Complicadamente Real escrita por Hayssa
Notas iniciais do capítulo
nome do capitulo nada a ver com o capitulo U.u me desculpem por isso :3
Faltavam apenas um dia para o aniversário do Tommy e eu estava muito animada e ele é a única pessoa que eu ainda fico animada para aniversários com todas as pessoas, sorri para mim mesma enquanto colocava uma mecha presa na orelha e arrumava a minha roupa, eu estava com um pijama curto e cabelos em um coque, bom eu estava com um olhar de eu não ligo e uma expressão de foda-se no rosto, desci as escadas tranquilamente e então percebo que a minha mãe não esta em casa e a Ambre está sentada no sofá da sala com as pernas cruzadas e com o vestido da minha mãe, o vestido era lindo, mas não ficava bem nela, acho que me esqueci de fazer as características dela, ela tinha cabelos loiros, era loira e tinha olhos azuis piscina. Olhei ironicamente para ela e percebi que tinha alguém do lado dela, e eu juro que não podia ser coisa pior ou pessoa pior para estar ali naquele momento então eu apenas encarei o idiota e depois olhei para ela. Já faziam três dias que eu não via a minha mãe e eu sinceramente estava preocupada com ela porque eu a amava e tentava ser a mais racional de todas daquela casa, percebi que ainda olhava para a Ambre e fiquei enojada com ela.
–Você viu a mamãe?- perguntei curiosa já sabendo a resposta:, provavelmente ela ia dizer que não.
–Vi sim- ela falou me surpreendendo- Eu internei ela na clinica de reabilitação.
–Você o que?- perguntei abismada e quase gritando.
–Eu a internei então não venha com as suas idiotices- ela falou- Ninguem gosta de uma bêbada idiota e alem do mais ela estava estragando a minha reputação na escola- ela falou recebendo o primeiro tapa na cara dela, aquilo era novidade para ela, e acho que para o idiota também era.
–Escuta aqui sua rapariga, você não tem o direito e alem do mais mesmo que ninguém gostasse dela ela era a nossa mãe, a bêbada idiota que você falou era a nossa mãe então ela merece respeito- eu falei com a raiva subindo ao meu olhar e pude ver uma cara de deboche nela então dei outro tapa e continuei: - Quer saber qual a sua fama na escola meu bem? Você tem fama de puta, mas é uma puta nível mil então a única que estragou a sua reputação foi você mesma, sua idiota.
–Você nem gostava dela- o idiota falou com um olhar surpreso no rosto.
–Eu a amava, ela é a minha mãe e eu não ligo se ela é alcoólatra, se ela me bate ou se algum dia pensar em me vender pro comercio clandestino, eu sempre vou amar ela porque ela me gerou e me agüenta até hoje- falei quase chorando- Então Sr. Jacob Davies aqui vai uma lição de vida: quando não tiver nada para falar fique calado, você não sabe de nada da minha vida, de quem eu gosto ou deixo de gostar- falei um pouco calma para ele tentando dar confiança para mim mesma- E saiba que da próxima vez que você se meter onde não é chamado o tapa vai ser em você- ameacei para que ele entendesse.
–E quem ia fazer isso?- Ambre perguntou com um sorriso debochado no rosto- Você? Eu acho que não.
–Minha querida Ambre, você parece estar gostando de apanhar- eu falei sorrindo ironicamente, mas ainda estava com um olhar de raiva e eu juro que se alguém me azucrinasse eu mataria- Onde fica a clinica?
–Não vou dizer- dei um murro no rosto dela que a fez chorar de uma vez, ela nunca apanhou na vida, não até agora- A clinica fica na estrada da Monet com a Olijy.
–Isso é pra você aprender- dei outra tapa na cara dela e me afastei.
Fechei a porta de casa quase quebrando e procurei o primeiro lugar para desabar. Eu deveria estar feliz porque eu não ia mais apanhar da minha mãe e nunca mais ia ser discriminada com ela, dei um sorriso fraco e eu fiquei encarando a vista, o clima estava agradável e nevava muito mesmo, mas eu amava muito mesmo o frio então eu estava adorando aquele clima de inverno, pensei que fosse algo então percebi que uma lagrima tinha escorrido do meu rosto e outras vieram fazer compania a ela, as lagrimas meio que congelavam o meu rosto e eu não sabia por que estava chorando, enxuguei as lagrimas e fiquei ali parada vendo nevar e tentando colocar a raiva para fora de mim com tudo o que eu podia fazer, ou seja, eu apenas fiquei parada olhando o movimento das pessoas indo e vindo para cá e para lá com as vidas delas em pleno curso de felicidade igualitária e super excessiva, juntei as pernas ao corpo, passei as mãos e entrelacei na perna e apenas apoiei no meu joelho. O que eu estava pensando da minha vida? eu não sabia e nem tinha idéia do que fazer com ela mesmo que eu quisesse fazer algo com ela, sorri ironicamente para mim mesma e parei de ficar deprimida com aquilo, senti uma mão no meu ombro e eu apenas fiquei parada ainda com a cabeça baixa sem reação nenhuma ao toque.
–Oi Senhorita Belly- uma voz masculina falou parecendo sorrir um pouco- O que foi dessa vez? Sua irmã? A sua mãe? Ou algum garoto em que a senhorita está apaixonada?
–E quem é que deseja falar comigo?- eu perguntei nem um pouco curiosa.
