Complicadamente Real escrita por Hayssa


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, capitulo grande :3. Boa leitura



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Eu já estava me dirigindo para a diretoria para ver se tinha alguém precisando de mim quando finalmente senti um alivio enorme dentro de mim e percebi o que era, olhei para os lados e eu estava sozinha andando pelos corredores da escola, continuei seguindo o meu caminho até a diretoria e então percebi que já estava de noite, olhei ao redor e apenas vi a escuridão e neve caindo para todos os lados, eu não acreditava que tinha ficado presa na escola, aquilo me fez rir por um momento então depois eu percebi o quão grave era aquilo, eu não deveria ter ficado até tarde na escola e sim ido quando a Maya foi me chamar, andei por quase metade do colégio com uma expressão boba no rosto até que vi que a porta dos fundo também estava trancada, eu queria xingar os deuses, queria gritar me xingando e xingando o idiota do zelador.

–Caralho- falei um pouco raivosa e chutei algo no chão.

Escutei um grasnar e percebi que era um cachorro com pelos pretos e eu imediatamente me agachei como um reflexo involuntário comecei a fazer caricias e pedir desculpas para o pequeno cão, uma sombra me cobriu e eu juro que ouvi um pequeno sorriso escapando por entre a sombra, quando levantei a olhar já chateada pela pessoa estar rindo de mim percebi que era ninguém menos que o menino mais metido da escola o Jacob e eu não lembrava o sobrenome dele, acho que era alguma coisa como Davies, e eu conclui as minhas suposições porque ele estava rindo de mim mesmo, peguei o cachorro no colo e me levantei em um pulo, ele apenas revirou os olhos ainda com o sorriso no rosto. Eu não devia ser tão sortuda a ponto de ficar presa com o idiota do Jacob Davies, o menino mais babaca da escola, do mundo, quem sabe do universo, sorri para mim mesma, mas era de um jeito sarcástico, percebi que ainda estava olhando para ele que agora estava parado com uma expressão rígida.

–O que foi?- ele perguntou- Você está me achando bonito?- ele perguntou arqueando as sobrancelhas e parecendo muito convencido.

–Não, você é um chato convencido- eu falei revirando os olhos e saindo de lá, senti ele me seguindo.

–Eu sou convencido?- ele perguntou e sorriu um pouco- Eu só tenho um pouco de amor próprio.

–Corrigindo você: você tem muito amor próprio, até demais- eu falei rindo.

–E você tem algum amor próprio?- ele perguntou rindo e parecendo muito serio.

–Tenho sim- eu respondi ríspida- Eu só não esfrego na cara dos outro isso.

–E eu esfrego?- ele perguntou ironicamente.

–Sim- respondi seguindo caminho e quando eu olhei para trás ele estava a me seguir novamente enquanto parecia se divertir- Você quer parar de me seguir? Eu estou tentando ficar longe de você, você é encrenca pura.

–Vou continuar te seguindo, e sim eu sou encrenca pura- ele falou se achando o todo poderoso- você não gosta de adrenalina?

Parei de andar e olhei para ele fazendo que não com a cabeça, ele me seguiu até a sala da diretoria, peguei duas lanternas e dei uma a ele, então eu andei com a minha lanterna até a entrada e depois corri para a sala de aula 10B correndo e sentei em uma das cadeiras enquanto sorria para mim mesma pensando em como eu poderia ficar aqui sozinha com o Jacob, que raiva e que nojo, lembrei da minha chave da escola na diretoria, corri até lá e pegue a chave.

“Eu chamo o Jacob ou deixo ele aqui na escola?”- pensei sentindo o gostinho de alegria ao pensar em deixar ele lá.

Comecei a gritar a o nome dele e logo escutei o grito dele rindo, ele foi legal em ficar longe de mim pelo caminho inteiro, ao chegar em casa percebi que já eram quase meia noite, entrei em casa e subi até o meu quarto, tomei um banho longo e demorado, me joguei na cama e fiquei olhando pro teto preto com pontos brancos que pareciam estrelas.

