Meu nome é Bruna tenho 25 anos. Tenho uma vida consideravelmente movimentada, sempre fazendo “serviços” fora da lei, como transportar, receber e movimentar encomendas ilegais. Fui abandonada pelos meus pais quando tinha 14 anos. desde então nunca mais sai do crime, conheço muitos lugares do país e, por fim, sou lésbica, moro sozinha, ou melhor, viajo sozinha pois não tenho endereço fixo pois meu trabalho não permite esse tipo de comodidade.
A alguns dias um homem chamado Paulo me contratou para que eu transportasse uma coisa, um tanto quanto bizarra. Paulo conheceu uma garota a mais ou menos 7 anos atrás, o nome dela era Isabela, pelo que ele me contou os dois tiveram um romance que acabou por causa do ciúme que ele sentia por ela.O que não era de se estranhar pois ela era uma mulher linda pelo que vi através de fotos. Tinha cabelos negros lisos, pele bem clara, corpo bem definido, malhado, olhos esverdeados e pelo menos 1,70 de altura, hoje Isabela tem 24 anos, faz faculdade de engenharia, não namora. E é esse um dos motivos pelo qual Paulo pediu minha ajuda ou melhor pediu que a encomenda chegasse até ele. Pelo que percebi, Paulo é um pouco grosso com as pessoas, meio rude e infeliz por não ter tudo que quer.
Atualmente, Isabela mora no Rio Grande do Sul sozinha, andei vigiando ela por dias para conseguir montar uma estratégia para conhecê-la sem que nada parecesse forçado, ela trabalha numa construtora como auxiliar, mora num apartamento de 2 quartos, tem um Vectra gt, sai de casa todos os dias às 08:00 da manhã para entrar no trabalho às 09:00 e saindo todos os dias às 18:00. Isabela sempre estava bem arrumada. Sua aula na faculdade começava às 19:00a e às 22:30 acabava e assim consecutivamente todos os dias da semana. Aos sábado gostava muito de sair ir para barzinhos com os amigos, e domingo pelo que notei, ela acordava geralmente às 10:00 e passava o dia em casa sem maiores atividades.

Meu estilo um pouco descolado teria que dar lugar a roupas mais formais para uma entrevista de emprego na empresa que Isabela trabalhava , minhas calças pretas e camisetas em corte v teriam que desaparecer um pouco do armário afinal tinha que me parecer um pouco mais hétero. E assim foi, coloquei uma roupa um pouco mais elegante. uma camisa branca, uma calça social e um sapato de verdade. Eu estava me sentindo horrível naquela roupa e advinha? meus esforços de nada adiantaram depois de ser entrevistada não me aceitaram para o cargo, acho que minha cara não convenceu muito o entrevistador. Não conseguir o emprego na mesma agência que Isabela não foi um problema para mim pois eu possuía um plano B, que era conhecer ela através do barzinho onde ela ia nos sábados, ai sim fui do meu estilo, calça um pouco colada meio caída, camiseta corte v, uma jaqueta de couro por cima e um tênis de skatista para alguns ridícula e para outros ou outras maravilhosa. Chegando lá logo avistei ela muito linda como sempre, agora estava o problema como chegar nela? Sem que eu a assuste afinal ela é hétero e o que uma lésbica como eu quer com uma hétero? Na mosca se você pensou naquele negócio de dar em cima, acertou! Mas isso era loucura, precisava pensar em outro jeito...já sei! Oferecer uma bebida, conversar sem que nossos olhares se encontrem muito e eu fui, passamos a noite conversando ela bebendo uma vodka com energético e eu um whisky, logo ela já não estava tão sóbria e já reclamava como estava a vida dela adorei ouvir ela com aquela voz tão calma e doce, precisei leva-lá pra casa. Dirigi o carro dela nas indicações que ela me dava e logo chegamos, a deixei na casa dela e deixei um telefone na carteira dela pra ela achar no dia seguinte quando estivesse com ressaca com o seguinte recado “me chama quando puder adorei te ouvir noite passada! Ass.Bruna”.
Mas voltando ao Paulo, ele me pediu para que a levasse sem nenhum arranhão para Santa Catarina, grosso como sempre me ligou;
— Como estão as coisas? — Disse ele com a voz bem rude.
— Estou ainda na fase de me aproximar sem levantar qualquer tipo de suspeita, não posso ser percebida não quero ser presa, estamos falando num sequestro e não em um simples transporte de alguma carga.
