P.O.V. Annabeth.

Hoje vou dar uma das minhas famosas festas. Desta vez vai ser uma festa do pijama.

Todo mundo veio. Inclusive aquele Percy Jackson. Ele é o cara mais gato que eu já vi.

Me produzi toda, coloquei o pijama mais sexy que eu tinha na gaveta, me enchi de perfume e passei uma leve maquiagem.

Pra completar o look prendi meu cabelo em um coque frouxo.

Pijama da Annie.

P.O.V. Percy.

Depois de pronto fui até a casa da Annie. Ela atendeu a porta e estava usando um pijama super sexy.

–Oi Percy. Entra ai.

–Com licença.

Grover chegou logo em seguida.

–E ai Annie.

–Tudo bem e você?

–Bem obrigado. Fala ai, Perce tudo na boa?

–Sim.

Assistimos filmes, as meninas pintaram as unhas e fofocaram.

Fizemos uma mega guerra de travesseiros e depois fomos dormir.

Infelizmente as meninas dormiram no quarto da Annie e os meninos no dos pais dela.

Nós acordamos com o barulho de alguém caindo da escada.

–O que aconteceu?

–Cadê a Annie?

–Acho que foi ela que caiu.

Todos descemos correndo e lá estava ela. Deitada no chão, a cabeça estava sangrando.

Fomos a toda a pressa pro hospital. Assim que chegamos o médico levou ela pra sala de cirurgia.

Duas horas de espera depois o médico saiu.

–Está tudo bem. Ela teve um pouco de hemorragia, mas conseguimos conter.

–Ela está acordada?

–Ainda não, vai demorar um pouco pro efeito da anestesia passar.

Mais uma hora se passou e ela finalmente acordou.

–Oi Percy.

Ela estava meio grogue, mas de resto estava bem.

–Como se sente?

–Com dor de cabeça, mas estou bem.

Sentei na beirada da cama e ela tateou até encontrar minha mão.

–To feliz que veio.

–Claro que eu vim. Você quase mata a gente do coração.

Ela riu.

–Eu não queria incomodar ninguém. Pensei que conseguiria descer sozinha.

–O que estava pensando?

–Eu ia fazer o café da manhã.

–Você sabe cozinhar?

–Sei. Só porque sou cega não quer dizer que seja incapaz.

–Não foi o que eu quis dizer.

–Eu sei. Mas por incrível que pareça faço praticamente tudo sozinha. Minha mãe trabalha muito, ela sustenta a casa sozinha.

–E o seu pai?

–Foi embora quando descobriu que eu era cega.

–Ah, eu sinto muito.

–Tudo bem. Eu nunca o conheci.

–Ele é um imbecil. Tem uma filha maravilhosa e nem sabe.

–Você é muito amável.

–E você é um anjo.

–Obrigado.

–De nada.