Guardioes de Deus: a Batalha nos Ceus escrita por cardozo


Capítulo 10
Capítulo 7 - A Profecia. Parte I




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A Profecia...

 

Conforme o tempo passou e a caminhada se estendeu, a paisagem não perdeu a beleza em momento algum, chegaram ao que parecia ser uma divisão entre as topografias, terminavam as lagoas, as árvores, e as flores. Tinha inicio uma vasta planície,  sua aparência  lembrava um oceano esverdeado devido a cor da vegetação e o vento se encarregava de fazer com que ondas surgissem no meio da mata. A tarde já se anunciava e uma  pedra em formato de um pequeno cone era avistada muito distante de onde se encontravam, suas proporções foram aumentando conforme  venciam a distância.

–Olhem! Parece uma pequena barreira formada pela  vegetação. Não consigo enxergar  o que está à frente. Só vejo a pedra! Calculo que ela deva estar a mais ou menos  um quilômetro de distância.

Gritou Bal. -Vejam só!  Vou correr e com um pulo passarei pela  barreira com a maior facilidade.

Saiu todo apressado  atirando-se sobre a vegetação.

-Espere Bal! Você não sabe o que pode ter do outro lá... Interveio Arão.

-AAAAAHHHHH ... O grito de Bal foi forte e agudo e cortou as palavras do amigo. -Socorro!!!! Me ajudem.

Cassi e Arão precipitaram-se entre a vegetação e se não fosse Cassi segurar Arão pela blusa este teria caído no precipício que existia a sua frente. Teve dificuldade, mas  conseguiu recuperar o equilíbrio, fora salvo pela garota.

-Te devo uma.

-Minha nossa. Exclamou a garota.

Estavam diante de uma cavidade com forma cilíndrica, ela possuía dois quilômetros de diâmetro aproximadamente e sua altura era equivalente a seu raio.  A pedra que eles avistavam desde o começo da planície era o cume de uma torre em forma cônica. Parecia um dente que emergira do chão, sua coloração era branca, mas a maior parte dela estava enegrecida, como se tivesse aos poucos perdendo a vida.  Ao redor da torre  a vegetação composta na sua maioria por cipós dificultava  o acesso. O local tinha um ar selvagem.

-Parem de ficar olhando e me ajudem aqui!

Ao olharem na direção de seus pés se depararam com Bal agarrado a algumas raízes que afloravam das paredes da grande saliência e somente por este motivo não fora se espatifar no chão abaixo.

-Vocês homens são muito apressados, está vendo, se não estivéssemos aqui com certeza você estaria ainda gritando por ajuda ou pior... 

Falou Cassi olhando para o fundo e interrompendo a fala ao ver o quão distante este se encontrava,  enquanto Arão ajudava Bal a subir.

-Foi apenas um erro de cálculo.

De joelhos ao chão, Bal ofegava, tentando recuperar fôlego após  todo esforço desprendido para subir.

-É meu amigo este erro poderia ter lhe custado caro. Da próxima vez ouça sua amiga Cassi  e seja mais cauteloso. Mas afinal de contas onde estamos? Não esta com cara de ser a Cidade Superior e além do mais este lugar  parece estar abandonado.

Arão fixava seu olhar na torre enquanto falava.

-Como passaremos por isso? Teremos que contorná-la, não há como descer até a base desta torre e atravessá-la.

Apesar da respiração ainda um pouco agitada, as palavras de Bal saiam  com mais calma.

-Esperem! Podemos descer passando pelo centro do templo! O que vocês acham?

Os dois jovens olharam incrédulos para Cassi se perguntando mentalmente se ela esquecera qual era a  distância  que os separava do fundo da grande saliência.

-Se você não reparou não temos asas, afinal não somos anjos. Reclamou Bal.

-Olhem ali!

Apontou Cassi para o lado onde havia uma escada cuja visão era dificultada pela vegetação que a encobria, mas mesmo assim ela seguia até o fundo da saliência. Os jovens desceram em silêncio a escadaria apreciando a magnífica torre.

-O que é ou foi isso?