Quando eu realmente criei coragem de me levantar apenas andei até o banheiro com o uniforme e toalha na mão, tomei um banho e vesti o meu uniforme, deixei os cabelos soltos e caídos nos ombros, desci e fui caminhando o caminho todo sozinha, entrei na escola um pouco antes de todos chegarem, na verdade ainda eram 7h50m e a maioria chegava de apenas de 8h30m, quando eu sorri para mim mesma percebi que a sala da diretoria estava uma bagunça, peguei uns papeis das fichas de inscrição dos veteranos, tinha mais ou menos umas dez fichas de novatos, a maioria eram meninos sorridentes que deveriam estar sendo chantageados para fazer aquele sorriso, escutei batidas na porta e quando me virei percebi um garoto de cabelos castanhos, olhos verdes maravilhosos e um sorriso de fachada muito convincente. Ele me olhou e sorriu verdadeiramente, ajeitei o cabelo enquanto retribuía o mesmo sorriso, ele pareceu fazer uma menção de algo em suas mãos, peguei e percebi que era uma ficha de inscrição e ele parecia confuso.

–Hãn... Eu meio que estou procurando o representante da turma- ele falou ainda sorrindo.

–Bom, acho que você encontrou- eu falei olhando para a papelada que eu tinha que arrumar- No que posso ajudar você?

–Bem, eu queria saber se eu estou aceito aqui na escola- ele falou com um tom serio, mas ainda sorria- eu preciso muito estudar aqui.

–Espere só uns minutos- eu falei e fui pegar a ficha, logo abaixo do nome tinha escrito: Aceito- Bom então sorria porque você entrou. Quer que eu te mostre a escola?- perguntei sorrindo

–Não gosto de atrapalhar- ele falou e estendeu a mão- Prazer, meu nome é Finn Price, e o seu?

–Igualmente, meu nome é Annabelle Lee Marshall- falei apertando a mão dele.

–Você vai me mostrar a escola agora?- ele perguntou rindo.

–Claro, porque não?- perguntei rindo muito.

Passamos por todas as salas, ele parecia maravilhado enquanto fazia coisas com as mãos e eu estava rindo quando eu vi a Maya, a Lexi e o Tommy, parei e fique olhando para eles, sorri e eles retribuíra e ficaram olhando para o Finn.

–Ah! Este é o Finn Price- falei para ninguém em especial

–Eu sei quem ele é- o Tommy falou rindo- Prazer em conhecê-lo, Finn.

As meninas ficaram atiradas para cima dele quando estávamos conversando, passei até a secretaria para pegar o horário de aula dele, o Tommy pareceu não estar gostando do Finn, e eu não sabia o motivo, ele era legal, na verdade os dois eram legais.

Passaram duas semanas e meia e quando estávamos chegando no dia do meu aniversario, eu tinha decidido que não ia fazer nada mais as garotas fizeram questão de que eu fizesse meu aniversario na quadra da escola, não sabia o motivo do exagero e nem queria saber, bem eu não fazia mais as minhas listas porque não tinha tempo para isso. Eu coloquei uma calça jeans e uma blusa branca com um moletom por cima, ia sair eu, a Maya, a Lexi, o Tommy, o Finn, a Iris, o Harry e o Thomas, a turma toda reunida para ir ao bar do pai do Bobby, o Tommy e o Thomas iam passar na minha casa para me pegar, a Iris já deveria estar lá com o resto do pessoal, ajeitei os cabelos deixando eles soltos, passei um brilho nos lábios para não deixar eles secos, sorri para o meu reflexo no espelho e desci logo depois de ouvir a bozinha e os gritos do Thomas pedindo para descer o mais rápido possível, abri a porta e sorri, faziam dois dias que eu não via a minha mãe, então ela devia estar no bar de alguém já que o do pai do Bobby estava fechado, sorri para eles e o Tommy retribuiu, entrei no carro e eu ouvia o Thomas resmungar algo sobre como era chato esperar e aquilo me fez sorrir.

–Você está gorda demais e espera um dia arrumar um namorado- Thomas falou sarcástico.

–É bom te ver também Thomas- eu respondi irônica- Ei Tommy, seu irmão é sempre gentil assim?

–Não, ele está gentil assim com você porque está próximo do seu aniversario- Tommy respondeu.

