Histórias De Dragões. escrita por Anieper


Capítulo 30
Capítulo 30




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Os dois foram se passando, e com eles os meses. A cada dia a barriga de Ária ia ficando maior e a cada dia os cuidados de Stoico e Soluço aumentava. Ária já não voava com Fúria, ela sabia que não cairia, mas não queria arriscar sua segurança ou a do bebê. A cada avanço da gravidez Stoico estava perto. Muitas vezes Ária riu de Stoico e Soluço discutido para ver quem ia escolher o nome do bebê.

– Eu sou o pai. – Stoico disse em uma das discutes.

– E você já me teve e já escolheu meu nome. Agora é minha vez. – retrucou Soluço.

– Não.

– Pessoal. – Ária, que já estava no quarto mês disse. – Vamos fazer assim, se for menina Soluço escolhe, se for menino Stoico escolhe.

– Por mim tudo bem. – Soluço disse dando os ombros.

– Por mim também.

A primeira vez que o bebê mexeu. Ela e Stoico estavam na praia com Soluço e Astrid. Stoico queria que eles se casassem logo, já Soluço disse que ainda era cedo, que eles tinham apenas dezoito anos, mas Stoico acha que não, que quanto mais cedo começa a família melhor.

– Pai, vamos esperar um pouco mais.

– Não sei para que esperar.

– Eles já não tiveram essa conversa antes? – Astrid perguntou para Ária.

– Um milhão de vezes, mas sempre voltam para o mesmo ponto. – Ária respondeu.

Elas ficaram um tempo escutando a discussão dos dois.

– Ai meus deuses. – Ária disse chamando a atenção deles

– O que foi está sentindo alguma coisa? – Stoico perguntou olhando para ela.

– Me dê sua mão. – ela disse pegando a mão do marido e colocando na barriga. – Sente?

– É o bebê?

– É. – ela disse sorrindo.

– Eu quero senti. – Soluço e Astrid disseram ao mesmo tempo.

Ária riu quando todos colocarem a mão na barriga dela. Stoico estava sorrindo como um bobo e isso deixaria ela feliz.

Ária estava ensinando Astrid e cabeça-quente a fazerem roupa para bebê. Elas também ajudaram a Ária a planejar o berço para o bebê. Como Ária não podia pegar peso, o berço ficou para Soluço construir.

Com o passar dos dias Astrid passou a ajudar Ária com os preparativos, ela ajudou em todo a construção para o enxoval, fez alguns brinquedos e ainda ajudava Ária a fazer exercícios.

– Vamos Ária. – Astrid disse. – Acho que nada um pouco faz bem. Pelo menos foi o que a minha mãe falou.

– Vamos. – Ária disse rindo. – Sorte sua que estou com muito calor.

As duas entraram na água e ficaram indo de um lado para o outro, lentamente. Fúria estavam em uma pedra perto delas. Stoico e Soluço passaram por lá rapidamente por elas. Ária já estava com seis meses e estava cada vez maior. Ela não se incomodava com isso, ela adorava passar a mão em sua barriga e se olhar no espelho.

– Com está se sentindo? – Astrid perguntou.

– Refrescada. Você não sabe o calor que dá durante a gravidez. – ela disse afundando para molhar o cabelo. – Stoico fica louco por que saiu da cama a noite toda para beber água. Já me ofereci para dormi na sala, mas ele não deixar.

– Já pensou expulsar ele dá cama? – ela perguntou rindo.

– Já. Mas senti pena dele. Ele passa o dia correndo de um lado para o outro resolvendo os problemas da ilha.

– Nisso você tem razão.

Sempre que podia Ária ficava um pouco com o alfa. Ela já percebeu que ele está doente e a anciã confirmou. Os dragões passavam a maior parte do dia com ele, mesmo ajudando os viking na vila.

Era uma noite chuvosa, Ária tinha acabado de completar nove meses. Ela estava sentindo uma pequena dor nas costas o dia todo. Ela estava terminando o jantar quando a dor aumento. Ela respirou fundo e colocou a mão na barriga. Mentalmente ela contou. Quando chegou no novecentos ela sentiu a dor novamente. Respirando fundo ela terminou o jantar contando. Os intervalo iam ficando cada vez menor. Quando ela terminou o jantar sentiu sua bolsa romper.

– Fúria vai busca a parteira para mim. – ela pediu respirando fundo enquanto ela colocava água para esquentar.

Ária preparou tudo e foi esperar a parteira.

– Ária, posso entrar? – Astrid perguntou abrindo a porta.

– Pode. – ela disse respirando fundo. – Ai.

– O que foi?

– O bebê vai nascer. – ela falou olhando para ela. – Em que posso te ajudar?

– Soluço mandou eu vim ver como você está. – ela disse passando a mão na barriga.

– Vou chamar os meninos. – Astrid disse quando a parteira chegou com a Fúria.

– Como está querida?

– Bem... – ela apertou os olhos. – Acho que vai ser logo.

– Como estamos? E a dor?

– A cada dois minutos.

– Vamos para o quarto?

– Sim.

Como a ajuda da parteira Ária foi para o quarto. Mesmo estando com dor e suada ela foi andando. Ária tinha acabado de deitar quando Stoico chegou. Ele correu para a cama, Ária podia jurar que ele estava pálido.

– Oi. – ela disse e depois gemeu levando uma das mãos a barriga. – Como vai?

– Bem. E você?

– Melhor... Aiiiiiii. – ela mordeu os lábios. – Impossível.

– Que bom querida. – ele disse nervoso. – O que posso fazer?

– Pode ficar lá fora. Eu vou ficar bem.

– Tem certeza?

– Sim.

Stoico deu um beijo na testa dela e saiu.

Ária passou boa parte da noite em trabalho de parto. No meio da noite os dragões saíram de suas casas e correram para o ninho. Até mesmo Banguela e Fúria. Enquanto Ária estava trazendo uma nova vida ao mundo, o alfa estava indo embora.

Banguela se aproximou do alfa e tocou a cabeça dele com a sua. O alfa olhou para ele e bufou, depois apontou para os outros dragões. Banguela olhou para eles e depois para o alfa. Então o enorme dragão soltou um grito e como seu último ato de líder passou o seu poder para Banguela. Na casa no topo da ilha Ária deu o último empurrão e um choro alto tomou conta do quarto, enquanto o alfa dava seu último suspiro.

Banguela passou a rosto no do alfa e choramingou. Todos os dragões fizeram um círculo em volta dele. O Fúria da Noite abaixou a cabeça e junto com os outros ficaram em silêncio. Quando Banguela levantou a cabeça novamente ele soltou um jato de plasma e foi seguido pelos outros. Ária olhou para fora enquanto segurava seu bebê pela primeira vez. Ela abaixou os olhos, seu grande amigo tinha ido embora.

Stoico e Soluço entraram no quarto. Os dois estavam nervosos, eles tinham apostado e apesar de Ária não saber de nada. Lentamente os dois foram chegando perto da cama.

– Como vocês estão? – Stoico perguntou.

– Bem. – ela disse sorrindo. – Está pronto para conhecer sua filha?

– Filha? – Soluço perguntou. – É uma menina?

– Sim. – ela respondeu.

– Eu tenho uma irmãzinha. – Soluço disse se sentando ao lado da madrasta. – Isso é incrível.

– É sim. – Stoico disse passando a mão no rosto da bebê. – E como ela vai se chamar, filho?

– Me deixe ver. – Soluço olhou para a irmã. – Azula.

– Azula? Por quê? – Astrid perguntou parando nas costas dele.

– É um belo nome, para uma bela garota. – ele respondeu. – E eu gosto de como soa.


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