Arão perguntou aos dois quando chegaram ao final da escadaria, do fundo da saliência a construção parecia maior do que nunca.

-Não faço a mínima idéia, mas gostaria de já estar do outro lado.  Bal nem tinha terminado de falar quando tropeçou em uma raiz. -Aposto que o jardineiro  foi mandado embora, alguém precisava dar uma limpadinha neste lugar.

 -Mesmo para nós que estamos aqui à muito tempo fica  difícil ter conhecimento  de tudo, existem coisas que ignoramos por completo. Nós levaríamos uma eternidade para conhecermos cada canto do firmamento.

As palavras de Cassi saíram baixas.

-Mas é justamente esse o tempo que temos não é? Então vamos entrar e verificar. Arão pronunciou suas  palavras  seguindo em direção a torre. - Seja o que for podemos explorar um pouco mais. Quem sabe não descobrimos o que aconteceu com este lugar e por que ele esta desabitado.

Um som abafado veio de dentro da  torre.

-Opa!! Acho que isto é um sinal de advertência para não entrarmos.

Bal deu meia volta, mas topou-se cara a cara com Cassi.

-Não seja medroso.

Ela pegou-o pelo braço, levando-o em direção à entrada que era muito pequena  se comparada com o tamanho da construção.

-Pelo formato da entrada eu diria que este não é um lugar que recebia muitas visitas.

Avançaram sem maiores dificuldades por um pequeno túnel, não havia sinal de vida, o lugar apresentava um enorme círculo central no chão pintado de diversas cores. Ao redor deste muitos pedestais de bambu eram usados na iluminação do local, vários apresentavam cortes em seus gomos, entretanto todos estavam apagados. As paredes tinham rachaduras, onde   pedaços se soltavam a todo instante indo se espatifar no chão. Muitas máscaras alegóricas cobriam as paredes entre as rachaduras. As janelas tinham um formato circular e as luzes que entravam por elas não eram suficientes para iluminar todo o local.

-Nossa que máscaras esquisitas, o dono desse lugar tinha um péssimo gosto para decoração.  Exclamou Bal.

Os outros poucos objetos que haviam no local estavam revirados, quebrados ou ainda   amassados como se tivessem sido pisoteados,  a torre simplesmente era oca por dentro. Uma escadaria  circulava em toda sua parede interna, ela  levava a um andar superior que não podia ser visto de onde eles se encontravam. Um som parecido com um gemido veio da parte superior colocando todos em estado de alerta.

-Vamos subir! O som vem dali.

Ordenou Arão apontando o dedo indicador para cima no mesmo instante em que se adiantava em direção a escadaria. Antes mesmo de Bal começar a reclamar sobre subir para o outro andar Cassi o tomou pelos braços conduzindo-o pelos degraus. Finalmente chegaram ao outro nível.

-Que coisa estranha! O que será isso?

Cassi mexia com o pé em um objeto pontiagudo que estava no chão.

-Parece uma espécie de elmo. Disse Arão. – Com o desenho de uma serpente em sua parte superior e tem muito  mais deles espalhados por aqui, além de espadas e machados .

Apontou-os mostrando aos amigos. 

-Mas isto é muito estranho.

Bal pegou uma espada do chão, olhava fixo para sua lâmina, nela havia entalhes negros que reluziam timidamente.

 -Essas não são simples espadas, elas são as espadas do fogo negro, o fogo que queima a vida. Eu pensei que  haviam sido banidas do reino, só me lembro delas em contos dos anciãos, quando se referiam há tempos muito remotos.

-O que  estas espadas do fogo negro  tem de especial? Cassi você não disse que Osíris estava sobre o efeito do fogo negro?

Arão pegou uma espada enquanto suas palavras saiam seu dedo indicador se aproximava da lâmina do objeto, foi quando  Bal deu lhe uma tapa no braço derrubando a arma.

-Não faça isso. A menos que queira morrer.

-Como assim?

-Você está vendo estes pequenos entalhes negros na lâmina, bem observe.

