Meus dias podiam ser melhores  menos corridos, minha rotina podia ser mas calma. Mas isso é pedir de mais, como toda manhã da minha vida. Os telefonemas chegaram logo de manhã, trabalho, reunião, reclamações. Mamãe já olha reprovador, enquanto tomo apressadamente o meu café.

     Minha adorável irmãzinha continua com um humor emburrada, eu realmente sou o cara mais sortudo do mundo. Resolver isso mais tarde e preciso urgentemente ir á uma reunião com os sócios da empresa. As manhas de Tokyo não podiam ser mais conturbadas, tudo está contra mim. Ótimo! A poluição da cidade também não ajuda muito.

- Yume ,enrole eles, estou preso no tráfego - Resmunguei olhando impacientemente para a fileira infinita de carros a minha frente.

- Não posso segurar muito não sou o presidente da empresa - Respondeu apresada - Seu pai esta meio impaciente devo avisar, tem 15 minutos - Calculou.

- Não sei em 15 minutos essa fila infinita de carros vai andar- Bufei irritado, tamborilando freneticamente os dedos contra o volante.

- Quer que eu mande um helicóptero para te buscar? - Senti a ironia em suas palavras. Muito engraçados, realmente ajudaram em alguma coisa.

- Realmente quem foi o ignorante que marcou uma reunião de ultima hora? - Questionei.

         Quem marca uma reunião no início da manha. Sabendo quem todos saíram da cama.

- Me deixe ver... O presidente das empresas Suzuki, seu pai ele quer fazer algumas mudanças na empresa.

~ Takanore ~

       O despertador tocava de manha, espreguicei-me tirando meu gato gorducho de cima de mim. Keiko ronronou baixinho e voltou a dormir no meio das cobertas. Inveja, quem dera eu no lugar dele. Esse gato simplesmente não faz nada e por cima eu pago suas contas, dou comida, casa para morar e muito carinho. Ele retribui no seu jeito característico, o rabo em volto do corpo laranja e branco todo encolhidinho.

       Tomei banho rapidamente, me vesti quase correndo. Peguei tudo que tinha pegar ( arrumava minhas coisa de noite para de manha não procurar que anta por eles), coloquei o capacete e liguei a moto dando partida. Ganhando velocidade nas ruas já movimenta de Tokyo. O vento contra meu corpo, sensação de rapidez compra a pele e delicioso quanto o ar não gélido.

       Parei em frente da cafeteria que frequento sempre, dê uns meses para cá quando me mudei para minha casa nova. Realmente as coisas estavam ajustando para mim, feliz ter saído e ver o sol brilhar. Minha vida é boa, tenho amigos loucos, saio e bebo nos fim de semana como qualquer um,em Happy hour com meus colegas de trabalho.

 ~ Akira ~

         Por que eu estou tendo aquela impressão que as coisas vão piorar para o meu lado. Acho que por que vai mesmo, aprendi não julgar um dia ruim por que ele pode sempre ser pior. Meu humor o que restada do meu animado, paciência tinha ido para o lixo. Acho que os membros não estão nem um pouco satisfeitos com meu atraso, queriam o que? Eu não posso me teletransportar. Se fosse possível não teria passado uma hora e meia no engarrafamento.

- Bom dia - Cumprimentei sentando-me no meu lugar.

          Recebi um olhar fútil do meu pai, como de todos os outros presentes. Trabalhar com um bando de homens velhos, egoístas de mau humor, tira a felicidade de qualquer um. A reunião não podia ser mais sufocante, entediante, cansativa e enjoativa. Yume parecia bem sua auto-estima estava inabalável, é nessas horas que perguntamos como conseguem?. Em 2 horas dentro de uma sala fechada eu realmente nunca me senti tão pressionado em toda minha vida. Frustrado, indignado, irritado, impaciente, nervoso isso faz parte do meu humor atual. Não que eu odeie a sociedade, eles que me odeiam.

- Quer um Chá indiano, dizem que relaxa muito,ou uma hora com seu psiquiatra? - aconselhou com um sorriso no rosto.

~Takanore~

 - Oi Ruki - Sorriu Kouyou juntando a mim na mesa - Vamos depois do expediente comprar algo para usar no aniversario do diretor? - perguntou animado de mais para uma manha de segunda-feira.

- Você é pior que mulher - Suspirei rolando os olhos.

- Eu sou mais gostoso que uma mulher - Fez bico respondendo indignado.

- Cuidado Kouyou, você pode ser expulso a vassouradas - Avisei.

          Ele virou o rosto infantilmente,me ignorou por meros minutos para voltar a falar.

- Vamos sair depois do expediente? - perguntou com olhos pidões.

- Não vai dar Kouyou eu trabalho em hospital público hoje - Recusei com ótimo motivo.

- Na terça?

- Plantão.

- Quarta?

- Você tem plantão.

- Na quinta, eu não aceito um não! - Cruzou os braços já chateados.

