P.O. V Uhura

Levanto-me da cama cheia de preguiça, olho ao redor a procura de Spock, mas não o encontro. Visto uma camisa de botão e vou para a sala onde o encontro de costa sentado na mesa com milhares de documentos.

Vou até ele nas pontas dos pés com a intenção de tampar os seus olhos.

–Bom Dia Nyota.

–Ah Spock, estragou a brincadeira.

–Que brincadeira?

–Eu ia tampar seus olhos e te perguntar quem era ai você ia tentar adivinhar.

–Não entendo qual a finalidade disto, é logico o fato de que eu iria dizer seu nome, já que tenho total controle sobre quais pessoas entram na minha casa ou não. E como você dormiu aqui ontem a noite eu não teria duvidas sobre quem estaria tampando meus olhos, pois além de mim você é a única pessoa que se encontra na minha casa.

Eu começo a rir com a resposta dele. Ele levanta a sobrancelha e diz:

–Não entendo o porquê de suas risadas.

–Eu queria fazer uma simples brincadeira e você me responde com uma resposta do nível Wikipédia, é por isso que eu te amo. - eu digo dando um selinho nele. - O que temos para café da manhã?

–Eu não sei, estou tomando chá, não preparei nada.

–Ok, eu vou fazer panquecas, e depois nos podemos passar o resto da tarde de bobeira que tal?

–Sinto muito Nyota eu só poderei fazer isso depois que terminar os relatórios.

–Neste caso espero que não se importe de eu ficar o resto da tarde aqui, quero passar mais tempo com você.

–Tudo bem eu não me importo, na verdade vai ser bom ter sua companhia.

–Eu digo o mesmo senhor Spock.

Dou um beijo nele e vou para a cozinha fazer as panquecas, vejo pelo reflexo da panela ele olhando para minhas pernas sorrindo.

–Isso é um sorriso?

–Não sei do que está falando. - ele diz olhando novamente para os documentos escondendo o riso.

–Sei...

Eu me volto para as panelas, começo a fazer as panquecas.

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P.O. V Carol

Acordo derretendo de calor, credo parece que o sol se aproximou da Terra. Levanto-me e percebo que o motivo do meu calor é Mccoy agarrado em mim feito criança quando ganha um pirulito.

–Mccoy! Mccoy!

–Não mãe... Hoje eu não quero ir... - ele murmura me agarrando mais não consigo deixar de rir ontem eu era sua irmã e hoje sou sua mãe.

–Mccoy! Eu estou morrendo de calor porra! Me larga! Eu vou morrer desidratada.

–Nunca, eu nunca vou te soltar, nunca mais. Não precisa se preocupar, eu sou medico você não vai morrer de desidratação. - ele diz abrindo os olhos

–Bom dia, doutor. - eu digo dando um beijinho de esquimó nele.

–Bom não, ótimo dia. - ele me da um selinho

– Vamos levantar?

–Não só mais um pouco deita aqui.

Eu não resisto e deito aninhada em seu peito.

–E agora?

–Agora nós esperamos cinco minutos e levantamos.

–Não, não é isso eu quero dizer, e agora como vai ser? Assim entre nos dois. – ele diz me olhando nos olhos.

–Humm me deixa pensar, nós levantamos tomamos café da manha eu me desculpo com o Jim por ter sido tão atirada, ai nós vamos para o cinema fazemos compras no shopping, depois voltamos para casa e passamos o resto do dia juntos.

–É uma ótima opção, mas depois disso o que acontece, é que depois de ontem eu... Eu não acho que esteja pronto pra te perder.

– Olha Leo eu não quero te deixar pessimista nem nada, mas ontem foi incrível serio mesmo foi de mais, só que eu acabei de descobrir o que você sente por mim, e que eu, por dentro... Sinto o mesmo. Talvez não com a mesma intensidade, mas eu também gosto de você, mais que um colega de trabalho, muito mais que um melhor amigo. Só que infelizmente esses sentimentos ainda estão no inicio estão brotando dentro de mim, e com o tempo eles irão ser muito maiores e mais intensos. Eu também não estou pronta pra te deixar, eu só peço um pouco de paciência da sua parte, que tudo vai dar certo.

Ele olha pra mim serio depois da um grande sorriso.

–Você tem o tempo que quiser, já esperei muito por isso, mais alguns dias não irá fazer mal. Enquanto isso nós somos o que?

–Amigos coloridos, Namorados sem compromisso, Ficantes?

–Acho que prefiro namorados sem compromisso.

–Ótimo café da manhã?

–Claro.

–O que você quer comer?- eu digo me levantando

–Humm... Você! – ele diz me jogando na cama e subindo por cima de mim.

–MCCOY ME LARGA SEU LOUCO! VOCE NÃO VAI ABUSAR DE MIM DE NOVO DOUTOR!