— Tudo bem, faça o que for preciso, que dia é hoje?
— 22/05
— Quero que ela esteja aqui no máximo dia 07/07 está tudo bem pra você?
— Sim está! — E assim desligou na minha cara! E logo Isabela me ligou.
— Oi..Bruna? — Com a voz de quem estava acordando aquela hora e com uma ressaca danada ela me ligava e até assim era atraente.
— Oi quem?
— Isabela, a mulher que perdeu o controle e passou vergonha na a noite passada lembra? — ela usou um tom descontraído e engraçado que me fez esboçar um sorriso.
— A sim lembrei! Tudo bem? Dormiu bem? Desculpe qualquer coisa;
— Olha tirando o fato de que minha cabeça parece que vai explodir... tudo sim, dormi sim, olha lembro de você, lembro que falamos de tudo e foi muito bom, você mora aonde?
— Moro no centro, estou a serviço na cidade, quer se encontrar comigo?
— Na verdade quero sim;
— Um café o que acha?
— Tudo bem, às 10 no Amarock café?
— Sim.
Logo que desliguei, precisei ir me arrumar, mas que roupa vestir num domingo gelado daqueles? Uma camisa, com um suéter e uma calça preta e um cachecol xadrez, peguei meu carro e fui ao encontro dela, lá a avistei bem bonita, moletom preto, cabelo preso, uma calça jeans, e um tênis estilo vans.
— Olá Isabela?
— Oi tudo bem? Desculpa se falei algo ontem a noite não foi minha intenção. — E
— A que isso tudo bem, mas e ai o que devo a honra desse convite? Á percebi um pouco com vergonha afinal me conheceu ontem, mas eu achei super normal só queria ver ela daquele jeito mesmo.
–Só queria saber quem me levou pra casa ontem pois estava um pouco fora de si, e queria saber se podermos ser amigas, gostei muito de ficar contando minhas coisas pra você.
Na mosca caiu direitinho na minha, agora só me resta levar ela e receber o dinheiro prometido por Paulo que era trinta e cinco mil.
–Bom sou eu, e podemos sim ser amigas.
Nosso encontro acabou ali, ela me convidou para semana que vem nos vermos novamente no bar, disse que me ligaria ou mandaria mensagem, não deu outra segunda bem cedo mandou um bom dia e passou o dia falando comigo, a noite passei na frente da casa dela e estacionei o carro lá e fiquei esperando para que ela chegasse, mandei mensagem obvio falando que estaria ali, deu 23:00 e ela chegou no portão e me convidou para entrar e ali passei a noite de segunda no apartamento dela deitada no sofá dela ouvindo ela rir e me contar tudo que pensou de mim, de verdade achava que nós deveríamos nos conhecer em outras vidas, ela era tão familiar pra mim, delicada, tinha um amor intenso juro que pensei mil vezes em largar esse serviço, ela não merece um cara como Paulo, e sim um cara legal, as horas iam passando e eu e ela dormimos no sofá, na terça-feira acordei com ela deitada no meu peito e de verdade isso é loucura ela é meu pacote e não posso me apegar, tomamos café da manhã ela me tratou super bem, á fiz um convite de levar ela e buscar ela do trabalho e levar e buscar ela da faculdade, ela obviamente aceitou, há levei pro trabalho e fiquei esperando ela o dia todo na frente da empresa, e a noite levei ela pra faculdade quando ela saiu acabei levando ela pra casa e a deixei lá não sei por que mas senti meu coração apertar era como se fosse sentir falta dela nessa noite que ia passar sozinha no hotel.
A noite passou e bem de manhã ela mandou um bom dia tão entusiasmado parecia que tinha dormido numa cama de ouro de tão alegre que ela estava até perguntei o que havia acontecido e ela me disse “não sei só me sinto ótima é como se você tivesse me dado toda felicidade”, me senti mal quando li isso afinal tinha um mês para levar ela pra Paulo e sei que o sorriso lindo que ela tem ia desaparecer tão rapidamente ao ficar com ele, isso me cortava o coração, mas tinha que ser dura com isso e pensar logo no que precisava ser feito para convencer ela de ir viajar comigo e contar que sou lésbica que pelo visto ela não percebeu isso ainda.