- A onde? - Só em ouviu seus olhos brilharam me ignorando, pegando o celular ligando para não sei quem. Ele e bipolar devia se tratar, balancei negativamente a cabeça.

~Akira~

      Tenho uma pilha de documentos para ler e assinar, mais três reuniões. Afrouxei o colarinho, tenho três dias para resolver os probleminhas ignorantes feito por uns idiotas. Minha cabeça parece uma bomba relógio, que explodirá a qualquer momento. E ver meu pai não ajudou muito para melhorar meu dia. Nunca melhora somente ao contrario.

- Seu pai quer falar agora com o senhor.

          O que ele quer comigo, não era nem para estar no país. Ele cuida das empresas internacionais eu do Japão. Por que isso não me parece bem. Conversa a dois, em um momento que ele não devia estar, nunca é bom sinal. Caminhei mas demoradamente possível ate o ultimo andar da antiga sala do presidente. Abri as portas, ele me esperava sentado pacientemente acompanhando-me com os olhos. Sentei no sofá, não preciso demonstras meu ódio incondicional .

- Esta na hora de tomar iniciativas para sua vida Akira - Seu tom era autoritário - Seu relacionamento atual agrada-me muito - Quem será que forçou-me a aceitar - Parecem bem e felizes - Tenho cara que esta feliz da vida? - Acho que estava na hora de assumir uma relação mais seria - Essa frase pode parecer um conselho, pedido mas do jeito que conheço esse homem esta longe disso é uma ordem.

           Casamento? Eu sinceramente não estou ouvindo. Minha vida já e um furacão katrina, já quase não tenho tempo para respirar direito e quase não estou dando conta do trabalho. Ele quer que eu ainda cuide de uma jovem impulsiva, egoísta, hiperativa e mimada? Conviver sobre mesmo teto, quarto e dividir a mesma rotina.

- Não tenho condições de cuidar de uma segunda pessoa muito menos de casar - Argumentei calculando cada palavra minha. Contrair um Suzuki nunca e bom.

- Providenciarei que tenha tempo. Contrate um nova secretaria, torne a atual sua assistente vejo que a menina é muito eficiente no que faz - Ponteou - Giovanna ligou hoje, parece realmente satisfeita com relação. Estava na hora de agradar sua namorada Akira - Odeio quando ele chama pelo meu nome - Aproveitei para dizer que esta convidando ela e seus pais para um jantar, estará anunciando algo muito importante amanha a noite.

            Juro que não devesse tanta autoridade sobre mim e a distancia entre nos dois eu ja teria partido para cima. Minha raiva por ele somente aumenta cada dia que eu vejo. Pelo jeito ja tinha planejado isso faz tempo, de um modo onde eu não posso recusar. Desmarcar não tinha fundamento. Estou cheio de suas ordens. Farto dos seus planos detalhista e egoísta. Mas não tenho outra opção se não aceitar.

- Na próxima vez não decida nada por mim. Não minta para outro usando meu nome! Não interfere na minha vida como fosse sua - Esta descontrolando, pouca sanidade em mim vai evaporar.

            E insuportável, toda vez acatar sua ordens. Ele e meu pai, mas como não fosse. Decide e calcula meus passos como fosse sua marionete, talvez eu seja. Conhecendo bem como conheço ele não aceitara um não tão facilmente. Tenho medo do que ele podia fazer para mudar minha opinião.

~ Takanore~

    E incrível como caio que nem um pato nos pedidos dessa anta quadrada com alguns vários neurônios fora do lugar.  Guardei a mochila dentro do armário, seguindo para um Box para me trocar e iniciar meu expediente como cancerologista. Visitei todos meus pacientes internados nesse ligar para no final as crianças que sempre me motiva e alegra a continuar com esse trabalho árduo.

- Matsumoto-sensei - As crianças tão pequenas corriam abraçando minha perna.

- Oi crianças! - Sorri retribuindo o gesto de carinho - Olha quem trouxe hoje - Mostrei minha esquerda com fantoche de carrinho.

- Maru-kun – Sorriram elas sentando no chão, já esperando pelo teatrinho de fantoches.

        Logo Yune chegou para me acompanhar no teatro ele e pediatra, conheci á um mês atrás quanto comecei a cuidar das crianças com câncer do hospital. Era um prazer ouvir seus risos infantis que me lembram sempre o Kouyou. Estranho não?

~Akira~

           Olhar para aquele rosto me deu enjôo, como eu sou parecido com ele,quer vingar-se da minha mãe usando-me. Às vezes quero me bater pela estupidez de fazer aquilo que ordena. Mas nunca me da alternativas. Dias ruins sempre podem ficar piores. Mal cheguei a minha sala Yume, já esperava sentada no sofá.

- Sua mãe quer almoçar com você Akira.