–Eu sou o medico aqui, eu dito as regras, e digo que vou abusar de você o quanto eu quiser.

–Não se eu abusar de você primeiro. - eu me viro e fico sobre ele.

–Tudo bem doutora você venceu pode abusar de mim.

–Estou com preguiça.

Eu me levanto e vou ate o banheiro dele, ele olha pra mim sem intender, eu pisco pra ele e entro no banheiro, não passa muito tempo ele vem atrás de mim.

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P.O. V Katherine

A luz do sol que entra pela janela me acorda, nossa por quanto tempo eu dormi? Olho para relógio são 10hrs30min. Levanto me espreguiçando, vou até o guarda roupa escolher algo pra vestir abro a porta do meio onde ficam meus vestidos casuais e encontro... Camisas? O que aconteceu com minhas roupas? Droga onde eu estou? Escuto uma cantoria vinda do banheiro corro até lá onde encontro Jim... Nu.

–AAAAAH JAMES QUE PORRA É ESSA?!

–Bom Dia Capitã! Desculpe se te acordei às vezes eu canto alto de mais, está tudo bem? Você parece assustada.

Agora tudo fica claro, eu não estou em casa estou na casa do Jim e nós dormimos juntos, nós dois fizemos... Eu Coro com meus pensamentos importunos.

–B-Bom Dia.

–Fiz Café da manhã pra você espero que goste, eu não sou lá um Master Chef, mas consigo fazer uns milagres de vez enquanto. - Ele diz desligando o chuveiro saindo do Box, eu fico mais vermelha ao velo daquele jeito. - Kath você pode... Que você está olhando?

–N-N-Nada.

–Você viu isso tudo ontem a noite, não precisa ficar corada com meu corpo eu sei que ele é lindo.

–Seu Ego também é você podia ao menos se cobrir.

–A toalha está do seu lado se quiser que eu me cubra e só dar ela pra mim, ou se preferir, nos podemos repetir a dose de ontem eu sei que foram cinco vezes, mas eu aguento mais. - ele diz com um sorriso sedutor.

–Cinco vezes?- eu pergunto assustada.

–Sim, e foi incrível, você não se lembra?

–Claro que sim, se cobre logo. - eu jogo a toalha nele.

–Sim, Senhora Capitã!

Eu saio do banheiro rindo da felicidade dele, vou para a cozinha onde encontro a mesa com bolo, panquecas, pelo menos era pra serem panquecas, e suco de abacaxi. É ele fez um belo esforço, observo seu apartamento, é bem decorado com alguns pôsteres de bandas e jogadores de basquete colados na parede, algumas pinturas e obras de arte. Tinha um grande sofá de camurça preto no centro da sala frente a uma enorme TV e obvio consoles de todos os tipos Xbox, Ps4, Nintendo e centenas de jogos nas prateleiras. Parecia um apartamento de solteiro misturado com quarto de adolescente. Bem a cara dele, na estante encontro uma replica da Enterprice do lado de uma foto de um homem abraçado com uma mulher, ele é loiro com olhos azuis e muito parecido com ele, a mulher sorria com a mão na barriga os dois pareciam muito felizes.

–São meus pais. - ele diz me assustando. - essa foto foi antes deles embarcarem na U.S. S Kelvin, antes dele... Você sabe.

–Ah, sua mãe é muito linda, seu pai também eu diria mais que você.- eu digo brincando o que faz ele sorrir.

–Claro que não, eu sou muito mais.

–Vocês são muito parecidos.

–Sim, deve ser por isso que todo mundo me compara com ele.

–Sente falta deles?

–Da minha mãe sim, dele eu não tenho certeza.

–Como assim não tem certeza?

–Sabe Kath você deve estar com fome, vem vamos comer antes que as panquecas esfriem.

–Ok. Eu vou me vestir primeiro se não se importa. - agora que eu reparei que estava apenas de roupa intima.

–Não faz isso Kath, adoro tomar café da manha com uma bela visão.

–Olha pela janela e você terá uma linda visão.

–Não mais que o seu corpo.

–Idiota. - eu dou um beijo na bochecha dele e volto para o quarto

Visto minha roupa novamente, dou um jeito no cabelo, procurava meu salto quando... O que é isso?

(...)

Vou para a sala onde Jim está virado para janela conversando com alguém.

–Na ponte de São Francisco?! Mentira, eu sabia, sabia que ela gostava de você cara, eu te disse que ia dar certo, vocês foram feitos um para o outro, pelo menos agora você para de se fazer de coitado...

Eu vou silenciosamente para a porta e saio sem fazer barulho, mas o elevador faz um “Click” quando as portas se fecham.

–Kath?!- escuto Jim falando enquanto o elevador descia.

–Me desculpe...