Isabela queria me ver novamente, fui até a casa dela naquela quarta-feira e logo ela me disse;
–Oi pode entrar...
–Oi boa noite, o que houve que queria me ver?
–Só gostaria que passássemos a noite conversando como aquela em que tivemos a dois dias atrás; logo ela ficou rosada nas bochechas e me abraçou como se eu fosse tudo que ela tinha na vida, caro leitor como doeu sentir que estava mentindo pra ela, tirei minha jaqueta e fiquei somente de camisa xadrez e uma camiseta, e ela veio, deitou no meu peito e ali passou a noite falando de coisas doces que eu na verdade amei escutar.

— Oi tudo bem? Desculpa se falei algo ontem a noite... não foi minha intenção.— Ela fitou o chão por alguns segundos como se tentasse lembrar de algo.

— Ah que isso tudo bem, mas e ai o que devo a honra desse convite? — Percebi que Isabela estava com um pouco de vergonha já ela havia me conhecido ontem apenas, mas para mim aquela situação era normal pois eu só queria vê-la.
— Só queria saber quem me levou pra casa ontem, pois estava um pouco fora de mim, e queria saber se podemos ser amigas, gostei muito de contar um pouquinho da minha vida pra você.— Disse Isabela, se justificando.
Ela caiu direitinho na minha, agora só me resta levar ela e receber o dinheiro prometido por Paulo que era trinta e cinco mil.
— Bom sou eu, e podemos sim ser amigas.
Nosso encontro acabou ali, ela me convidou para semana que vem nos vermos novamente no bar, disse que me ligaria ou mandaria mensagem, não deu outra segunda bem cedo mandou um "bom dia" e passou o dia falando comigo, a noite passei na frente ao prédio dela e estacionei o carro e fiquei esperando até que ela chegasse. Mandei mensagem obvio falando que estaria ali, quando ela estava quase chegando sai do carro e fui ao encontro dela. Ela me abraçou e me convidou pra subir até seu apartamento. E ali passei a noite de segunda no apartamento dela deitada no sofá dela ouvindo ela rir e me contar tudo que pensou de mim, de verdade achava que nós deveríamos nos conhecer em outras vidas, ela era tão familiar pra mim, delicada, tinha um amor intenso juro que pensei mil vezes em largar esse trabalho, ela não merecia um cara como Paulo, e sim um cara legal, as horas iam passando e eu e ela dormimos no sofá. Na terça-feira acordei com ela deitada no meu peito ela dormia como um anjo, sua respiração estava calma e ver Isabela ali daquela forma me fez pensar. Aquilo era loucura loucura ela era meu pacote e eu não podia me apegar a ela. Tomamos café da manhã ela me tratou super bem, fiz o convite de levar e buscar ela ao trabalho e fazer o mesmo em relação a faculdade, ela obviamente aceitou, a levei pro trabalho e fiquei esperando ela o dia todo na frente da empresa, e a noite levei ela pra faculdade quando ela saiu acabei levando ela pra casa e a deixei lá não sei por que mas senti meu coração apertar era como se fosse sentir falta dela nessa noite que ia passar sozinha no hotel.
A noite passou e bem de manhã ela mandou um "bom dia" tão entusiasmado parecia que tinha dormido numa cama de ouro de tão alegre que ela estava até perguntei o que havia acontecido e ela me disse “não sei só me sinto ótima é como se você tivesse me dado toda felicidade”, me senti mal quando li isso afinal tinha um mês para levar ela pra Paulo e sei que o sorriso lindo que ela tem ia desaparecer tão rapidamente ao ficar com ele, isso me cortava o coração, mas tinha que ser dura com isso e pensar logo no que precisava ser feito para convencer ela a viajar comigo e contar que sou lésbica que pelo visto ela não percebeu isso ainda.
Isabela queria me ver novamente, fui até a casa dela naquela quarta-feira e logo ela me disse;
— Oi pode entrar...
— Oi boa noite, o que houve que queria me ver?
— Só gostaria que passássemos a noite conversando como aquela em que tivemos a dois dias atrás— logo ela ficou rosada nas bochechas e me abraçou como se eu fosse tudo que ela tinha na vida, caro leitor como doeu sentir que estava mentindo pra ela, tirei minha jaqueta e fiquei somente de camisa xadrez e uma camiseta, e ela veio, deitou no meu peito e ali passou a noite falando de coisas doces que eu na verdade amei escutar.