O Thomas tinha cabelos loiros, olhos azuis e era branquinho, mas era arrogante demais e era sarcástico o que era uma personalidade quase que única dele, sorri da resposta do Tommy, chegamos em pelo menos vinte minutos, o bar estava fechado como fica toda quinta feira, o pai do Bobby fechava toda quinta para que ele pudesse ter uma folga então o Bobby pegava a chave e convidava os amigos para fazer companhia a ele, bati duas vezes na porta e quando o Bobby abriu apenas sorriu e me deu um abraço que quase quebrou as minhas costelas.

–Bobby, minhas costas doem- eu falei sorrindo e ele me soltou.

Sorri para ele enquanto entrava no bar e ia me dirigindo para a maior mesa que era em qual estava o pessoal, eles estavam rindo enquanto bebiam duas garrafas de wiski barato, as meninas sorriram e os meninos nem notaram a minha presença sorrindo um pouco demais. O Harry tinha cabelos loiros e olhos pretos, o Bobby tinha cabelos castanhos e olhos castanhos, a Iris tinha cabelos rosa e olhos pretos. Loucamente as meninas começaram a entrar em crise de risos, andei até o frigobar e peguei um copo de coca-cola e sentei em uma mesa longe das meninas e meninos, percebi que o Finn não apareceu no bar;, o Tommy e a Iris vieram sentar comigo e ficaram rindo por eu estar bebendo a coca-cola, afinal eu não bebi porque não gosto de beber e também porque eu iria dirigir na volta de casa, joguei um pouco de coca para dentro da boca e engoli.

–Quer?- a Iris perguntou me oferecendo a bebida.

–Não, eu que vou dirigir para os bêbados do Tommy e Thomas- sorri respondendo.

–Eu não sou bêbado- ele falou sorrindo.

O resto da noite foi tranqüilo, o Harry tinha vindo falar comigo pedindo para que eu fosse mais legal e bebesse e como resposta eu sai do bar puxando o Tommy, o Thomas não iria conosco para casa porque a Iris iria levar ele para casa, eu sorri e deixei de lado o momento de luxuria dele, o Tommy estava sorrindo muito mais do que o normal então ele começou a falar muita besteira.

–Você é muito careta- ele falou me olhando- Você não faz nada do que quer.

–Faço sim, mas não quero ficar igual a Iris e o Thomas.

–Você tem certeza de que quer me levar?- ele perguntou.

–Sim, depois eu vou andando para casa- eu falei rindo.

Ele não falou nada até que ele chegou em casa, ele pediu para que eu ficasse na casa dele e dormisse lá, eu não podia ficar na casa dele porque eu tinha que voltar para casa se não a Ambre começaria a falar besteira, quando voltei para casa por sorte a Ambre não me chateou muito e nem falou nada, sorri por esse milagre e então corri para o meu quarto e me joguei na cama, eu estava cheirando a bebidas alcoólicas. De manha logo que acordei corri para tomar um banho e quando eu estou no banheiro vejo o Finn, eu dei o maior grito possível que acabei acordando até a minha mãe que dormia caída no sofá, ele apenas me olhou e sorriu e eu comecei a gritar o mandandoele sair, tomei o meu banho rapidamente e coloquei o meu uniforme, desci e ele estava junto com a Ambre na cozinha, a Ambre estava com os cabelos loiros caindo por cima dos ombros e com o meu óculos, eu fiquei com muita raiva e eu queria espancar ela.

–Devolve o meu óculos agora, sua vadia- eu falei tomando o meu óculos dela.

–Deixe os óculos com a sua irmã- minha mãe falou gritando.

–Não, eu preciso deles e ela enxerga bem até demais- eu falei e ela revirou os olhos não percebendo o Finn- Você ao menos enxergou o menino com que ela dormiu.

Sai bufando de raiva e quando eu estava na passando pela casa do Tommy e vi que ele estava sorrindo enquanto falava com o Thomas, quando ele me viu parou de falar e sorriu para mim, fomos eu, o Tommy e o Thomas juntos e depois a Iris se juntou a nós com muita dor de cabeça, quando chegamos ao colégio caminhei rapidamente até a diretoria sozinha enquanto sorri para mim mesma como sempre. Sentei na minha mesa e fiquei ali sentada por um bom momento até que o Tommy entrou na sala rindo e sentou-se conferindo alguns papeis que estavam na minha mesa, o Harry entrou na minha sala e ficou olhando para o Tommy e logo depois para mim.

