One Last Goodbye escrita por Hazel Levesque


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, entrando na semana de prova e fica difícil parar pra postar aqui, mas arranjei tempo :)
Ps: algumas citações são do livro, porque como já disse é como EU acho que aconteceu naquela noite, mas sem fugir do que a Tia Jo já nos mostrou.

Boa leitura



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Era ridículo como aquele tolo casal confiava a sua segurança aos “amigos”. Há muito eles já deveriam saber que só podemos confiar em nós mesmos.

Voldemort quebrara o feitiço fidelius e os Potter’s não notaram. Da janela ele podia ver o homem sentado no sofá entretendo o menino. O menino. Voldemort ainda não acreditava que aquele garotinho que nada sabia de magia, que não entendia nada poderia derrota-lo, mas ele não poderia arrisca. Aquele maldito velho se empenhara em esconder a criança e se ele o fez era porque o menino tem ou viria a ter um poder que ele, Voldemort, não possuía e isso era inaceitável.

Ninguém podia e nunca seria maior que ele. Ele, Voldemort, que chegou mais longe do que qualquer bruxo jamais teve coragem de ir! Poderia ter mandado alguns de seus fieis seguidores para liquidar o menino, mas isso era algo que ele sentiria prazer em fazer.

Sem Rabicho nada disso seria possível, ele tinha que admitir. Queria os outros, o lobisomem ou o Black, mas ambos eram honrados e leais demais, então ele atacou o elo fraco do grupo. E nem precisou de muito para fazer de Rabicho um dos seus, uma ameaça, uma promessa de poder e grandeza e pronto, Voldemort tinha seu espião.

Poderia recompensa-lo pelo trabalho bem feito, pensou Voldemort, mas ele não faria isso, Rabicho foi um elo fraco no seu pequeno grupo de amigos e não queria ter um elo fraco entre os seus. Iria mata-lo, o pequeno rato teria o mesmo fim que os seus amigos estavam preste a ter.

Chegando à soleira da porta, tirou a varinha de dentre as vestes, deu um leve aceno e a porta explodiu das dobradiças.

Ao ouvir a risada do filho, Lilian colocou a varinha sobre a mesa e foi para a sala. Chegando lá se deparou com o marido fazendo fumaças coloridas saírem da varinha, fazendo o menino rir gostosamente.

Disse para fazê-lo dormir James, ralhou Lilian colocando as mãos nos quadris, já está tarde! E Lilian teve que se controlar para não rir da carinha de indignação de Harry, pelo pai ter parado a brincadeira.

Não tenho culpa se ele não dorme quando está comigo Lírio, disse James.

Lilian estendeu os braços e o pequeno Harry se jogou neles e começou a brincar com os cachos da mãe. James se levantou deixando a varinha no sofá, se espreguiçou, depositou um beijo no alto da cabeça do filho e um nos lábios de Lilian. Ele iria dizer algo, mas foi interrompido por uma forte explosão no hall de entrada.

O coração de James parara, ele sabia quem era e o que queria e desejava intensamente que estivesse errado. Correu para a entrada da sala e viu ele parado um pouco mais a sua frente. James virou-se para a esposa e gritou:

“Lilian, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Eu o atraso”. – e quase que imediatamente se deu conta da burrice que cometera. Deter Voldemort sem uma varinha? Como pode ser tão ingênuo, como pode ser tão descuidado. Mas os pensamentos lógicos o haviam abandonado, ele só pensava em manter seu lírio e seu filho vivos!

Deter-me sem uma varinha! Que rapaz tolo, corajosamente tolo... Voldemort riu antes de lançar a maldição.

“Avada Kedrava!”.

O clarão verde inundou o hall apertado, iluminou o carrinho de bebê encostado à parede, fez o balaustre de escada lampejarem como raios e o corajoso James Potter caiu como uma marionete cujos cordões foram cortados.

Voldemort ouviu a mulher gritar no primeiro andar, esperava ele que essa garota tivesse bom senso, se ela tivesse nada de mal a aconteceria. Passando pelo corpo sem vida de James Potter, Voldemort parou perto do rosto do rapaz, virou-o pra si com o pé. Olhos castanho esverdeados que agora estavam sem brilho, sem vida, fitando o vazio. E não havia medo em seu semblante, apenas descrença. Um bruxo tão bonito, tão talentoso, morreu como um trouxa imundo.

Lilian não queria deixar James, ele era tudo pra ela, seu porto seguro, mas ela tinha que salvar Harry, não deixaria aquele monstro mata-lo! Olhou para James antes de se virar e correr, e ele a olhava. O olhar não durou nem 7 segundos, mas ela viu refletido ali todo o amor que ele nutria por ela, desde o quinto ano deles em Hogwarts e ela sabia que ele também viu o amor que ela sentia estampado nos dela. Eles lutaram tanto para ficarem juntos, na verdade, James lutara por ela, enquanto ela lutava contra o que sentia por ele. Até que ela cansou de lutar, percebeu que ele havia amadurecido que não era mais aquele moleque arrogante e prepotente por quem ela nutria uma raiva latente. Queria tê-lo consigo pra sempre, mas o pra sempre deles parecia curto demais.

Isso não é justo, pensava Lilian enquanto subia as escadas correndo, meio cega pelas lagrimas, apertando Harry contra o peito. Quando faltava um degrau para chegar ao primeiro andar, Lilian ouviu um forte estampido juntamente com o brilho de luz verde que foi refletida nas paredes ao seu redor, e não conseguiu evitar o grito de horror e de dor que saiu de seus lábios.

Não, não, não, por favor, James não.

As pernas fraquejaram, mas Lilian não parou de correr. Derrubou algumas caixas ao passar por elas, na tentativa de atrasá-lo nem que fosse por pouco tempo. Era inútil, ela sabia, mas estava desesperada e não conseguia raciocinar... James estava morto e ela não sabia o que fazer, deixara a varinha na cozinha, não tinha como pegá-la, estava perdida.

Lilian entrou no quarto de Harry, fechou a porta e empurrou a cadeira de balanço para frente da porta e algumas caixas também, apertou Harry contra o peito.

A porta foi arrombada e agora Lilian encarava grandes olhos vermelhos e ofídicos.

Ela largou Harry no berço e parou de frente a ele com os braços apertos, protegendo-o com o próprio corpo, com a própria vida.

“O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!”. – ela não sabia se aquele monstro conhecia a piedade, mas ela tinha que tentar.

“Afaste-se, sua tola... afaste-se, agora...”.

“Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...”. –meu filho tem que viver, ele vai viver!

“Este é meu ultimo aviso...”.

“Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa...”.

“Afaste-se... afaste-se garota...”.

Lilian teria implorado mais, mas Voldemort já erguera a varinha, apontando-a diretamente ao peito da moça.

O clarão verde lampejou pelo quarto e ela tombou como o marido, uma ultima lágrima lhe corria pelo rosto. Os brilhantes olhos verdes de Lilian Potter nunca mais derramariam lágrimas.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem, por favor!
O próximo capitulo é o ultimo e sei que chorarei litros escrevendo, porque... bem vocês verão.
até o próximo capitulo ;)
bjus



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