Bal foi até uma grande raiz de planta que entrava pela janela e espetou a mesma com a espada,  os entalhes negros pareceram mover-se por um rápido instante,  a planta começou a fica negra, apodreceu em poucos instantes transformou-se em um pó negro, o vento que bateu começou a levar seus restos embora.

-Nossa, eu não sabia que seu  efeito era tão devastador. Intrometeu-se Cassi na conversa.-Mas o que aconteceu?

-Esses pequenos entalhes na verdade são fogo, o fogo negro. Essas armas foram cunhadas nas profundezas da Montanha da Morte, com as chamas do  dragão mais temido de todos, o Dragão Negro. Eu pensei jamais ver  uma destas. Olhando assim você diria que é um simples detalhe, mas quando a espada penetra no corpo,  o fogo se  infiltra também e vai consumindo-o por dentro. Se a resistência  do corpo for grande ele  ainda poderá se manter com vida por mais um tempo, entretanto a morte com certeza irá chegar, mas antes dela um sofrimento terrível se apossara da vitima. Um simples corte é mortal.  Mas como elas vieram parar...

O som novamente, entretanto muito mais perto, vinha da sala ao lado. Seguiram em silêncio passando pela porta,  dentro do recinto havia uma pedra de forma cilíndrica , com  gravuras talhadas em quadros contando a evolução de uma história. Nenhum dos jovens ainda havia notado, mas no meio da pedra um cordão grosso de couro  se encontrava  preso. O som continuava, vindo de trás  da pedra. Arão fez sinal para que em silêncio fizessem a volta no objeto. Iriam surpreender o responsável pela emissão dos sons. Bal agarrou o braço de Cassi e foram pela direita, Arão arrastou-se pela esquerda.

Cassi soltou um grito seco com a cena que viu.

-Não pode ser... -Exclamou Bal surpreso.

Um ser de coloração preta se encontrava preso pelo cordão junto à pedra, em sua mão esquerda empunhava uma espada enquanto a outra tinha um pergaminho. Sua cabeça calva pendia sobre o peito. Seu nariz era achatado e parte da barba tocava os colares ao redor de seu pescoço. Seus braços possuíam muitos orifícios pequenos que lembravam picadas e em sua barriga vários cortes se espalhavam de forma desordenada.

A sua frente havia duas grandes serpentes, seus olhos amarelos contrastavam com suas escamas verdes onde algumas manchas negras se perdiam. Elas montavam vigia sobre o ser esperando o final de suas forças. Suas línguas dançavam entre as presas nas bocas abertas e os pares de asas nas costas se agitaram com a chegada dos novos visitantes. Uma delas avançou em Arão enquanto a outra investiu contra Cassi e Bal

A serpente deu o bote, todavia Arão foi mais rápido, pulou para o trás se esquivando das presas do réptil. Ao seu lado encontrou uma espada com detalhes negros fincada numa estatua de madeira, arrancou-a para se defender.  A serpente iniciou um novo ataque, o garoto esquivou-se mais uma vez.  O réptil chocou-se contra a estatua ficando  atordoado. Foi o tempo necessário para Arão desferir-lhe um golpe certeiro decepando-lhe a cabeça.

Quando a outra serpente pulou sobre Bal e Cassi, o garoto empurrou Cassi e se atirou ao chão deixando a serpente passar entre os dois. Entretanto numa manobra ágil, o réptil virou-se perseguindo  Bal que rastejava para fugir. Uma parede bloqueou seu caminho, não havia saída estava encurralado. A serpente tomou posição para atacar, o veneno escorria  de suas presas, foi quando o metal negro da espada atravessou a cabeça do réptil por trás saindo em sua boca. Bal olhou para cima e viu Cassi com a arma que Arão havia-lhe jogado. O réptil caiu se contorcendo, seu corpo tornou-se negro e começou a murchar como se dentro só houvesse ar e finalmente virou pó.

-Conseguimos! Vibrou Bal. -Fico te devendo essa Cassi.

-Mais um que me deve, se continuar assim vou ficar rica.

-O efeito do fogo negro é terrível  e agiu muito rápido nos répteis... Observou Arão. 

 

Um gemido veio do ser  preso à rocha, em meio a luta  haviam se esquecido dele. 