–Você tem que fazer algo divertido comigo- ele falou apontando para mim- E você tem que parar de sorrir como um idiota.

–Não tenho que ir não- eu falei rindo- E ele com toda a certeza deve estar bêbado ainda.

–Você vem sim comigo- ele falou sorrindo demais.

–Tenho que conferir alguns papéis- Tommy falou- Vão embora da minha sala agora mesmo se na eu mato vocês dois.

–Idiota- Harry falou revirando os olhos e eu sorri.

Sai com o Harry e ele sorriu ao ver que tinha ganhado aquele jogo, sorri um pouco e quando chegamos a quadra sorri um pouco vendo que as meninas estavam com quase tudo pronto para a festa do meu aniversário, o sorriso que eu dei foi enorme e acabei caindo enquanto gargalhava demais. As meninas eram amigas melhores do que eu, eu não fazia nada para elas mesmo e nem para os menino.

Finalmente tinha chegado o meu aniversário e eu estava muito feliz, tomei um banho e coloquei o uniforme, o meu aniversario era no dia 21 de setembro, quanto mais eu sorri mais ficava feliz, minha mãe estava parada ao meu lado com uma garrafa de tequila cheia e tirou três fotos, ela estava fedendo, corri para a escola e encontrei o Tommy e a Iris na estrada da escola, a diretora mal vinha para a escola e eu sorri de volta para eles, eles me levaram até a sala de aula, eu assisti à aula inteira e todas que se seguiram. Cancelamos a festa na quadra e eu agradeci a Deus sorrindo por terem feito aquilo, voltei para casa rindo demais até com o Tommy e o Thomas, nem mesmo o Thomas estava me irritando naquele dia feliz, fiquei o resto do dia parada na sala e minha mãe se estressou com algo e me bateu, eu fiquei com as costas marcadas e roxas, a dor era muito grande e eu estava muito tempo no quarto, tentei ficar lá parada e só aumentava a minha raiva, aquele foi o presente que eu ganhei da minha mãe, a terrível e alcoólatra da minha mãe, chorei o maximo que eu pude chorar, coloquei uma blusa de manga longa e uma calça jeans, desci as escadas correndo e fui até a praça mais próxima, e sentei em um banco qualquer enquanto chorava muito e tentava me controlar, eu disse que nada me surpreenderia, mas isso não me ajudava porque aquilo era a minha mãe que estava me batendo muito nos últimos meses pensei que ela ia diminuir, mas apenas aumentava ainda mais as coisas, fiquei a noite toda sozinha enquanto chorava muito, eu não voltei para casa naquela noite andei até a casa da Iris e ela sorriu ao me ver, abracei ela chorando que passou a mão no meu cabelo, acabei dormindo rapidamente, no outro dia de manhã vesti uma roupa qualquer dela e andei até a escola deprimida e eu jurei que se eu voltasse era porque eu não tinha onde ficar e eu garanto que eu tinha muitas casas para dormir, assisti a todas as aulas e depois fui diretamente quase que por uma ação involuntária para a diretoria porque aquele lugar me acalmava muito, era um dos melhores lugares para me acalmar e pensar comigo mesma, sentei e fiquei mexendo no meu celular jogando um joguinho super legal que me ajudou a me acalmar, peguei a chave da escola e comecei a andar pelo colégio e fui até o meu armário para guardar duas coisas que eu estava na mão, peguei a minha agenda que eu escrevia tudo e andei até a sala 12B e sentei na minha mesa peguei uma caneta da minha bolsa e comecei a fazer alguns rabiscos enquanto pensava sobre a minha vida e o que eu queria fazer dela. A minha agenda era como se fosse um diário interativo comigo mesma, eu gostava de escrever sobre como foi o meu dia, mas as vezes eu não tinha muito tempo.