           Outro dos meus problemas, mamãe. Ela se preocupa de mais, gostaria que confiasse um pouco em mim. Eu sei que ele fica interrogandos meus amigos, só falta saber do que falam na minha ausência.

- Eu seguro as coisas por aqui – incentivou -me - Pode ir, vai fazer bem ao seu humor. Alem disso seu medico disse claramente que tem que parar de se estressar.

- Entreviste alguém para ser minha secretaria, a partir de agora e minha assistente pessoal - Anunciei sem roteiros - Quero uma para amanha. Mandem alguém instalar uma mesa aqui - Ordenei.

- Sim. Senhor!

            Impossível não me estressar nesse inferno na terra. Perdi a paciência com o carro andei o resto do trajeto o congestionamento e horror no horário de almoço. Não espera para esse simples almoço com o presente dos meus dois amigos de infância Yutaka e Yuu. Quanto cheguei estavam todos sorrindo.

- Sente-se aqui, Aki - Convidou Yuu o primeiro a me ver chegar.

~Takanore~

           Contava destraida, historinhas da Disney para as crianças, em quanto eles me rodeavam e outros olhando por de cima dos meus ombros. Em quanto eu sentado nesse mini banquinho colorido. Ate sentir um peso extra sobre minhas costas, fazendo derrubar o livro e cair de boca no chão com peso da mula loira em cima de mim.

- Sinto muito crianças mais Matasumoto-sempai e meu! – abraçou-me pelo pescoço.

- Ignorem o que diz - pedi sentindo minhas bochechas arderem - Sai em cima de mim Yune!

- Eu sei que você me ama.

      Incrível como meus amigos nunca são normais.   

~Akira~

            Aquela visão de todos reunidos ,trouxe-me uma falsa sensação que tudo esta bem. Eles estavam aqui. Não conteve um sorriso discreto e sincero. E muito bom ver todos reunidos, conversando alegremente sem deixar os problemas pessoas abaterem a calmaria pré estabelecida.

- Karin escolheu esse restaurante para almoçarmos, olha quem nos encontra - Sorriu mamãe amavelmente para todos nós - Quanto tempo eu não vejo vocês meninos - Ela conhecia a mãe deles antes mesmo de nós nascermos - E tão nostálgico vê-los junto assim, Parece ontem que eram três garotinhos brincando no jardim - E constrangedor ouvi-la falar disso.

- Foi bom revê-la Tia Anne - Kai sorri deixando as covinhas amostra.

- Realmente faz tempo que não estamos todos juntos - Admitiu Aoi.

- Vocês cresceram tão rápido. Nem sai aqueles três moreninhos kawaii no meu encalço, chupando dedão. Correndo pela casa, puxando o rabo do Miau-san, montando da Abel, judiando do Nek, pedindo coloco, brigando pelo canal de anime, subindo na arvore - Essa é a famosa fala da minha mãe que quer dizer " Vocês nem ligam mais para mim".

- Para com isso mãe,é constrangedor – Interrompiz90;

           Shoroyama havia saído do país ao terminar o colegial voltou somente agora, formou em arqueologia em Milão para onde tinha ido para estudar moda. Acho que não estou surpreso por essa escolha. Como não estou quanto Kai largou universidade de arquitetura para começar faculdade fotografia.

- Aki deveria tirar alguns dias de ferias, parece muito estressado meu filho - Aconselhou olhando carinhosamente para mim.

           Meu desgaste físico é muito evidente. A mãe não sabe como eu preciso de ferias. Nada melhor que planejar meu dia calmamente sem gente em meu encalço. Talvez eu vá passar um tempo na Inglaterra.

- Não ta senhora Chanel - Eu conheço essa voz, não tinha ficado pra segurar as coisas? - Nos precisamos da ótima liderança do Suzuki-sama - O que ela esta fazendo aqui.

           A conversa somente tornou-se mais alegre a partir daí, Karin parece gostar da Yume. Acho que não tem volta para aqueles que comete crimes, mesmo assim arrebentem- se os atos não serão apagados. Melhor coisa seria aceitar os fatos. 

           Não importam, eles não mudaram nada. Yutaka continua sento o mesmo deste o colegial como o Yuu também. Ele esta errado mesmo que eu não goste de administrar a empresa eu estou fazendo há dois anos.

- Nem me fale minha mãe falou cada calamidade. Pelo menos não precisou decepcionar ninguém. - lamentou- se balançando negativamente a cabeça - E bom te-lo de volta Yuu - Yutaka e o laço que nos une todos nos atem hoje.

           As conversas estão amigáveis pegaram minhas coisas e fui o primeiro a sair do restaurante. Não era ruim tirar alguns dias de ferias. Preciso ver quanto será possível essa tal possibilidade agradável para meu ouvido. Liguei para Yume, marca um local para o jantar com pais da minha " namorada" que evito ver máximo possível. Ela e igual dose dubla de dor de cabeça a mais no meu dia. Eu la tenho paciência para conversar sobre roupa.