-Me ajudem aqui, vamos tirá-lo deste cordão e colocá-lo no chão. Ordenou Arão

Quando o deitaram no solo,   um líquido negro começou a  escorrer pelos seus ferimentos.

-Ele está perdendo essência. Disse Bal.

-Essência? A sim, me lembrei quando cheguei a este mundo me falaram que a essência da alma forma o corpo.

-Isso mesmo.  Continuou Bal. -No firmamento não temos sangue como os homens, mas possuímos essência que compõe nossos corpos, quando perdemos a essência estamos na verdade perdendo nossa alma.

-BES, não pode ser!!! Cassi chorava enquanto ajeitava a cabeça do ser.

-Realmente diziam que ele era feio, mas eu não imaginava tanto. 

O espanto nas palavras de Bal era mais dirigido a ele mesmo do que para os amigos.

-Bal!!! Protestou Cassi.

-Desculpe.

-Mas quem é este?

Perguntou Arão tirando a espada de uma mão. Bal tentava tirar o pergaminho  da outra mão, sem sucesso, a grande mão de BES parecia ser feita de aço, era impossível movê-la. Cassi começou a explicar.

-BES é um dos deuses aqui do firmamento, é agressivo, mas ao mesmo tempo alegre,   sua missão é nos proteger  contra serpentes e muitos outros terrores, dizem que por não ser muito belo sua aparência espanta os espíritos ruins. Também ajuda mulheres nos nascimentos das crianças, por isso é muito adorado entre todos, leva sempre consigo instrumentos musicais, facas ou hieróglifos que representam proteção. Pode-se dizer que BES é o protetor das famílias e está  associado aos nascimentos. Ele é muito forte  por isso não consigo compreender o que aconteceu. Olhem para ele!  Está todo ferido.

-Eu diria que ele está morrendo.

-Cale a boca Bal! BES não pode morrer. A garota começou a soluçar enquanto as lágrimas escorriam por sua face.

-Não pode! Ele mais que qualquer outro Deus é nosso protetor. Vocês parecem  não entenderem o quanto ele é importante.

As lágrimas continuavam a descer com mais intensidade.

-Arão. Bal cochichou aos ouvidos de Arão para que Cassi não ouvisse, pois suas palavras poderiam fazer a ira da garota voltar. - Temos um problema grave  aqui. Ele parece estar nas últimas. Conhecendo a história de BES, o Deus guerreiro, como eu conheço não vejo quem  teria tamanho poder para fazer isso com ele.

-Isso não importa agora. Vamos Bal, acho que devemos deixá-la sozinha um pouco com BES, ele está inconsciente. Não podemos fazer mais nada...

Viraram-se para deixar o recinto, todavia a mão de BES agarrou o braço de Arão dando-lhe um susto. Os olhos emitiram um pequeno brilho, de sua boca um filete de líquido preto escorreu dificultando as palavras que tentava proferir. Os três se assustaram quando  BES colocou nas mãos de Arão o pergaminho que segurava.

-A escuridão nos ronda, os presságios estão surgindo como temíamos, mas nem todos acreditam. Vocês precisam levar isto a Cidade Superior, é muito importante que todos vejam. Que tomem conhecimento da realidade. Eles tentaram me impedir e quase obtiveram sucesso. Achei que poderia detê-los, mas  esse foi meu grande erro, não fui páreo... nunca pensei que pudessem chegar tão longe...

-Não fale BES, você vai ficar bom. Murmurou Cassi.

-Quem fez isto com você?  Perguntou Arão.

BES esforçou-se um pouco mais,  levantou  a cabeça e olhou para Arão.

-Você é...

-Calma.

-Vocês não entendem, não há mais tempo, a leitura deste pergaminho pode ser a diferença entre a vida e a morte de milhares. A vida como a conhecemos hoje está destinada a mudar. Uma nova ordem começou...

BES emitiu  alguns grunhidos  antes de prosseguir.

-Meu jovem, eu não pude... eles estão mais forte do que antes, ninguém no reino imaginaria que chegariam a tanto, eu não pude... O medo e o terror se aproximam...