Querido amigo, bem que eu queria estar na casa do meu pai agora, ele é bem mais legal e mora fora de casa o que realmente ajuda muito com os meus desejos, queria falar com os meus amigos sobre isso e eu simplesmente queria ter uma irmã melhor do que a minha.

As meninas são um pouco bestas por querer um amor na vida e mal sabem que um amor só iria atrapalhar no meu desejo de sair daqui e eu juro que é o que eu mais queria agora, a minha mãe me bateu e eu acho que vou ligar para o meu pai para ele vir me buscar para passar um tempo na casa dele. Eu não queria me apaixonar nem um pouco porque eu não quero e nem queria sofrer como sofri uma vez que eu juro que não quero porque já me apaixonei pelo Jacob e aquilo não ia acontecer novamente porque ele simplesmente me usou completamente para os planos dele e ainda saiu me difamando por ai. O que aconteceria se eu me apaixonasse? eu acho que sofreria ainda mais, eu não queria me machucar novamente como já tinha feito, aquilo não era o meu desejo e eu aposto com qualquer um que eu não me apaixono nunca mais na minha vida”

Fiquei parada por um longo momento apenas olhando para o que eu tinha escrevido e depois olhei pra o garoto que estava parado na porta da sala, revirei os olhos quando a pessoa se aproximou de mim com um sorriso sarcástico no rosto e um olhar idiota, voltei a olhar para a minha agenda e então eu vi que o Jacob estava sentado do meu lado enquanto ainda mantinha o sorriso sarcástico no rosto.

–O que você quer aqui, Sr. Davis?- eu perguntei sorrindo.

–Nada exatamente, mas eu vi que você estava aqui então resolvi ficar na escola- ele falou sinceramente.

–E então o que quer Jacob?- perguntei já ficando estressada.

–Nada, Srt. Lee Marshall- ele falou tentando ser formal e eu juro que aquilo me deu ódio

–E então porque ficou aqui?- eu perguntei.

–Eu queria ver você- ele falou parecendo sincero comigo.

–Já viu? Então pode ir embora- falei brava.

–Qual é? Você não vai me dizer que ainda está chateada com a bobagem que eu fiz, vai?

–Bobagem? Bobagem?- perguntei alterando a voz- Você me difamou para a escola toda e queria que eu ainda continuasse sendo legal com você? Eu tenho raiva de você, então saia de perto de mim agora- eu falei com raiva dele, o que ele estava pensando era idiota mesmo.

–E você foi idiota e não percebeu que eu não estava interessado em você- ele falou.

–Eu fui besta, eu era apaixonada por você, idiota- eu falei gritando com ele e quase chorando.

–Você estava o quê?- ele perguntou parecendo surpreso com o que eu disse.

–Eu estava apaixonada por você e pensei que você também estava- falei irritada.

Peguei a minha agenda e corri para a saída da escola, fui andando para casa chateada com o Jacob Davies miserável, me joguei na cama e agradeci pela Ambre não estar em casa então ela não ia me chatear nem um pouco, coloquei a minha roupa de dormir, fiquei olhando para o teto e xingando o Jacob e gritando mentalmente coisas ruins dele, ele me irritava e era muito idiota mesmo, coloquei a mão na minha testa e percebi que estava suada, dormi rapidamente. Quando acordei a Ambre estava na minha porta com o Tommy sorrindo para mim, ele entrou e ela foi embora gritando para que eu descesse rapidamente porque eu estava meio atrasada, me levantei sorrindo e fiquei olhando para o Tommy, corri para tomar um banho e depois voltei pro meu quarto e o Tommy estava mexendo na minha agenda.

–O que você estava fazendo ontem na escola?- ele perguntou sorrindo.

–Nada, apenas queria ficar sozinha um pouco ontem- eu respondi sorrindo ainda mais para ele.

Fomos juntos para a escola conversando algumas besteira que ninguém entenderia e que a gente custava a entender também, era divertido estar com o Tommy e eu acho que eu me sentia mais a vontade com ele e que era legal estar com ele, aquele idiota e sem noção do Tommy, fomos juntos e eu queria ficar em casa pelo resto da manhã.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Comentem ai gente, Favoritem, Recomendem, Divulguem para todos. E obrigada a quem viu



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