POV Autora

Os três desceram pelo discreto lance de escadas que ficava na cozinha, evergreen não se lembrava de ter ido com elfman lá antes, oque era estranho considerando que eles aproveitavam quase todos os cantos escondidos para darem uma escapadinha de vez enquanto.

Es escadas tinham um aspecto diferente do resto da loja, eram escuras e meio mal cuidadas e não avia iluminação elétrica, apenas alguns candelabros pelo caminho os impediam de cair na escuridão total.

– essa cupido...- começou mira tentando aliviar o clima do lugar. -... é muito temida pelo outros cupidos sabia?

Elfman começou a andar a frente deles, por algum motivo queria chegar a frente delas ao lugar, a gorgona por sua vez arqueou a sobrancelha para a albina.

– Por que? – perguntou confusa.

Mira sorriu, ela sempre sorria para tudo, a gorgona não sabia bem o porque disso, mas ela paresia feliz em pensar naquela estranha cupido a qual eles estavam indo ver, oq não fazia sentido... se ela era a mais temida entre os cupidos...

– ela...- começou mira, mudando a sua expressão para um sorriso pequeno e melancólico. - ... é a cupido dos cupidos...

A demonia podia ver o brilho que surgiu nos olhos de Mira, uma chama pequena e carinhosa, parecida com... uma especial de gratidão...

– Eu não entendo...- murmurou se referindo a expressão que via nós olhos da albina.

E após soltar mais um suspiro sonhados a cupido voltou a falar...

– ela é a responsável, por nós flechar... – fise colocando a mão de leve sobre o peito. – É por ela, e apenas por ela... que nós cupidos podemos experimentar a sensação do amor...

Sem perceber, a gorgona lançou um olhar para o cupido que andava a frente delas, ela percebeu que ele estava tenso...”então...” pensou a demonia. “...a culpa é dela que nós dois...”

Finalmente, eles chegaram a uma porta, o lugar estava trancado...

Elfman bateu na porta uma, duas, três vezes... mas nada aconteceu. Foi quando Mira tomou a frente de irmão.

– Ela deve estar ocupada...- a albina pôs a mão sobre a maçaneta e girou com força, quase a tirando do lugar.

Quando a porta estava prestes a ceder se ouviu um barulho de uma tranca se abrindo, com o pequeno susto mirajane soltou a porta que quase que instantânea mente se abril logo depois.

– bom...- disse mira. - ... esta na hora.

E assim, os três adentraram no quarto.

–X-

– Café, café, café...- murmurou Takio Mai.

A demonia andava com suas asas negras de forma escandalosa, não que houvesse problema, humanos normais não poderia nem se quer vê-las, e também servia de aviso para os anjos e demônios pelo caminho.

– Acho que vou atormentar aqueles cupidos metidos dos Strauss..- riu de lado. -... e tb, o cappuccino não é nada mal!

–x-

Assim que entraram uma musica muita alta preencheu o ambiente, a sala era até bem grande, tanto que evergreen não conseguia achar a cúpida em lugar nenhum.

– Mas...- dizia olhando de um lado pro outro.-... onde esta ela?!

Os dois cupidos se olharam, e depois olharam pro teto, foi então que uma gota surgiu na testa da maior.

–Homem! – gritou Elfman apontando para o teto.

Foi então que Evergeen viu, rodopiando no teto, dando voltas em torno de si enquanto cantava alto junto com a musica.

–... pois as asas de um coração sonhador ninguém ira roubar...- cantava e rodopiava, totalmente imersa naquela musica infantil. -... SAINT SEIYA! Guerreiro das estrelas....

Depois dessa evergreen tombou no chão, enquanto os dois cupido estavam com seus sorrisos bobos e gotas enormes na testa.

Para evitar maiores constrangimentos, a albina foi até o radio e puxou o pendriv para fora... oque não impediu a cupido que voava de continuar cantando.

–...nada a temer... OIEEEE!- continuava cantando e girando no ar, ignorando completamente o fato de terem desligado a musica.

– Ane-sama.. - chamou Mira. - ... por favor desça dai!

Ela continou a ignorar at é q a musica acabasse e começou a pousas devagar, rodopiando em torno de si.

– Ohayo...- disse colocando delicadamente os pés no chão.

Agora, de perto, evergreen podia ver melhor a peculiar aparência da garota.

De cara ela já podia dizer que a garota tinha um rosto infantil, e também não era muito alta, ou pelo menos, não o suficiente pra parecer comum o fato de mira chama-la de “irmã mais velha”. De primeiro olhar ela achou que a garota tivesse cabelos brancos como os strass, mas olhando com mais atenção podia se ver claramente que se tratava de um rosa muito claro cacheado assim como de mira.

Assim que a pequena cupido pousou no chão seus olhos cruzaram diretamente com os de evergreen, fazendo-a solta um grande sorriso.

A cupido voou rapidamente até ela ficando da altura da mesma e cara a cara.

– como vai? – disse fazendo carinha d eleve nas cobras que formavam o cabelo dela.- espero que esteja cuidando bem do coração que te dei a chance de ter...- comentou calma, fazendo elfman corar fortemente, ao perceber a situação ela riu. – eu sou a ane-sama de todos os cupidos... pode me chamar assim também... eu já não lembro o meu nome sabe

Antes que a menor falasse mais alguma coisa elfman a puxou para longe.

– Envergonhar os outros não é coisa de homem! T-T – reclamou completamente vermelho.

– ainda bem que sou uma garotinha então! – riu e mostrou a língua pra ele. – enfim... oque vieram fazer aqui?

Os três se calaram por um estante... sem saber muito bem como prosseguir Mira tomou a frente.

– Ane-sama... precisamos da sua ajuda...

– Mira...- cortou a pequena. -... se você quer um namorado não precisava ter arrastado seu irmão junto...

– Não espera. – disse mira corando. -... você entente erra-...

–Alias...- interrompeu mais uma vez. -... você já não esta saindo com aquele anjo loiro que tem aquela cicatriz no olho?

...

Foi silencio absoluto na sala, até que...

– Ane-sama...T-T – mira reclamou chorosa.

A cupido que mão colocava os pés no chão apenas ria.

– crianças...- ria flutuando calmamente de um lado pro outro. – mas enfim... oque querem?

Ainda meio constrangidos os três se olharam, porem dessa vez que se pôs a falar foi elfmam.

–homem de verdade luta pelo que quer!- começou.- Nós vamos te soltar pra salvar aquele demônio do purgatório... se você for homem e salvar outra pessoa pra nos junto!

Instantaneamente a cupido pousou no chão, suas feições infantis diminuíram, e pouco a pouco um aura maligna brotou em seu redor.

– então... vou ter uma chance de enfrentar a guardiã do purgatório...- ela ergueu a mão encarando o próprio punho.-... hora de resolver nossa diferenças Mai-chan..- disse com uma voz infantil, porem que gelou os ossos de todos os presentes naquela sala.

–X-

– athc! – espirou Mai, já na frente da loja dos strass. – quem será que esta falando de mim agora?