Sua cabeça pendeu extinguindo sua vida.

-BES, não!!!

Cassi chorava sobre o corpo sem vida, entretanto esse tempo foi mínimo pois o corpo foi se desmanchando até tornar-se pó e começar a ser levado pelo vento.

-Ainda acho difícil conceber a morte no firmamento. Espere aí e o Criador? Como ele pode assistir a tudo isso e não fazer nada? Questionou Arão.

A garota disse:

-Ele já fez e ainda continua fazendo muito mais do que você pode imaginar. Está escrito:

"O filho ao contrário, depois de ter oferecido, um sacrifício único pelos pecados, sentou-se para sempre a direita do Pai. Não lhe resta mais senão esperar até que seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. De fato esta única oferenda, levou a perfeição definitiva os que ele santifica".

-Dizem que a justiça no mundo dos homens vem do Criador através das mãos dos próprios homens, no firmamento não é diferente.  Temos que ser fortes e dignos   o suficiente para  superarmos todos estes desafios e fazer a justiça prosperar. Assim  poderemos estar a direita do Criador, pois a ele só resta esperar... 

Nada mais foi dito naquele momento, a grande construção enegreceu, parecia ter perdido a vida, um leve tremor começou, devagar e foi se intensificando mais e mais. A torre estava desmoronando.

-A torre vai ruir. Gritou Arão.

-Mas é claro BES se foi, sua torre vai consigo. Respondeu Bal.

Estavam correndo para sair pelo mesmo caminho que entraram. No meio do percurso,  Cassi não agüentou  e recomeçou a chorar baixinho enquanto descia as escadas, não conseguia acreditar em tudo que estava acontecendo...

Arão e Bal seguiam a garota de perto.  Saíram no exato momento em que a torre veio abaixo.  Cassi sentou-se no chão,  seus  soluços vinham  em meio a um pranto de lágrimas.

-Tudo isto é um pesadelo  que esta se tornando realidade , BES era soberano...

Bal e Arão ficaram ao lado da garota por um longo tempo,  até Arão se levantar e dizer:

–BES se sacrificou por isto. Arão ergueu o pergaminho. Temos que levá-lo  a Cidade Superior, esse era seu desejo e parecia ser muito importante.

Quando os jovens foram ajudar Cassi a se levantar o pergaminho escapou das mãos de Arão caindo ao solo, o vento o abriu. Sua escritura ficou visível.

"O final dos tempos se aproxima.  A escuridão já me escurece a vista. Meus pensamentos já não são tão claros. Os sábios nada podem fazer. Dessa vez a força é infinitamente maior que antes”

 

                                    - I -

As Sete revelações:

Primeira Revelação  - O silêncio dominará o reino.

Segunda Revelação - O sol escurecerá e a lua não brilhará.

Terceira Revelação  - O Sangue correrá nas veias do reino.

Quarta Revelação    - A vida primitiva se extinguirá.

Quinta Revelação    - As estrelas começarão a cair do céu.

Sexta Revelação     - As forças do céu serão abaladas.

Sétima Revelação   - As trevas dominarão.

  

As palavras do pergaminho provocaram calafrios nos jovens.

-O que significa isso? Perguntou Bal.

-Não sei parece alguém relatando seus  pensamentos e depois fazendo referência a sinais.

-Uma profecia você quer dizer Cassi.

-Parece que sim Arão, mas não gostei nada  do jeito que foi descrito.  Concluiu Bal

-Tenho certeza que foram as últimas palavras de quem escreveu.  Disse Cassi.

-Isso não importa quando chegarmos a Cidade Superior alguém saberá traduzi-la. Precisamos nos apressar...  Finalizou Arão.

Partiram deixando os escombros da torre de BES para trás, em suas mentes dúvidas era o que não faltavam. O futuro parecia incerto e temeroso. Algo grande estava para acontecer e mais rápido do que todos imaginavam.

            Os fatos que vivenciaram juntos desde que se conheceram foram fortalecendo a  amizade entre os três e mesmo com o pouco tempo de convivência,  já se consideravam amigos de longa data. 


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