–Levante os olhos e você vai ver quem é- ele falou parecendo mesmo interessado em falar mesmo que eu ignorasse.
–Oi Tommy- falei dando um sorriso fraco para ele – O que você quer comigo?
–Eu quero falar com você seriamente sobre o momento certo em que você vai parar de ser assim tão chata como você é- ele falou e eu dei um pequeno sorriso fraco.
–Eu não sou chata então pare com isso, você que não me conhece direito- eu falei olhando para ele o achando o maior chato da face da terra.
–Ah fala serio, eu te conheço desde que tinha sete anos de idade- ele falou sorrindo com ar de ofendido- Então não faça como se eu não te conhecesse Annabelle, eu te conheço muito bem, e te ajudei com quem você menos queria.
–Idiota, você é um idiota- falei sorrindo um pouco e quem sabe muito.
–Eu sou o idiota que você ama- ele falou com tom de arrogância.
–E desde quando eu te amo?- eu perguntei sorrindo muito.
–Desde sempre porque eu sou seu amigo- ele falou e me fez gargalhar- Está vendo: eu te faço sorrir mesmo estando trite- ele falou caindo em uma gargalhada e chamando a atenção das pessoas que passaram por perto- O que foi dessa vez?
–A Ambre internou a minha mãe numa clinica e aposto que foi sem o concetimento dela e principalmente sem falar comigo- eu respondi voltando a me apoiar nas minhas pernas.
–Justamente é por isso que você é chata assim, você é uma mal amada- ele falou brincando comigo.
–Eu não sou mal amada- eu falei- Eu apenas acho desnecessário isso de se apaixonar, não tem lógica nem condições e nem mesmo a droga da razão tem.
–Isso é se apaixonar, é perder a razão, é perder o ar e apenas sorrir demais, é ficar pensando na pessoa por todo o tempo da vida e apenas um jogo onde tudo vale- ele falou- Sua mal-amada.
–Está vendo, isso é sem lógica demais, porque diachos eu ia ficar pensando em uma pessoa pelo meu dia inteiro, é sem lógica- eu comentei com ele- E você é que é mal-amado.
–Eu pelo menos já transei e você não, e pelo menos eu não fico fazendo cu doce e não tenho medo de me apaixonar como você tem- ele falou brincando um pouco comigo.
–Louco, eu te... – eu falei e ele me abraçou sorrindo.
–Eu sei que você me ama- ele falou no meu ouvido.
–Eu não ia falar isso- eu falei me afastando dele.
–Ia sim, ou eu te matava.
Ficamos conversando com ele por um longo tempo enquanto víamos as pessoas sorrirem e se beijarem loucamente e depois sumiam ou ficavam parados ali mesmo. Eu não queria voltar para casa e apenas ver a idiota da Ambre.
–Hey, eu tive uma idéia- ele falou.
–E qual seria essa sua brilhante idéia, Grande Gênio?
–Eu não quero que você fique sozinha com a Ambre em casa, e se ela tentar algo com você enquanto você estiver dormindo, e se ela tentar te matar?- ele perguntou rindo e eu fiz sinal para que ele continuasse a falar- Então eu pensei em dormir na sua casa, posso?
–Ah... Hãn... Eu... Acho que tudo bem por mim- eu falei.
–Vamos a minha casa?- ele perguntou- Vamos pegar a minha roupa.
Concordei e sorri muito o caminho inteiro, ele pegou uma mochila com algumas roupas e apenas fiquei parada enquanto ele ia de um canto a outro pegando roupas, olhei para o Thomas que estava na porta apenas encarando a mim e ao irmão dele, sorri para ele que retribuiu sorrindo mais gentilmente.
–Onde você vai, querido Tommy?- ele perguntou.
–Vou pra casa dela- Tommy respondeu sorrindo um pouco e apontando para mim.
–Apenas dormir?- Thomas perguntou maliciosamente para mim.
–Eca- eu respondi debilmente- Claro que sim. Seu irmão esta com medo de que a minha irmã posso me machucar enquanto eu durmo, ou seja, que ela possa me matar.
–É bom que vocês apenas durmam- Thomas falou.
Fomos andando para a minha casa e quando chegamos fomos diretamente para a cozinha e fizemos brigadeiro de panela, pegamos duas colheres e andamos até o meu quarto e sentamos na cama era agradável ficar com o Tommy até porque ele era um ótimo amigo, e põe ótimo nisso de verdade mesmo, jogamos uns dois jogos sobre sei lá o que era aquilo de verdade, mas jogamos até me deu sono e eu e ele acabamos deitando na cama, eu já tinha dormido com o Tommy, mas eu tinha apenas dez anos e era inocente, ele me olhou nos olhos e virou, apoiei a cabeça nas costas dele e eu sentia o perfume dele, ele era cheiroso e sinceramente aquilo era muito bom, virei de costas e fiquei parada olhando para a porta com medo de que algo acontecesse e a Ambre entrasse lá com uma faca e tentasse me matar. Senti o Tommy se virando muito e apenas fique parada, ele não tinha dormido e eu sabia disso porque ele estava brincando com as mãos e aquilo parecia divertir ele e muito. Quando eu acordei o Tommy estava se vestindo apropriadamente para a escola, coloquei o uniforme e desci, tomamos um pouco de café e depois fomos andando lentamente até a escola e dessa vez eu queria fugir porque não imaginava que seria tão grave.
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