse o que? – perguntou Naruto olhando para cara dele usando a transformação de chakra da Kurama*.

– Isso mesmo que você ouviu. – respondeu Hidan.

– Tem certeza? – ele olhou no olho dele com cara de que quer partir ele em mais de 8000 pedaços e comer um por um com ketchup e maionese.

– Retiro o que eu disse! – disse ele com medo.

– Tá. – disse Naruto na forma normal.

– Você usou meu chakra só para assusta-lo? – disse a Kurama, na cabeça do Naruto.

– Sim. – respondeu ele.

– Muito bem. Está aprendendo bem a arte do medo.

E eles chegaram à porta do quarto de Nagato.

– Ele não está muito bem. – disse Konan. – Está até de cadeira de rodas.

– Tudo bem. – disse Naruto.

Toc, toc, toc. Konan bateu na porta.

– Quem é? – perguntou uma voz fraca.

– Sou eu, Konan. Trouxe visita.

– Podem entrar. – disse a voz.

Eles entraram e se depararam com uma cena triste: Nagato estava fraco, esquelético e de cadeira de rodas.

– Oi Naruto. Oi Karin. Que surpresa. – disse com uma voz fraca e tossindo.

– Oi primo. – disse Naruto uma voz triste. – Vim fazer uma visita e perguntar se você quer fazer uma viagem comigo e com a Karin.

– Por quê? – perguntou ele.

– Bem...

E ele explicou tudo sobre o que eles deviam fazer.

– Bem, eu queria ir, mas dá pra ver que pra mim não dá. – disse Nagato com tristeza.

– Tem como resolver isso. – disse Naruto.

– Como? – perguntou ele.

– Simples: Morda a Karin e você vai se regenerar. – disse ele todo alegre.

– Mas como? – gritou Karin com cara de espanto. - Eu não vou fazer isso de novo!

– Como assim? – perguntou Nagato.

– Se me morder, você absorve parte do meu chakra e se recupera. – disse Karin.

– Maneiro! – disse Yahiko com uma cara de "Show!".

– Estranho! – disse Konan com uma cara tipo "Que estranha!".

– Que tal? – perguntou Naruto.

– Mas nem ferrando que eu deixo ele me morder, sem ofensa. – disse Karin, pedindo desculpas à Nagato.

– Tudo bem. – disse Nagato com uma tossida.

E depois de vinte minutos discutindo...

– Tá bem. – disse Karin, com uma voz triste.

– Vamos lá. – disse Naruto.

E ele mordeu o braço dela. E depois de alguns segundos...

– Para! Eu já estou me sentindo fraca. – disse Karin, se soltando dele.

– Pois eu já me sinto melhor. – disse Nagato, bem melhor e ficando de pé.

– Voilá! Não disse que ia dar certo? – disse Naruto todo orgulhoso. Então, uma dúvida veio à mente de Naruto. – Mas, porque mesmo você estava assim?

– Bem, após eu ser revivido pelo Edo Tensei do Kabuto, absorvido o chakra do Killer Bee, me recuperado e ser selado pelo Itachi, eu fui revivido novamente, mas dessa vez sem ser pelo Edo Tensei, pelas mãos de... tof,tof... – Nagato tossiu para não dizer o nome da pessoa que o reviveu. – Bem, como eu ia dizendo, na hora que me reviveram, algo de errado aconteceu e eu fiquei mais fraco que os outros que foram revividos, pois, eu meio que, nessa brincadeira, consegui um câncer.

– Nossa. Você tava mal mesmo. – disse Naruto, boquiaberto.

– Mas agora estou de volta à ativa. – disse ele.

– Mas tome cuidado. – disse Konan. – Você não sabe se isso vai dar certo. E também, eu não confio em você viajar com uma vadia. – disse ela olhando para Karin.

– QUEM É A VADIA?!?!?

– VOCÊ MESMA!!! FICOU CORRENDO ATRÁS DO SASUKE ENQUANTO FICAVA COM O SUIGETSU E AGORA VAI ENFIAR AS GARRAS NO NAGATO.

– EU VOU TE MATAR, SUA P#*$!

– Gente, pare de gritar se não eu corto todos vocês no meio, seus chatos! – gritou Hidan, lá da sala.

– Você não xingou? – perguntaram todos ao mesmo tempo, olhando pela porta do quarto.

– Claro. Depois de ver a minha morte nos olhos do Naruto e da Kyuubi por causa de xingar eu não vou xingar mais tanto, seus p*$#%! – disse ele.

– Táh serto! – disse Naruto. – Diz que não vai mais xing...

– Não disse que não ia mais xingar, mas que iria diminuir meu número de xingamentos diários. – disse Hidan.

– Mas, então. Agora podemos ir atrás dos outros? – perguntou Naruto.

– Claro. – disse Nagato.

– Tudo bem por mim. – disse Karin.

– Você não tinha escolha mesmo... – disse Naruto.

– O QUE VOCÊ DISSE? – gritou novamente ela. – ACHEI QUE VOCÊ TINHA ME PROCURADO DE MANHÃ SÓ PRA PERGUNTAR SE EU IRIA!?!? ELE TEVE ESCOLHA!?!?

– Bem, ele estava doente. – disse Naruto.

E depois de duas horas discutindo...

– Adeus! – gritavam Naruto e Nagato já se afastando do covil.

– Nos tragam presentes! – gritavam a galera da Akatsuki.

– Tragam laranjas pro Tobi! Tobi is a good boy! – Gritava Tobi alucinadamente.

– Okay, Tobi... afs. – Disse Nagato, suspirando.

E eles part...

– Espera ai! – disse Karin – Vocês já olharam o mapa?

– Bem, ainda não... – disse Naruto abrindo o mapa e os três pondo o olho em cima dele.

Eles logo descobrirão o que há no mapa... E o que eles encontrarão? Vejam no próximo capitulo!

To Bi Continued...